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terça-feira, 15 de maio de 2018

O novo gestor e a importância da informação inteligente

E começa a mudança. Vivemos a era do cliente, do “P” de pessoas,  centrada nas demandas de um público altamente conectado, e que entendeu bem o quanto a tecnologia impactou o consumo e a relação com a marcas. O diferencial competitivo das empresas agora está em conhecer as pessoas, os clientes e se conectar com eles de forma inovadora. No novo cenário, tamanho e escala são menos relevantes. A questão é quão conectada com o cliente uma empresa é e qual a velocidade com que essa empresa é capaz de inovar e adaptar-se criando seu próprio caminho.

Uma evidência da teoria da era do cliente como propulsora da transformação digital é a dura competição a qual estamos assistindo no comércio eletrônico, e-commerce, e como os consumidores podem encontrar alternativas rapidamente. Neste contexto, a fidelização de clientes é um desafio ainda mais árduo. Não basta ter preços acessíveis. Hoje, por exemplo, uma rede de supermercados deve gerar uma experiência de compra realmente positiva, que encante o cliente e que supere a sua expectativa entregando uma experiência única.

As mudanças no comportamento do consumidor, as estratégias competitivas e a inexorável força das novas tecnologias estão batendo simultaneamente à nossa porta. Os processos são cada vez mais complexos, com um número muito maior do que antes de fatores que influenciam a tomada de decisões. Um novo meio de comunicação, a Internet, conquistou a imaginação dos empresários, o voto dos consumidores e o dinheiro do mercado. 

A Internet mudou de forma singular e radical, o conceito de valor do serviço mais do que qualquer outra coisa desde o surgimento do telégrafo. Todas as empresas dependem de informações e conhecimentos obtidos em vários tipos de interação. A manutenção de qualquer base de informações, por sua vez, depende da natureza da tecnologia utilizada. Como uma extensão da interação humana numa rede de relacionamentos cada vez mais presente, a Internet é revolucionária por redefinir os modelos de negócios e o futuro do marketing. 

Com o novo comportamento do consumidor digital, surge também o novo gestor 4.0, que deve ter mais conteúdo, domínio da alta tecnologia e acesso às redes sociais. Um momento da verdade é precisamente aquele instante em que o cliente entra em contato com qualquer setor de um supermercado, por exemplo, e, com base nesse contato, forma uma opinião sobre a qualidade do serviço. 

Hoje em dia, as empresas devem pensar de dentro para fora, por meio de estratégias de endomarketing, preparando os funcionários para o propósito da organização. Um empacotador de supermercado enquanto empacota as compras está constantemente tomando decisões. Quantos produtos colocar em uma sacola? Qual é o peso confortável? Como segmentar os produtos? Como tratar os clientes? Pode até não parecer complexo, mas envolve muitas variáveis do cliente (idade, gênero, entre outros).  As empresas que conseguem ter o seu propósito sólido ao longo do tempo costumam investir muito na seleção e promoção de pessoas que simbolizam seus valores e o posicionamento da empresa.

Estar bem informado com informações inteligentes é de suma importância para o sucesso do novo gestor na elaboração de estratégias customizadas e tomadas de decisão seguras. O novo profissional, focado em pessoas, precisa saber quem é o seu cliente, conhecer e entender as suas expectativas, saber o que o ele está comprando, gerenciar o resultado, a experiência e a relação com o cliente em tempo real. Pense nisso! 




Claudio Shimoyama - CEO do Grupo Datacenso e diretor da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil - Seção Paraná (ADVB-PR) 


Energia solar fotovoltaica atinge marca histórica de 250 MW em microgeração e minigeração distribuída no Brasil


Segundo a ABSOLAR, País possui atualmente 27.803 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, que representam mais de R$ 1,9 bilhão em investimentos acumulados


O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 250 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa e sustentável, lidera com folga o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,3% das instalações do País.

Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 77,4% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16%), consumidores rurais (3,2%), indústrias (2,4%), poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,2%) e iluminação pública (0,03%).


Em potência, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 42,8% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (39,1%), indústrias (8,1%), consumidores rurais (5,6%), poder público (3,7%) e outros tipos, como iluminação pública (0,03%), e serviços públicos (0,6%).

De acordo com a entidade, o Brasil possui hoje 27.803 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a 32.924 unidades consumidoras, somando mais de R$ 1,9 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País.



O presidente executivo da ABSOLAR, Dr. Rodrigo Sauaia, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por três fatores principais: (i) a forte redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica ao longo da última década; (ii) o forte aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros, que saltaram em média 499% desde 2012, segundo dados do Ministério de Minas e Energia; e (iii) o aumento no protagonismo e na consciência e responsabilidade socioambiental dos consumidores, cada vez mais dispostos a economizar dinheiro ajudando, simultaneamente, a preservação do meio ambiente.

“Celebramos com otimismo este passo histórico para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, com a certeza de que teremos um forte crescimento do setor nos próximos anos e décadas. O Brasil possui mais de 82 milhões de unidades consumidoras e um interesse crescente da população, das empresas e também dos gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia renovável localmente, economizando dinheiro e contribuindo na prática para a construção de um país mais sustentável e com mais empregos renováveis locais e qualificados”, comenta Sauaia.


Ranking Nacional Solar Fotovoltaico

Para acompanhar de perto a evolução da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica nos estados brasileiros, a ABSOLAR desenvolveu um Ranking Nacional Solar Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada unidade da Federação.

Atualmente, o Estado de Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 22,9% da potência instalada no País, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,9%), São Paulo (13,5%), Ceará (5,9%) e Santa Catarina (5,9%).



90% dos sistemas de abastecimento do país não têm cadastro confiável, alerta Apecs


Falta de informações das redes impede avanço da redução de perdas


Melhorar a gestão do sistema de abastecimento de água contribui para atrair investimentos para empreendimentos na área do saneamento básico. A redução das perdas, por exemplo, permite baixar custos e aplicar os recursos financeiros para a construção de obras para o setor. Mas os municípios brasileiros precisaram fazer um levantamento detalhado das redes para mudar esse panorama. “90% dos sistemas não têm cadastros confiáveis no Brasil”, alerta o engenheiro Luiz Pladevall, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente) e vice-presidente da ABES-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).

O dirigente explica que para combater as perdas as companhias de saneamento precisam ter um conhecimento detalhado de suas redes e das unidades componentes dos sistemas de abastecimento. “Sem ações estruturantes, como um cadastro técnico confiável e efetivo, não conseguiremos avançar em programas de redução de perdas”, aponta o presidente da Apecs.

Boa parte dos municípios brasileiros ainda conta com tubulações antigas, muitas vezes com mais de 70 anos, e estão sujeitas a rompimentos a qualquer alteração de pressão. O mercado já dispõe de soluções para a troca desses encanamentos por método não destrutivo, ou seja, a companhia não precisa abrir grandes valas nas vias para a troca desses condutores. “Os operadores também necessitam melhorar a gestão de operação dos seus sistemas de abastecimento, atualizando os seus cadastros e implantando Distritos de Medição e Controle (DMCs)”, explica Pladevall.

O presidente da Apecs lembra que várias cidades europeias contam com um modelo de gestão eficaz de perdas. A região de Lisboa, por exemplo, tem índice de 7,9% de perdas, graças a um sofisticado controle. Segundo ele, a Epal, empresa do Grupo Águas de Portugal responsável pelos serviços de abastecimento, criou um sistema com DMCs. São áreas pequenas de rede de abastecimento com um medidor de vazão na entrada dessa rede. Ele permite que o Centro de Controle Operacional da empresa localize rapidamente problemas de vazamentos água, acionando os serviços de reparos e reduzindo o desperdício.


Receitas

Um estudo realizado pela consultoria internacional Roland Berger mostra que a redução das perdas de água poderia resultar em até R$ 25 bilhões em receita para investimentos. “Fazemos o tratamento de água e desperdiçamos um grande volume. Simplesmente estamos jogando dinheiro fora”, aponta o dirigente.

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) de 2015, o índice nacional médio de perda de água na distribuição é de 36,7%. Mas esse indicador varia de um estado para outro. As perdas chegam a 78,2% da água tratada no Amapá e a média no Nordeste alcança 48,44%. Os exemplos internacionais ajudam a compreender a realidade brasileira. Os EUA registram 13% de perdas de água tratada enquanto a Alemanha chega a 7%.

“Perder água traz impactos significativo na receita das companhias de abastecimento diante do volume que atingimos no país. Isso reduz a capacidade financeira dessas empresas, que poderiam investir esses recursos para melhorar os serviços e ampliar a infraestrutura. Precisamos melhorar a gestão dos operadores no Brasil”, aponta Pladevall.


Sobre a Apecs

A Apecs foi fundada em 1989 e congrega atualmente cerca de 40 das mais representativas empresas de serviços e consultoria em Saneamento Básico e Meio Ambiente com atuação dentro e fora do país.
Essas empresas reúnem parte significativa do patrimônio tecnológico nacional do setor de Saneamento Básico e Meio Ambiente, fundamental para o desenvolvimento social e econômico brasileiro, estando presente nos mais importantes empreendimentos do setor.

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