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sexta-feira, 23 de abril de 2021

10 Mitos e Verdades sobre a Hipertensão Arterial e Doenças Cardiovasculares

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, especialista elabora lista desmistificando a doença que atinge cerca de 30% dos brasileiros 

 

Em 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, com objetivo de conscientizar a população sobre a importância de cuidar da doença que afeta pessoas de todas as idades e de todos os grupos sociais, alcançando 30% dos brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).     

É um alerta sobre a necessidade da adesão ao tratamento, um dos fatores de maior peso entre os motivos para a falta de controle da hipertensão arterial. “A hipertensão pode estar relacionada a 80% dos casos de AVC e 60% dos casos de infarto. Diante o atual panorama da pandemia e com as notícias falsas constantemente disseminadas, é extremamente importante abordar o tema, já que sabemos que os hipertensos têm mais possibilidades de complicações pela Covid-19.”, afirma a cardiologista Rica Buchler, da Clínica Buchler.    

Além disso, existe uma nova diretriz da SBC, editada em novembro de 2020, quando houve mudanças nos valores de referência para a detecção da doença: nas medições feitas pelo paciente em sua residência, passou-se a considerar hipertensão arterial quando a pressão está igual ou maior que 130 milímetros de mercúrio (mmHg) por 80 mmHg. Antes a classificação como hipertenso dava-se quando as medidas ficavam igual ou maior que 135 mmHg x 85 mmHg pela MRPA. Para as medições em consultório, os valores de referência para hipertensão continuam sendo de 140 mmHg x 90 mmHg. 

  

Hipertensão é doença apenas de obesos e sedentários 

Mito! Embora seja de origem multifatorial, a hipertensão pode ocorrer em pessoas sem sobrepeso e que praticam atividade física. 

  

Hipertensão é doença hereditária  

Verdade! Existe também o componente genético, cerca de 30% dos indivíduos com pais hipertensos também serão. 

  

Não é possível prevenir a hipertensão arterial 

Mito! Como é uma doença multifatorial deve ser adotada uma dieta saudável rica em legumes, frutas e pobre em sal. Além de controlar o peso e o nível de glicemia. Sempre é recomendável atividade física e visita anual ao médico para aferir a pressão arterial. Caso um dos pais seja hipertenso, a aferição da pressão arterial deve se iniciar desde os 20 anos. Vale reforçar que pessoas que praticam atividade física frequentemente estão livres das doenças cardíacas

 

Crianças não têm pressão alta 

Mito! Dados epidemiológicos mostram valores próximo a zero na população abaixo de 18 anos. A hipertensão pode ser observada na infância em condições associadas a outras patologias como problemas renais ou a uma cardiopatia congênita, denominada Coartação da Aorta. Portanto, é raro, mas crianças podem ter hipertensão arterial. 

 

A alimentação equilibrada realmente é um dos pilares para evitar doenças cardíacas
Verdade! Em conjunto, a atividade física e alimentação saudável proporcionam a redução do excesso de gordura e o aumento da massa magra, além de diminuir os riscos de doenças como a obesidade. O estilo de vida equilibrado promove a melhora na condição física e no funcionamento biológico, reduz o estresse, melhora o humor e diminui o risco de doenças cardiovasculares.  

  

Retirar o sal das refeições reduz os riscos de aumento da pressão arterial  

Mito! O consumo de sal está relacionado ao aumento no risco de doenças cardiovasculares e da hipertensão arterial, porém não é o único motivador da pressão alta. É preciso ressaltar a importância do uso contido de sal, porém também da prática de atividades físicas regulares e de uma alimentação equilibrada.  

  

Homens tem mais propensão a doenças cardiovasculares  

Verdade! Atualmente a propensão entre homens e mulheres é semelhante e depende dos fatores de risco cardiovascular, como diabetes, obesidade e tabagismo e hipertensão arterial. 

  

Dor no peito é o único sinal de infarto?  

Mito! É o principal, mas não o único. Outros sintomas podem ser equivalentes, como dor semelhante à azia, falta de ar, dor na mandíbula ou nas costas, além de sudorese e náuseas. 

 

A menopausa ou menopausa precoce pode levar as mulheres a um maior risco de problemas cardíacos 

Verdade! A menopausa precoce, seja natural ou cirúrgica, é considerada fator de risco emergente, ou seja, que se soma aos outros riscos cardiovasculares. A menopausa ocorrida em torno da 5ª década não se associa significativamente ao fator de risco adicional, porém a maioria das mulheres ganham peso e tornam-se sedentárias nesse período, o que leva a desenvolver algumas doenças cardíacas. 

 

Coração partido existe? 

Verdade! Além do elemento figurado, existe a doença do coração partido. Também conhecida como doença de Takotsubo, se caracteriza por alteração da contratilidade cardíaca. É causada por stress físico ou mental e com apresentação muito semelhante à do infarto. 


Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial: Omint explica os principais cuidados a serem tomados

Dr. Guilherme Sangirardi de Melo Reis, cardiologista credenciado Omint, destaca os aspectos mais importantes que envolvem o diagnóstico e o tratamento da doença e orienta sobre algumas práticas essenciais de controle e prevenção


Na próxima segunda-feira, 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, data importante para conscientizar a sociedade sobre os principais cuidados que devem ser tomados em relação à doença, que é popularmente conhecida como pressão alta.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão arterial atinge cerca de um bilhão de pessoas no mundo, sendo atualmente considerada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral. De acordo com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 35% da população brasileira tem a enfermidade, mas metade não tem conhecimento do diagnóstico. Em relação à parcela de pessoas que sabem da existência da doença, 50% fazem uso de medicação, sendo que apenas 45% têm a pressão controlada.

O cardiologista credenciado Omint, Dr. Guilherme Sangirardi de Melo Reis, explica que a hipertensão arterial é uma doença crônica silenciosa e pode acometer indivíduos de diferentes idades. “Os níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias fazem com que o coração precise se esforçar muito mais do que o normal para que o sangue seja distribuído de maneira correta por todo o corpo. Tanto crianças e adolescentes quanto adultos e idosos podem ser diagnosticados com a doença, que acontece quando os valores das pressões máxima e mínima forem iguais ou ultrapassarem140/90 mmHg (ou 14 por 9)”, explica.


Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico é feito por meio da aferição da pressão arterial, que pode ser realizada com aparelhos manuais ou automáticos, e em condições de repouso. Alguns fatores de risco comportamentais além de questões genéticas favorecem o desenvolvimento da doença. A obesidade, o estresse, o tabagismo, o sedentarismo, o envelhecimento e a ausência de hábitos alimentares adequados são alguns dos principais aspectos que levam ao aumento da pressão arterial.

O tratamento da hipertensão deve ser feito, principalmente, por meio da adoção de hábitos alimentares e de vida mais saudáveis, como por exemplo o combate ao sedentarismo, cessação de tabagismo, medidas de redução de stress, entre outros. Entretanto, em muitos casos, também é preciso que o paciente use regularmente medicamentos de diferentes mecanismos de ação, de acordo com as particularidades individuais de cada caso, avaliados e definidos sempre com orientação do médico.


Orientações de prevenção e controle


Na grande maioria dos casos, a hipertensão não tem cura, mas deve ser controlada por meio da adoção de hábitos saudáveis. “Pacientes hipertensos podem ter qualidade de vida, mas é preciso levar em consideração alguns cuidados essenciais, principalmente em tempos de pandemia, pois essas pessoas fazem parte do grupo de risco da Covid-19. Por isso, recomenda-se que elas reforcem as medidas de prevenção, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos com água e sabão”, alerta o cardiologista. 

As principais orientações para quem tem o diagnóstico de hipertensão abrangem a prática de atividade física (30 minutos, no mínimo, e três vezes por semana), bons hábitos alimentares, privação de consumo de cigarro, redução na ingestão de álcool e restrição do sódio na alimentação, que pode ser substituído por outros temperos que destaquem mais o sabor dos alimentos.


Um pouco sobre reprodução assistida

Ginecologista Maria Augusta Engler Tamm Toppjian explica como se preparar para iniciar um processo de reprodução assistida


Assim como numa gestação espontânea, qualquer mulher antes de engravidar deve se preparar. Ser e estar o mais saudável possível é sem dúvida a melhor escolha. Nos tratamentos de reprodução assistida, os pacientes precisam de um preparo emocional também, pois as etapas até o sucesso (ter um bebê) podem ser longas e pesadas.

A ginecologista Maria Augusta Engler Tamm Toppjian, especialista em reprodução assistida da clínica Huntington Medicina Reprodutiva, ressalta a necessidade da realização de exames pré-concepcionais e o uso de complexos vitamínicos, logicamente prescritos pelo médico. “A questão financeira também é outro ponto importante para aqueles que necessitam de ajuda médica para realizar o sonho da maternidade ou paternidade”, salienta.

A médica ainda aponta o momento em que o casal deve procurar ajuda para ter o bebê: “Casais que tentam engravidar há mais de um ano, se a mulher tiver menos de 35 anos. Se tiver mais, não esperar mais do que 6 meses”, recomenda. Por outro lado, Dra. Maria Augusta ressalta que não existe limite de idade. “Mesmo mulheres que já tiveram a menopausa podem realizar o sonho de ser mãe”, completa.

Na opinião da ginecologista, o maior desafio para quem busca a reprodução assistida é controlar a ansiedade que o tratamento gera. “Aconselho sempre ter um suporte psicológico, ou mesmo algo que o paciente acredite que possa fazer bem, como acupuntura, orações, meditação... a cabeça precisa estar conectada com o corpo e é necessário saber qual a sua prioridade naquele momento”, analisa.


Opções de tratamento

Existem tratamentos em reprodução assistida que visam a preservação da fertilidade, para aqueles que desejam postergar a maternidade/paternidade por diferentes motivos, ou que irão realizar tratamentos como quimioterapias, radioterapias, etc que podem sofrer com a perda dos gametas. Os mais comuns são o congelamento de óvulos ou de sêmen.

Os tratamentos focados na gestação são divididos em baixa complexidade (coito programado e inseminação intrauterina) e os de alta complexidade (FIV – Fertilização In Vitro e ICSI – Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides).

No coito programado, a mulher recebe medicações para estimular a ovulação e no período correto, avaliado pela ultrassonografia, o casal é orientado a ter relação sexual.

A inseminação intrauterina é aquela em que a mulher também recebe medicações para estimular a ovulação, porém, no período correto, é feita a injeção do sêmen tratado.

A FIV é uma técnica que consiste na união do óvulo com o espermatozoide em ambiente laboratorial. E por fim, a ICSI é realizada através de FIV, quando há a injeção de um único espermatozoide previamente selecionado, no caso o melhor, dentro do óvulo.

Dra. Maria Augusta Engler Tamm Toppjian informa que o tratamento de reprodução assistida pode excluir doenças genéticas hereditárias, além de ser possível avaliar a presença de alterações cromossômicas antes da gestação.

Para finalizar, a médica afirma que quando o casal decide procurar ajuda para ter um filho, a relação médico-paciente deve ter empatia, de modo que é necessária confiança no profissional que escolheu. “No caso da reprodução assistida, os pacientes precisam também de informações a respeito do laboratório que o profissional escolheu para realizar seus casos. A embriologia pode fazer toda a diferença no resultado final”, indica.



Dra. Maria Augusta Tamm Toppjian - A especialista é formada pela Universidade de Ribeirão Preto. Fez residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Federal da Lagoa / Maternidade Escola – UFRJ. Tem título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO – TEGO/15); também é especialista em Medicina Reprodutiva pela Rede Latino americana de Reprodução Assistida (RedLara); possui capacitação em Reprodução Assistida pela SBRA e é mestranda em Reprodução Assistida pela Universidad de Barcelona.

@mariaaugustatamm


O papel de cada um no combate à meningite

A meningite meningocócica é uma doença grave que gera um processo inflamatório das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo levar a quadros que requerem hospitalização, deixar sequelas e, inclusive, causar a morte, mesmo com tratamento médico iniciado.

No Dia Mundial de Combate à Meningite, todos nós temos um importante papel na conscientização das pessoas sobre as formas de prevenção contra esta tão temida doença. No Brasil, a meningite bacteriana mais frequente é a meningocócica, com um índice de mortalidade de cerca de 20% a 30%. Dos sobreviventes, de 10% a 20% ficam com algum tipo de sequela, tais como amputação de membros, perda auditiva ou comprometimentos neurológicos. A transmissão da meningite ocorre através do contato direto com gotículas respiratórias, ou seja, tosses, espirros, beijos e, eventualmente, o compartilhamento de objetos como copos e talheres contaminados. Embora extremamente perigosa, a meningite meningocócica é imunoprevenível, ou seja, pode ser evitada por meio da vacinação. É espantoso, porém, que mesmo havendo vacina disponível, muitos pais não estejam vacinando seus filhos, deixando-os desprotegidos contra os riscos da doença.

A queda dos índices de vacinação contra meningite meningocócica é preocupante. Segundo o DATASUS, em 2012, a cobertura vacinal contra a meningite tipo C atingiu a meta de 100% e, em 2015, chegou a 98,19%. Em 2020, porém, este índice caiu para 78,19%, apresentando uma redução alarmante, visto que tal lacuna abre portas para a ocorrência de mais casos e, até mesmo, possíveis surtos.

Existem, atualmente, três vacinas disponíveis contra meningite meningocócica. Na rede pública, há a imunização contra a meningite causada pelo meningococo tipo C e contra os tipos A, C, W e Y. Na rede privada, além destas, há também a vacina contra o meningococo B, justamente o tipo de maior ocorrência entre menores de cinco anos, sendo responsável por 60% dos casos.

Um ponto que vale ser destacado é que a vacinação contra meningite meningocócica não se restringe a crianças, sendo indicada também para adolescentes e adultos jovens, pois estes grupos podem ser portadores assintomáticos da bactéria e, sem saber, podem transmiti-la. O Programa Nacional de Imunização já fez, aliás, a inclusão da faixa etária entre 11 e 12 anos para a vacinação contra a meningite causada pelos meningococos tipos A, C, W e Y.

Sabe-se que, com a pandemia, muitos pais e responsáveis têm protelado a imunização dos filhos. Ocorre que, ao não observar a atualização da carteira de vacinas, ao não completar os esquemas vacinais e ao não aplicar as doses de reforço recomendadas, os indivíduos ficam mais expostos. Com a volta às aulas, em maior ou menor grau, crianças e adolescentes voltam a interagir uns com os outros, e o risco de transmissão de meningite, assim como de outras infecções, aumenta.

E, no contexto pandêmico, com a atual sobrecarga hospitalar, temos que agir com ainda mais consciência: é por meio da vacinação que podemos evitar doenças que possam levar à hospitalização. Vacinas salvam vidas.

 


Dr. Luis Alberto Verri (CRM 51162) - pediatra do Vera Cruz Hospital e especialista em vacinas.


Toda gravidez após 40 anos é de risco? Entenda!

pixabay
Mulheres têm engravidado cada vez mais tarde, especialista explica riscos e alternativas para as futuras mães

 

Ter filhos após os 35/40 anos é uma tendência da mulher moderna. As brasileiras, por exemplo, têm engravidado cada vez mais tarde, segundo o IBGE. Porém, especialistas alertam que a gravidez após 40 anos pode trazer alguns riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê. 

“Em geral, a gestação após os 40 anos é de risco, pois essa idade predispõe alguns problemas de saúde. A citar: hipertensão, sobrepeso, obesidade, alterações de tireoide e diabetes”, comenta a especialista em reprodução assistida, Cláudia Navarro, diretora clínica da Life Search. “A gravidez tardia também aumenta chances de complicações como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, prematuridade e malformações genéticas”.

 

Alternativas 

O ideal, segundo a especialista, é que a mulher busque engravidar de forma natural no auge de sua idade fértil. Isso porque, depois dos 35 anos, a qualidade dos óvulos cai e a possibilidade de se ter um filho com problemas genéticos é maior. Entretanto, se engravidar após essa faixa etária for um desejo, existem alternativas para aumentar as chances de uma gestação saudável.

Uma delas é a escolha pelo congelamento de gametas. “A preservação da fertilidade é uma das possibilidades que contribui muito para melhores chances de gravidez em idade avançada”, diz a médica. Entretanto, não diminui as complicações maternas da gestação tardia.   

“Se a mulher está se aproximando dos 30/35 anos e não pretende engravidar tão cedo, ela pode aproveitar enquanto seus óvulos estão saudáveis e congelá-los. Depois, ela usa no momento adequado, por meio de Fertilização In Vitro”, sugere. “A coleta deve ser feita até os 35 anos e o limite máximo para transferir o embrião deve ser 50, seguindo recomendação do Conselho Federal de Medicina”, pondera.

 

 Diagnóstico genético de embriões

Já quando a mulher não tem óvulos congelados para utilizar, há a opção de realizar o diagnóstico genético do embrião. Após a fertilização in vitro com seu próprio material genético, é feita uma biópsia embrionária e um exame de células. Esse exame permite um mapeamento cromossômico, que vai analisar a saúde dos embriões.

“Ele identifica os embriões com alterações cromossômicas e, assim, apenas aqueles sem essas alterações são selecionados para serem transferidos para o útero da mãe”, diz Cláudia. 

 

Barriga solidária

Em casos de mulheres que, por algum motivo, não podem gerar o filho no próprio ventre, há a possibilidade de optar pela barriga solidária. Ou seja, outra mulher, de grau de parentesco próximo, empresta seu próprio útero para receber o embrião fertilizado In Vitro no laboratório. Essa é uma alternativa para diversos casos relacionados à idade, como:

  • para a mulher que congelou seus próprios óvulos mas, depois de alguns anos, por algum motivo específico, não pode gerar no próprio útero. 
  • para a mulher que tem óvulos saudáveis mas, por problemas de saúde adquiridos com o tempo, pode ter uma gestação complicada, que ofereça risco de morte para mãe e bebê.
  • para a mulher que não tem óvulos saudáveis nem pode gerar a criança. Nesse caso, os óvulos são recebidos por doação.

 

Tratamento individualizado

A especialista reforça ainda a importância de individualizar o tratamento. “Existem mulheres que não terão qualquer problema na gestação após os 40 anos, enquanto outras precisarão de muitos cuidados”, compara. “De toda forma, caso a mulher nessa faixa etária deseje engravidar, é muito importante o acompanhamento com médico especialista”, alerta.

 

 


Cláudia Navarro - especialista em reprodução assistida, diretora clínica da Life Search e membro das Sociedades Americana de Medicina Reprodutiva - ASRM e Europeia de Reprodução Humana e Embriologia – ESHRE. Graduada em Medicina pela UFMG em 1988, titulou-se mestre e doutora em medicina (obstetrícia e ginecologia) pela mesma instituição federal.


Como manter a saúde e a qualidade de vida em tempos de pandemia?

“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”, define a Organização Mundial de Saúde, OMS. Um ano depois dos acontecimentos que mudaram o mundo para sempre, há reflexos visíveis no bem-estar físico e mental das pessoas de todas as idades. Diversos hábitos adquiridos nesse tempo colaboraram com uma piora na qualidade de vida, acarretando mais doenças mentais, físicas e coletivas. Entretanto, aos poucos, há uma maior conscientização da necessidade da mudança de costumes.

“A ansiedade contribuiu com o aumento da hipertensão e casos de AVC”, afirma a cardiologista e diretora técnica do Hospital Águas Claras, Núbia Welerson Vieira. De acordo com a médica, a hipertensão aumentou por três principais fatores: ansiedade (medo do futuro); diminuição da atividade física e descontrole alimentar. "Perdeu-se o controle da pressão arterial sem o exercício físico e, até agora, não houve um retorno adequado nem consistente das práticas”, comenta. Além disso, a médica alerta que "a comida foi utilizada como válvula de escape. Com isso, veio o aumento de peso, outro fator de descontrole da pressão arterial”.  

Núbia Welerson destaca que não existe uma “receita de bolo” para resolver o problema, especialmente na pandemia. Mesmo assim, é possível estar em isolamento ou distanciamento social e promover uma melhora na qualidade de vida a partir de pequenas atitudes. O segredo está na consistência. “Começar, mesmo que aos poucos, a rotina de exercícios físicos, tomar medicamentos adequadamente, alimentar-se em família, ser consciente ao comer e buscar outras formas de aliviar a ansiedade sem ser compulsivo e, principalmente, procurar ter uma saúde mental equilibrada. Com essas dicas, é possível passar pelos momentos mais difíceis com boa saúde e viver mais”, aconselha. 


O que diz a nutrologia:

“Assim como as medidas de isolamento, é fundamental redobrar os cuidados com a alimentação. Um pior estado nutricional pode deixar o organismo mais vulnerável e aumentar ainda o risco de complicações de Covid-19. O comer associado às emoções é comum, no entanto, é preciso ter atenção aos exageros, tanto na quantidade quanto na frequência de consumo. Identifique os gatilhos emocionais que fazem agir de forma impulsiva diante da comida. Perceba qual o tipo de fome está sentindo e se pergunte antes de comer. Essas pausas podem ajudar a entender e a lidar melhor com o que está sentindo e evitar descontroles. 

Outro ponto é o consumo de álcool, que é encarado por alguns como uma válvula de escape e traz grande perigo à saúde. O álcool, além de viciante, possui muitas calorias vazias, desprovidas de minerais e vitaminas. Ao consumir bebidas alcoólicas, a pessoa se sente mais saciada, tornando muito maior a chance de pular refeições importantes e fazer uma alimentação desequilibrada. Porém, o excesso contribui com doenças como gastrite e úlcera estomacal, hepatites, piora da pressão alta, AVC, cânceres, entre outras”. 


Como criar melhores hábitos à mesa mesmo com um cenário incerto?         

 1. Prefira alimentos in natura ou minimamente processados; 

2. Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades;

3. Descasque mais, desembale menos;

 5. Coma regularmente e com atenção;

6. Desenvolva suas habilidades culinárias;

 7. Planeje seu tempo e distribua as responsabilidades com a alimentação na sua casa;

8. Beba água regularmente. 


O que diz a geriatria:

Os idosos foram os que mais sofreram com a pandemia. Houve aumento na depressão e na ansiedade por conta do medo do futuro e afastamento social das pessoas amadas. A falta de habilidade com tecnologia também descompensou os transtornos nessa população. Alguns tiveram necessidade de aumentar ou trocar a medicação. Muitos adiaram consultas que deveriam ter sido realizadas. Com isso, houve desequilíbrios metabólicos que culminaram na piora de quadros como hipertensão arterial e diabetes, redução da mobilidade e dos exercícios físicos ao ar livre. Há também relatos de piora relacionada às dores articulares. A brusca mudança em todo um estilo de vida, além do grupo de risco, piorou o bem-estar dessa população.

Para que haja melhor qualidade de vida para os idosos, é importante promover uma dieta saudável, cuidar e controlar doenças pré-existentes, cuidar do humor e propor experiências que tornem o envelhecimento um período mais tranquilo. A dica mais importante é manter um ritmo de atividade física regular. Seguir as medidas de prevenção recomendadas, escolher um lugar pouco movimentado e caminhar de 20 minutos a 30 minutos por dia, no próprio ritmo é essencial. Uma alternativa é a dança sênior, que pode ser realizada sentado, ou com poucos movimentos em pé, e a prática é facilmente encontrada em vídeos ou grupos de idosos na internet.


 Por um tempo de saúde e qualidade de vida

Construir um mundo mais justo, equitativo e saudável após a Covid-19 foi a mensagem central da OMS no Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril. Especialistas da OMS alertam que a promoção das melhores práticas para o desenvolvimento da saúde na população de todas as idades começa também em ações individuais, como respeitar os protocolos e cuidar melhor do corpo e da mente.


Entraves burocráticos dificultam o acesso de pacientes com doenças raras a novos tratamentos

Desde dezembro de 2019, cerca de 150 pacientes com amiloidose hereditária (PAF-TTR) aguardam a solução de entraves burocráticos com entidades governamentais para terem acesso a um arsenal terapêutico que promova o controle da doença e mais qualidade de vida.


Atualmente, há apenas um medicamento aprovado no Brasil. Ainda que tenha recebido a indicação para os estágios I e II (inicial e intermediário) da doença, na prática, ele somente atende parcialmente o estágio I, tanto em relação à eficácia, quanto de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Polineuropatia Amiloidótica Familiar, determinado pelo Ministério da Saúde.

Em caso de falha terapêutica ou progressão da doença para as fases II e III, os pacientes ficam desassistidos. Isto porque, devido a avaliações técnicas equivocadas da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que comparou a terapia já disponível no Brasil com outros dois novos medicamentos que possuem tecnologias mais avançadas e indicações diferentes, as pessoas com PAF-TTR não conseguem acesso ao tratamento adequado.

"Hoje em dia, somente cerca de 6% das mais de 8 mil doenças raras possuem um ou mais tratamentos medicamentosos que realmente mudam o curso natural da doença. Contar com um arsenal terapêutico é fundamental para oferecer o controle da doença, independentemente do estágio em que esteja, proporcionando mais tempo e qualidade de vida às pessoas com doenças raras" explica Amira Awada, vice-presidente do Instituto Vidas Raras.


MÉDICO GENETICISTA RESPONDE ÀS PRINCIPAIS DÚVIDAS SOBRE TESTAGEM APÓS VACINAÇÃO CONTRA COVID-19

Em meio a tantas incertezas, a chegada da vacina contra a Covid traz esperança para toda a população. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre a relação entre a vacinação e a necessidade de testagem para a melhor contenção da pandemia. O médico geneticista David Schlesinger, CEO da Mendelics, laboratório responsável pelo desenvolvimento do primeiro teste de detecção do coronavírus em amostra de saliva no Brasil, o #PARECOVID, responde às principais dúvidas sobre o assunto. Confira:



É possível transmitir a doença mesmo após estar vacinado? Se sim, poderei transmitir a doença na forma mais grave ou a vacina também ameniza o vírus transmissor?


David - Sim, é possível transmitir a doença mesmo vacinado. Estudos mostram que todas as vacinas reduzem as chances de contrair a doença, assim como reduzem as chances de apresentar sintomas, principalmente na forma mais grave, e reduz muito a chance de transmissão para outras pessoas, mas não zera nenhuma dessas possibilidades. Após vacinado, as chances de transmissão da doença são reduzidas em 90%. Também existe uma queda na mortalidade em 95%. Mas ainda há uma pequena chance de transmissão e mortalidade, e, por isso, o uso de máscara e alguns outros protocolos - como manter distanciamento social, lavar as mãos frequentemente, evitar aglomerações e espaços mal ventilados - são muito importantes enquanto não tivermos uma parcela muito grande da população imunizada. O uso da máscara não é apenas para se proteger do vírus. O grande benefício da máscara é proteger as outras pessoas que ainda não estão vacinadas.



Posso receber a vacina logo após ter testado positivo para a doença? Neste caso, estarei protegido dos sintomas graves?


David - Pode, porém não é recomendado que a pessoa saia de casa se tiver no período infectante. O ideal é esperar passar este período para não colocar outras pessoas em risco.



É possível vacinar uma pessoa que está internada e/ou intubada com a doença? Isso pode, de alguma maneira, amenizar ou regredir os sintomas?


David - Não. Quando doente, o sistema imunológico da pessoa está comprometido no combate à infecção e vaciná-la nessa situação não traria benefícios.



Após vacinado, quando devo realizar o teste de Covid-19?


David - Não há necessidade, a menos que você apresente sintomas, ou tiver a necessidade de ir a um ambiente que tenham pessoas não vacinadas. O objetivo é proteger o ambiente. Mas não é preciso testar apenas para saber se foram produzidos anticorpos, pois, em média, 95% das pessoas produzirão anticorpos após as duas doses da vacina.



Os testes sorológicos que detectam volume de anticorpos, conseguem diferenciar se os anticorpos foram gerados por conta da vacina ou de uma infecção (ativa ou passada)?


David - Existem vários tipos de anticorpos contra vários alvos diferentes. Dependendo do teste, sim, é possível detectar, mas no geral eles vão resultar em positivo ou negativo. A maior parte dos testes sorológicos não conseguem detectar o alvo, portanto não há necessidade de testar sorologia depois de vacinado.



Qual teste é mais indicado para detectar o vírus pós vacinação?


David - Tanto o RT-LAMP quanto o RT-PCR são eficazes para detectar o vírus. Nós indicamos o RT-LAMP pela facilidade e rapidez no resultado, fatores que contribuem muito para conter a propagação do vírus.



O teste RT-LAMP ou RT-PCR é capaz de detectar alguma variante do vírus? Isso tem interferência após a vacinação?


David - Para detectar qual é a variante é necessário fazer o sequenciamento do material genético do vírus. Atualmente, os testes de diagnóstico do Sars-Cov-2 não sequenciam o vírus, restringindo-se a detectar sua presença na amostra coletada.



Se testei positivo após ter sido vacinado, qual a probabilidade de apresentar os sintomas mais graves da doença?


David - De acordo com estudos, as vacinas mais aplicadas no Brasil protegem cerca de 95% das manifestações graves da doença.



Se testei positivo após ter sido vacinado, devo procurar um hospital? O que muda no tratamento neste caso?


David - Qualquer pessoa que tenha testado positivo, com sintomas ou não, deve seguir as recomendações do seu médico e do Ministério da Saúde - http://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca. Além disso, também deve:


- Fazer isolamento por, pelo menos, 14 dias para diminuir o risco de contaminação para outras pessoas;


- Não compartilhar objetos, ficar sozinho em um cômodo e, se possível, com banheiro próprio;


- Caso divida ambientes com outras pessoas, usar máscara e fazer a higienização dos locais com água e sabão, álcool 70% ou água sanitária após o uso.




Mendelics

www.mendelics.com.br

 

Dermatologista alerta para doenças de pele que mais aparecem no outono

Dermatologista explica quais são e como evitar que elas incomodem nos meses frios do ano


A queda no termômetro pode trazer alguns problemas para a pele, que fica bem mais sensível nessa época do ano. A umidade relativa do ar cai, o que favorece o ressecamento. E certos comportamentos, como tomar banho quente e prolongado, pioram a situação.

Dra. Maria Paula Del Nero, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia explica que a hidratação é responsabilidade de uma camada de gordura que reveste a pele. E o ressecamento danifica essa barreira protetora, abrindo caminho para infecções, inflamações e infecções. A seguir, saiba quais são as doenças que mais se aproveitam dessa fragilidade e como preveni-las.


Dermatite seborreica

A popular caspa atinge especialmente a cabeça, mas pode chegar também a outras regiões peludas, como axilas, peitoral e costas. Aqui, a questão não é o ressecamento, mas o oposto dele. É que, para compensar a secura e a temperatura quente do chuveiro, as glândulas sebáceas da pele produzem mais oleosidade. "E isso é sentido onde temos mais fios, pois é ali que tais glândulas estão presentes em maior quantidade", ensina a dermatologista. Para piorar, um fungo oportunista se alimenta desse sebo e se multiplica, agravando a inflamação local e provocando coceira - além das famosas cascas brancas. Para evitar, o ideal é lavar e secar o cabelo constantemente em temperatura morna. Se for o caso, com xampus especiais. Fuja das toucas, gorros e bonés, que favorecem a oleosidade.


Dermatite atópica

A mais clássica do outono/inverno, capaz de atingir até 10% das crianças, especialmente as que têm outras alergias, como rinite, bronquite e sinusite. Mas, pode também aparecer em adultos. Sintomas são pele avermelhada, coceira, prurido e descamação. Eles são mais notados nas regiões das dobras, como atrás do joelho. "A dermatite que mais piora com o ressecamento e o banho quente e prolongado, pois a perda da barreira protetora deixa a pele suscetível a agentes irritantes, como aditivos químicos", aponta Dra. Maria Paula. Em pessoas que já são sensíveis, essas agressões podem facilitar as crises de dermatite. Então, o segredo é hidratar muito a pele, às vezes com produtos específicos. Atenção! A médica explica que se o hidratante comum causar ardência é sinal de que algo está errado, a recomendação é fugir de produtos muito coloridos ou cheirosos demais - sinais de que podem conter aditivos químicos em excesso. Dependendo da extensão do quadro, é preciso passar antialérgicos e até tomar remédio.


Psoríase

O mal é a falta de sol, que alivia as crises de quem sofre com a doença crônica. Por isso, o jeito é procurar manter a exposição sempre que possível - fora dos horários de risco para o câncer de pele, claro - e buscar outros tipos de tratamento. Mas, como a falta de hidratação piora a coceira - um dos incômodos associados à psoríase além de suas placas avermelhadas - o ideal é seguir as orientações gerais e manter a pele bem nutrida.


Ictiose vulgar

Mais rara, ela é uma manifestação extrema da pele seca. A derme fica mais grossa, descamativa e craquelada - o aspecto pode até lembrar escama de peixe. Acomete especialmente pessoas de mais idade, pois com o tempo perdemos parte da camada protetora da pele. Logo, idosos devem investir em cuidados especiais. "O ideal é passar o hidratante logo depois do banho e, se a pele estiver muito ressecada, até mais de uma vez ao dia", completa a médica. Já a ducha diária precisa ser rápida (no máximo, deve durar sete minutos) e morna - com temperatura de até 37ºC, o equivalente à temperatura corporal.

Esses hábitos, vale para todos, assim como a delicadeza na hora de passar sabonete no corpo - buchas e esfoliantes nessa época não são indicados

 


Dra. Maria Paula Del Nero - CRM-SP: 74.594 / RQE: 103.535. • Formada em 1991 pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-UNESP; • Estágio em Dermatologia no Hospital Darcy Vargas; • Título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia; • International Fellow da Academia Americana de Dermatologia; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia.

 Dermatológica; • Diretora da Clínica Healthy Dermatologia desde 2001.

Bancos digitais são a melhor opção para empreendedores, diz especialist

O desemprego e a crise econômica levaram 25% da população brasileira para o empreendedorismo. Essa explosão no número de pequenos comerciantes fez as instituições bancárias diversificarem sua atuação para atender um novo público. Nesse cenário, bancos digitais ganham força e despontam como uma boa opção para quem quer montar ou incrementar um pequeno negócio.

Com vantagens que representam custo menor, esses bancos estão de olho no poderoso filão: vender maquininhas para pequenos empreendedores como os vendedores de bolos, de ovos, de artesanato, um público que tem um faturamento pequeno demais para conseguir vantagens dos bancos tradicionais e que encontra nas fintechs as melhores condições para oferecer aos seus clientes formas diversificadas de pagamento. “Os novos bancos têm taxas bem menores dos serviços, sem a burocracia e a exigência de um faturamento mínimo. A abertura da conta é rápida e ainda não tem taxa de manutenção”, explica Marcelo Pereira, administrador com foco em economia, banco digital e fintechs.

Além disso, diz o consultor, os bancos digitais vendem as maquininhas de cartão a preços bem mais competitivos. E esses equipamentos são hoje o grande aliado dos empreendedores. No fim do ano, os cartões transacionaram 46% do consumo das famílias, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). “Se um empreendedor quiser incrementar as vendas, tem que oferecer essa opção aos clientes”, afirma Pereira. O valor da maquininha no mercado gira em torno de R$ 1,5 mil, mas é possível encontrar o produto por até R$ 400,00 nos bancos digitais.

Empreendedores encontram maquininhas com preços
mais baixos e melhores condições nos bancos digitais

Divulgação


Pereira elenca oito motivos para o empreendedor incorporar na sua rotina de negócios o uso das maquininhas. Comodidade para o consumidor, mais segurança na transação, aumento nas vendas e no valor médio gasto, maior controle das vendas e maior mobilidade, diminuição dos riscos de calotes e ganho de competitividade são apontados pelo consultor como as principais vantagens para quem entra para o mundo dos cartões. “Aceitar pagamentos via cartões de crédito e débito é uma ação inteligente e indispensável no mercado atual”, afirma.

O aumento no número do uso de cartões de crédito e débito foi de cerca de 9%, no primeiro semestre de 2020, segundo a Abecs. A modalidade crédito movimentou R$ 360 bilhões e débito, R$ 230 bilhões. “Tudo isso nos mostra que quem não aceita cartões em seu estabelecimento está perdendo uma importante fatia do mercado e a chance de aumentar o faturamento de seu negócio. E as maquininhas facilitam as transações. Por terem chip, podem ser usados em todos os lugares e isso descomplica a vida de quem precisa ir até onde o comprador está”, afirma Pereira.


Vistoria do transporte escolar feita pelo Detran.SP já está disponível na Armênia

Serviço é prestado mediante agendamento; Proprietários estão isentos do pagamento da taxa de inspeção

 

Desde a última segunda-feira (19) já está disponível a vistoria veicular semestral para os profissionais que atuam com Transporte Escolar na cidade de São Paulo. A inspeção está centralizada na unidade Armênia do Detran.SP, localizada na Zona Norte da Capital. Para evitar aglomerações, o atendimento será feito mediante agendamento no portal do Poupatempo por meio do link: https://bit.ly/3xh7x2h

 

É importante lembrar que neste primeiro semestre de 2021 a categoria não precisará pagar a taxa de inspeção obrigatória. Isso porque o governador João Doria (PSDB) sancionou a nova regra no início de abril após Projeto de Lei de autoria do deputado Carlão Pignatari (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

 

Com a proposta, a isenção da vistoria semestral, que já estava em vigor no ano passado, se mantém para este primeiro semestre. O valor cobrado por veículo é de R$ 160,00. Sendo assim, serão mais de R$ 11 milhões em isenções, considerando a frota de 68.907 veículos escolares na capital e interior paulista.  

 

 “A isenção da taxa de vistoria beneficia os profissionais que vem tendo as atividades comprometidas desde o ano passado, com muitas escolas fechadas por causa da pandemia. No entanto, é de extrema importância que os trabalhadores circulem com os veículos regularizados, garantindo assim segurança para todos os passageiros”, afirma Ernesto Mascellani Neto, diretor-presidente do Detran.SP.

 


Serviço


A vistoria veicular para os profissionais do Transporte Escolar está sendo realizada na unidade do Detran.SP da Armênia, na Avenida do Estado, 900, Bairro Bom Retiro. O agendamento pelo Portal do Poupatempo vai até o dia 7 de junho, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 17h.

 

Inspeção semestral 

Para que um profissional possa atuar com Transporte Escolar é preciso que obtenha, junto ao Detran.SP, a ATE (Autorização de Transporte Escolar), estabelecida no artigo 136 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Para isso, é necessário estar em dia com a inspeção semestral, medida obrigatória que garante que os veículos utilizados para a prestação deste serviço estejam em boas condições de circulação e cumpram com regularidade os requisitos de segurança, fundamentais no transporte de alunos.


MSF retoma atividades na Índia em resposta à segunda onda de COVID-19

Casos batem recorde e passam de 200 mil por dia; trabalho começa em Mumbai


Médicos Sem Fronteiras está reiniciando suas atividades de emergência em Mumbai, no estado de Maharashtra (Índia), em meio a uma segunda onda de COVID-19. A cidade é densamente povoada e as condições de saneamento são bastante precárias, o que torna o ambiente favorável ao contágio da população pelo novo coronavírus. Em todo o país, as infecções atingiram um pico de mais de 200 mil novos casos diários. Em 16 de abril, 115.736 casos foram relatados apenas no estado de Maharashtra

“A situação é muito preocupante. Este é o maior surto desde o início da pandemia”, afirma Dilip Bhaskaran, coordenador do projeto de MSF em Mumbai. E completa: “Neste momento, a organização está pronta para oferecer serviços de apoio às unidades de saúde, que atualmente estão completamente sobrecarregadas.” 

As equipes de MSF estão identificando ativamente os casos de pacientes com COVID-19, conduzindo exames e realizando triagens no hospital Shatabdi e na clínica independente da organização. O principal objetivo da ação é realizar a prevenção e o controle de co-infecções em pacientes com COVID-19, tuberculose e tuberculose resistente a medicamentos, que, nestes casos, estão sendo encaminhados para internação e tratamento em outra unidade de saúde, o hospital Sewri. 

Já os pacientes contaminados apenas com o novo coronavírus, que precisam de internação, são encaminhados para o Centro de Saúde COVID-19 (DCHC), dedicado ao tratamento da doença. MSF também está fornecendo acompanhamento por telefone e kits de higiene para pacientes de alto risco, incluíndo tuberculose e tuberculose resistente a medicamentos, pacientes com diabetes mellitus e idosos. Para assegurar que essas pessoas tenham atendimento adequando, a organização ainda apoia quatro centros de saúde. 

MSF está se preparando para dar suporte no Hospital Jumbo, em Mumbai, com dois conjuntos de barracas com capacidade para 1.000 leitos de tratamento intensivo cada. Cinco médicos e cinco enfermeiros já foram recrutados para reforçar a equipe local.  MSF continuará a fornecer suporte médico e técnico com suprimentos de oxigênio e terapia aos doentes. 

 

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