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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Pacientes com doenças graves recorrem à internet para ajudar no tratamento e na rotina


Tecnologia a favor da humanização da saúde é alternativa para aumentar o diálogo entre pacientes e estreitar o relacionamento com os médicos


Enfrentar o diagnóstico e o tratamento de doenças graves não é tarefa simples. A rotina do paciente e da sua família muda completamente, incluindo visitas frequentes ao especialista e maior cuidado com a saúde. O médico tem papel fundamental, porque é responsável pela orientação e acompanhamento das pessoas ao longo dessa jornada. Porém, com o aumento do acesso à internet, a tendência é que os pacientes busquem detalhes sobre doenças online. Ao contrário do que muitos pensam, a democratização do acesso à informação não necessariamente prejudica o trabalho do profissional da área de saúde. A internet pode ser facilitadora no processo de acompanhamento do paciente, agilizando o contato com o especialista e unindo pessoas que têm a mesma doença, desde que a pesquisa por meio desta ferramenta seja bem direcionada.
O acompanhamento próximo e personalizado é uma das tendências de humanização do atendimento de saúde, porque garante serviço de qualidade aos pacientes. Com essa proximidade, o especialista garante que o tratamento seja contínuo e adequado, o que é fundamental para doenças graves e que se desenvolvem de forma rápida e progressiva, como a fibrose pulmonar idiopática (FPI), uma doença respiratória rara, crônica e progressiva que causa o surgimento de cicatrizes (fibrose) nos pulmões. Em doenças como a FPI, o estreitamento da relação entre médicos e pacientes é um fator importante para monitorar as pioras súbitas da doença e o dia a dia do paciente.

Em alguns casos, a descoberta da fibrose pulmonar idiopática pode causar desmotivação e até provocar problemas psicológicos, o que pode ter impacto sério na realização do tratamento. Por isso, muitas vezes, faz-se necessário um acompanhamento multidisciplinar, com pneumologista, psicólogo e fisioterapeuta. Sem esse suporte durante o tratamento, metade dos pacientes com FPI não sobrevivem após 3 anos do diagnósticoi. Segundo o Dr. Rodrigo Santiago, médico pneumologista do Hospital São Luiz/Anália Franco-SP, o acolhimento desses pacientes é importante para manter o tratamento em dia. 

"A FPI geralmente atinge pessoas com mais de 50 anos, que estão cada vez mais conectadas à internet. Como a doença é grave e pode ser acompanhada de outros problemas de saúde, coloco à disposição delas as nossas redes sociais para eventualmente tirar dúvidas e dar o suporte necessário além das consultas", explica.

Os sintomas principais da doença são tosse constante e falta de arii, que podem levar à dificuldade de completar as tarefas simples do cotidiano, como subir escadas e tomar banho. Como a doença ainda é pouco conhecida pela população e até pelos médicos, metade dos pacientes costuma ser diagnosticada de forma equivocadaiii. "É muito comum receber pacientes que foram em vários atendimentos de Pronto Socorro (PS), com uso de vários ciclos de antibióticos para tratamento de pneumonia, quando na verdade se tratava de alguma outra doença crônica pulmonar, muitas vezes até sem necessidade de uso destes antibióticos. A Fibrose Pulmonar é uma dessas doenças que são corriqueiramente confundidas. Por isso, sempre oriento os pacientes a procurarem o pneumologista quando apresentarem vários quadros respiratórios, com várias idas ao pronto socorro devido tosse e falta de ar", destaca o Dr. Santiago.

O pneumologista também reforça que a autonomia e a participação das pessoas em círculos sociais são fatores relevantes para envelhecer de forma saudável e lidar bem com doenças crônicas como a FPI. "Não podemos evitar que as pessoas busquem informações em sites. Porém, como especialistas, devemos estar atentos a todos os sinais e sintomas dos pacientes e instruí-los sobre as doenças crônicas e progressivas, como a FPI, para que eles nunca saiam do consultório com dúvidas. E, quanto à internet, temos que orientar e direcionar os pacientes a se informarem em sites confiáveis", reforça o especialista.

Pacientes com doenças raras e seus familiares costumam utilizar a internet para conhecer outras pessoas com a mesma enfermidade. A FPI atinge cerca de 14 a 43 pessoas a cada 100.000 no mundoiv e, por isso, a internet se torna um meio mais prático e rápido de conectar pacientes e compartilhar experiências e dicas para viver melhor com a condição. O Dr. Santiago também esclarece que, quando o assunto é o tratamento, é fundamental que o paciente entenda o que é prescrito e não troque a recomendação do médico por qualquer dica da internet. Para os pacientes com FPI e outras doenças progressivas, manter o tratamento contínuo é fundamental. "No caso da FPI, o uso da medicação pode reduzir o número de crises de piora súbita da condição. Desde 2016, os pacientes no Brasil têm a possibilidade de realizar o tratamento com remédio que tem melhorado de modo significativo a sobrevida deles", ressalta o pneumologista. O pioneiro no país foi o nintedanibe, que pode desacelerar a progressão da doença pela metade.






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Quatro doenças causadas pelo ar condicionado sujo


Confira os problemas causados pela falta de manutenção do equipamento


Pouco tempo se passou desde o início do verão e os brasileiros já estão sentindo na pele o calor intenso e as altas temperaturas registradas nos termômetros. Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC-Inpe) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet-Mapa), a temperatura média entre entre dezembro, janeiro e fevereiro no Brasil deve ser superior aos 31,5ºC.

No carro, em casa ou no trabalho, um item ajuda a população a amenizar o calor: o ar condicionado. “Quando utilizado com frequência, o aparelho deve ser higienizado de maneira adequada e periodicamente. Caso contrário, pode causar danos à saúde”, comenta o médico microbiologista André Mário Doi. “Um dos principais motivos que podem levar a agravos de saúde, principalmente doenças respiratórias, é o acúmulo de poeira, ácaros, fungos e algumas bactérias que podem se acumular nos filtros”, complementa o médico.

Confira algumas complicações à saúde que podem ser causadas pelo uso de ar condicionado sem a correta higienização:


Ressecamento do muco pulmonar - A mucosa nasal é revestida por cílios vibrantes, responsáveis por expulsar bactérias, fungos e vírus que entram no organismo pelo ar respirado. Como há o ressecamento da região, a chance de contrair infecções aumenta.


Doença do Legionário - Essa doença é ocasionada por uma bactéria (Legionella pneumophila), que pode se alocar nos dutos e filtros de equipamentos de ar condicionado mal higienizados. “A exposição a essas bactérias leva a um quadro respiratório de pneumonia grave. O diagnóstico precoce permite terapia antimicrobiana específica, reduzindo a gravidade e complicações do quadro”, menciona Dr. André.


Asma - As alergias respiratórias, como a asma, são doenças inflamatórias crônicas que acometem as vias respiratória. A doença se manifesta clinicamente por crises de falta de ar ou cansaço, chiado no peito e sensação de aperto no peito, geralmente acompanhadas de tosse. O médico alerta que cerca de 80% dos pacientes que têm asma apresentam também rinite. “A exposição aos alérgenos inalantes, como ácaros da poeira de casa, fungos, pelos de animais, baratas, bactérias e pólens, é o principal fator das crises de asma e rinite”, diz o especialista.


Rinite alérgica - A rinite alérgica é uma infecção que ocorre na membrana nasal. É caracterizada por espirros repetidos, coriza líquida e abundante, olhos lacrimejantes, coceira (em nariz, olhos, garganta e ouvidos), congestão nasal, alteração do olfato e do paladar, olhos avermelhados e irritados.

Tratamentos endoscópicos para emagrecer ajudam pacientes a perder até 20% do peso inicial


Este tipo de tratamento preenche uma lacuna entre os tratamentos conservadores e as cirurgias bariátricas


Entre os tratamentos clínicos para a perda de peso e as cirurgias bariátricas, existem os tratamentos endoscópicos contra a obesidade. Dois deles estão entre os mais utilizados: o balão intragástrico e a realização da Endossutura Gástrica, uma redução do estômago feita através de endoscopia. Através deles, o paciente pode perder até 20% de seu peso inicial, mas, como em outros tratamentos contra a obesidade, é importante uma mudança nos hábitos de vida.

“A obesidade é uma doença que envolve muitos aspectos. Para que o paciente tenha resultados nos tratamentos, sejam eles clínicos, endoscópicos ou até cirúrgicos, é importante o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar e uma mudança de hábitos significativa, que vai desde uma alimentação mais saudável até a prática de exercícios físicos”, explica o médico endoscopista e cirurgião bariátrico, Admar Concon Filho.

De acordo com ele, a indicação do melhor tratamento deve ser feita pelo médico. “O balão, por exemplo, é indicado para pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 27, que não possuem indicação para a cirurgia bariátrica, e também para pacientes superobesos, com IMC acima de 50, que precisam perder peso antes de ser submetido a uma cirurgia bariátrica. Neste caso, o objetivo é conseguir um pré-emagrecimento para que a cirurgia seja mais segura”, explica Concon. “Já a Endossutura Gástrica é indicada para pacientes com IMC entre 30 e 35, que também não têm indicação para a bariátrica”, complementa.

Os dois tratamentos também são uma alternativa para aqueles pacientes que têm indicação de cirurgia bariátrica, mas, por algum motivo, não querem fazê-la. A cirurgia bariátrica é indicada para pacientes com IMC acima de 40 ou acima de 35, desde que tenham doenças causadas pela obesidade.


Entenda as técnicas endoscópicas:

Balão intragástrico – através de uma endoscopia, é colocado um balão no estômago do paciente, com cerca de 600 ml de soro. Este balão, que pode ficar de seis meses a um ano no estômago, ocupa boa parte do órgão e dá ao paciente a sensação de “estômago cheio”, o que o faz ingerir menos alimento. A colocação pode ser feita em consultório, com sedação. O balão pode ser considerado como uma oportunidade de adaptação de novos hábitos durante os meses do tratamento. Dessa forma, assim que ele for retirado, o paciente já terá reestruturado seus hábitos e terá condições de mantê-los.


Endossutura Gástrica – este é um tratamento que chegou ao Brasil há pouco mais de um ano. Através de um aparelho colocado na ponta de um endoscópio, o cirurgião faz algumas “pregas” no estômago, que reduzem seu tamanho em cerca de 50% a 60%. O procedimento é feito em centro cirúrgico sob anestesia geral.





Admar Concon Filho - cirurgião bariátrico, cirurgião do aparelho digestivo e médico endoscopista. Ele é membro titular e especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva, além de membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders.

Saiba como evitar que o verão arruine seus olhos


Especialista revela cuidados essenciais para enxergar bem



Muita gente comemora a chegada do verão, principalmente quem pode desfrutar de férias. Se, por um lado, é uma oportunidade de estar mais ao ar livre, tomar sol, ir à praia ou ao clube, nadar no mar ou na piscina de um hotel, por outro lado é fundamental proteger os olhos. De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, alguns cuidados essenciais podem evitar vários danos à saúde ocular. “Nesta época do ano, ninguém deveria sair de casa sem antes aplicar uma boa camada de filtro solar na pele, além de usar óculos de sol e todo tipo de proteção na cabeça, seja um boné, um lenço ou um chapéu. Isto porque, com as altas temperaturas, a incidência dos raios ultravioleta aumenta e pode causar até mesmo infecções e outras doenças mais graves”.

Na opinião do médico, as alergias são a ocorrência mais frequente. “A elevação da temperatura e da poluição atmosférica faz com que crianças e pessoas mais sensíveis a esses agentes apresentem sintomas como coceira, vermelhidão e sensação de queimação. Neste caso, além de se manter longe do sol nos horários de pico – entre 10h e 16h – é importante se hidratar bem e usar óculos escuros até mesmo na sombra”. Esfregar frequentemente os olhos e com força, segundo o médico, torna a pessoa mais suscetível a alterações da córnea – que vai se tornando mais fina e mais cônica. Ou seja, além de aumentar o astigmatismo (imperfeição no formato da curvatura da córnea), impedindo a luz de entrar homogeneamente e resultando em distorções e borrões na imagem final, essa coceira pode causar ceratocone – com perda acentuada da acuidade visual.

Neves também chama atenção para casos de conjuntivite – doença que se manifesta através de vermelhidão, sensação de pálpebras coladas e lacrimejamento excessivo. “Casos de conjuntivite são muito comuns ao longo do ano todo. Mas quando faz muito frio ou muito calor eles costumam aumentar. No verão, assim como os casos de virose são mais comuns, também aumentam os casos de conjuntivite viral. Essa inflamação geralmente provoca aumento de secreção, acentuada pela irritação. O importante é saber que é uma doença altamente contagiosa e sua propagação se dá por contato físico com pessoas ou objetos de uso comum. Sendo assim, nada de compartilhar camisetas, toalha, roupa de cama, maquiagem, óculos de sol etc. Além disso, é importante estar sempre com as mãos limpas e lavar os olhos várias vezes ao dia com água morna para eliminar a secreção.  Se o incômodo continuar, compressas de água gelada também trazem alívio. Mas recomenda-se procurar ajuda médica se o problema persistir”.  

A síndrome do olho seco, de acordo com o oftalmologista, é outro problema muito recorrente no verão. Isto porque, com as altas temperaturas, o filme lacrimal evapora mais rapidamente. Quando não tratada, pode evoluir para ulceração da córnea ou até mesmo perda de visão. “O tratamento de olho seco costuma ser individualizado, já que vários podem ser os agravantes da doença. Normalmente, pacientes que enfrentam esse problema têm de fazer uso de lágrimas artificiais ou mesmo de pomadas, em casos mais graves. Ambientes com ar-condicionado – principalmente quando não há manutenção adequada – ou ainda cabines pressurizadas dos aviões também merecem atenção especial, já que contribuem para desestabilizar o filme lacrimal”, diz o especialista.  “Além desses cuidados, vale a pena investir numa dieta balanceada, rica em frutas, verduras, legumes, grãos e proteína – peixes, de preferência. Alimentar-se bem é fundamental para manter uma boa saúde e afastar um grande número de doenças. Mais do que isso, vale a pena aproveitar que o ano está só começando e adotar permanentemente hábitos mais saudáveis”.






Fonte: Dr. Renato Neves - médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) – www.eyecare.com.br


Doenças respiratórias no Verão: pneumologista fala sobre formas para amenizar sintomas e mal-estares



Profissional explica como tratar e evitar problemas respiratórios que afetam 40% da população brasileira.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, 40% da população brasileira apresenta sintomas de doenças respiratórias. Especialistas estimam que até o final do século 21, metade dos brasileiros devem sofrer com diversos tipos de alergias e doenças respiratórias. Asma, bronquite, rinite e faringite são doenças populares no verão, mas, além delas, existem doenças comuns de inverno que também afetam a população na estação mais quente do ano.

Assim como no inverno, o verão provoca diversas doenças respiratórias, entre elas amigdalite, sinusite, pneumonia, gripe e resfriado. O pneumologista e médico cooperado à Unimed Blumenau, Ricardo Albaneze, explica sobre essas doenças e quais as formas corretas de evitá-las.

“No verão, as temperaturas costumam ser mais altas, o tempo seco e úmido ao mesmo tempo acarretam problemas nos pulmões e/ou nas vias respiratórias. Esse fator também pode provocar irritações no aparelho respiratório e até infecções nos pulmões, causando, assim, as conhecidas doenças respiratórias de verão”, ressalta Albaneze.


Amigdalite e Faringite

Ambas são conhecidas como inflamação na garganta. A amigdalite é o quadro inflamatório das amígdalas, gânglios localizados na parte superior da garganta que atuam como órgão de defesa, impedindo que micro-organismos invadam o corpo humano por meio da boca, nariz ou garganta. Já a faringite é a doença da faringe, região da garganta que fica entre o nariz e da laringe, onde estão localizadas as cordas vocais.

“Para evitar a amigdalite ou a faringite são necessários cuidados como: manter sempre a higienização das mãos, evitar ambientes fechados e com muitas pessoas, vacinar-se contra a gripe anualmente e manter o nariz sempre limpo com o uso de antialérgicos ou soros nasais. Vale ressaltar que é importante evitar a respiração pela boca na hora de troca de ambientes (ar frio para ar quente), não fumar e praticar regularmente exercícios físicos”, explica o pneumologista.


Sinusite

A sinusite é a inflamação da mucosa nas cavidades ósseas, localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, testa e olhos. A doença pode ser causada por vírus, bactérias, fungos, alergias ou processos irritativos. “Existem vários tipos de sinusite como a bacteriana aguda e crônica, ambas são inflamações nos seios nasais, porém, a sinusite crônica pode durar anos, ou, até mesmo, a vida toda, tendo melhora às vezes apenas com cirurgia”, completa o especialista.

De acordo com o pneumologista, é preciso ter alguns cuidados para evitar a doença, como, “locais fechados com pessoas fumantes e com grande número de pessoas, ácaros e poeira, devem ser evitados; conter ao máximo o contato das mãos ao nariz - as mãos geralmente estão infectadas por microorganismos causadores de infecção -; tomar a vacina da gripe e a vacina do pneumococo anualmente, quando solicitada pelo médico”.


Pneumonia

Conhecida como uma reação inflamatória do pulmão, a pneumonia é causada por vários micro-organismos, como, bactérias, vírus, fungos, substâncias inorgânicas e também, por reações alérgicas.

“É importante salientar que a gripe pode causar pneumonia e, por isso, precisa sempre ser tratada. A melhor maneira de evitar a pneumonia é através da vacinação. Evitar o contato com quem estiver gripado também é uma forma de precaver-se da doença, bem como, ter alimentação e hidratação adequadas, além de claro, praticar atividade física regularmente”, explica o Albaneze.

Gripes e resfriados

“A principal diferença entre a gripe e o resfriado são os sintomas, sempre acompanhados de febre. A gripe apresenta sintomas mais intensos e com maior duração, já o resfriado, as manifestações são mais leves e de curta duração”, ressalta o especialista.

“Pra evitar gripes e resfriados é aconselhável uma boa higiene nas mãos, nariz e boca. Manter-se longe de locais com grande acúmulo de pessoas, distanciar-se de lugares fechados e afastar-se de pessoas infectadas”, conclui o pneumologista.


Foto: Divulgação 

Dia da Gratidão é celebrado em 6 de janeiro; terapeuta quântica explica benefícios



No próximo domingo, 6 de janeiro, comemora-se o Dia da Gratidão no Brasil. Nessa data dedicada ao agradecimento, deve-se expressar gratidão pelo que somos e temos, pelo que nos acontece de bom, e também pelos desafios com os quais muitas vezes nos deparamos.

“A gratidão é um exercício diário, que traz inúmeros benefícios e proporciona uma transformação na  vida, pois mudando a frequência energética, a pessoa passa a atrair coisas positivas, com frequências elevadas e semelhantes ao que está agradecendo”, explica a terapeuta quântica e treinadora mental Elainne Ourives, criadora da Técnica Hertz.

A especialista explica que a gratidão é benéfica em diversos aspectos físicos e emocionais, como a redução do estresse. “O estresse é um fator diretamente ligado à preocupação e ansiedade, que causam insatisfação. O sentimento de gratidão auxilia a reduzir o nível de estresse, pois ameniza as situações adversas, além de provocar o sentimento de valorizar o que você se tem, deixando a pessoa menos frustrada por aquilo que não tem”, pontua ela.

Segundo Elainne, outro benefício é a autoestima. “O sentimento de gratidão traz uma valorização e uma melhor aceitação das coisas conquistadas. Sendo assim, ela inibe a sensação de falta, de escassez, trazendo mais satisfação”, afirma a terapeuta.

“A gratidão está baseada na ideia de aceitação, fé e alinhamento espiritual, e atrai a abundância e a prosperidade. Ela costuma trazer as coisas necessária naquele momento, irradiando mensagens inconscientes e atraindo a sincronicidade e os milagres”, finaliza.

Como um trauma pode afetar você


 Tensão muscular, cansaço e choro descontrolado. Essas foram algumas das alterações físicas percebidas por muitos dos 330 passageiros que estavam na aeronave que sofreu uma pane elétrica no dia 20 de dezembro. Saindo de Guarulhos (SP) com destino a Londres (Inglaterra), o avião fez um pouso forçado em Confins (MG) e deixou em pânico toda a tripulação.

Os sintomas percebidos pelos passageiros, acompanhados de uma sensação de atordoamento, são uma resposta natural do corpo após um período de emoção intensa, em que o organismo libera grande quantidade de adrenalina. Esse hormônio prepara o indivíduo para uma situação de sobrevivência, acelerando todo o metabolismo e aumentando a capacidade de realizar esforço físico.

Esse tipo de evento causa alterações nas regiões pré-frontais do cérebro, relacionadas ao raciocínio e planejamento. Devido à intensa carga de estresse, é comum que a pessoa fique confusa e tenha episódios depressivos – choro sem motivo, sonhos repetitivos e falta de vontade de sair de casa –, além de reviver o evento traumático. Tudo isso tende a se normalizar depois de três ou quatro meses.

Após esse o período, se a pessoa continua a recordar o fato como se estivesse acontecendo pela primeira vez, pode estar sofrendo com Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT). Esse transtorno acomete indivíduos que experimentaram estresse físico ou emocional intenso, envolvendo uma resposta de medo, impotência ou horror. Pode ser definido como um distúrbio de ansiedade.

É diagnosticado quando a pessoa revive a experiência traumática por meio de pesadelos e lembranças espontâneas, involuntárias e recorrentes. Como consequência, se afasta de qualquer estímulo que pode estar relacionado ao evento. Na situação do pouso forçado, o trauma pode fazer com que a pessoa não consiga mais realizar uma viagem de avião.

Em casos mais graves, indivíduos com TEPT podem ter reações de fuga exageradas, episódios de pânico, medo de morrer, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade e hipervigilância (estado de alerta). Além disso, podem apresentar sentimento de impotência e de incapacidade de se proteger do perigo, bem como perder a esperança em relação ao futuro.
Nesses casos é fundamental buscar ajuda de especialistas, como psiquiatras e psicólogos, pois esses sintomas deixam a pessoa mais vulnerável e predisposta à depressão e ao consumo de drogas, comprometendo suas atividades cotidianas.

É importante compreender que as pessoas reagem particularmente aos eventos. Assim, não quer dizer que todos que passam por experiências traumáticas desenvolverão estresse pós-traumático. Por isso, não devemos desconsiderar os sintomas de pessoas que passaram pelo mesmo evento que nós, pensando que, como nós superamos facilmente, elas também vão superar. Isso pode levar as pessoas a serem estereotipadas e a evitarem assistência médica, agravando o quadro clínico.

O número de quadros de TEPT tem aumentado nas últimas décadas, o que pode estar relacionado ao aumento das situações de violência urbana, acidentes, desastres naturais, desigualdades sociais e guerras, que deixam marcas profundas e muitas vezes difíceis de ser superadas. A violência social e estrutural é, sem dúvida, um grande fator responsável pelo aumento desse transtorno.





Genoveva Ribas Claro - coordenadora do curso de Psicopedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.


Qual é o motivo da minha ação?


Motivação é aquele movimento interno que nos leva à ação, um impulso que faz com que ajamos para atingir uma meta, um conjunto de motivos que se manifesta e influencia a nossa conduta ou ainda é a causa ou razão que ativa um resultado.

Envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais, sendo o processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados ao cumprimento de objetivos. Pesquisadores como: Skinner, Maslow, Kurt Lewin e Herzberg teorizaram sobre o tema.

Aquilo que estou querendo dizer a vocês é o seguinte: assim como o artista, também nós realizamos constantemente obras, escolhas. Se o projeto que iniciamos está de acordo com aquilo que somos, sentimos que algo plana, se aquieta, caminha bem. Se, ao invés não é assim, surge a insatisfação, a ideia de estar ficando para trás, que estamos perdendo algo.

Somos movimento, pensamos, agimos, pois, como refere Meneghetti: “se o pensante não fala, não existe lógica, técnica, história, realização. Falar significa formalizar, arquitetar, constituir”.

Convém, com simplicidade, perceber que ao realizarmos um trabalho, grande ou pequeno que este seja, algo nos impulsionou em direção a ele e, se está presente a motivação, o amor por aquela atividade, o único preço que pagamos é nosso empenho diligente no exercício daquela ação.

O que ganhamos?  Satisfação, alegria, paz.

Atenção aos movimentos das nossas ações!

Me convém?

Até o nosso próximo passo!





Alice Schuch - doutora, escritora, palestrante e pesquisadora do universo feminino

Recasamento exige maturidade e dedicação para dar certo


Você, provavelmente, conhece algum casal formado por pessoas que tiveram casamentos anteriores. O chamado recasamento é um relacionamento em que um dos parceiros ou ambos já se casaram anteriormente. Segundo dados de registro civil do IBGE de 2014, 23,6% dos casamentos registrados foram considerados recasamentos. Ainda segundo a instituição, essa taxa vem crescendo ao longo dos anos.

Mas, o que leva uma pessoa que já foi casada e passou por um divórcio, desejar se casar novamente?

Para a psicóloga Marina Simas de Lima, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, o recasamento parte da vontade de superar uma experiência de perda anterior, como também do desejo de construir uma nova história.

“Podemos dizer que o recasamento significa uma nova chance para o amor. Em muitos casos, as expectativas são até maiores do que no primeiro casamento. Isso porque a pessoa pode pensar que poderá compensar ou até neutralizar as mágoas de outros relacionamentos. Mas, independente de ser o primeiro, o segundo, o terceiro ou até o quarto casamento, o importante é que para dar certo é preciso construir uma nova identidade conjugal, uma nova dinâmica familiar e se dedicar ao novo relacionamento”, comenta Marina.

Outro ponto destacado pela psicóloga é que uma nova relação também vem com a possibilidade de fazer diferente e refletir sobre a sua historia. “Um novo relacionamento requer novos comportamentos, novos olhares sobre sua história e uma postura centrada na esperança de quer vai dar certo, com mais maturidade e consciência”, diz Marina.

Os teus, os meus, os nossos filhos
O segundo casamento pode dar muito certo e trazer satisfação conjugal. Entretanto, quando há filhos de uniões anteriores, é preciso muita maturidade para lidar com os conflitos que surgem.

Para a psicóloga Denise Miranda de Figueiredo, terapeuta de casal, família e cofundadora do Instituto do Casal, a presença de enteados pode aumentar as dificuldades deste novo casal para construir a sua conjugalidade.

“Precisamos lembrar que o vínculo da maternidade ou paternidade antecede o vínculo conjugal quando há filhos do casamento anterior. Pode haver uma competição por atenção, assim como dificuldade para assumir os papéis de madrasta/padrasto. A falta de delimitação das dimensões da conjugalidade e da parentalidade gera muitos conflitos nos recasamentos. Geralmente, são situações complexas que merecem atenção, muita conversa e bons combinados entre o casal e a nova família,” comenta Denise.

“Quando há filhos envolvidos, o importante é que o casal negocie e faça combinados de como irá dividir o tempo para o relacionamento e para os filhos. O recasamento é um novo relacionamento e vai exigir tempo e esforço para dar certo. O casal vai precisar de espaço para construir sua identidade e isso significa ficar a sós, fazer programas a dois, namorar, viajar, etc. Não é fácil, mas é preciso”, comenta Denise.

Por outro lado, quem tem filhos e se casa novamente, precisa ter consciência de que esta escolha impactará na vida das crianças e dos adolescentes. “Os filhos tendem a ser leais aos pais biológicos. Assim, gostar da madrasta ou do padrasto, por exemplo, pode significar para uma criança deslealdade. Para os pais recasados também pode não ser fácil ouvir críticas dos filhos a respeito do novo relacionamento”, diz Marina.

Para Denise, esses e outros conflitos podem surgir e não devem ser jogados para debaixo do tapete. “Na verdade, é preciso dar espaço para todos dizerem o que sentem, como se sentem e a terapia de família, nestes casos, pode ajudar muito a alinharem os novos papéis, a definirem limites e expectativas”.

“Acreditar no amor, ter coragem de reconstruir sua vida, alinhar expectativas e estar aberto a novos combinados são alguns dos itens fundamentais na jornada dos recasamentos”, finalizam Marina e Denise.


Rejuvenescimento íntimo feminino: um tabu que precisa ser superado em nome da saúde e bem estar da mulher



Com o aumento do empoderamento feminino, as mulheres têm cada vez mais segurança para expor o que as incomodam e buscar soluções. O posicionamento de liberdade é fundamental, inclusive, para quebrar tabus. E, no universo feminino, infelizmente, nada gera mais tabu que a região íntima. Por isso, é importante falar sobre o rejuvenescimento íntimo feminino, um tratamento capaz de melhorar a saúde, o bem estar e a autoestima da mulher.

“O rejuvenescimento íntimo feminino, atualmente, é importantíssimo para as mulheres modernas. O tratamento auxilia tanto em questões estéticas, que aumentam a autoestima, quanto em casos terapêuticos, ou seja, traz benefícios físicos e psicológicos”, explica a médica Elizabeth Senra, especialista em dermatologia e associada da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). 

As alterações da região genital feminina são frutos do processo natural de envelhecimento, associados ou não à gestação e a diminuição do hormônio estrogênio. Em casos terapêuticos, as indicações mais comuns são para incontinência urinária leve, atrofia vaginal, perda de tônus e falta de lubrificação.

Na maior parte dos casos terapêuticos, o rejuvenescimento íntimo é realizado em consultório, de forma pouco invasiva e quase indolor, por meio de um laser. “Com o uso do laser é possível estimular a produção de colágeno, estimulando a sustentação da pele, a vascularização e tônus muscular, resultando na fortificação do assoalho pélvico, tratando casos leves de incontinência urinária, aumentando a lubrificação e, consequentemente, diminuindo dores durante a relação sexual e aumentando o prazer da mulher”, esclarece Dra. Elizabeth Senra.

Outro ponto importante que vale a pena ser ressaltado é o fato de que o rejuvenescimento íntimo também atua de forma muito eficaz no tratamento de infecções. Com as alterações hormonais o pH vaginal pode aumentar e a frequência de infecções como candidíase e vaginose também cresce. Os resultados dos tratamentos de rejuvenescimento íntimo também contribuem para equilibrar o pH vaginal e, portanto, diminuir os casos de infecção.

Já em casos estéticos, o rejuvenescimento íntimo é indicado para situações de vulva escura, alterações dos pequenos lábios, sudorese, entre outros. Segundo Dra. Elizabeth Senra, com os avanços científicos na dermatologia, chegou-se a conclusão que a pele da região genital poderia ser tratada da mesma forma que o rosto, por exemplo. 

“Os peelings para região íntima ajudam a retirar as camadas danificadas de pele e promover o crescimento de uma nova camada, mais lisa e mais clara. Além disso, o laser ginecológico também é extremamente eficaz no clareamento, estimula produção de colágeno e, por fim, o ácido hialurônico, dá firmeza e hidratação à pele”, esclareceu a especialista.






Vida sexual ativa garante benefícios para a saúde


Sexo proporciona melhora na qualidade emocional e física


A busca pela melhora na qualidade de vida inclui alguns fatores importantes para garantir mais saúde e longevidade. Alimentação balanceada, hábitos saudáveis, prática regular de exercícios físicos e redução dos níveis de estresse no cotidiano são as principais atitudes tomadas por quem pretende viver melhor.
Outro fator que tem impacto positivo na vida das pessoas é o sexo. “Além de proporcionar prazer e melhorar o humor, a vida sexual ativa pode resultar em uma série de benefícios à vitalidade do corpo”, explica Dr. Emilio Sebe Filho, urologista especializado em rins, próstata e prótese e fundador da rede de clínicas Lifemen.

Abaixo, o especialista pontua alguns benefícios do sexo. Confira:


Melhora o estresse

A atividade sexual é capaz de reduzir os níveis de cortisol, conhecido por hormônio do estresse.  A liberação de dopamina e endorfina no organismo durante o sexo também aumenta a sensação de prazer e bem-estar, além de diminuir o nível de ansiedade.


Sono com mais qualidade

O sexo favorece uma boa noite de sono porque após o orgasmo o corpo libera ocitocina e prolactina, hormônios relacionados às sensações de amor e relaxamento. “Essa reação provocada pelo orgasmo tem efeito prolongado devido a funções neurotransmissoras que agem no organismo”, explica o especialista.


Previne problemas cardíacos

A prática regular de sexo pode reduzir os riscos de ataques cardíacos, pois melhora o fluxo sanguíneo e a circulação. O ato sexual pode ser comparado à um exercício físico moderado, já que há aumento nos batimentos cardíacos e na pressão arterial, conclui.




Lifemen®

Entenda a diferença entre orgasmo clitoriano e orgasmo vaginal


Existem diferentes tipos de orgasmos femininos que podem ser alcançados quando feitos os estímulos certos



A sexualidade feminina está constante sendo tema de estudos científicos e a maior liberdade sexual também tem permitido que haja mais trocas de informações, o que intensifica os debates sobre o prazer da mulher, incluindo os orgasmos clitorianos e vaginais.
O prazer sexual pode ser estimulado de diferentes formas o que permite que o ápice da excitação possa ser alcançado com estímulos diversos, como os que acontecem nas preliminares e também durante o ato sexual em si.
Devido às dúvidas que muitas mulheres têm sobre o tema, veja a seguir quais as diferenças entre o orgasmo clitoriano e vaginal e qual deles é mais fácil de ser alcançado.

Quais as diferenças entre orgasmo clitoriano e orgasmo vaginal?

A principal diferença entre os orgasmos clitoriano e vagina refere-se à área estimulada para que o máximo da excitação sexual seja alcançado.
No caso do orgasmo clitoriano o estímulo acontece no clitóris que se trata de um órgão externo e, portanto, de mais fácil acesso, no qual a fricção é uma etapa importante para que se alcance o orgasmo.
Esse órgão também possui um maior número de terminações nervosas, o que o torna bastante sensível ao toque contínuo e também à vibração.
No caso do orgasmo vaginal o estímulo é realizado em diferentes pontos no interior da vagina e de forma contínua, o que faz com que ele seja mais difícil de ser atingido. Nesse caso, afirma-se que o contato é realizado apenas no corpo do clitóris, pois esse órgão também é afetado durante a penetração.
Os pontos de prazer também podem variar, fazendo com que o conhecimento sobre o próprio corpo seja mais determinante nesse tipo de orgasmo. Para alcançá-lo, muito possivelmente, você terá que direcionar seu parceiro durante o ato.
Essa diferença entre os tipos de orgasmo feminino não significa que eles não possam ser alcançados com estímulos nas duas regiões ao mesmo tempo.

Sensações proporcionadas

As mulheres que já vivenciaram os dois tipos de orgasmos ainda relatam que também há diferenças significativas nas sensações que eles proporcionam. O orgasmo clitoriano, por exemplo, provoca sensações intensas de contração e relaxamento, causando formigamento nos membros inferiores.
O orgasmo vaginal, por sua vez, proporciona uma sensação de maior relaxamento e distribuído no corpo, não se concentrando apenas em uma região.
Conhecendo as diferenças entre os dois tipos de orgasmo, também é possível afirmar qual deles é mais fácil de ser alcançado durante o sexo.

Qual orgasmo é mais fácil de ser alcançado?

Como afirmado, o orgasmo clitoriano é mais fácil de ser alcançado, pois a área estimulada é externa e visível e consiste na parte dianteira do órgão. Nesse caso, a fricção ou toque contínuo podem ser suficientes para que a mulher alcance o ápice do prazer com o parceiro.
O orgasmo vaginal também pode ser alcançado e cada vez mais as mulheres relatam terem vivido essa experiência. Nesse caso, as preliminares são bastante importantes para que a parceira fique suficientemente estimulada.
Se o aquecimento tiver sido satisfatório, o orgasmo pode ser alcançado entre 8 e 20 minutos de penetração com movimentos ativos.

Como atingir o orgasmo?

Algumas pesquisas indicam que aproximadamente 78% das mulheres nunca alcançaram o orgasmo, tratando-se de um dado triste, uma vez que essa experiência de prazer deveria ser vivenciada por todas.
Os motivos pelos quais muitas não alcançam esse ápice de prazer são vários, entretanto, existem algumas maneiras de aumentar as chances de atingir o orgasmo, seja o clitoriano como o vaginal. Confira!

Conhecer seu corpo

Primeiramente a mulher deve explorar o próprio corpo e para isso a masturbação feminina é muito importante. Esse momento permite encontrar as posições que mais agradam e também quais os pontos de prazer que mais ajudam na excitação.
Para isso também vale usar acessórios e brinquedos, mas lembre-se que a sexualidade é algo natural e que não precisa ficar com vergonha de se masturbar, principalmente se o objetivo é se conhecer melhor.

Fazer exercícios pélvicos

Uma dica que muitas vezes não é levada a sério, mas que faz muita diferença na hora de alcançar um orgasmo é exercitar os músculos do assoalho pélvico. Isso pode ser feito com contrações da musculatura e também com bolinhas ben-wa.
Os exercícios ajudam a fortalecer a musculatura pélvica, evitando a flacidez na região e também aumenta a sensibilidade, permitindo que a mulher tenha mais controle desse músculo.

Conversar com o parceiro

Sentir-se confiante é um aspecto importante e para isso o diálogo com o parceiro é fundamental para melhorar a experiência sexual. Conte sobre suas fantasias e seja honesta sobre como está sendo as relações para você.
Outra dica importante é que, durante o sexo, você possa indicar para ele quais movimentos e regiões te dão mais prazer e também quais posições te agradam mais. Lembre-se que sexo é conjunto e é importante que os dois sintam prazer durante a relação.

Estimular diferentes pontos

Durante o sexo ou mesmo nas preliminares você pode ajudar o parceiro no estímulo de diferentes pontos de forma a ficar mais excitada e assim conseguir atingir o orgasmo.
Por exemplo, durante a penetração uma opção é que você estimule a parte externa do clitóris, facilitando alcançar um orgasmo clitoriano ou vaginal durante a relação.
Conhecendo quais são as diferenças entre orgasmo clitoriano e vaginal você pode explorar mais seu corpo e as relações sexuais com o objetivo de vivenciar essas duas experiências e conhecer quais delas te satisfaz mais, qual é mais fácil de atingir para você e como.
Apesar das pesquisas indicarem que o orgasmo vaginal com penetração seja mais difícil de ser alcançado, isso pode variar bastante, pois cada mulher sente prazer de formas bastante particulares e íntimas.
Nesse sentido, pesquisar mais sobre o tema e conferir dicas de acompanhantes, sexólogas e outras profissionais da área é uma forma de conhecer melhor como ter esses estímulos e alcançar o orgasmo.

Ginecologista Erica Mantelli adverte: relações sexuais durante a menstruação podem facilitar o surgimento de DSTs



Muitas mulheres sentem um aumento no desejo sexual enquanto estão no período de menstruação. Apesar de não ser proibitivo, ter relações sexuais durante este período pode facilitar o aparecimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Segundo a ginecologista e obstetra, Dra. Erica Mantelli, durante a menstruação há um sangramento ativo dos vasos sanguíneos do endométrio, que descama dentro do útero. Desse modo, o sêmen do companheiro pode entrar em contato com estes vasos e, caso o homem seja portador de DSTs, há a possibilidade de contágio de alguma doença.

Além disso, a ginecologista alerta que o sangue é um meio de cultura, ou seja, contém todos os nutrientes necessários para o crescimento de microrganismos como bactérias, fungos e vírus. “As duas pessoas podem sair prejudicadas: a mulher pela chance de contrair doenças, e o homem por estar em contato direto com o sangue menstrual.”, conclui. 





Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).

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