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domingo, 2 de dezembro de 2018

Dezembro Laranja traz alerta para prevenção do câncer de pele


A neoplasia é o tipo mais comum e de maior incidência no Brasil, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados no país


Durante o verão, países tropicais, como o Brasil, recebem maior incidência solar e sofrem mais com os efeitos do calor. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), no período dos anos de 2018/2019 a estimativa é de 165.580 novos casos de câncer não melanoma. Em 2016/2017 o número foi de 175.760 casos – isso representa uma queda de 5,7% (mais de 10 mil casos no ano). Apesar da redução, os cuidados diários com a exposição ainda são necessários.

Segundo a oncologista do InORP/Grupo Oncoclínicas Cristiane Mendes, é preciso ficar atento aos primeiros sinais. "Há algumas alterações na pele que podem ser percebidas em casa: pequenas lesões em formas diferentes com bordas, tamanho e cores irregulares ou que mudem de tamanho rapidamente, pequenas feridas que não cicatrizem em 4 semanas, além de outras alterações que podem ser perceptíveis a olho nu, mas é necessário um exame completo com um profissional para dar o diagnóstico preciso".

Existem dois tipos de câncer de pele, o melanoma, que se origina das células que produzem o pigmento que dá cor à pele, e o não-melanoma - tipo mais comum e de maior incidência no Brasil. 


Prevenção

Como todos os tipos de câncer, se descoberto no início, as chances de cura são maiores. A oncologista alerta para algumas medidas preventivas como evitar a exposição solar, principalmente entre os horários das 10h às 16h quando os raios são mais intensos e o uso de protetor solar com fator de proteção 15 ou superior com sua reaplicação a cada 3 horas.

"Pessoas mais claras possuem menos melanina e por isso são mais sensíveis à exposição solar. É importante usar chapéus ou bonés, óculos de sol com proteção solar e roupas que protegem o corpo como blusas de mangas e calças. Crianças e adolescentes também devem evitar a exposição para reduzir o risco de aparecimento de melanoma na fase adulta".

Cristiane Mendes ainda ressalta que, em caso de aparecimento de qualquer sinal, o importante é procurar um especialista para tirar a dúvida e, caso seja detectado, realizar o tratamento.



Fisiologista do HCor alerta para riscos de treinos intensos


Na busca de resultados imediatos para o verão, aumenta a procura por treinos “milagrosos” que provocam lesões e colocam em risco a saúde


O famoso e controverso “projeto verão” de muita gente já está a todo vapor. Dietas milagrosas, tratamentos estéticos, treinos intensos de apenas alguns minutos, redução de gordura localizada com cremes mágicos, entre outras infinidades de alternativas baseadas em conceitos, no mínimo, duvidosos. A corrida contra o tempo para mudar padrões, e as consequências de anos de sedentarismo, leva muitas pessoas a cometerem erros graves que podem provocar lesões sérias. Em comum, um único objetivo: resultados rápidos. E, neste processo, os cuidados com a saúde são negligenciados.

Para muitos, o líder da lista de resoluções é emagrecer. No entanto, o grande desafio para alcançar o objetivo desejado é mudar completamente a rotina. Algo que o cérebro, particularmente, demora para processar. Pesquisas mostram que o tempo mínimo para se adaptar a um novo hábito é de, no mínimo, três meses. Para firmar com segurança os resultados, seriam necessários entre oito meses a um ano. “Em todos os processos de adaptação do organismo o tempo é fator essencial para que as mudanças sejam sólidas e tragam os benefícios esperados”, explica Diego Leite de Barros, fisiologista do esporte do HCor – Hospital do Coração.

Mas afinal, qual é a melhor forma de alcançar o objetivo desejado? Para quem busca hábitos mais saudáveis, antes de começar, é preciso avaliar, com clareza, o nível de motivação, além de identificar, em uma escala de 1 a 10, quais são as prioridades. “Metas muito ambiciosas costumam enterrar projetos de mudança. A trajetória deve ser crescente e com paciência. Desta forma, os resultados são bem melhores e mais eficazes”, orienta o fisiologista. “As primeiras semanas são, sempre, as mais difíceis. Apenas metade das pessoas consegue cumprir suas resoluções até o terceiro mês”, diz.

Diego conta que é cada vez mais comum encontrar pessoas que pulam as principais etapas da adaptação e do treino, se tornando adeptas de dietas extremamente agressivas e, claro, sem obter qualquer resultado sólido e duradouro. Segundo o fisiologista do HCor, é importante levar em consideração que os benefícios do treino ocorrem durante o período de recuperação. “Se imaginarmos a figura de uma pirâmide, teremos, em sua base, o período de adaptação. Quanto mais sólida, maiores são as chances de alcançar de alcançar um ponto alto de resultados”, explica.

Abaixo, confira algumas dicas para obter sucesso no treino, sem prejudicar os resultados.


Estratégias

Liste suas prioridades:
segundo o fisiologista, a partir delas, é possível identificar as barreiras que poderão surgir no dia a dia que poderão impedir de alcançar os objetivos.


Trace metas: saber onde quer chegar aumenta faz com que as chances de sucesso, a motivação e a confiança pessoal atinjam um pico, dando força para tornar os objetivos maiores.


Cuide da dieta: a ingestão adequada de calorias é fundamental para reparar e dar combustível aos músculos. Se exercitar sem comer ou não se alimentar direito são os principais fatores que atrapalham na hora de ver os resultados.


Seja paciente: vá com calma nas séries, pesos e ritmos, e dê tempo para o copo se ajustar. De acordo com o fisiologista do HCor, criar músculos e perder peso são processos que levam tempo. “O importante é manter o foco. A forma mais simples de acompanhar os resultados é tirar fotos de antes e depois, mensalmente. Esse pode virar o maior estímulo”, orienta.


Crie recompensas: tente mensurar cada pequena conquista e ofereça a si mesmo pequenos presentes saudáveis, que faça bem física, mental e financeiramente. “O ser humano é movido por recompensas. Este é um aspecto importante no processo de mudança”, comenta Diego Leite de Barros.


Novembro azul: alimentação pode ajudar na prevenção ao câncer de próstata

 Shutterstock

Michelle Mendes, nutricionista funcional e oncológica da Aliança Instituto de Oncologia, explica que um dos principais nutrientes é o licopeno, presente em alimentos como o tomate. 

Confira ainda uma receita de molho de tomate funcional



Novembro foi escolhido para conscientizar a população sobre o câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, atrás apenas do de pele não-melanoma. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), o ano deve terminar com até 70 mil novos diagnósticos da doença. Além dos fatores relacionados à idade, histórico familiar, o sobrepeso e a obesidade e alimentação inadequada estão diretamente ligados aos fatores de risco para a doença.

Pensando nisso, a nutricionista funcional e oncológica Michelle Mendes, da Aliança Instituto de Oncologia, preparou algumas dicas que podem ajudar na prevenção do câncer de próstata e mesmo trazer um melhor resultado no tratamento.

De acordo com a especialista, um dos principais nutrientes nesse caso é o licopeno, presente principalmente em alimentos de cor vermelha como o tomate, tão consumido pela população. Ela comenta que goiaba, mamão, pitanga e melancia são outros alimentos ricos nesta substância.

"No caso do tomate, o fruto contem alto teor de compostos antioxidantes como o licopeno, o betacaroteno, a luteína e a zeaxantina que em conjunto são responsáveis pelas diferentes cores do fruto", destaca.

Estudos comprovam que esses antioxidantes possuem propriedades anticancerígenas que incluem inibição, indução da morte celular e capacidade da diferenciação de células tumorais, o que pode proteger o organismo contra esse tipo de doença. "Esse nutriente fica mais disponível quando o alimento é submetido em altas temperaturas, por isso o molho de tomate possui mais licopeno que o tomate fresco", complementa Michelle.

Conforme a nutricionista, outros alimentos importantes na prevenção contra o câncer de próstata são os ácidos graxos não saturados encontrados em óleos de peixes como o salmão e os flavonóides e isoflavonóides presentes nas frutas, vegetais, soja e chás.



Receita da Nutri!


Molho de tomate funcional

8 tomates maduros, sem pele.
1 cenoura pequena
1 beterraba pequena
2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
1 cebola grande picada
4 dentes de alho amassados.
2 colheres de café de açafrão moído.
Ervas a gosto: Manjericão, orégano, cebolinha, salsinha.
Sal a gosto.



Modo de preparo:

Ferva os tomates até que fiquem com a pele soltando. Bata no liquidificador juntamente com a cenoura, a beterraba e um pouco da água do cozimento do tomate. Na panela refogue a cebola e o alho juntamente com o azeite. Acrescente o molho liquidificado e deixe ferver por cerca de 20 a 30 minutos. Enquanto o molho estiver no fogo acrescente aos poucos o açafrão moído, as ervas e o sal a gosto. Espere esfriar e armazene em potes de vidro. O molho pode ficar na geladeira por uma semana ou três meses no congelador.


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