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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Fibromialgia: entenda a doença que provoca dores generalizadas no corpo


A enfermidade não tem cura e atinge principalmente mulheres, entre os 30 e 55 anos


Há alguns meses a cantora pop norte-americana Lady Gaga cancelou sua agenda de shows por conta de uma doença que acomete muitas pessoas pelo mundo: a fibromialgia, uma síndrome clínica que provoca dores musculoesqueléticas generalizada e não tem cura.

Segundo Diogo Pereira, reumatologista do Hapvida Saúde, as causas da fibromialgia ainda são desconhecidas, mas existem vários fatores que estão frequentemente associados a esta síndrome. “Eventos graves na vida, traumas físicos ou mesmo psicológicos, estresse emocional e depressão podem agravar ou desencadear os sintomas da doença”, explica o médico.

A doença, além de muita dor no corpo, causa também fadiga, sono não reparador (a pessoa acorda cansada, com a sensação de quem não dormiu), cefaleia, problemas de memória e concentração, ansiedade, dormências, alterações intestinais e tonturas.

Os sintomas podem ser amenizados com a ajuda de exercícios físicos aeróbicos supervisionados para alívio do estresse, fisioterapia, analgésicos de ação central, drogas antidepressivas e antiepiléticas, que além de serem benéficas na dor crônica melhoram a qualidade do sono.

Estima-se que cerca de 2% a 3% dos brasileiros sofram de fibromialgia, mas as mulheres são as mais impactadas. “Não se sabe ainda o porquê do sexo feminino ser mais atingido pela doença, mas de todos os casos, de 80% a 90% são mulheres com idade entre 30 e 55 anos”, conta o especialista.


Leite materno pode fazer glândula responsável pela imunidade dobrar de tamanho


Especialista explica por que e dá dicas de outras medidas que podem ajudar



 Que o leite materno é um superalimento para o bebê, todo mundo concorda. Diversos estudos têm demonstrado o quanto ele pode fazer diferença, não somente na primeira infância, mas durante toda a vida. É possível, inclusive, comprovar como a ação do aleitamento pode modificar o organismo, para melhor. “Pesquisas feitas por meio de medidas ultrassonográficas mostram aumento do órgão chamado ‘timo’ em crianças de 4 meses de idade com amamentação exclusiva no peito, em comparação com as que não mamavam. O timo é um dos órgãos responsáveis pela imunidade e formação de anticorpos”, explica o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Gustavo Mury.

O aumento da glândula é bem substancial, chegando a dobrar de tamanho. “Isso mostra o quanto os componentes do leite materno são importantes na formação e amadurecimento do sistema imunológico infantil”, diz o médico. Além desse crescimento do timo, um estudo divulgado no jornal oficial da Academia de Pediatria Americana mostrou redução nas infecções de garganta, ouvido e seios paranasais – as mais comuns na infância – em crianças que se alimentaram exclusivamente no peito até os 6 meses de idade. Os benefícios da amamentação vão além dos primeiros meses, reduzindo o número de consultas médicas e episódios de rinossinusites até os 6 anos de vida.

O ato de sugar também tem um importante papel no desenvolvimento estomatognático – composto pelos músculos, dentes, ossos e nervos da cabeça e pescoço -, levando ao crescimento harmônico do maxilar e arcos dentários. “Enquanto a respiração, a deglutição e a mastigação devem se desenvolver paralelamente na criança, existem diferenças no aprendizado destes movimentos coordenados entre aquelas amamentadas no peito e na mamadeira”, detalha o especialista. O hábito alimentar da mamadeira pode levar ao desenvolvimento de modos de sucção não nutritivos, gerando má oclusão dentária que repercute na vida adulta, caso não seja diagnosticada a tempo.

Além disso, os nutrientes e minerais presentes no leite materno são mais facilmente absorvidos pelos bebês, contribuindo com a mineralização dos dentes, aumento da imunidade e supressão da propagação de bactérias na boca e parte superior do aparelho respiratório. A amamentação ajuda ainda na prevenção de alergias. Um levantamento feito em mais de mil artigos científicos publicados pelo mundo, entre 1983 e 2012, mostrou redução dos riscos para o desenvolvimento da asma até os 2 anos de idade nas crianças que mamaram no peito. “Embora de forma não tão clara, parece existir benefício até a idade escolar na redução desses índices”, diz o otorrinolaringologista.

Como medida complementar para fortalecer a imunidade das crianças pequenas, o médico recomenda a lavagem nasal com soro fisiológico. “Ela deveria ser feita em todas as idades como um hábito diário, da mesma forma que escovar os dentes, pois é uma medida que complementa o combate às infecções das vias aéreas, sendo mais eficaz que o uso de antibióticos no tratamento de sinusites”. Ter uma alimentação saudável, praticar esportes, evitar o tabagismo, manter a casa sempre limpa, evitar contato com produtos químicos e consultar regularmente o médico são algumas das medidas que auxiliam na prevenção de doenças na primeira infância. A amamentação, nesse cenário, deve sempre ser incentivada. “O aleitamento materno é ainda a forma mais simples e com melhor custo-benefício para prevenir infecções e alergias. É a melhor proteção que se pode dar para o bebê”, finaliza o médico do CEMA.





 

Instituto CEMA


Aleitamento materno: entenda por que é tão importante para mãe e filho


Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, entenda porque a ação é tão significativa para relação afetiva: ela tem papel fundamental no desenvolvimento ósseo da criança e na recuperação do corpo da mulher 


O elo criado entre a mãe o bebê é um dos mais importantes no contexto das relações humanas. Essa importante ligação, que se desenvolve durante a vida inteira, tem início na gestação e progresso significativo na amamentação. É um ato de amor que traz benefícios importantes para ambos os lados. Embora exija cuidados e muitas vezes haja dificuldades – o aleitamento materno é capaz de auxiliar no desenvolvimento da criança, assim como favorecer a recuperação do corpo da mulher, depois das mudanças enfrentadas na gestação. Por isso, é tão importante entender sobre o processo de amamentação e os fatores podem ajudar a tornar este período mais tranquilo.

“O leite materno possui componentes entrelaçados de maneira harmônica. É completamente diferente do leite processado, que perde suas propriedades durante a pasteurização. Ainda que elas sejam adicionadas artificialmente, não oferecem o mesmo balanceamento”, explica Dr. José Agop, pediatra e médico antroposófico. Facilitando a digestibilidade e a absorção dos nutrientes, o leite materno, além de adaptado para saciar a sede e a fome do bebê, protege a saúde do filho. “Esse leite contém os anticorpos de todas as doenças que a mãe já teve, o que impede que o bebê seja afetado por vários problemas de saúde”, complementa.

De acordo com o Dr. Alexandre Rabboni, cirurgião dentista especializado em antroposofia e especialista em aleitamento há mais de 20 anos, a amamentação traz vantagens que vão além do valor nutricional e imunológico. “Há ainda o benefício na questão da construção da mandíbula, pois, ao utilizar a mesma musculatura da mastigação, a criança desenvolve o tônus dos lábios e bochechas durante a mamada, assim como a base óssea e nasal”, afirma.

Quando o aleitamento materno não é priorizado, os médicos alertam sobre os riscos que as crianças podem correr. “Na falta do leite materno, aumentam as chances do bebê sofrer com alergias, diabetes, infecções e doenças digestivas”, avisa Dr. Agop. Especialista em dentição, Dr. Rabboni adverte sobre o uso de mamadeiras. “Isso causa a ‘confusão de bicos’, quando o bebê dá preferência à mamadeira e à respiração pela boca. O resultado pode ser a má formação da arcada dentária e prejuízos ao sistema respiratório”, detalha.

Entretanto, para que o filho usufrua dos benefícios inerentes ao aleitamento materno, a mulher precisa tomar alguns cuidados. “Indico não consumir alimentos industrializados, temperos fortes, bebidas destiladas e remédios [por conta própria]”, recomenda Agop. O pediatra reforça a importância de a mulher estar concentrada na maternidade. “O ideal é que sejam evitadas atividades que desviem o foco. O estresse do trabalho, por exemplo, pode impactar na produção da prolactina, hormônio responsável pela produção de leite que é gerado no cérebro”, diz.

Uma opção para fortalecer a sensação de tranquilidade e bem-estar da mamãe na hora da mamada é aproveitar o momento para a ingestão de chás relaxantes. Para ajudar neste momento, a Weleda – marca suíça pioneira no desenvolvimento de cosméticos naturais e orgânicos – oferece o Chá Misto da Mamãe. Sua fórmula natural e isenta de corantes e aromatizantes artificiais contém especiarias que auxiliam no relaxamento, proporcionando conforto durante a amamentação: funcho, erva-doce, melissa, rosa silvestre e alcarávia. 

Nessa relação de ganha-ganha, é importante lembrar que o aleitamento também oferece benefícios fisiológicos para as mamães. “Quando a mulher amamenta, produz mais ocitocina, um hormônio ligado ao bem-estar físico e emocional”, revela Dr. Alexandre Rabboni.

Por toda a sua importância para a saúde e relação afetiva, esse ato entre mãe e filho é celebrado na Semana Mundial do Aleitamento Materno, que ocorre de 1 a 8 de agosto.


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