Pesquisar no Blog

terça-feira, 3 de março de 2020

9 mudanças na declaração do Imposto de Renda em 2020


 freepik
Paolla Hauser, professora da Uninter e contadora, explica o que muda em relação ao ano passado


No dia 02 de março começou a corrida para a entrega da Declaração do Imposto de Renda 2020, referente aos rendimentos do ano de 2019. A obrigatoriedade de entrega continua a mesma do ano passado, já que não houve alteração na tabela progressiva.

A professora do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Internacional Uninter, Paolla Hauser, explica que as principais novidades estão relacionadas ao programa gerador do IR, que está com uma cara nova, mais detalhado do que nos anos anteriores.

“Entre as mudanças, podemos observar já na tela inicial que declarações novas estão separadas das já iniciadas e já transmitidas; dentro do programa, a ficha de bens e direitos, que há dois anos vem recebendo detalhamento maior de informações, inclui agora a obrigatoriedade de informar se o bem ou direito é do titular ou dependente daquela declaração”, explica a contadora.

Além disso, para as informações bancárias de conta corrente ou poupança foi incluído o campo de código bancário, o que não havia até o ano passado. Essa informação vai facilitar a identificação das contas para restituição ou débito automático em caso de imposto devido, pois o contribuinte poderá buscar os bancos cadastrados na ficha de bens e direitos, que já estiverem pré-cadastrados.
Outra novidade é para quem tem imposto a pagar e prefere que seja feito em débito automático desde a primeira parcela. Até o ano passado, o contribuinte deveria entregar a declaração até 30 de março para que a 1ª quota do IR fosse debitada diretamente da sua conta. Neste ano, é possível fazer isso até o dia 10 de abril. Para a entrega depois de 10 de abril, o débito automático será válido a partir da 2ª quota do imposto.

Aqueles contribuintes que quiserem destinar parte do seu imposto devido a alguma instituição, poderá fazer diretamente na ficha de “Doações Diretamente na Declaração”. Outra novidade é a doação também para o Fundo do Idoso e para o Fundo da Criança e Adolescente.

A ficha de rendimento recebido acumuladamente também aparece diferente, que é o preenchimento diretamente nessa ficha da parcela isenta para contribuintes com mais de 65 anos.

Com relação às deduções, os contribuintes não vão mais poder contar com a dedução do imposto de renda da parcela do INSS da empregada doméstica. Essa dedução não é mais permitida por falta de nova previsão legal.

Outro fator é que o fisco antecipou as restituições, o primeiro lote foi antecipado para o dia 29 de maio, no ano passado, a restituição começava em junho. Além disso, os valores serão restituídos até 30 de setembro, diminuindo assim o prazo que era até dezembro. Foram mantidas as prioridades para recebimento da parcela restituível.


Obrigatoriedade

Estão obrigados a apresentar a declaração anual aqueles que:
  • Receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70, e/ou em relação à atividade rural obtiveram receita bruta superior a R$ 142.798,50;

  • Receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;

  • Efetuaram doações, inclusive em favor de partidos políticos e candidatos a cargos eletivos — para esses casos, é possível utilizar, além do Programa Gerador da Declaração (PGD) IRPF2020, o serviço “Meu Imposto de Renda”;

  • Pessoas físicas residentes no Brasil que no ano-calendário de 2019, entre outros: obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; tiveram, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.


Mutirão em Curitiba auxilia no preenchimento da declaração

Para ajudar a população, o Centro Universitário Internacional Uninter promove um mutirão para sanar dúvidas sobre a declaração do IR. O evento, gratuito e aberto ao público, contará com professores e estudantes da instituição que estarão a postos para esclarecer as questões dos contribuintes.

O mutirão “Imposto de Renda Fácil” acontecerá no dia 18 de abril, em frente ao campus Garcez (Boca Maldita), das 9h às 14h.

Além disso, a equipe do curso de Ciências Contábeis fará uma palestra ao vivo pelo Facebook com perguntas e respostas sobre a declaração — uma oportunidade para que pessoas de todo o país possam sanar suas dúvidas em relação ao assunto.


Cultura de UX é capaz de gerar salto e evitar que startups fracassem precocemente


Especialistas em experiência do usuário analisaram os cinco erros mais comuns cometidos por empresas embrionárias e dão orientações para driblar esses percalços


Afinal, o que pode definir se uma startup vingará de forma positiva ou não? Práticas pré-definidas e já esmiuçadas em livros e blogs de empreendedorismo, a exemplo de títulos como "10 formas infalíveis de se atingir um resultado revolucionário" ou "5 práticas para fazer seu negócio decolar", já mostraram que soluções bem desenvolvidas, conectadas e dentro de um contexto lógico para o negócio podem ser fatores decisivos para tal. Porém, especialistas apontam que, além dessas estratégias, a experiência do usuário (ou UX, na sigla em inglês) pode ser o expoente para uma startup realmente decolar ou fadar-se ao fracasso.

E cabe ressaltar que, dentro de um contingente com mais de 12 mil concorrentes, segundo números da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), prosperar vai requerer muito além de um bom investidor. Em recente levantamento feito pela CBInsights, a publicação revelou cinco dos maiores motivos para que algumas empresas embrionárias não cheguem nem a sua fase de maturação, sendo encerradas de forma precoce e antes do previsto.

Em 42% dos casos, segundo o levantamento, o primeiro e principal erro das startups que não dão certo é oferecer um produto ou serviço que o consumidor e o mercado não desejam. “Isso é o que acontece quando empreendedores gastam muito tempo se dedicando a partes do processo sem detectar, por exemplo, se há, de fato, demanda pelo seu negócio, além de verificar com cautela se o mesmo está inserido na cultura local e se a experiência de uso (UX) oferecida atinge o cliente da forma como planejada”, explica Melina Alves, CEO e fundadora da DUXcoworkers, empresa pioneira no Brasil a fazer das boas práticas de UX e do coworking uma cultura de trabalho.

Ainda de acordo com a pesquisa da CBInsights, o segundo erro mais fatal para (29% dos casos) startups é ficar sem dinheiro. Na avaliação de Adolfo Melito, economista e presidente da CrowdInvest, além de fundador da MyFirstIPO, é possível se precaver da falta de capital inserindo no planejamento pequenos movimentos como, por exemplo, o desenvolvimento de protótipos, testes de aceitação do seu produto ou serviço no mercado, incorporação de melhorias e submeter esses itens a novos ciclos de experimentação. Esses ciclos são curtos e despendem baixos volumes de capital. “Os times são multifuncionais e operam por projeto. Se esse mecanismo funcionar a contento, os riscos inerentes aos erros subsequentes podem ,desde logo, serem minimizados ou até evitados”, orienta.

Em terceiro lugar com 23% dos casos que levam uma empresa embrionária a fechar, escolher a equipe de forma inadequada pode ser tão ruim para a startup quanto à falta de investimentos. “Se a marca diz uma coisa e o time outra, temos uma evidente disfuncionalidade.  O mesmo se dá no desenho da proposta de valor que deve ser um orientador tanto na escolha de perfis para compor o time como na busca de sócios e investidores. O alinhamento de expectativas e valores evita essa disfuncionalidade”, afirma Melito.

No quarto lugar da pesquisa, com 19% dos casos, a concorrência é o fator primordial para o encerramento do sonho empreendedor. Neste caso, o insucesso está diretamente ligado ao grau de diferenciação do seu produto ou serviço em relação ao mercado. “Esse é um dos motores de inovação de qualquer empresa”, salienta Melito. Ainda, e de forma atrelada ao último fator mencionado, o quinto erro mais comum, com 18%, é a precificação equivocada do produto ou serviço oferecido. “Investir em pesquisa é fundamental para que este erro seja evitado”, lembra Melina, da DUXcoworkers.

Embora estas cinco circunstâncias sejam relevantes para levar a startup à falência, um único motivo, porém, não é suficiente para derrocada final, mas sim uma junção deles. Para que tudo isso acima esteja alinhado, existe a Cultura do UX, ou “experiência do usuário”, na tradução livre, que, na visão de Melina, é 100% tendência, mas deve vir acompanhado de uma minuciosa análise de mercado a partir da experiência de uso. “Quando se traz o UX para a organização, tem-se o ciclo da investigação, prototipagem, teste e performance inserido também na gestão empresarial, indicando com eficiência e assertividade a direção que a startup deve tomar”, finaliza.




DUXcoworkers

Medo é grande obstáculo para o desenvolvimento pessoal e profissional


 O terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, Robson Hamuche, sugere alguns exercícios para superar os dois tipos mais comuns de medo: de errar e de receber críticas


O medo é um mecanismo biológico de proteção de suma importância para a sobrevivência humana. Garantiu a nossos ancestrais escapar de predadores e permite na atualidade tomar atitudes de precaução diante de situações vistas como perigosas do ponto de vista físico e psicológico. Contudo, esse estado afetivo também apresenta um lado ruim para o ser humano, pois pode funcionar como obstáculo para que se consiga atingir metas de vida. Em outras palavras, o medo faz com que as pessoas percam oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, impedindo que elas se sintam plenamente realizadas.

Os tipos mais comuns de medo, que tanto dificultam a realização de nossos anseios e desejos sãos dois: o medo de errar e o medo de receber críticas e julgamentos. O terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, escritor e empresário, Robson Hamuche, tem algumas recomendações para que as pessoas vençam essas duas espécies de medo. Essas orientações podem ser encontradas no livro de sua autoria "Um compromisso por dia - Pequenas ações diárias que podem mudar a sua vida", recém-publicado pela Editora Gente e nas diversas redes sociais do Resiliência Humana. 

Mas antes de abordar as soluções propostas por Hamuche, vale a pena discorrer mais profundamente sobre os tipos de medo anteriormente citados. O medo de falhar está intimamente ligado ao aprendizado infantil. Quando crianças, somos ensinados que falhar é ruim e costumeiramente sofremos castigos e punições para que os erros não ocorram novamente. Com isso estabelece-se uma associação neurológica entre falha e dor, que faz com que pensemos duas vezes antes de tentar algo novo, por receio de cometer um erro.

Já o medo de críticas e julgamentos está relacionado com a necessidade psicológica de todo o ser humano de ter aceitação e aprovação social. Independentemente da legitimidade da crítica, quem a recebe acaba por se sentir rejeitado. Com o intuito de não experimentar a sensação de exclusão, advinda da opinião negativa alheia, algumas pessoas optam por não ousar realizar seus verdadeiros anseios. 

Para superar o medo do erro, é necessário modificar a maneira como as pessoas o assimilam. Dessa forma, o erro deve ser visto não como algo negativo, mas sim como um aprendizado inerente ao desenvolvimento humano. Ou seja, diante da possibilidade da falha, a pessoa deve mirar o que tem a ganhar e não o que tem a perder com a situação. 

A fim de que a pessoa se conscientize dessa modificação de ponto de vista referente ao erro, Hamuche oferece algumas frases de ordem em seu livro e nas redes sociais do Resiliência Humana, tais como: "Aprenda a ver experiências negativas como aula gratuita de crescimento pessoal", "Nunca tenha vergonha de uma cicatriz. Significa simplesmente que você era mais forte do que aquilo que tentou machucá-lo", e "Um erro que te deixa humilde é melhor que uma conquista que te deixa arrogante".

Ainda nesse sentido, Hamuche aconselha: "Se encontrar dificuldades hoje, mude a forma de encará-las. Em vez de sofrer com o desafio, agradeça e pense que ele veio para ajudar você a ser alguém melhor". A importância de relevar os erros e continuar tentando também é enfatizada pelo terapeuta transpessoal. "Pense em algo pelo qual você se pune frequentemente por não conseguir fazer da maneira que gostaria. Exercite o autoperdão.", diz.

Já para vencer o medo de ser criticado é necessário conscientizar-se de que, diante da diversidade de opiniões, é impossível agradar a todos. Assim, é preciso que a pessoa reflita a respeito de seus objetivos, certifique-se deles e aja para realizá-los. Pautar-se pela opinião dos outros, vivendo de acordo com seus ideais, talvez seja uma aposta mais segura, mas certamente não é que lhe fará mais feliz a longo prazo.

Dessa forma, o terapeuta transpessoal recomenda em seu livro: " Diante da indecisão, existe uma tendência de sermos consumidos pelos diversos questionamentos sobre o que os outros vão pensar. Coloque-se em primeiro lugar.". Visando minimizar o poder da crítica, Hamuche ainda sugere que a pessoa não permita ecoar nela própria a agressividade dos outros e blinde seu eu com a certeza de que aquela negatividade não lhe pertence. Mas antes de tudo, a pessoa deve estar segura de si. "O primeiro passo é acreditar em você", diz uma das postagens replicadas por Hamuche na conta de Instagram do Resiliência Humana.




Redes Sociais: no Instagram (@resiliencia_humana); no Facebook (@resilienciahumana); no Twitter (@resiliencia_h); e no Youtube (canal Resiliência Humana)



Posts mais acessados