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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Detectando a intolerância


Novo teste ajuda a detectar mais de 40 tipos de alergias alimentares
 
Um estudo realizado no estado de Illinois, nos Estados Unidos, pela Universidade Northwestern, mostrou que, nos últimos cinco anos, o número de internações e consultas hospitalares decorrentes de crises alérgicas causadas por alimentos aumentou cerca de 30% ao ano. Com tamanho aumento é preciso detectar rapidamente casos de intolerância, por esta razão um novo exame chamado, Food Detective, consegue captar mais de 40 tipos diferentes de intolerâncias alimentares, com o resultado saindo em menos de uma hora.

Food Detective verifica vários alimentos, tais como glúten, tomate, trigo, entre outros. Estes são responsáveis pela produção de anticorpos IgG, (anticorpos igG permanecem no organismo para toda a vida, para proteger de futuras infecções) que podem originar a intolerância e outras doenças. O teste complementa o diagnóstico clínico e, uma vez identificados os alimentos responsáveis pela reação, eles poderão ser retirados da dieta mediante orientação do médico ou nutricionista. Está demonstrado cientificamente que existe uma melhora notável em uma alta porcentagem de pessoas quando há a retirada de alimentos, os quais apresentam níveis de IgG específica acima da normalidade.






Dra. Márcia Simões Kornin é diretora e membro da equipe médica da Eden Clinic - clínica que atua, através de tratamentos da fisiologia e harmonização hormonal. Ela explica que alergias alimentares são uma resposta exagerada do organismo a determinados tipos de alimentos. “De uma forma geral, qualquer alimento pode provocar alergia. Em crianças, as proteínas do leite de vaca, do ovo, do trigo, das sementes oleaginosas (amendoim e castanhas) e frutos do mar são os causadores mais frequentes”, explica. Por isso, a importância do exame para detectar rapidamente essas intolerâncias e tratá-las.


 
Eden Clinic                         
Dra. Marcia Simões - CRM 33207 - Médica e Diretora Técnica da Eden Clinic
Endereço: Rua Padre Anchieta 2050 – sala 607 e 608 – Bigorrilho


Diastema: Principais características e formas de tratamento


O diastema, que antes era tido como um motivo de vergonha e constrangimento entre os jovens, hoje é considerado um toque de charme e sensualidade. Sendo intitulado no mundo da moda como gap teeth, esse espaço extra entre os dentes pode ser notado em várias personalidades que decidiram assumir a pequena falha ao invés de corrigi-la, como por exemplo, as atrizes Brigitte Bardot, Anna Paquin e Vanessa Paradis; os cantores Elton John, Madonna e Melanie Martinez; e as modelos Lara Stone e Georgia May Jagger.

 

O problema que atinge cerca de 77% das crianças e 7% dos adultos – segundo um artigo publicado na revista brasileira “Dental Press” – pode ocorrer com maior frequência nos dois dentes frontais da arcada superior e nestes casos não é prejudicial à saúde. O cirurgião dentista e especialista em endodontia e ortodontia, Carlos Cordeiro, explica que entretanto, se a condição atingir a região dos dentes de trás, ela pode se tornar mais que uma preocupação estética. “Isso acontece porque estes dentes são responsáveis pela mastigação e assim muitos alimentos podem se depositar entre as falhas. E essa sedimentação pode contribuir para o surgimento de placas bacterianas e posteriormente a ocorrência de inflamação gengival (gengivite e periodontite) e dor”, ressalta.


De acordo com Carlos Cordeiro, entre os principais motivos que levam ao diastema estão a genética, a diferença entre o tamanho dos ossos da boca e a espessura dos dentes, a perda dentária e o excesso de freio labial. “Também sendo ocasionada por distúrbios de alinhamento bucal, como o grau de overjet ou a protrusão dentária (CL II), a alteração pode ser identificada em algumas crianças quando ainda estão na fase dos dentes de leite, mas estes espaços se fecham quando ocorre o nascimento dos dentes permanentes”, esclarece.


Para tratar o diastema, antes é necessário que o paciente discuta com o seu dentista quais são as características de seu caso e as razões que podem ter impulsionado o surgimento do problema. A partir daí o profissional poderá indicar quais decisões podem ser tomadas e as terapêuticas disponíveis para cada caso. “O paciente pode optar por manter o diastema, quando a sua saúde bucal não está ameaçada. Mas para quem se sente incomodado com o âmbito estético ou sofre com as doenças decorrentes da condição, o tratamento com aparelhos ortodônticos pode ser uma ótima alternativa”, recomenda.

Cordeiro ainda aponta como escolha de tratamento, a realização de restaurações com resina ou porcelana. “Já em relação as pessoas que possuem o freio labial de um tamanho atípico, podem considerar junto a um periodontista, a realização de um procedimento cirúrgico chamado frenectomia. Em crianças, esse método funciona por si só, mas em adolescentes e adultos, a intervenção precisa vir acompanhada do uso de aparelhos”, completa.

CONHEÇA OS MITOS E VERDADES SOBRE VARIZES


Quem sofre com varizes sabe o que é ter a sensação de pernas pesadas. Mais comum em mulheres, o problema também pode afetar os homens e costuma ter causa hereditária. Porém, alguns hábitos podem provocar as varizes, como falta de atividade física, obesidade, tabagismo, assim como manter-se por longos períodos em pé ou sentado. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, elas afetam 45% das mulheres e 30% dos homens.

O problema é mais comum nos membros inferiores e ocorre com a dilatação das veias, causando o acúmulo do sangue. O resultado é ter ao longo do dia sensações como peso, queimação e cansaço. O problema costuma ser pior no final do dia e vem associado ou não ao edema (inchaço) de tornozelos e pés. A cirurgiã vascular Cláudia Fiorini, de Alphaville (SP), reuniu uma lista com mitos e verdades para esclarecer de uma vez por todas as dúvidas sobre o problema. Saiba mais:


Trombose tem relação com as varizes

Mito. Varizes, isoladamente, são consideradas de baixo risco para trombose. Costuma-se acreditar que um problema tem relação com o outro porque as pessoas acham que o sangue circula com dificuldade, mas as veias da trombose são diferentes das varizes.


Ficar muito tempo parado é ruim para a circulação.

Verdade. Ficar muito tempo em pé também. O ideal é movimentar os membros inferiores a cada 90 ou 120 minutos. Não precisa ser uma caminhada. Podem ser movimentos como o de acelerar um carro repetidamente, por exemplo. A caminhada no fim do dia ajuda a circulação, mas não evita o problema.


Pegar sol nas pernas pode piorar aparência das varizes

Mito. Não há nenhuma relação do sol com a piora das varizes. O que pode acontecer é que quando há aumento de temperatura, há vasodilatação e as varizes e vasos podem ficar mais aparentes sob influência do calor.


Mulheres sofrem mais de varizes do que os homens

Verdade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, elas afetam 45% das mulheres e 30% dos homens.


Mulheres precisam ter mais cuidados do que homens com as varizes

Mito. Homens e mulheres precisam ter os mesmos cuidados, como controle do peso, exercícios regulares, evitar muito tempo em pé ou sentado, não fumar, evitar constipação intestinal (dieta rica em fibras), evitar hormônios anticoncepcionais (para mulheres).


Varizes podem evoluir para a chamada insuficiência venosa profunda

Verdade. Varizes superficiais não tratadas podem sobrecarregar o sistema venoso profundo, fazendo com que haja aumento de pressão nessas veias e, consequente, insuficiência.


Uso de meia elástica pode evitar o surgimento das varizes

Mito. A compressão elástica através de meias ajuda, principalmente, na melhora dos sintomas decorrentes das varizes. Não se pode dizer que evita o problema nem o agravamento.


Varizes podem voltar

Verdade. O processo de formação de varizes é contínuo e em mais de 70% dos casos relacionados à genética, ou seja, não tem cura. Recomenda-se o tratamento regular, pois outras varizes e vasos aparecerão no decorrer do tempo para as pessoas com essa tendência. Evitar fatores de risco como sedentarismo e obesidade também podem desacelerar o processo.
Salto alto pode provocar varizes


Mito. Salto alto não provoca varizes.


O tratamento de aplicação de espuma densa (escleroterapia) não precisa de internação

Verdade. A escleroterapia através da espuma densa é realizada no próprio consultório sem necessidade de internação, anestesia ou repouso, ou seja, durante o tratamento a vida do paciente não para.


Musculação pode provocar varizes?

Mito. Qualquer exercício físico feito de forma moderada com cargas e intensidades progressivas, assistidos por um profissional adequado,não provocam varizes.


É fácil identificar e tratar as varizes

Verdade. Na consulta médica o profissional avalia, através da anamnese e exame físico, a existência de varizes ou vasinhos, quantidades, calibres e sintomas. A partir daí, é possível ter uma estimativa inicial do número de sessões necessárias para tratar o problema.


O tratamento cirúrgico é sempre necessário

Mito. A escleroterapia trata qualquer tamanho ou quantidade de varizes e vasinhos, sem necessidade de cirurgia, internação, anestesia ou repouso.


A escleroterapia pode ser feita em pessoas de todas as idades

Verdade. O tratamento pode ser realizado em pessoas de qualquer idade, inclusive em idosos e em pessoas com problemas de saúde, pois procedimentos cirúrgicos não são aconselhados.


Subir escada causa varizes

Mito. Esse tipo de atividade física ajuda a circulação.


Os vasos que recebem espuma densa não voltam a dilatar

Verdade. O tratamento definitivo, ou seja, os vasos não voltam a dilatar.


As veias tratadas fazem falta?

Mito. Varizes são veias doentes, que não executam sua função com eficácia. Já existem outras veias suprindo as deficiências provocadas na circulação pelas veias varicosas. Retirá-las cirurgicamente ou "secá-las" não faz nenhuma falta, além de melhorar os sintomas causados pela doença venosa.

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