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segunda-feira, 2 de julho de 2018

Ginástica íntima: exercícios que trabalham a saúde ginecológica feminina


Através da prática é possível promover o fortalecimento da musculatura vaginal, proporcionando bem estar e prazer

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente 5% da população brasileira sofre com problemas de incontinência urinária, e mais de 30% de alguma disfunção sexual, dados que refletem os hábitos da vida moderna ou simplesmente o fator cronológico. Esses e diversos outros casos também podem ocasionar alterações na região, seja pela anatomia do corpo, mudança de postura, perda de massa muscular, doenças crônicas, pós-operatório, entre outros fatores.

Considerada uma verdadeira malhação íntima, o pompoarismo é um verdadeiro exercício da musculatura íntima da mulher, para reforçar o assoalho pélvico, melhorando a percepção e fortalecer a região, além de aumentar o prazer na hora da relação, uma vez que atua em prol da recuperação e estímulo da libido, e trabalha as questões emocionais e físicas.

A técnica foi desenvolvida há mais de 1.500, conhecida pela população da 
Índia, Tailândia, Indonésia e outros países do Oriente, e aplicada uma vez por 
ano em rituais de fertilidade. Milenares os movimentos são passados de geração para geração, e ganharam espaço em países do Ocidente, sendo recomendados por ginecologistas e fisioterapeutas.

Segundo a fisioterapeuta Nazete Araújo, para praticar o pompoarismo é necessário que a mulher tenha percepção desta região, o que pode ser facilitado com uso de acessórios como o colar tailandês, Ben Wa vibrador personal. "Esse acessórios podem ser associados a exercícios na academia, na dança e demais atividades diárias, e podem ainda, ser utilizado em dias alternados", revela a especialista.

“São pequenas cápsulas de formato anatômico, normalmente, contendo peças de pesos diferentes, que ao serem inseridos no canal vaginal, trabalham o estímulo necessário para a melhora da sensibilidade da estrutura pélvica”, revela a especialista.

A fisioterapeuta comenta ainda, que para praticar os exercícios com cones vaginais, é necessário fazer avaliação fisioterapêutica preventiva, específica dos músculos do assoalho pélvico para indicar o treinamento funcional, mais recomendado para cada situação. “Quando uma aluna vai à academia, precisa ser avaliada para ver a capacidade de cargas que consegue carregar. Para uso dos cones vaginais, não é diferente, pois precisamos verificar a capacidade funcional muscular vaginal, uma vez que os acessórios têm pesos que variam de 20 a 70 gramas. Portanto, a avaliação fisioterapêutica preventiva, para o treinamento dos músculos do assoalho pélvico e a manutenção dos exercícios é primordial para manter a saúde íntima e o bem estar”, explica.

 
Indicação e benefícios

Os exercícios podem ser feitos por mulheres, a partir de 18 anos. O acompanhamento é considerado preventivo. “Toda mulher ao atingir a maior idade precisa fazer a avaliação do assoalho pélvico, de forma preventiva, uma vez que é um conjunto de músculos que têm a função de auxiliar na sustentação de alguns órgãos da bexiga, útero e intestino, por isso, se a musculatura não for estimulada, vai ficando flácida”, revela Nazete.

Os exercícios dos músculos circunvaginais são trabalhados de forma voluntária, ou seja, a mulher pode pensar e executar o movimento, e é preciso estar concentrada na realização das contrações musculares, uma vez que pode ser executado com velocidade, coordenação e resistência diferentes, o que beneficia para fortalecer e controlar a região; evitar flacidez; prevenir queda de bexiga; incontinência urinária e fecal; prolongar o prazer sexual do casal, deixando mais prazeroso e elevar a autoestima.

“É preciso que esses músculos estejam preparados para suportar as pressões 
e mudanças posturais, ou seja, tenham força, resistência e coordenação. Essas iniciativas só são possíveis através de treinamento”, conclui.






Universo Íntimo Boutique

Parceria com a Dra. Nazete Araújo  - Fisioterapeuta uroginecológica, e especialista profissional em fisioterapia na saúde da mulher. Tem ampla experiência nos cuidados, prevenção e tratamento das disfunções do assoalho pélvico.


Não reclamar é uma escolha poderosa


O tempo que temos nesta vida é a única moeda que possui valor. Diversas vezes jogamos isso fora, desperdiçamos minutos ou até o dia inteiro com uma única reclamação. Um desgaste mental com algo que não concordamos ou não aceitamos e com o qual ficamos presos. Você já parou para observar isso?

É impressionante a nossa capacidade de se queixar. De outro lado, um mapeamento feito com líderes de sucesso descobriu que estas pessoas não têm o hábito de se queixar. Não usam o tempo delas apenas se lastimando, se algo acontece, focam na saída e na resolução.

Muitos de nós se fixam no drama e entram na vitimização. E, assim começamos a contar e recontar o caso, porque isso nos dá fôlego para mostrarmos que estamos certos e o outro errado. Um círculo desnecessário e desgastante.

Não reclame e respire. Mesmo porque, não é só seu tempo que você gasta nesta lamúria, você desgasta áreas neurais importantes do cérebro, que poderiam ser empregadas para outras coisas, como positividade, soluções e a busca pelo sucesso.

Heloísa Capelas, coach de desenvolvimento humano e inteligência emocional e diretora do Centro Hofmann nos conta que, funcionamos como o nosso relato, na medida em que vamos contando uma história, acabamos acreditando nela. "Se a pessoa tem o hábito de se lastimar muito, acaba crendo que é vítima, que existe injustiça, que é fraco e a única defesa que encontra está em se queixar", completa Heloísa.

Problemas existem, porém, o mais importante é o que você vai fazer com eles. 

Como vai agir? Solucionar? Resolver? Mudar? Uma dica é respirar fundo, não reclamar. Durante a respiração, nosso cérebro recebe informações que ajudam a nos conduzir à mudança emocional, a maior calma, além de aumentar também nossa percepção para encontrar soluções diante dos problemas.

Experimente mudar isso no dia-a-dia, trocar um lamento pela respiração. Quem sabe com esse exercício validamos o nosso sucesso?

A questão não é só perdermos o nosso tempo, mas o fato de direcionarmos os nossos neurônios para coisas inúteis, ao invés de os colocarmos para trabalhar positivamente. Se acreditamos no que contamos, mais vale contarmos histórias de sucesso e caminharmos por elas. O que escolhe para você?






Heloísa Capelas - especialista em desenvolvimento do potencial humano e Coach em inteligência emocional e diretora do Centro Hofmann.


Amor incondicional, existe?


Para a orientadora emocional para mulheres Camilla Couto, não existe amor incondicional, nem entre amigos, filhos, muito menos entre casais. Saiba por quê.
Pelo dicionário, incondicional é um adjetivo que significa “que não depende de, não está sujeito a qualquer tipo de condição, restrição ou limitação; incondicionado”. Na linguagem dos relacionamentos, amor incondicional é aquele que não cobra nada em troca. Será que esse tipo de amor existe mesmo? Para a orientadora emocional para mulheres com foco em relacionamentos, Camilla Couto, a resposta é não. E ela explica por que: “se relacionamento é troca e o amor incondicional pode ser uma via de mão única, ele não pode ser uma característica dos relacionamentos amorosos”.

Para ela, uma das principais características dos relacionamentos saudáveis é o equilíbrio entre dar e receber: “o equilíbrio media as relações e cria laços profundos e duradouros. Quando uma das partes doa mais, cuida mais, cede mais, tolera mais, o desequilíbrio aparece. E aí, quem deu demais se sente no direito de cobrar a conta do outro e quem recebeu demais se sente em dívida. Nem precisamos falar sobre o estresse e a dificuldade de permanecer numa relação assim”, enfatiza Camilla.

E quando o assunto é a relação mães e filhos, por exemplo? “Se pararmos para pensar, até mesmo nesse tipo de relação há condições. E a primeira delas é: amamos nossos filhos incondicionalmente justamente porque são nossos filhos. Essa é uma condição! Ou será que amamos os filhos do vizinho exatamente da mesma forma que amamos os nossos”? Mas não amamos nossos filhos independentemente do que nos dão em troca? Segundo Camilla, não: “e durante aqueles segundos ou minutos em que estamos bravas com eles por não nos darem obediência em troca de todo o nosso amor, carinho e atenção? Ou por serem diferentes daquilo que imaginávamos”?

Amor incondicional é algo que prescinde de um desprendimento profundo. “Ainda estamos a anos luz de conseguir entender como amar incondicionalmente e sem querer nada em troca. Somos conduzidas pelas nossas próprias necessidades, nossos próprios desejos e, por isso, nossos relacionamentos também têm ciúmes, possessividade, controle – características totalmente opostas ao amor incondicional. Com nossos parceiros, construímos relações baseadas na condicionalidade do afeto e do reconhecimento do amor”, lembra a orientadora.

Para Camilla, é importante refletirmos sobre esse assunto por duas razões: “para avaliarmos o quanto de nós estamos doando ao outro e para entender que tipo de troca buscamos para a nossa vida”. Para ela, o importante é observar nossas relações e não buscar o amor incondicional, mas, sim, um amor equilibrado e maduro.





Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.



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