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sexta-feira, 9 de abril de 2021

Como lidar com as frustrações?

Neuropsicóloga fornece algumas ferramentas para superar e responder apropriadamente ao sentimento de frustração


No último ano, a pandemia do novo coronavírus afetou seriamente boa parte dos indivíduos, não só no Brasil como no mundo inteiro. Desde 2020 as pessoas têm vivido uma verdadeira montanha-russa de emoções agravada pela pandemia de Covid-19. Elas estão mais ansiosas, nervosas, deprimidas, solitárias, com raiva, com medo, sem esperança, desamparadas e frustradas mais do que nunca.

A neuropsicóloga Dra. Suzana Lyra, autora do livro “Refém do Medo”, diz que saber tolerar frustrações é muito importante nessas situações, pois nos torna mais seguros e confiantes. “A frustração é desconfortável, forte, paralisa e nos impele de seguir. Nos tornamos refém de nós mesmos”.

As pessoas reagem à frustração de várias maneiras. Elas podem:

  • Ficar com raiva;
  • Desistir ou desistir;
  • Perder autoestima;
  • Sentir perda de autoconfiança;
  • Experimente o estresse;
  • Sentem-se tristes, inseguras, deprimidas ou ansiosas;
  • Abusar de álcool ou substâncias psicoativas;
  • Envolver-se em outros comportamentos negativos, autodestrutivos ou viciantes.

De acordo com a neuropsicóloga, que possui um capítulo em sua obra que trata do tema, questionar-se em como lidar com as frustrações não deve começar com “por que” e sim com “o que” ou “como”. Esse é o primeiro passo: saber reconhecer e compreender o que pode ter acontecido em sua vida. “Não há regras, modelos, receita de bolo ou fórmulas mágicas para superar e sair do elo apertado que a frustração lhe colocou”, afirma a Suzana Lyra, que complementa: “saber compreender o que causou a não realização do objetivo e sua expectativa não tenha sido alcançada é crucial para sair do sofrimento psíquico. Saber reorganizar-se faz com que o enfrentamento da nova fase seja mais leve e menos dolorida”.

Embora possamos não reconhecer quando o fazemos ou mesmo admitir quando sabemos que o fazemos, todos nós às vezes temos a tendência de sabotar nossos esforços, levando a uma frustração desnecessária e, às vezes, perturbadora. A chave para superar isso, segundo Suzana Lyra, é aprender como identificá-la e, em seguida, implementar estratégias para combatê-la.

A neuropsicóloga ainda destaca que o nosso passado revela muita coisa do que somos hoje. “O passado não constrói o presente e muito menos o futuro. O passado serve de referência, é balizado para que possamos refletir e analisar o que é bom, é uma peneira para que possamos nos erguer a cada dia. Olhar para o passado com frequência nos traz sofrimento nos dois sentidos, se ele foi bom ou ruim”.

Se foi bom a pessoa pode tirar o proveito e intensificar o seu presente com as experiências positivas. Se foi ruim, porém, é ser resiliente e fazer com que suas frustrações trabalhem ao seu favor. “Fazer com que elas deixem você mais forte para superar os desafios de forma positiva, vencendo as barreiras possíveis, compreendendo os erros do caminho e aceitando os que não dependem de você”.

Além disso, vários métodos de enfrentamento à frustração são recomendados por neuropsicólogos e outros profissionais de saúde mental. Alguns são gratuitos ou de baixo custo, assim como outros podem envolver uma consulta com um profissional:

  • Exercícios de respiração;
  • Prática de meditação;
  • Ioga;
  • Habilidades de comunicação;
  • Técnicas emocionais e/ ou físicas para liberar a frustração;
  • Exercício físico;
  • Atividades de relaxamento;
  • Viajar;
  • Começar um hobby ou passatempo;
  • Reestruturação cognitiva;
  • Aprendendo como liberar emoção;
  • Aconselhamento psicológico ou terapia.

Usando algumas das estratégias acima, você pode tomar medidas seguras e saudáveis para gerenciar sua frustração em longo prazo, de forma que o impacto dela em seu humor ou até mesmo em seu dia seja mínimo.


Brincar é fundamental para evitar ansiedade e depressão

De acordo com uma pesquisa do instituto de psiquiatria da USP, 27% das crianças e jovens apresentam sintomas de ansiedade e depressão neste período de pandemia. Dos 7 mil entrevistados entre 5 e 17 anos, 1 em cada 3 tem os sintomas. 

A brincadeira é fundamental para auxiliar neste momento, ter um espaço dedicado aos pequenos, é uma alternativa para distrair a criançada. A psicóloga especialista em terapia cognitivo -comportamental, Viviane Albuquerque, afirma que o brincar possibilita às crianças o desenvolvimento saudável, tanto físico como emocional, fortalecendo o equilíbrio e a coordenação, desenvolvendo as habilidades socioemocionais-competência que ajudam a lidar com as emoções, como a empatia, o saber dividir e se socializar. “Sabemos que em função do confinamento do último ano, com a falta de atividades e socialização no futuro, as crianças podem tornar-se adultos desorganizados emocionalmente e com dificuldades de relacionamentos, por isso, é muito importante interagir e dedicar um tempo aos pequenos”, afirma. 

Para a especialista, ter um ambiente lúdico e encantador faz toda a diferença para a criançada, elas criam estórias, interagem e se divertem. “São diversos os tipos de brincadeiras e brinquedos que podem ser disponibilizados em casa. Para aqueles que moram em condomínios, há opção de aproveitar a brinquedoteca, esses espaços são seguros para as famílias por ser um lugar que já estão acostumados, sem contar que o local tem que estar de acordo com as normas de segurança e higiene, como por exemplo, com horários agendados e limite de usuários”, destaca. 

Segundo Percila Paloma, gerente de marketing e novos projetos, da Nogueira Brinquedos é possível montar “mini” brinquedoteca em espaços ociosos da casa, no quarto ou quintal, com mesinhas interativas e Kid Play compacto. Há ainda opções de jogos para os adolescentes e adultos. “Priorizamos o desenvolvimento, socialização e diversão, entendemos a necessidade de interação e entretenimento entre as famílias neste momento que o país está enfrentando. Nossos projetos e brinquedos são desenvolvidos para pequenos e grandes ambientes para atender as necessidades das famílias ou condominio”, finaliza.  


Ansiedade da pandemia descontada na comida, nutróloga comenta

Comidas funcionam como um abraço na quarentena já que as escolhas alimentares neste período são relacionadas a memórias afetivas e podem ser tratadas como compensatórias, mas o perigo está no exagero e descontrole.


Para a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela de São Paulo a comida proporciona um alívio emocional, principalmente em situações de fragilidade, como essa que o mundo todo está enfrentando. O grande problema está que, em casa, as pessoas estão se dedicando muito tempo a culinária, mas nem sempre fazem isso com cautela. "Além desse período desencadear um descontrole e consequente aumento de peso, pode ainda abrir espaço para outras doenças como diabetes, hipertensão, colesterol...e por aí vai", alerta.

Para entender melhor, a médica separou algumas divisões que fazem entender um pouco mais sobre a alimentação e o vínculo emocional.


• Comidas nostálgicas: são aquelas que remetem a uma época boa, mas que não se tem mais o costume daquele prato. "Pode ser o simples arroz com feijão ou uma mania que se tinha há tempos de como montar um lanche, por exemplo, mas a pessoa gosta de se sentir reconectado com as suas raízes através daquela comida", diz.


• Comidas de indulgência: são os fast foods e alimentos gordurosos. "Esses recompensam o prazer no momento de tristeza".


• Comidas de conveniência: aqueles que não exigem preparo como industrializados e tudo preza pela praticidade. "Sucos de caixinha, lasanha congelada, salgadinhos de pacote...", lembra a médica.


• Comidas de conforto físico: são os alimentos e bebidas que oferecem o prazer físico imediato e momentâneo. "As bebidas alcoólicas, sorvete, um chocolate ou qualquer alimento com muito açúcar que proporcione uma resposta rápida do cérebro", avisa.

Dra Ana explica que o sistema de recompensa cerebral estabelece sensações como bem-estar, conforto, prazer e saciedade porque é composto por neurônios que se comunicam entre si por meio de um neurotransmissor que é a dopamina. "Os alimentos ricos em açúcar estimulam a maior quantidade de dopamina. Com mais dopamina há uma melhora no sistema de recompensa. Além disso, as altas fontes de carboidratos, especialmente os simples, fazem com que o corpo produza mais insulina e aumente a energia, o que irá proporcionar uma sensação de bem-estar. Mas, tudo isso é momentâneo, não podemos esquecer que a pandemia vai passar e que é difícil correr atrás do prejuízo depois. No mais, agora é hora de cuidar da saúde, mais do que nunca", finaliza.

 

 

Fonte: Dra. Ana Luisa Vilela  - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá - MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo - HCFMUSP.  Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.

www.draanaluisavilela.com.br


Como buscar a satisfação pessoal e profissional após ser mãe

A psicóloga Fernanda Tochetto dá orientações para que as mulheres consigam conciliar a maternidade, carreira e relacionamento


“Ser mãe é padecer no paraíso”, diz o dito popular. A frase é clichê, certamente, e talvez por isso carregue uma carga extremamente poderosa de verdade. Afinal de contas, a alegria de gerar uma vida e o amor de vê-la crescer e se desenvolver diante de seus olhos misturam-se às dificuldades e aos sofrimentos inerentes à criação do filho. Situação que se torna ainda mais complexa quando a maternidade precisa dividir espaço com outros aspectos da vida de uma mulher, como a carreira profissional e o relacionamento.

A psicóloga Fernanda Tochetto compreende essa ambivalência da maternidade, que carrega lado a lado júbilo e sofrimento, e sugere algumas dicas no sentido de evitar as culpas que advêm de ações tomadas no dia a dia com o intuito de buscar a satisfação e a realização pessoal e profissional. As sugestões são:


  • Planejar: Tochetto destaca que é preciso se planejar para lidar com a nova fase. É preciso ter atenção desde a logística até escolhas pessoais, funcionamento da casa, administração da carreira e gestão financeira. Quando alguns detalhes são ignorados outros problemas podem aparecer. “Pensando sobre esse ponto de vista e organizando tudo com serenidade as coisas vão fluir com mais naturalidade, mesmo no período em que o ‘novo’ irá testar suas habilidades e te ensinar ser ainda melhor”, diz a especialista.

 

  • Tomar decisões: todas as ações envolvendo os filhos precisam ser compartilhadas com o parceiro ou parceira. “A busca é pela satisfação e, para que ela aconteça, é importante que o casal pense junto”. Cada família tem suas particularidades, no caso de não existir um parceiro, ou parceira, essas responsabilidades e decisões podem ser divididas com a família e/ou amigos.

 

  • Separar um tempo para o casal: a psicóloga enfatiza que mães e pais precisam compreender que ter um filho e criá-lo não significa se abster de momentos importantes para o relacionamento afetivo dos dois. “Um casal ainda precisa de momentos a sós, mesmo que o filho seja pequeno”, afirma. Esse tempo destinado exclusivamente ao casal faz recordar da singularidade de cada um na relação. “Uma mulher que se torna mãe ainda é uma mulher e precisa se sentir bonita, desejada, realizada e bem consigo mesma”, assegura Tochetto. Conforme a psicóloga, cuidar das individualidades torna o casal mais seguro do relacionamento, fortalecendo a união. Tochetto também chama a atenção em como o descuido do casal a respeito da vida pessoal e do relacionamento amoroso reflete na realização do filho. “Tenha certeza de que nenhuma criança quer pais escondidos da própria vida”, afirma. 

 

  • Não transferir culpas: “Um filho não pede para nascer. Ele é resultado do amor entre duas pessoas”, afirma Tochetto. Desse modo diante de um contexto atribulado, com diversos dificuldades que precisam ser manejadas e obstáculos que precisam ser ultrapassados, a psicóloga alerta para que não se transfira culpas aos filhos. Frases como: “não saio porque preciso estar em casa com meu filho” ou “não posso ter uma carreira porque sou mãe”, apesar de sentidas, não devem ser ditas. “São desculpas que inconscientemente a pessoa apresenta, que travam o seu desenvolvimento, e que podem gerar impactos negativos e de sobrecarga no filho”, diz.

 

Maternidade e âmbito profissional

Tochetto entende as dificuldades que alguém que acabou de ser mãe tem em satisfazer-se e realizar-se no âmbito da profissão. Muitas vezes o cansaço que vem dos afazeres envolvendo um bebê impede a mulher de se sentir capaz de realizar o seu trabalho profissional de modo satisfatório.

Não obstante, a psicóloga alerta para a capacidade empreendedora que aguça em muitas mulheres com a maternidade. De acordo com Tochetto, após se tonarem mães, elas expandem sua força criativa e encontram novas formas de realizar uma tarefa determinada. “Isso se deve a habilidade que todos nós temos de nos adaptar a situações difíceis, de enfrentar o que é preciso enfrentar, expandindo força e resiliência”, afirma.

Por fim, Tochetto reitera a possibilidade de gerenciar a maternidade na vida das mulheres seja qual o período da jornada em que ela acontecer. A psicóloga acredita que características e habilidades, antes adormecidas, despertarão, devendo ser utilizadas a favor da mulher em todas as áreas de sua vida. 


Limitantes ou facilitadoras? Entenda mais sobre suas crenças

Não deixe que verdades inconscientes prejudiquem grandes atitudes


A percepção que temos da palavra “crença” muitas vezes é errônea. Crença é tudo aquilo em que acreditamos e tomamos como verdade, não necessariamente tem a ver com religião, independente de qual seja.

Todos nós temos crenças, elas influenciam nossas vidas e a maioria é inconsciente. “Nossas crenças podem ser descobertas, e podemos saber como elas nos afetam e seus efeitos através de algumas terapias”, conta Carolina Farina, especialista em liderança empreendedora feminina e analista comportamental.

Essas crenças podem surgir de experiências na infância, da família e amigos, na escola, crenças históricas e coletivas ou até mesmo através de livros e internet. Podem ser benéficas ou não, pois acabamos agindo e tomando decisões que as refletem. “As crenças podem ser facilitadoras, nos impulsionar para frente e nos dar coragem para enfrentar a vida, mas também podem ser limitantes, que acabam fazendo o contrário. Como por exemplo, o pensamento de que a vida é dura demais, ou que ganhar dinheiro é muito difícil”, explica a analista.

Quando as crenças são negativas, tendemos a sabotar a nós mesmos, nos tornando indecisos, arrogantes, culpando os outros pelos nossos erros, respondendo “sim” quando gostaríamos de dizer “não” ou vice-versa. Para mudar esse comportamento, primeiro precisamos identificar a causa do problema e então entrar em ação para causar a transformação.

“Troque os pensamentos ruins por ações positivas, prove a si mesmo que pode se superar. Ser otimista também faz grande diferença, afinal, é ainda mais difícil alcançar um objetivo quando colocamos obstáculos em nosso próprio caminho”, relata Carolina.

Seja consciente de seu próprio pensamento e não deixe que ele te prejudique. As crenças são ótimas quando nos impulsionam a seguir em frente.

 


Carolina Farina - Especialista em liderança feminina, Analista comportamental internacional e Thetahealer

falecom@carolinafarina.com.br

carolinafarina.com.br

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IBQP - Rua Dr. Correa Coelho, 741 - Bairro Jardim Botânico, 80210-350 - Curitiba


Sexo ao 50: as razões de porque é melhor nesta faixa de idade

Existem inúmeras razões para dizer porque o sexo aos 50 é melhor, especialistas listam 10


A experiência de vida conta muito nesta faixa de idade, especialmente porque boa parte delas já foram experienciadas e apesar das conrovérsias sobre a capacidade física dos cinquentões, a sexóloga Carla Cecarello e a piscóloga Iris de Souza confirmam: “esta é a melhor idade para tudo, inclusive para os relacionamentos e para o sexo”, afirmam.

Para a sexóloga Carla Cecarello, há algumas razões para o sexo ter mais qualidade nesta faixa etária, porém, se houver ais informação e cuidados, há ainda muitas formas de melhorar a vida sexual dos cinquentões e cinquentonas. Já para a psicóloga Iris de Souza, esta [e também uma fase em que os homens já vivenciaram muitas experiências e podem se dedicar a uma relação afetiva mais contundente.

Para as especialistas, existem argumentos suficientemente reveladores de como o sexo e a relação amorosa vai melhorando com o passar dos anos. No caso deles, as relações tornam-se muito mais fáceis de serem conduzidas. Para elas nem tanto, principalmente pelos erros deles em serem menos interessados anteriormente. Por isso, as especialistas listaram dez razões de porque tanto o sexo como as relações podem ser interessantes aos 50 anos. Confira:


  1. Autoconfiança

Para as especialistas, aos 50 anos, tanto ele como ela já possuem maior conhecimento de suas capacidades pessoais e determinações. Sabem também de tudo o que gostam e do que não gostam. Nesta faixa eária já estão como queriam estar e como querem ficar na vida, de forma que não precisam se autoafirmam continuamente para outras pessoas. Por essa razão, as pessoas de 50 anos se concentram nas coisas que são realmente importantes para elas. Essa autoconfiança permite a eles viverem melhor cada momento e abraçar de forma muito mais responsável suas escolhas, nomeadamente na intimidade e nos relacionamentos.


  1. Mais prazer e menos pressão

Antes de chegar aos cinquenta anos, as pessoas levam a vida em uma intensidade tão grande que é preciso se autoafirmar constantemente. Quando se é jovem, por exemplo, existe uma pressão muito maior para que haja correspondência entre o corpo (parte fisica) e o sexo. Essa tensão na parte física do sexo exige mais correspondência no que diz aos resultados, que em vez de ajudar, na maioria das vezes atrapalha. Os mais jovens vivem sobre pressão para se apresentar bem fisicamente especialmente sobre a cama e sobre o corpo do outro para lhe oferecer prazer. Com a idade e com o autoconhecimento, eles percebem que não é a duração do sexo, nem a quantidade de prazer e orgasmos quetêm ou dá que conta, mas o prazer e a satisfação de ambos em completo e absoluta sintoniae sincronia. Por essa razão, sexo depois dos 50 é mais sobre conexão. Mesmo que seja sexo casual, o foco mudou da performance para o conectar-se ao outro.


  1. Sem pressa

O passar dos anos ensina muita coisa, uma delas é dar tempo ao tempo e não viver apenas em relação a ele, mas conectado ao seu redor e com todos, inclusive com o próprio Chronos. Desta forma, as pessoas aprendem a gerir melhor o seu tempo e ganham assim oportunidades para apostar mais na vida sexual. Dar tempo ao tempo significa que elas passam a uma posição privilegiada de poder investir em si mesmas e a possuir mais tempo para cultivar gostos, hobbies e namoros, que incluem o prazer sexual, não como objetivo, mas como forma de expressar sua forma de encarar a vida.


  1. Experiência e qualidade

Se o sexo já não é apenas uma capacidade física e tampouco uma demonstraçao de força, mas de jeito e forma, só com o tempo as pessoas percebem-se melhor e valorizam outras formas de atingir o prazer sexual. A leitura de bons livros ou a consulta com especialistas como sexólogas, piscólogas, terapeutas entram no circuito de conhecimento e informação dessas pessoas. Existem livros sobre satisfação sexual e novas experiências sexuais que antes eram impensáveis serem lidos, ou eram considerados objetos que jamais seriam contemplados. Conhecer-se a si mesmo e a sua sexualidade abre novas fronteiras de relacionamentos e experiências que os que têm mais de 50 colocam-se disponíveis e abertos para conhecer.


  1. Liberdade absoluta

Há durante o percurso até os 50 anos inúmeras preocupações, especialmente em relação as questões profissionais, financeiras e suporte material. Atribui-se a elas, um peso maior que outras. Quando se obtém as experiências de vida, percebe-se que o peso pode ser igual para todos os assuntos e temas, o que é libetador. Isto permite a pessoa priorizar o que é realmente importante para ela e, de acordo com o que ela gosta, dedicar mais ou menos atenção e prioridade. Na vida sexual, a libertação principalmente em relação a questão física, permite que se procure e se entregue a novas aventuras.


  1. O ápice com mais facilidade

A libertação da qustão força para a práica sexual concede as pessoas com mais de 50, atingir o orgasmo com muito mais facilidade e qualidade, mesmo várias vezes. O prazer completo, o ápice da relação, pode ser conseguido mais facilmente porque as pessoas são mais seletivas na escolha dos parceiros e as escolhas são baseadas em gostos, compatibilidades e não apenas por beleza física, comumnos jovens, como processo de seleção. Além disso, a pressa para se levar alguém para a cama não permite que se conheça tão bem o outro, como em uma relação aos 50 anos.


  1. Espontaneidade

Outra razão é a quebra da rotina, que pode aumentar a libido do casal. As mudanças de hábitos trazem novidades. Inovar ajuda no aumento da atividade sexual, sobretudo quando os casais já se conhecem há muito tempo.


  1. Relações mais simples e claras

Honestidade nem sempre é o forte das relações mais jovens. Aprende-se com o tempo que a necessidade de se falar com clareza e ser honesto naquilo que diz é fundamental para que a relaçã ocorra de forma simples e verdadeira. Aos 50 anos, essa é outra das coisas que se ganha: clareza e honestidade nas relações interpessoais. As pessoas sentem-se mais à vontade com o outro e dão lhes mais liberdade para se autoafirmarem ou apresentarem suas ideias e opiniões. É algo fabuloso. Ser direto e objetivo na relação com os outros não é algo apenas para pessoas aos 50, mas deve ser para todas as idades que têm um relacionamento com outro, em que os estereótipos deveriam ser deixados de lado e os estigmas esquecidos para facilitar a experiência da vida.


  1. Tolerância

Desde que o ser humano é ser humano ele deveria ser tolerante com o outro. Numa relação interpessoal ou amorosa, a tolerância deveria ser central, pois evitaria o desperdício de tempo entre duas pessoas que não se respeitam ou não se conhecem por não serem diretas e objetivas ou porque vivem com seus estigmas e montam seus estereótipos (de como deve ser a pessoa ideal para elas). Ser tolerante com o outro não é aceitar suas ideias e opiniões, mas entender quais são essas ideias e opiniões. Se ambos agem com tolerância, as opiniões seriam claras e as decisões seriam tomadas suavemente tanto paa a vida em conjunto como não. Aos 50, isso está claro.


  1. Inovar e experimentar;

Aos 50 a inovação não tem de ser uma barreira para o sucesso, mesmo que as experiências já tenham sido vividas. Ainda há tempo para aprendizado. Esse aprendizado é sempre obtido com muita qualidade e por isso capaz de inovar e experimentar, de forma a analisar os ganhos e as perdas em torno da inovação. Nos relacionamentos, a inovaçã e experiência se tornam mais fáceis e muito mais aceitas.


Sucesso é muito mais do que conquista material

Conforme a psicóloga Fernanda Tochetto, para ser bem-sucedida a pessoa precisa, entre outras coisas, buscar equilíbrio entre vida pessoal e profissional


Definir o sucesso é uma tarefa delicada e complexa, até controversa, pois nem todo mundo compartilha dos mesmos conceitos sobre o que é ser uma pessoa bem-sucedida. Para a psicóloga Fernanda Tochetto, a ideia corrente a respeito do tema passa pela conquista e realização material, como, por exemplo, bens que possui e lugares para onde viajou. Tochetto afirma, porém, que o sucesso se encontra muito além das coisas que as pessoas podem enxergar, envolvendo diversas dimensões do ser humano, tais como as relacionadas com sua vontade.

Conforme a psicóloga, o sucesso pode ser determinado de quatro maneiras. São elas: a busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional; o basta das pequenas desculpas que travam o início de qualquer ação; a valorização do cotidiano, aproveitando todos os momentos do dia para colocar em prática os planos e projetos; e a realização dos objetivos propostos, o que leva a pessoa a se sentir bem consigo mesma e em plenitude.

Para alcançar esse tipo de sucesso, Tochetto sugere um passo a passo. De acordo com a psicóloga, o começo de todo o processo reside no acreditar nos objetivos que deseja conquistar. O segundo passo é intencionar. “Ao mostrarem um desejo muito grande pela realização, as pessoas comunicam essa intenção do consciente para o subconsciente, obtendo o foco necessário para fazer o que precisa ser feito”, destaca.

A terceira etapa é a tomada de decisão, seguida rapidamente pela ação. Após isso, vem um dos passos mais importantes que é dedicar-se a continuidade do projeto e comprometer-se verdadeiramente com sua melhoria. “É preciso entender que o resultado alcançado, para ser mantido, precisa de uma jornada de humildade, baixa arrogância e muita dedicação. Só assim, com pequenos passos, construções, é possível evoluir e chegar ao lugar a que se propõe”, afirma Tochetto.

Além desses movimentos, a pessoa que deseja estabilidade no sucesso, desviando-se da trajetória clássica de conquistas e derrotas, picos e vales, deve cuidar de maneira contínua, segundo a psicóloga, de quatro eixos fundamentais: amor e família; profissão; saúde física e emocional; e fé.

Conforme Tochetto, amor e família são a base para todo o resto. “Receber e dar afeto empodera qualquer ser humano”, diz. Segundo a psicóloga, a família é quem educa e compartilha crenças, permitindo através delas que o ser humano possa se desafiar a aprender, a fazer diferente e evoluir. “Invista nesse maior patrimônio que é a família, porque quando precisar é com eles certamente que poderá contar”, assegura.

Por sua vez, a realização profissional vem do propósito e do estudo. Primeiro, é preciso gostar do que faz. De acordo com Tochetto, se a pessoa se deprime sempre que a semana reinicia e com ela mais um ciclo de trabalho, é indício de que alguma coisa não vai bem e isso pode estar afetando o progresso na profissão. Se a pessoa busca sucesso nessa esfera, ela precisa fazer aquilo que tem vontade. Nunca é tarde para recomeçar”, diz. Encontrando-se profissionalmente, o próximo passo, segundo a psicóloga, é dedicar-se, estudar, especializar-se na área.

No que tange à saúde física e emocional, Tochetto recomenda cuidar das horas de sono, da alimentação e praticar exercícios físicos. O lazer - momentos de pausa no trabalho e diversão - também é essencial.  Mais especificamente sobre o aspecto emocional, a psicóloga ressalta a importância do autoconhecimento e do autocontrole. “Compreendendo a forma como se comporta diante das mais variadas situações, a pessoa consegue ativar o controle das emoções, positivas ou negativas”, explica. E ao controlar essas emoções, a pessoa consegue enfrentar as circunstâncias com maturidade, obtendo resultados satisfatórios.

Já a fé, para Tochetto, significa algo muito além de religiosidade. Trata-se de convicção sobre as coisas, de crença no agir e fazer. “A fé mobiliza, encoraja à ação. Sozinha não é responsável por resultado, mas impulsiona a performance”, declara.

Por fim, Tochetto sublinha que quem efetivamente almeja construir e dar continuidade ao que se propõe precisa cuidar desses quatro eixos como se fossem o gatilho do sucesso, a estrutura da máquina ser humano, composta pelo aspecto físico e emocional.


Cinco dicas para aumentar a libido

Rotina saudável pode ser excelente aliada no processo


As relações sexuais são consideradas parte importante na manutenção da qualidade de vida de grande parte das pessoas. Por isso, dedicar atenção à libido sexual pode ser um elemento significativo na busca pelo bem-estar individual.

As principais causas da falta de libido sexual são distúrbios emocionais e hormonais. Entre os homens, o problema geralmente está relacionado ao aumento da prolactina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar após a relação sexual, e à deficiência no fluxo de sangue na região peniana, condição que causa ereção insuficiente.

O urologista e fundador da Lifemen®, rede de clínicas que reúne serviços especializados na área de saúde sexual masculina, Dr. Emilio Sebe Filho, recomenda visita regular a um médico especialista para a realização de exames que possam identificar os níveis de prolactina e fluxo de sangue no organismo. “Tais desequilíbrios podem ser causados inclusive por doenças como diabetes, anemia e hipotireoidismo”, ressalta.

Abaixo, o especialista pontua cinco maneiras de aumentar a libido sexual masculina.


Ser saudável, ativo e ter alimentação balanceada

Para se ter um desejo sexual constante, é preciso que o organismo funcione corretamente. Isso significa, por exemplo, ter exames em dia, praticar atividades físicas regulares e se alimentar saudavelmente. “Quando esses aspectos estão desregulados, é normal que o homem comece a manifestar, involuntariamente, problemas na qualidade da vida sexual”, explica Dr. Emilio.


Consumir alimentos afrodisíacos

Alimentos afrodisíacos são aqueles capazes de promover maior circulação sanguínea na região sexual ou estimulação direta de hormônios. Bons exemplos são: amendoim, leguminosa rica em vitamina E, vitamina do complexo B e arginina; e maca peruana, vegetal com grande valor nutritivo, responsável por uma elevação do trabalho do metabolismo corporal.


Sair da rotina e ser mais criativo

Em muitos casos, a queda da libido sexual pode estar relacionada à manutenção de certa rotina dentro do relacionamento. Nesse cenário, a mudança nos hábitos diários e sexuais pode reacender o desejo.


Controlar o consumo de álcool

Alguns homens sofrem com a falta ou queda de libido sexual por conta do consumo excessivo de álcool. A bebida pode aumentar confusão mental, desânimo e sono, resultando em uma queda no desejo sexual.


Buscar auxílio médico

A falta ou queda de libido também pode estar ligada a fatores biológicos e metabólicos. O aumento da prolactina e o déficit no fluxo de sangue podem ser causas, assim como fatores emocionais. “Por isso, caso a falta de libido não seja revertida com os hábitos indicados acima, é recomendável que se procure um especialista no assunto, que possa investigar a questão e recomendar o tratamento indicado para cada caso”, conclui o urologista.

 


Lifemen®

https://www.lifemen.com.br


4 dicas para transformar sua vida por meio da gratidão

 Créditos: Envato Elements
A gratidão está diretamente ligada à valorização das conquistas e ao olhar otimista em relação aos acontecimentos da vida; a terapeuta quântica e treinadora mental Elainne Ourives explica como exercitar a gratidão e aumentar sua frequência vibracional



A gratidão pode ser expressada de várias formas - seja pelo reconhecimento por alguém ter ajudado o outro em alguma situação, ou até mesmo por meio do estado de humor ou de espírito de sentir-se sempre grato. Para a terapeuta quântica e treinadora mental Elainne Ourives, a gratidão é uma frequência que deve ser cultivada, visto que ela proporciona uma transformação total, mudando a vibração energética das pessoas e atraindo coisas positivas para suas vidas.

 

“Quando passamos a ter gratidão, aceitamos as circunstâncias como elas são e começamos a colocar, de fato, esse sentimento em prática. Dessa forma, damos a possibilidade para que novas portas se abram em nossas vidas, ou seja, nossa realidade passa a ser mais leve, mais prazerosa e mais feliz. Ser grato com frequência torna as pessoas mais satisfeitas e otimistas”, explica Elainne.  

 

A terapeuta ressalta que é fundamental olhar para o lado positivo do que acontece, ainda que seja algo difícil. “Se a pessoa der sempre ênfase para o lado ruim e já começar a ter pensamentos negativos quando acontece algum contratempo, o desafio é que comece a tirar o que há de bom desses momentos. Pensamentos negativos são o primeiro passo para a holococriação (construção) de uma realidade negativa”, alerta.

 

Confira dicas de Elainne para trazer a gratidão para sua vida:


 

Afastar  os pensamentos negativos

 

Para que o otimismo e a gratidão sejam alcançados, é preciso deletar os pensamentos ruins, livrando-se do chamado “lixo mental”. “Essa é uma prática eficiente para ajudar as pessoas a alcançarem aquilo que desejam, por meio da reprogramação mental” ressalta a terapeuta.

 

Esse é o primeiro passo da Técnica Hertz (Reprogramação da Frequência Vibracional), que foi criada por Elainne no momento mais negativo de sua vida, quando estava enfrentando uma crise de depressão. “Quando aprendi a reprogramar meus pensamentos, tudo ficou mais fácil, pois consegui me preparar para os acontecimentos da vida e, consequentemente, me planejar para novas conquistas. Nos vídeos do meu canal, mostro o passo a passo para conseguir se livrar desses pensamentos negativos e passar a vibrar em frequências mais elevadas, intensificando os sentimentos de alegria,  amor, empatia e gratidão e deletando os sentimentos de baixa vibração”, diz.

 

Treinar a mente para a gratidão

 

Elainne explica que precisamos condicionar a nossa mente para os pensamentos positivos e para a gratidão, nem que seja um pouco a cada dia, pois só assim iremos tornar isso um hábito em nossas vidas. “Por exemplo: você tem um carro, mas ele não é o carro dos seus sonhos. Porém,  ainda assim, ele é útil e faz parte do seu dia a dia, pois leva você para o seu trabalho, para os seus passeios e até mesmo possibilita que você faça viagens. Então, ao invés de reclamar todos os dias por não ter o carro X, que tal começar a agradecer por ter o carro Y, e pensar que ele te traz inúmeras possibilidades em sua vida?”, exemplifica.

 

Aceitar a mudança

 

O exercício da gratidão é uma forma de transformar a vida de maneira positiva. Trazê-lo para a rotina diária e eliminar os lixos mentais faz com que os resultados apareçam de maneira rápida, e essa atitude ajudará as pessoas a alcançarem os seus desejos mais profundos.

 

“É uma questão de reciclar o cérebro para enxergar toda a maravilha e o infinito de possibilidades que se coloca diante de nós todos os dias. Uma mudança mental simples é tudo o que é preciso para se conseguir as mudanças grandiosas que tanto desejamos”, completa Elainne.

 

Holococriar uma nova realidade

 

Uma vez tendo se libertado do “lixo mental”, reprogramado a mente e passado a vibrar em sentimentos como alegria, amor e gratidão, a pessoa estará pronta para holococriar a realidade que deseja viver, alcançar a vida que sempre desejou e ser tudo aquilo que realmente é. 

“Para que os sonhos se tornem realidade, é preciso entrar em ressonância vibracional com esses sonhos. Só é possível co-criar aquilo que estiver na mesma frequência que estiver sendo emitida pela pessoa. Por isso, é fundamental limpar-se dos pensamentos negativos e aumentar a frequência vibracional para alcançar seus sonhos e metas. Nesse sentido, a gratidão ajuda muito nesse percurso, pois é um instrumento poderoso para a vibração energética positiva e um olhar renovado sobre a vida”, finaliza Elainne.

 



Elainne Ourives - Treinadora de reprogramação mental e psicoterapeuta quântica - técnica revolucionária de tratamento energético através do pensamento e da intenção estruturada que utiliza comandos quânticos estruturados logicamente para atingir determinado objetivo no corpo físico, emocional, mental e espiritual. Formada por um dos maiores especialistas em física quântica do mundo - Amit Goswami -, é considerada a maior influenciadora digital brasileira no assunto, com mais de 1 milhão de seguidores em suas redes sociais. Responsável por  desenvolver a Técnica Hertz - reprogramação de frequência vibracional -, oferece diversos cursos online, como o de HoloCocriação - ajudando alunos na cocriação holográfica em busca de metas de vida que envolvem amor, felicidade, prosperidade, perdão e sucesso profissional. Prepara-se para lançar o livro DNA Milionário, Editora Gente.


Seu corpo reflete sua mente


Nosso corpo é um emaranhado de células inteligentes, que responde aos estímulos da nossa mente, consciente e inconsciente, e cuja saúde está totalmente conectada às nossas emoções. A especialista em Saúde Integrativa, Frésia Sa, questiona: o que o seu corpo está refletindo neste momento, é saudável?


 “Pode ser que você ainda não saiba, mas nossa mente pode adoecer ou curar nosso corpo, e só depende de como direcionamos nossas emoções e reagimos ao que nos acontece”. A frase é da fisioterapeuta Frésia Sa, especializada em saúde integrativa e sócia da Biointegral Saúde, em São Paulo. “Quando fingimos que está tudo bem, mas vamos acumulando desapontamentos e tristezas, as chances de ter problemas de saúde são muito altas”, explica ela, que complementa: “por outro lado, quando desenvolvemos uma postura calma e grata diante da vida, fortalecemos nosso sistema imunológico”.

Segundo Frésia, nosso corpo é um emaranhado de células inteligentes, que responde aos estímulos da nossa mente, consciente e inconsciente. “Se não podemos controlar o que nos acontece, podemos, ao menos, ter controle sobre como vamos reagir ao que nos acontece. Esse poder de reação está intimamente ligado ao quanto nos conhecemos, ao quanto estamos conscientes diante da vida e ao quanto escolhemos a saúde ao invés da doença”, reforça a fisioterapeuta.

“Conhecemos pessoas que vivem à base de medicamentos, encontrando saídas rápidas e aparentemente eficazes para, praticamente, tudo que lhes acontece. Sou a favor do uso de medicamentos em momentos muito agudos da doença, mas contra a substituição, por eles, de uma investigação apurada das causas do que nos acontece e da mudança de hábitos e de mentalidade na busca da saúde integral” revela Frésia.


Seu corpo reflete sua mente

Vamos pensar da seguinte forma: se você toma medicamentos, elimina os sintomas daquilo que está incomodando. Quando cessa o medicamento, logo a dor retorna. Esse é um quadro comum de reincidência no caso de dores crônicas, especialmente aquelas para as quais a ciência ainda não tem explicação. De onde vem a fibromialgia, por exemplo? Ou uma psoríase? São respostas que ainda estão sendo buscadas pela ciência.

Mas voltemos ao quadro: com os remédios, os sintomas são tratados. Mas a dor retorna. E aí, como fazer? Frésia fala sobre uma possibilidade real de tratamento: “quando buscamos as causas primárias de dores e doenças, quando entendemos que somos mais do que aquele quadro sintomático atual, é possível encontrar novos meios de lidar e de tratar as dores. Muitas vezes, a doença é o corpo tentando lidar com nossas emoções mais profundas. Encontrá-las e iniciar um processo de limpeza é uma proposta viável e que, muitas vezes, é totalmente eficaz”.

 


Biointegral Saúde

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Especialista alerta para que doação de leite materno não seja interrompida durante a pandemia

Banco de Leite da Maternidade Brasília precisa de mais doação para bebês internados na UTI Neonatal


Em tempos de pandemia, os estoques dos bancos de leite humano estão baixos, porque há muitas dúvidas (e receio) das mães com relação à amamentação. “O leite humano é o melhor sustento que podemos oferecer aos nossos recém-nascidos prematuros ou doentes nas UTI’s neonatais. Além de ter excelente valor nutricional, ele também possui diversos fatores de proteção que auxiliam no combate de doenças, infecções e estimula o desenvolvimento do sistema imunológico dos bebês, não é preciso parar de amamentar nem de doar”, explica a pediatra e coordenadora do banco de leite da Maternidade Brasília, Sandi Sato.

A médica ressalta que o processo de doação é 100% seguro e que muitas vezes um pouco de leite já é o suficiente para salvar a vida de um bebê prematuro. “Eu posso assegurar que toda doação passa por um processo de pasteurização e tem critérios rigorosos de controle de biossegurança e qualidade. Fazemos tudo com muito cuidado para que assim possamos oferecer o melhor leite possível para os nossos bebês”, explica. Além disso, a Maternidade Brasília pode buscar as doações nas casas das mães, evitando o deslocamento e garantindo segurança para as doadoras.

A Maternidade Brasília possui certificação pela Rede Brasileira de Banco de Leite, onde são avaliados anualmente o treinamento da equipe, espaço físico, equipamentos obrigatórios e fluxo de processos. Além disso, tem grupo de apoio à amamentação disponível 24 horas por dia, com uma equipe multidisciplinar especializada na orientação às mães. Para mais informações e para marcar a retirada das doações, o telefone de atendimento é (61) 2196-5300.


Bartolinite: o que é, sintomas e tratamentos

A bartolinite é uma infecção da glândula de Bartholin, que pode ser tratada com remédios, drenagem ou, em alguns casos, cirurgia.

Só quem teve bartolinite sabe a dor que a inflamação na glândula de Bartholin provoca. É isso que é a bartolinite em si: uma infecção da glândula de Bartholin e de seu ducto, que pode evoluir para formação de abscesso. Trata-se de um problema relativamente comum, com cerca de 150 mil casos no Brasil por ano.


O que é a glândula de Bartholin?

A glândula de Bartholin é uma glândula que fica na entrada da vagina, bem na parte de baixo da região. São, na verdade, duas glândulas, que ficam uma de cada lado da entrada vaginal. Sim, todas as mulheres têm essa glândula.

A função da glândula de Bartholin é ajudar na lubrificação da vagina. No entanto, ela não é fundamental para isso. As pacientes que precisam por algum motivo retirar essa glândula continuam tendo uma lubrificação normal.

Essa glândula produz uma secreção por um canalzinho (ducto), eliminando-a na entrada da vagina e assim ajudando na lubrificação. Se, por algum motivo, esse canalzinho entope (geralmente a causa é infecção), o líquido fica acumulado dentro da glândula. O acúmulo desse líquido leva ao que chamamos de Cisto de Bartholin.


O que é e como tratar o Cisto de Bartholin?

O Cisto de Bartholin é uma alteração nesta região, que a deixará um pouco abaulada, ou seja, vai aparecer uma bola na região da vagina. Essa bola pode ser de qualquer tamanho, variando desde um grãozinho de feijão até mesmo uma bola de pingue-pongue.

Quando esse conteúdo infecciona passamos a chamar o quadro de bartolinite.


Como é o tratamento da bartolinite?

Antes de tudo, sim, há tratamento e tem cura! Quando a mulher está no que chamamos de processo infeccioso, que é a bartolinite, provavelmente sentirá muita dor. É preciso passar em consulta para que o médico avalie exatamente o que pode ser feito.

Pode ser que o tratamento inclua apenas analgésico, antibiótico ou anti-inflamatório, para que haja uma desinflamação do cisto e também para eliminar bactérias.

Quando o tratamento com remédio não é suficiente, é necessário a drenagem dessa bartolinite. Essa drenagem pode ser feita no pronto-socorro ou no consultório, através de agulha ou bisturi. O processo é um pouco doloroso, mas não pela técnica e sim pela inflamação em si.


Sim, a bartolinite pode voltar

Podemos afirmar que o mais comum é a bartolinite ter uma certa recorrência. Não conseguimos dizer de quanto tempo será esse intervalo de tempo e pode ser que você tenha a sorte de nunca mais sofrer com essa inflamação, mas a bartolinite tende a voltar num período inferior a um ano.

“Mas, doutor, o que pode fazer então?”. É preciso fazer um acompanhamento médico, junto com seu ginecologista, para que ele ofereça um tratamento adequado ao seu quadro. Por exemplo, caso tenha o Cisto de Bartholin, é fundamental que você veja com ele se há a necessidade da retirada deste cristo, para que nunca mais tenha esse problema.

A retirada do Cisto de Bartholin é um procedimento rápido, feito no hospital através de bisturi ou através do uso de laser. A técnica mais atual, hoje, é o que chamamos de vaporização da cápsula da glândula de Bartholin. Trata- se de uma “queimada” da cápsula com o uso de laser CO2.

O mais importante? Saber que tem tratamento e que é passageiro.

 

 

Rodrigo Ferrarese


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