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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Suas finanças e o 13º salário: a importância de se planejar


Deixar que receitas e, principalmente, despesas sigam sem acompanhamento e controle faz com que a perspectiva de um futuro financeiro fique à mercê da sorte



Seja empresário ou assalariado, a chegada do final do ano traz angústia e preocupação a uns e alívio a outros. De um lado, as despesas com o pagamento de décimo terceiro, férias – pior se forem coletivas –, e a perspectiva de redução nas vendas nos primeiros meses do ano seguinte preocupam microempresários, donos de clínicas e comerciantes, assim como a receita extra agrada aos funcionários de todas as áreas.

Em ambos os casos, a solução está no planejamento financeiro. Aos empresários, a criação de uma provisão efetiva ao longo do ano, além daquela efetuada na contabilidade, garante que o fluxo de caixa não seja afetado com as despesas adicionais do final do exercício fiscal, resolvendo algum desequilíbrio e eliminando a necessidade de financiamento. Uma consultoria especializada pode ajudar a equalizar esta questão e resolver o problema da gestão financeira, principalmente em empresas com produtos ou serviços que sofrem com a sazonalidade, em que as despesas certamente seguirão implacáveis e ocorrerão todos os meses, mas as receitas, nem sempre.

No caso dos assalariados, receber o décimo terceiro salário e as férias pode se tornar um evento com sentimentos ambivalentes no tempo. Inicialmente, um alívio, tanto para aqueles que têm dívidas acumuladas e podem usar a receita extra para quitá-las, quanto para os que não as têm, casos raros atualmente. Num segundo momento, pode ser uma angústia, pois sempre haverá o risco de utilizar inadequadamente a renda adicional e perceber, durante o período de festas ou de férias, que há mais dias que dinheiro até o próximo crédito. Ao receber salário, décimo terceiro e férias em dezembro, o pagamento do mês seguinte só virá em meados de fevereiro, quase 60 dias após ter recebido o líquido de férias. Aquela sensação boa de ter recebido “muito dinheiro de uma vez” será substituída pela angústia de perceber que o tempo é mais longo que as necessidades. Muitas vezes, é nesse momento que novas dívidas se iniciam, com a resolução ocorrendo somente no final do ano, repetindo-se o ciclo aparentemente infindável de angústia e juros.

O segredo, qualquer que seja a sua situação, é pensar em um prazo mais longo. Comece identificando todas as despesas que terá até que o próximo crédito de salário ocorra e reserve o valor necessário para quitá-las. A partir daí, pense em como gastar o que sobrar, caso sobre. Se ainda faltar, procure divertir-se em casa, com amigos próximos e em programas alternativos ou gratuitos. Use a criatividade. Geralmente é mais barato.

Pensando um pouco mais longe, para se ter muito dinheiro no bolso e saúde prá dar e vender no ano que vai nascer, procure se organizar a partir de agora. Seja você empresário ou assalariado, conheça, estime e acompanhe periodicamente suas receitas e despesas. Isto é essencial para qualquer planejamento, seja para a gestão financeira do dia a dia ou para atingir objetivos de médio ou longo prazo que tenham nascido de suas necessidades ou de seus desejos.

Deixar que receitas e, principalmente, despesas sigam sem acompanhamento e controle faz com que a perspectiva de um futuro financeiro fique à mercê da sorte. Conhecer e gerir sua vida financeira certamente permitirá ajustes ao longo do período e garantirá a geração de reserva para atingir seus planos.
Aliás, o planejamento financeiro só faz sentido se houver objetivos a se buscar. 

Trace metas que sejam significativas e as transforme em números para que os seus resultados sejam possíveis de mensuração e acompanhamento. Uma vez que dinheiro é um meio e não um fim, se não tivermos objetivos, para que teremos reservas financeiras?







Fonte: Edson Moraes é sócio do Espaço Meio -  https://espacomeio.com.br , Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America entre 1982 e 2003. Seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. É Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. É Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.




Fatalidades no trânsito seguem em queda no estado


Novos dados do Infosiga SP apontam reduções de -8,2% no mês de outubro e -4,9% neste ano. Das 16 regiões administrativas do Estado, 11 melhoraram os índices, mas acidentes envolvendo motociclistas e pedestres ainda lideram as estatísticas em 2018



O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, programa do Governo de São Paulo que visa reduzir o número de fatalidades causadas por acidentes no Estado, divulga hoje os novos números do Infosiga SP. Os dados consolidados de outubro mostram que houve uma redução de -8,2% nos óbitos (450) na comparação com o mesmo mês do ano passado (490). Entre janeiro e outubro, foram registradas 4.490 fatalidades nos 645 municípios do Estado, redução de -4,9% na comparação com os dez primeiros meses de 2017 (4.719). Das 16 regiões administrativas do Estado, 11 apresentam redução dos índices.

Fatalidades envolvendo motociclistas seguem liderando as estatísticas. Em outubro, foram 160 ocorrências, redução de -1,8% na comparação com 2017 (163 óbitos). Vítimas ocupantes de automóveis passaram ao segundo lugar, com 130 casos e aumento de 2,4% (127 no ano passado). Na sequência, aparecem os pedestres, com 102 óbitos e redução de -26,1% (138 ocorrências em 2017), e ciclistas, com 24 ocorrências e aumento de 4,3% (23 em 2017).

As fatalidades no trânsito estão concentradas nas vias municipais (47%) e nos períodos da noite e madrugada (53%), assim como nos finais de semana. Os dados do Infosiga SP mostram que 4 em cada 10 ocorrências (43%) são registradas entre as noites de sexta-feira e madrugada de segunda-feira.

Homens (80%) e os condutores dos veículos (57%) são as principais vítimas do trânsito, sendo que 1 em 4 fatalidades são de jovens com idade entre 15 e 29 anos. Ainda de acordo com as análises do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito para o mês de outubro, em 54% dos casos o falecimento ocorre nos hospitais, e as colisões entre veículos (41%), atropelamentos (24%) e choque contra objetos fixos (17%) lideram as estatísticas.


Regiões

Desde 2015, ano que marca a criação do Movimento Paulista e da série histórica analisada via Infosiga SP, as fatalidades no trânsito seguem em redução gradual ano a ano. De janeiro a outubro de 2018, 11 das 16 regiões administrativas do Estado apresentam redução dos índices.

Registraram reduções as regiões de Barretos (-31%), Campinas (-12%), Itapeva (-6%), Marília   (-3%), Metropolitana de São Paulo (-3%), Registro (-3%), Sorocaba (-4%), São José dos Campos (0%, 1 vítima a menos), São José do Rio Preto (-12%), Presidente Prudente (-7%) e Ribeirão Preto (-12%).  Já as regiões de Araçatuba (+16%), Baixada Santista (+4%),  Bauru (+15%), Central (+13%) e Franca (+6%),  tiveram aumento no número de fatalidades neste ano.

As estatísticas do Infosiga SP são públicas e disponíveis por meio do site www.segurancanotransito.sp.gov.br. O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito também disponibiliza o Infomapa SP, onde é possível verificar a localização dos acidentes fatais desde agosto de 2016, além de detalhes das ocorrências.



Sobre o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

Programa do Governo do Estado de São Paulo, tem como principal objetivo reduzir pela metade os óbitos no trânsito no Estado até 2020. Inspirado na “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2011 a 2020, o comitê gestor do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito é coordenado pela Secretaria de Governo e composto por mais nove secretarias de Estado: Casa Civil, Segurança Pública, Logística e Transportes, Saúde, Direitos da Pessoa com Deficiência, Educação, Transportes Metropolitanos, Planejamento e Gestão, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.  As secretarias são responsáveis por construir um conjunto de políticas públicas para redução de vítimas de acidentes de trânsito no Estado.

O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito envolve também a sociedade civil e conta com o apoio de empresas privadas


Colaboradores: contratar pronto ou investir na formação?


A grande maioria das empresas busca profissionais com alta capacitação técnica, grandes feitos no passado, universidades de peso e um currículo invejável. Contratar pessoas experientes é sempre interessante, mas investir na formação “dentro de casa” pode ser ainda mais estratégico.

Embora seja uma tática de longo prazo, que demanda planejamento e investimentos por parte da empresa, essa tem se mostrado uma aposta bastante promissora. Trabalhando há 11 anos na Mazzaferro, indústria de excelência no ramo de nylon, tenho vivenciado esse processo de formação na prática.

Com quase 500 colaboradores, a empresa dispõe de um plano de carreira estruturado. Com feedbacks periódicos, os colaboradores conseguem identificar seus pontos fortes e aqueles a serem melhorados a fim de crescerem e galgarem novas posições. O programa de salários e benefícios segue essa mesma estrutura.

Por meio de um sistema de acompanhamento de performance, o índice de demissões tende a ser muito baixo. Quando os problemas são facilmente identificados, o colaborador tem tempo para corrigir ou se adaptar. A demissão só acontece em último caso. O turn over é baixíssimo e é muito comum ver profissionais há mais de 10, 15 anos na empresa.

O recrutamento interno também faz parte da política de recursos humanos. Antes de abrir qualquer vaga, a empresa avalia a possibilidade de promover um colaborador, prestigiando assim os que mais se destacam. Dessa forma, é muito comum ter profissionais que entram na empresa ainda muito jovens e despreparados e chegam a assumir posições de liderança.

Além do bom desempenho, a Mazzaferro leva em consideração a disponibilidade que o colaborador tem para estudar. Um programa de graduação e pós-graduação estimula a formação dos profissionais com bolsas de até 50% nas mais renomadas instituições de ensino. Há ainda disponibilidade para cursos de idiomas, considerando as demandas de cada área. Treinamentos in company também estimulam a capacitação dos profissionais.

A valorização dos colaboradores é uma marca, porém a empresa também está aberta a buscar jovens profissionais no mercado. Esta oxigenação é necessária também.

Outro benefício bastante reconhecido pelos colaboradores é o restaurante interno. Diferentemente de grande parte das indústrias, que terceiriza o serviço, a Mazzaferro gerencia seu próprio espaço. Uma nutricionista desenvolve o cardápio e acompanha o preparo dos alimentos que acontece internamente. A sensação é a de uma refeição feita em casa, livre de agrotóxicos e outros componentes químicos.

Esse jeito caseiro de cuidar das pessoas diz muito sobre o perfil de gestão de uma empresa familiar, com 65 anos de atuação. O acesso à diretoria e presidência também é bastante simples. Periodicamente, colaboradores de todos as áreas podem tomar café com o presidente, num espaço aberto para opiniões, apresentação de críticas e sugestões.

Tudo isso é resultado de uma longa jornada, mas que demonstra que o caminho não poderia estar mais correto. Evidência disso é que a Mazzaferro apareceu na pesquisa As 100 PMEs que mais crescem no Brasil, realizada pela Deloitte em parceria com a revista Exame. A empresa está na 85ª posição geral do ranking, sendo a 13ª indústria de transformação do país entre as que obtiveram os melhores resultados em 2017. Uma prova de que o maior segredo de uma empresa são as pessoas.






Mônica Biajo - gerente de recursos humanos do Grupo Mazzaferro.
www.mazzaferro.com.br

Como aproveitar o fim de ano sem começar 2019 com dívidas?



Natal, réveillon, férias... São muitas as festas que acontecem no fim de ano. E isso pode ser perigoso, caso você não se planeje financeiramente para curtir estes momentos.

Pensando nisso, listei algumas dicas para você não se prejudicar e começar 2019 de forma tranquila, com o orçamento equilibrado:

1 – Aproveite o recebimento do 13º salário e separe um valor para a compra de presentes de Natal e despesas de festas ou viagem;

2 – Como o fim de ano é repleto de eventos e compras maiores do que o habitual, evite gastos supérfluos, economizando o que puder para não comprometer o seu orçamento mensal;

3 – Nas compras de fim de ano, dê preferência ao pagamento à vista. Além de muitas lojas concederem um bom desconto para esta modalidade de pagamento, você evita compras parceladas no cartão e não interfere no orçamento dos próximos meses. Lembre-se que início de ano há IPTU, IPVA, DPVAT, despesas com escola (matrícula, material, uniforme), entre outros;

4 – Caso você tenha uma família grande, a forma mais inteligente de evitar a compra de inúmeros presentes é organizar um amigo secreto. Isso vale para o grupo de amigos e os colegas de trabalho;

5 – Uma ótima maneira de não passar aperto com os gastos de Natal, férias e réveillon é criar uma reserva mensal desde o início do ano. Adotar essa disciplina financeira permite que você curta as comemorações com tranquilidade!

Se você não consegue se planejar financeiramente ao longo do ano, procure alternativas mais econômicas e gastos menos extravagantes. Preocupe-se em aproveitar o fim de ano sem muito apego aos bens materiais para não chegar em 2019 no vermelho e com um montante de dívidas.






 Sérgio Tavares - Diretor da STavares Consultoria Financeira, com MBA em Gestão Econômica e Financeira de Empresas pela FGV (RJ)




COMO OS JOVENS LIDAM COM AS DIFERENTES GERAÇÕES NO TRABALHO?

 Para a grande maioria, atuar com pessoas de variadas idades é mais produtivo


Atualmente, o mercado é composto por indivíduos de diferentes gerações. Essa realidade impacta diretamente na produtividade e resultado das organizações. Afinal, saber ponderar os diversos perfis e tirar de cada um seu maior potencial é o principal desafio. Levando em conta esse cenário, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um estudo com a seguinte questão: “como você lida com pessoas de variadas idades no trabalho?”. O resultado apontou equilíbrio entre os respondentes.

A grande maioria dos pesquisados, jovens entre 15 e 26 anos, disseram: “para mim é ótimo, sempre aprendo com todos”. A pesquisa ocorreu com 31.051 indivíduos de todo o Brasil. Apenas essa alternativa somou 80,67%, ou 25.048 votos. Para Everton Santos, analista de treinamento do Nube, estimular o aprendizado em conjunto tem um efeito muito positivo por conta das diferentes visões frente a um único obstáculo. “Quando a equipe é coesa, o ambiente é agradável para trabalhar. Faixas etárias diversas trazem olhares distintos para o mesmo negócio ou objetivo, ampliando as oportunidades de melhoria e inovação. É fundamental estabelecer uma cultura inclusiva”, reforça.

Outros 17,75% (5.512) revelaram: “cresço muito com quem tem mais experiência”. De fato, os mais vividos são vistos como exemplos dentro das corporações. “Quando acolhidos se tornam uma potência na disseminação de conhecimento. Os seniores geralmente possuem uma capacidade de análise bem desenvolvida e apresentam soluções com base nos ensinamentos obtidos anteriormente”, explica o especialista.

Já 0,39% (122) comentaram: “prefiro atuar com os mais jovens, sempre são mais dispostos”. Interagir com os novos significa contar com a pluralidade de pensamento. Afinal, eles já nasceram conectados, portanto têm facilidade no manuseio das tecnologias e capacidade de realizar várias ações simultaneamente. “No imaginário das pessoas, a juventude está alheia à realidade, pois vive on-line. Contudo, na maioria dos casos, utiliza os recursos da web como forma de otimizar o tempo e render mais”, afirma Santos. Por isso, o papel dos demais é auxiliar esses colaboradores a terem disciplina e concretizarem as tarefas e projetos.

Na contramão da boa convivência, 0,90% (279) desabafaram: “quem tem a minha idade muitas vezes é imaturo e fujo deles” e 0,29% (90) alegaram: “tenho dificuldades de conviver com pessoas mais velhas”. Para quem tem esse problema, o diálogo claro e objetivo é a melhor forma de manter a relação. “Por intermédio da empatia, é possível compreender as necessidades do outro e flexibilizar a conversa a fim de fornecer um feedback assertivo”, enfatiza.

Portanto, a comunicação fluída, a autoanálise e estar aberto para pensamentos inovadores são os passos necessário para um relacionamento satisfatório nas empresas. “Cada geração possui vivências latentes e isso reflete em suas ações. Portanto, é essencial ter inteligência emocional para lidar com esses comportamentos distintos”, finaliza o analista.





Fonte: Everton Santos - analista de treinamento do Nube
www.nube.com.br


Empresas tem até fim do mês para pagar primeira parcela do 13º salário


Muitos empregadores enfrentam no fim do ano problemas no pagamento do 13º salário. São constantes as reclamações em função dos problemas que esse valor ocasionam no caixa das empresas ou dos empregadores domésticos. Assim, a melhor saída é planejar com antecedência o pagamento.

Lembrando que a primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores deve ocorrer até 30 de novembro, já a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro deste ano. É importante lembrar que quem possui empregados domésticos também são obrigados a pagar esse valor.

Para entender melhor, a Confirp Contabilidade respondeu as principais dúvidas sobre o tema:


O que é o 13º salário 

O 13º salário é uma obrigação para todos empregadores que possuem empregados CLT, e o seu não pagamento ou atraso é considerado uma infração, podendo resultar em pesadas multas se for autuado por um fiscal do trabalho.
"Para se ter ideia, o valor é de 160 UFIRs (R$ 170,25) por empregado, e esse é dobrado em caso de reincidência. Lembrando que é uma multa administrativa em favor do Ministério do Trabalho e que, além dessa, terá que efetuar o pagamento e dependendo da convenção coletiva da categoria, pode ocorrer a correção do valor pago em atraso ao empregado", alerta o consultor trabalhista da Confirp Contabilidade, Fabiano Giusti,.


Como é feito o cálculo?

O 13º é devido por mês trabalhado, ou fração do mês igual ou superior a 15 dias. Desta maneira, se o empregado trabalhou, por exemplo, de 1º de janeiro à 14 de março, terá direito a 2/12 (dois doze avos) de 13º proporcional, pelo fato da fração do mês de março não ter sido igual ou superior a 15 dias. Desta forma, o cálculo é feito mês a mês, observando sempre a fração igual ou superior a 15 dias.

"As médias dos demais rendimentos como hora extra e comissões adicionais são também somadas ao valor do salário usado como base para o cálculo do décimo terceiro. Trabalhadores que só recebem comissão devem calcular o valor baseando-se na média aritmética das comissões recebidas durante o ano ou conforme Convenção Coletiva da categoria, seguindo sempre o que for considerado mais benéfico", acrescenta o consultor da Confirp.


Existem descontos?

Como em um salário normal, também ocorrem uma série de descontos no décimo terceiro do trabalhador, porém somente na 2ª parcela, que são Imposto de Renda (IR), a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Pensões Alimentícias, quando mensurado nos ofícios, e as famosas contribuições associativas previstas em algumas convenções coletivas.

No que tange a impostos, no intuito de fracionar o pagamento aos empresários, diferente dos descontos, o FGTS é pago nas duas parcelas, juntamente com a remuneração salarial do mês do pagamento, seus percentuais variam: 8% para empregados celetistas e domésticos quando aplicável e 2% no caso de menor aprendiz.


E em caso de demissões?

Ponto importante é que é que o valor deverá ser pago na rescisão de contrato em casos de demissão sem justa causa, pedido de dispensa, fim de contrato por tempo determinado (inclusive os contratos sazonais, por safra) e aposentadoria, e o valor deverá ser proporcional aos meses em serviço. Já quando ocorre a demissão com justa causa, o trabalhador perde esse benefício e caso já tenha sido paga a primeira parcela, como o mesmo perdeu o direito ao recebimento, o valor efetivamente adiantado deverá ser abatido do saldo de salário ou demais verbas rescisórias.

"Caso a data máxima de pagamento do décimo terceiro caia em um domingo ou feriado, o empregador deve antecipar o pagamento para o último dia útil anterior. O pagamento da gratificação em uma única parcela, como feito por muitos empregadores, normalmente em dezembro, é ilegal, estando o empregador sujeito a multa", alerta Fabiano Giusti.






Fonte – Confirp Contabilidade
DSOP Educação Financeira
Avenida Paulista, 726 - cj. 1205 - Bela Vista/SP



Condomínios: hora de combater o Aedes Aegypti!

Afim de evitar contaminação de doenças, o condomínio precisa caprichar na limpeza


O Ministério da Saúde já iniciou os preparativos da campanha para combater o mosquito Aedes Aegypti, principal transmissor de doenças como a dengue e as mais recentes zika e chikungunya, que deram muita dor de cabeça no sistema de saúde de todo o Brasil. Com o período de chuvas se aproximando, é preciso ter atenção redobrada! Em 12 estados os casos de dengue aumentaram entre janeiro e outubro deste ano se comparado ao mesmo período de 2017, em sete estados cresceram os números de chikungunya e em outros sete, os de zika. E não é somente quem reside em casas que precisam ficar de olho. Quem mora em condomínios fechados e apartamentos também precisa fazer a sua parte!

As epidemias registradas no último ano e verão estão aí para alertar, pois 80% dos infectados contraem a dengue, por exemplo, dentro de suas casas. Quem mora em condomínio, além de fazer sua parte cuidando da própria casa, deve "ficar de olho" para ver se os vizinhos ou mesmo os funcionários do conjunto residencial estão fazendo a sua parte na prevenção das doenças. Com as chuvas de verão é normal o acúmulo de água em calhas, lages, pneus, vasos de plantas e objetos desprotegidos em sacadas, áreas de circulação, jardins ou quintais - e caso não haja uma limpeza eles se tornam criadouros de mosquitos.

Muitos não sabem, mas os ovos podem hibernar por anos, até encontrar condições ideais para eclodir, preferindo o período de calor e umidade para isso. O mosquito Aedes Aegypti vive até 35 dias e, ao longo de sua vida, normalmente não percorre mais de 600 metros. Por isso mesmo que nunca se falou tanto em limpeza e higiene de condomínios, que não devem ser delegadas a qualquer um. Sendo um local extenso e com alto trânsito de pessoas, é preciso ter alguém especializado para fazer o serviço.

Para locais de grande circulação é recomendável a contratação de serviços profissionais, em que as pessoas encarregadas da limpeza tenham conhecimento para tal. Esses profissionais recebem um treinamento com instruções teóricas e práticas sobre atendimento a clientes, postura profissional, cronograma das atividades diárias e programadas, tipos de produtos e suas finalidades e, principalmente, conhecem técnicas de higienizar ambientes. E para garantir o bom resultado, esses profissionais possuem encarregados que fiscalizam se o trabalho está sendo desenvolvido de acordo com as instruções.

De qualquer forma, cuidar da limpeza é crucial em todos os lugares. Ter um ambiente sempre limpo e bem cuidado mantém uma boa aparência, como também afasta insetos e ratos, comuns em época de calor, e também evita as doenças provocadas pelo Aedes Aegypti. É recomendada ainda a limpeza de áreas de lazer, como salões de festas, praças, parquinhos e playgrounds.

O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomínio devem ficar atentos às áreas mais necessitadas de limpeza, porém também é dever de todos os condôminos contribuir com a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos ou casas quanto das áreas sociais para que o local esteja limpo e bem apresentável. Com conscientização da população é possível sim evitar doenças como a Dengue, a febre Chikungunya e o vírus Zica!



Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização.

Como adquirir independência financeira



Ser independente em qualquer aspecto é sempre bom. Agora, imagine ser independente financeiramente? Trabalhar até quando quiser e fazer o seu dinheiro trabalhar por você. Poder ser autônomo (a) em suas decisões sem se preocupar com nada além do seu próprio bem-estar. É possível? Sim. Descubra neste infográfico da Wecash, como adquirir sua independência financeira.

8 dicas para não cair em fraudes na Black Friday


A Black Friday já começou e para que o consumidor aproveite descontos no varejo e evite cair em fraudes – seja nas lojas físicas como ambiente online, o advogado especializado em Defesa do Consumidor, Sérgio Tannuri, elaborou um ebook gratuito com 8 dicas que o cidadão deve saber para comprar na promoção e não ser lesado.

Uma das maiores preocupações é com compras em ecommerce ou marketplaces. Atenção redobrada para não entra em sites não conhecidos que podem roubar dados bancários e até o dinheiro. Os cybercriminosos aproveitam a animação dos consumidores e criam sites falsos com falsas promoções, que se tornam atrativas para o cidadão.



8 DICAS PARA NÃO SER ENGANADO NA BLACK FRIDAY


1. Pesquise preços e fornecedores

2. Reúna informações sobre a oferta

3. Verifique as condições de pagamento

4. Conduta do consumidor em lojas físicas (prove e teste o produto) e virtuais (se loja é conhecida e utiliza o cadeado como segurança no pagamento de compra)

5. Prevenção e detecção de fraudes em sites – Guarde o número do pedido, a data e a hora em que ele foi realizado. Anote os números de protocolo e não descarte os registros de contatos efetuados via e-mail ou via central de atendimento.

6. Política de troca

7. Direito de Arrependimento e devolução de compras - aplicado para compras feitas fora do estabelecimento comercial e com a peça (no caso de mercadoria) intacta e sem uso. Entende-se por compras externas à loja a aquisição de bens ou serviços pela internet, correio ou por telefone.

8. Garantias de produtos e serviços - 30 dias para o fornecimento de serviços ou produtos não-duráveis (alimentos, remédios, entre outros) e 90 dias para serviços e produtos duráveis (carros, móveis, eletrodomésticos, roupas, entre outros).






Fonte – Sérgio Tannuri, advogado especializado em Defesa do Consumidor

O crescimento do e-commerce



A crise levou o Brasil a um dos maiores índices de desemprego de sua história e, com a intenção de buscar uma saída, muitos partiram para a abertura de novos negócios. A Serasa Experian fez um estudo especial para mostrar a evolução do nascimento de Microempreendedores Individuais (MEIs) desde 2015 e os resultados mostraram que a atividade cresceu 38% considerando o primeiro semestre de 2018 em comparação ao mesmo período de 2015. O levantamento mostra o surgimento de 1.033.017 de MEIs no acumulado de janeiro a junho deste ano, enquanto no mesmo período de 2015 foram 748.371.
Muitos desses ex-desempregados, hoje, são lojas virtuais. Eles, assim como lojas físicas já estabelecidas, decidiram também atuar por meio da internet a aproveitar a onda. Como a Black Friday, que acontece no dia 23 e que certamente terá no e-commerce muito do seu movimento. De certo modo, esse universo do e-commerce experimenta grande crescimento e compõe muito do se convencionou chamar de transformação digital. Antes de ingressar numa atividade nesse formato, contudo, é preciso ficar atento às questões de segurança. Uma loja virtual precisa transmitir ao seu público a confiança de que a exposição dos dados não corre risco de vazamento.
Vender pela internet, de fato, pode ser algo bastante cômodo e que exige menos investimentos que um ponto físico, mas tornar o e-commerce um negócio operacional, funcional e seguro exige muito de agilidade e inovação. É preciso lembrar que as pessoas hoje buscam ganhar tempo, comodidade, não querem pegar filas, buscar vagas em estacionamentos, enfrentar o trânsito. Querem, porém, ter a certeza de que podem ver imagens fidedignas do produto, que os prazos de entrega serão cumpridos, assim como os de eventual devolução. Querem também que seus dados de cadastro sejam incluídos da forma mais simples e que estejam seguros e livres do ataque de hackers. Muitas vezes esses dados são captados e os golpes em termos de compras se dão apenas no momento seguinte e, muitas vezes, até em lojas físicas.
No sentido de facilitar a vida das pessoas em geral, em agosto a Serasa Experian lançou o Identific, que possibilita o login usando a identificação dos usuários (consumidores ou empresas) no ambiente digital por meio dos certificados digitais. E, o que é melhor, a ferramenta é totalmente gratuita para os dois lados e torna as operações mais seguras.  Vale lembrar que os cybercriminosos fazem ataques de phishing, através do envio de emails, SMS e se valem de réplicas de sites de lojas conhecidas, tudo para enganar as pessoas e captar dados pessoais, informações do cartão de crédito e senhas, que podem inclusive serem usadas num momento seguinte.

Essas tentativas de fraudes de identidade acontecem tanto no ambiente online quanto off-line. Mapeamento da internet feito pela BigData Corp a nosso pedido em junho deste ano apontou que 40,10% dos sites do País não estão seguros, o que representa um total de 7,2 milhões de endereços. Estes sites não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promovem uma conexão segura utilizando a criptografia entre o servidor e os dados trafegados, o que evita o roubo de dados durante a transação.






Maurício Balassiano - diretor de Certificação Digital da Serasa Experian


Acidentes com cigarros eletrônicos


Especialistas da UL fala sobre pesquisas da empresa para diminuir perigos ao carregar a bateria do aparelho


Cigarros eletrônicos funcionam a bateria e simulam a experiência tradicional de um cigarro comum, mas sem que o usuário trague a fumaça. Eles se tornaram populares nos últimos dez anos, depois de um período intenso de campanhas antitabagistas. No mercado americano, por exemplo, desde 2007, o número de fumantes de cigarros eletrônicos chegou a 2,7 milhões. Em 2016, as vendas anuais deste tipo de aparelho chegaram a US$ 2,5 bilhões nos EUA e devem atingir a marca de US$ 50 bilhões globalmente, em 2025.

Conforme a demanda por cigarros eletrônicos aumenta, também cresce a preocupação com a segurança. Reportagens atuais sobre o superaquecimento dos aparelhos e até mesmo a ocorrência de mini-incêndios fizeram com que a questão sobre a segurança dos cigarros que fazem menos mal à saúde viesse à tona.

"Historicamente a UL tem se mantido distante de questões relacionadas a tabaco por razões de saúde e conflito com sua missão. Mas, dado o grande número de acidentes e ferimentos causados por cigarros eletrônicos, revisamos nosso envolvimento com a questão", explica Michael Sakamoto, gerente sênior de desenvolvimento de negócios na UL.

"Nós somos especialistas em baterias e seus sistemas", diz José Junior, Gerente de Operações da UL Brasil. "Por mais de uma década, a UL dedicou uma equipe inteira à pesquisa de questões que afetem a segurança de baterias de íon-lítio e, assim, ajuda fabricantes a compreender como reduzir riscos de acidentes é fundamental. Sabendo que a maior parte dos acidentes com cigarros eletrônicos aconteceram enquanto a bateria carregava, nos sentimos instados a ajudar com esta questão relevante", completa.

Embora cigarros eletrônicos não sejam regulados no Brasil, a UL recentemente publicou uma norma global para ajudar a indústria a controlar a qualidade de seus produtos. É a norma "ANSI UL 8139: 2018 Sistemas Eletrônicos de Cigarros Eletrônicos e Aparelhos a Vapor". O desenvolvimento da UL 8139 também engloba preocupações específicas com fogo levantadas por oficiais norte-americanos.

"Produtos relacionados aos cigarros eletrônicos, como substâncias vaporizantes e outras, bem como seus efeitos sobre o corpo e a mente a longo prazo não estão dentro do escopo de atuação da UL", diz José Junior.






Sua equipe está preparada para as vendas de fim de ano?



Uma das épocas de maior movimentação no comércio está chegando, o final do ano. Os clientes se preparam para realizar compras para datas especiais como a Black Friday, o Natal e os famosos amigos secretos, o que gera uma alta demanda do mercado. Por conta disso, empresários e donos de lojas acabam contratando empregados temporários e já começam a arrumar os estabelecimentos para os negócios. E como preparar uma equipe de vendedores em tão pouco tempo para prestar o melhor atendimento ao cliente sem o deixar na mão?

Em um mundo ideal, o correto é que equipes recebam treinamento com uma certa antecedência. Sabemos, porém, que isso nem sempre é possível, uma vez que a procura por profissionais sem experiência aumenta nesses períodos. Com pouco tempo disponível, quatro pilares são essenciais para treinar esses vendedores:

·         Aplicar os indicadores de resultados já utilizados no estabelecimento, a fim de mensurar o desempenho e melhorar a performance;

·         Respeitar os processos de vendas, para que todos conheçam as estratégias adotadas para influenciar o processo de compra;

·         Exigir competências do vendedor, como disciplina, comunicação, criatividade, adaptabilidade e empatia;

·         Saber motivar, pois de nada adianta todo o conhecimento sobre as técnicas se não houver motivação para aplicá-las.

Fatores como um bom mix de produtos, estoques sempre abastecidos, a padronização no processo de atendimento, boas condições no pagamento, o cumprimento dos prazos de entrega e a existência de um suporte pós-venda são fundamentais para que a loja dê conta da demanda e atraia clientes o ano inteiro, não apenas em datas festivas. Afinal, um bom atendimento é a pré-venda da próxima venda.





Mário Rodrigues - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br




A Black Friday e o aumento de fraudes na logística reversa do e-commerce


Mesmo com a crise econômica dos últimos anos, o e-commerce no Brasil segue em alta, conquistando uma fatia de mercado do comércio tradicional. À medida que este canal cresce, aumenta também a atratividade para ações ilícitas.

Segundo a Serasa Experian, as fraudes são a maior causa de fechamento de lojas virtuais no Brasil. Quando se fala em fraudes no e-commerce, os ativos presentes no ambiente virtual são os temas comuns com assuntos recorrentes, tais como a invasão das lojas virtuais para roubo de dados, os ataques para indisponibilidade do site, o sequestro de banco de dados e as fraudes nos meios de pagamento, com foco no cartão de crédito.

A gestão de vulnerabilidades no ambiente de TI é importante, mas não é a única porta de saída para grandes perdas no comércio eletrônico. O fluxo comercial, desde o cadastro do consumidor final até o pós-venda, pode conter fragilidades relevantes e que devem ser levadas em consideração. O pós-venda é um processo tipicamente frágil e é neste momento que podem acontecer as grandes fraudes.

Segundo reportagem do The Huffington Post, aproximadamente 9% das mercadorias compradas online são devolvidas pelos clientes. Dados da consultoria ICTS Security, com base em projetos realizados no Brasil, dão conta de devoluções da ordem de 3% a 10% do total de vendas. Este número pode variar de acordo com as características do produto e com o nível de controle da operação logística.

Equipamentos eletrônicos, telefonia e informática têm índices mais baixos. São produtos "commoditizados", cuja experiência de compra pode ser feita antes da aquisição. Vestuário, cuidados pessoais e móveis aparecem na outra ponta, devido a problemas de avaria no transporte e falta de padronização do item, que podem gerar insatisfação do consumidor. O índice de devolução apenas expõe o risco potencial de perdas da empresa.

Existe uma série de causas que potencializam estas fraudes: políticas flexíveis de alteração do cadastro do usuário - roubo de dados e alterações de endereço de entrega, sem consentimento do real usuário; políticas e procedimentos frágeis de insucesso de entrega – fraudador atesta que não recebeu o item, mas o mesmo foi entregue; políticas flexíveis de troca – itens defeituosos não são devolvidos pelo cliente, que recebe outro item novo; e falta de controle nas devoluções – fraudador devolve outro item, que não o comprado e é ressarcido pela compra mesmo assim.

Em projetos para canais de e-commerce que fiz parte, identificamos um caso no qual um cliente realizou 33 devoluções de compra no período de um ano. Os produtos eram jogos de videogame. Houve também casos de clientes que chegaram a mobiliar a própria casa, se aproveitando de fragilidades no processo de devolução de mobiliário, que normalmente não coleta o item enviado por conta de limitações logísticas.

Para identificar e conter processos de devolução fraudulentos, o monitoramento de transações é uma ótima ferramenta. Este mecanismo avalia não só o histórico de devoluções do cliente, mas outras métricas que podem trazer indícios de fraude. Endereços de e-mail com nomes aleatórios ou um CPF registrado em vários endereços de entrega e vice-versa são variáveis a serem consideradas na análise do pedido de devolução.

A partir da identificação e confirmação destes eventos, os elos da cadeia se tornam mais despertados para a implantação de mudanças nos processos, reduzindo as brechas para fraudes.




Rodrigo Castro - líder da Prática de Prevenção de Perdas da Protiviti, consultoria global especializada em Gestão de Riscos, Auditoria Interna, Compliance, Gestão da Ética, Prevenção à Fraude e Gestão da Segurança.


Previsões 2019: Grupos especializados em APTs tentarão sumir do radar para esconder seus ataques devastadores


No próximo ano, o mundo das ameaças persistentes avançadas (APTs) será dividido em dois: cibercriminosos novatos inexperientes, mas cheios de energia e com vontade de participar do jogo; e os grupos tradicionais com alta especialização e muitos recursos. Este último representa um desafio enorme para as empresas, pois são experientes e desenvolvem novas técnicas cada vez mais sofisticadas e que serão muito mais difíceis de descobrir e atribuir. Estas são as previsões sobre as ameaças direcionadas em 2019 elaboradas pelos especialistas da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky Lab com base em suas experiências e insights obtidos ao longo do ano anterior. 


Essas previsões, juntamente com outras tendências de segurança e de ciberameaças, ajudarão os setores que passam por transformação digital a entenderem e se prepararem para os desafios de segurança que poderão enfrentar nos próximos 12 meses.

O setor de cibersegurança tem descoberto várias operações sofisticadas e patrocinadas por governos, mas estes grupos especializados em APTs tentarão atuar ainda mais na clandestinidade para ficar cada vez mais escondidos, evitando a publicidade e reduzindo a probabilidade de serem detectados. Com recursos suficientes, poderão diversificar suas ferramentas e práticas de ataque, dificultando sua detecção e a identificação dos responsáveis.

Um dos cenários mais prováveis é de que essa nova abordagem leve ao desenvolvimento de técnicas especializadas em atacar áreas centrais das vítimas ao comprometer o hardware de rede. A nova estratégia permitirá que os grupos especializados em APTs foquem suas atividades em infecções discretas, no estilo botnets, ou em ataques furtivos sobre alvos selecionados.


Outras previsões de ameaças direcionadas para 2019 incluem:

• Consolidação dos ataques à cadeia de fornecimento. Este é um dos vetores de ataque mais preocupantes, pois foi explorado com êxito durante os dois últimos anos. Por conta dele, empresas reavaliaram o número de fornecedores com quem elas trabalham e sobre o nível de segurança que oferecem. Em 2019, a rede de fornecedores continuará sendo um vetor de infecção efetivo.

• Não haverá mudanças nos malware para dispositivos móveis. Muitos grupos especializados em APT desenvolvem um componente para dispositivos móveis em suas campanhas para ampliar o potencial de vítimas. Não haverá nenhum grande surto de malware direcionado para dispositivos móveis, mas suas atividades se manterão e novas maneiras para obter acesso aos dispositivos das vítimas devem ser desenvolvidas pelos grupos especializados.

• Botnets para IoT continuarão crescendo em um ritmo irreversível. Este pode parecer um alerta recorrente, mas não deve ser subestimado. Conforme as botnets para IoT continuam se fortalecendo, elas poderão se tornar incrivelmente poderosas se estiverem nas mãos erradas.

• As mensagens de phishing direcionados serão ainda mais importantes no futuro próximo. Dados obtidos de diferentes ataques em gigantes das mídias sociais, como o Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter, estão disponíveis no mercado para qualquer pessoa. Os recentes vazamentos de dados em grande escala das diferentes plataformas de mídias sociais podem ajudar os invasores a ter mais sucesso com esse vetor de infecção.

• Surgirão novatos em APTs. Enquanto os grupos tradicionais tentarão sumir do radar, novos jogadores entrarão em campo. A barreira de entrada nunca foi tão pequena, com centenas de ferramentas eficientes, vazamento de exploits redesenhadas e todos os tipos de estruturas disponíveis para uso por qualquer pessoa. Há duas regiões nas quais os novatos estão ganhando destaque: o sudeste da Ásia e o Oriente Médio.

• Retaliação pública moldará o setor. As investigações de ataques populares recentes, como a invasão da Sony Entertainment Network ou o ataque contra o Comitê Nacional Democrático, colocaram a exposição dos grupos especializados em APTs frente a justiça e ao público em um novo patamar. Tal exibição pública e possíveis reações poderão ser usadas para criar uma onda de opiniões para apoiar consequências diplomáticas mais graves ao redor do mundo.
Em 2018, os grupos especializados em APT definiram novos paradigmas. A visibilidade pública aumentou e as investigações especializadas deram destaque às grandes operações, colocando o assunto nas primeiras páginas do noticiário em todo o mundo. Isso forçará uma mudança no cenário cibernético, pois os grupos especializados precisam de silêncio e anonimato para aumentar a chance de sucesso de seus ataques. Esta mudança reduz muito a probabilidade de encontrar novas operações sofisticadas de grande escala e, certamente, vai definir um novo nível para a arte da detecção e identificação dos responsáveis”, afirma Vicente Diaz, pesquisador de segurança da Kaspersky Lab.

As previsões foram desenvolvidas graças aos serviços de Threat Intelligence da Kaspersky Lab em todo o mundo, que foi classificada como “performance sólida” pela consultoria independente Forrester em seu relatório sobre os fornecedores de Threat Intelligence.

A lista completa de previsões de ameaças da Kaspersky Lab para 2019 está disponível em Securelist. Para saber mais sobre as previsões, acesse também o webinar Kaspersky Lab’s Advanced Targeted Threat predictions for 2019, realizado com as presenças dos especialistas Vicente Diaz and Costin Raiu.

Reveja aqui o que os especialistas da Kaspersky Lab previram sobre as ameaças direcionadas avançadas para 2018.







Kaspersky Lab



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