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segunda-feira, 2 de abril de 2018

A obesidade tem se tornado cada vez mais um problema de saúde pública em todo o mundo




A modernização e a industrialização acabam sendo um dos fatores que tem propiciado este aumento.


Com a correria do dia a dia, é cada vez mais comum o consumo de alimentos industrializados e/ou mesmo os fast foods como forma de "adiantar" o tempo entre uma reunião e outra. Porém, esquecem-se que tais alimentos vêm acompanhados de uma alta densidade calórica, sem falar nas grandes quantidades de açúcar, sal, aditivos químicos, corantes, conservantes, gorduras trans e nas baixas concentrações de fibras e micronutrientes.

Estudos demonstram que 65% das decisões de compras de alimentos são realizadas dentro do supermercado e que 50% não são planejadas.

Soma-se a isso o alto grau de sedentarismo, estresse e a alta exposição a diversos compostos tóxicos (poluição, pesticidas, esterilizantes, fármacos e indiretamente, a ingestão de água e alimento contaminados), tão comuns na vida das cidades urbanas.

Todos estes fatores contribuem para um desequilíbrio geral no organismo, deste a microbiota intestinal até o próprio DNA, sem falar no próprio eco sistema.

Do ponto de vista nutricional, alimentos ricos em gordura trans, açúcar, sal e aditivos químicos são considerados acidificantes, ou seja, levam o organismo a uma série de patologias como Diabetes, Obesidade, Hipertensão, Câncer, além da perda de massa muscular, pedras nos rins, retenção de líquido e até mesmo diminuição da capacidade mental.

E como isso ocorre? Uma dieta ácida leva o corpo a tentar compensar esse pH usando minerais alcalinos (lembrando que o pH normal do sangue humano é em torno de 7,35 – 7,45). Se a alimentação não contém quantidades suficientes para essa compensação, ocorre um acúmulo de ácido nas células e, com isso, a diminuição da capacidade do corpo de absorver nutrientes, de gerar energia, de reparar células danificadas e de eliminar metais pesados.

É importante lembrar que o termo ácido pode não estar relacionado com o seu sabor, mas sim o quanto do pH abala o pH do organismo. Por exemplo: o limão é originalmente ácido, porém, o ácido cítrico ao entrar no organismo é transformado em substâncias que neutralizam (ou amenizam) estados indesejados de acidez, sem contar que estas substâncias melhoram a saúde cardíaca, o sistema imunológico, retarda o envelhecimento precoce (ação antioxidante), além da proteção contra câncer e demais patologias. Em virtude destes benefícios, pode-se dizer que o limão é alcalinizante (apesar do sabor ácido).

Segundo a nutricionista funcional Juliana Pizzocolo, para a digestão de proteínas, a acidez do estômago é de grande importância, porém, no geral, o meio alcalino gera mais saúde. Em resumo: quanto mais alcalino (menos ácido) é o estado do organismo, melhor.

Pode-se dizer que alimentos de origem animal (com exceção ao leite materno) são mais ácidos do que os de origem vegetal (alimentos alcalinizantes).

Exemplos de alimentos acidificantes:
  • Adoçantes artificiais
  • Carnes em geral (principalmente de boi e porco)
  • Refrigerantes em geral
  • Medicamentos
  • Chocolate (abaixo de 60% de cacau)
  • Farinha de trigo
  • Cerveja e outras bebidas alcoólicas
  • Açúcar branco
  • Mariscos
  • Sal de cozinha refinado e iodado
  • Confeitaria à base de farinha de trigo
  • Leite e derivados
  • Arroz branco
  • Feijão
  • Centeio
  • Café
  • Amendoim
  • Milho
  • Aveia
  • Ameixa seca
  • Feijões (vários tipos)
  • Cramberry
  • Blueberry
  • Noz pecã
  • Suco de fruta adoçado

Exemplos de alimentos alcalinizantes:
  • Limão e demais cítricos
  • Salsinha
  • Couve
  • Espinafre
  • Cebola
  • Alho
  • Aspargos
  • Azeite de oliva extra virgem
  • Manga
  • Melancia
  • Melão
  • Quiabo
  • Abóbora
  • Beterraba
  • Salsão
  • Tâmara
  • Batata – doce
  • Figo
  • Fava de feijão verde
  • Mamão
  • Abobrinha
O ideal é o consumo de 60% de alimentos alcalinos e 40% de alimentos ácidos.
Não existe a necessidade de deixar de ingerir os alimentos acidificantes, basta fazer com que o pH sanguíneo seja predominantemente alcalino para que possa ser benéfico a todo o organismo.
 

Cerca de 4 mil brasileiros morrem por causa do câncer bucal


Brasil ocupa a 3ª maior incidência da doença no mundo


A data 08 de abril é marcada pelo Dia Mundial do Combate ao Câncer. E um dos tipos dessa doença que está se tornando frequente em todo mundo, incluindo o Brasil, é o câncer bucal.

De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), a doença na cavidade bucal está entre os 10 tipos mais frequentes: são 14 mil novos casos por ano, levando 4 mil brasileiros a óbito.

“Ocupamos a 3ª maior incidência de câncer bucal do mundo e os números indicam que 83% dos homens com câncer de cabeça e pescoço – incluindo-se o bucal - são fumantes ou ex-fumantes”, comenta Dr. Valdomiro Marques Junior, odontologista diretor do Centro de Odontologia Preventiva Avançada EllEVEN.

Entre os pacientes tratados, 60% têm tumores localizados na boca e 40% na faringe ou laringe. Só na região Sudeste, a estimativa é de 5.920 novos casos no sexo masculino, representando a quarta maior incidência de câncer. Já no estado de São Paulo o número é alarmante, com registro de mais de 3 mil novos casos a cada ano.
 

Diagnóstico Precoce: visitas periódicas ao dentista podem salvar vidas, assim como a realização do checkup preventivo digital, exame feito com uma câmera intraoral, que aumenta em 60 vezes o tamanho dos dentes e tecidos moles (gengiva, língua, bochechas, lábios e mucosas), permitindo ao profissional uma visualização de lesões em estágio inicial, o que propicia uma intervenção rápida e precoce do tratamento.

“Detectadas em fase inicial, as neoplasias têm de 80% a 90% de chances de cura. Evitar cigarro e álcool também é uma medida que contribui diretamente para a saúde bucal”, explica Dr. Valdomiro.

Os principais sinais de um câncer bucal são aftas persistentes por mais de duas semanas, manchas brancas ou vermelhas espontâneas e nódulos que começam como caroços pequenos e devem ser avaliados com urgência.

 
É importante manter atenção às medidas de prevenção:

- Evitar bebidas alcoólicas

- Evitar a associação de bebida alcoólica e cigarro


- Procurar ajuda para parar de fumar


- Fazer uma boa higiene bucal


- Manter dentes e próteses sempre em bom estado


- Evitar exposição ao sol ou usar protetor labial


- Fazer sexo oral com proteção (camisinha)


- Preferir alimentação saudável


- Visitar o dentista regularmente


- Fazer o check-up preventivo digital

 



Vacina contra gripe deve ser aplicada antes do inverno


Tempo médio para organismo criar anticorpos contra o vírus influenza é entre duas e três semanas


Com a chegada do outono, cresce a incidência de gripes ocasionadas pelo vírus influenza que, a cada ano, sofre mutações. Por esse motivo, a vacina contra a doença precisa ser atualizada anualmente, a fim de combater, de forma efetiva, todas as variedades sazonais do vírus. 

No organismo, a influenza age desarmando o sistema imunológico, causando os conhecidos sintomas de febre, tosse, catarro e dores, podendo evoluir para quadros graves e até fatais. No último inverno no Hemisfério Norte, uma nova variação, o H3N2, infectou 47 mil pessoas nos Estados Unidos, provocando óbitos entre crianças e idosos. No Brasil, nem bem a estação mais fria do ano chegou e o H3N2 já fez duas vítimas, em Taubaté (SP). Em Minas Gerais, na sexta-feira (23/3) a Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou um balanço que aponta oito infectados no estado, sem registro de mortes.


Vacina quadrivalente

A rapidez com que o vírus tem se espalhado acende o alerta sobre a importância da imunização. A partir das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu a composição das vacinas contra o influenza a serem aplicadas no Brasil. A quadrivalente é a mais completa, pois, além de proteger contra os vírus H1N1 e H3N2 também imuniza contra dois tipos da influenza B, que também podem gerar complicações como a pneumonia. “A diferença da vacina quadrivalente aplicada em 2017 para a que será disponibilizada este ano foi para adequação ao novo vírus do tipo B, atualmente em circulação”, afirma o infectologista e consultor médico do Grupo São Marcos, Adelino de Melo.

De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, é fundamental que as pessoas se vacinem neste momento para estarem protegidas durante o inverno, quando os diversos vírus da influenza circulam com maior intensidade. Segundo o consultor médico do Grupo São Marcos, o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção. A vacina quadrivalente é indicada para todas as pessoas a partir de seis meses de vida, principalmente aquelas com maior risco de complicações ocasionadas pela forma grave da doença.


Efeitos colaterais

Os efeitos mais comuns da vacina contra a gripe ocorrem no local da aplicação. São relatados, muito eventualmente, casos de dor local, endurecimento e vermelhidão, que podem durar até 48 horas. Mais raramente, a vacina pode ocasionar reações sistêmicas, como febre e dores musculares.


Contraindicações

Pessoas com história de alergia grave ao ovo de galinha, com sinais de anafilaxia, devem receber a vacina em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos. No caso de história de síndrome de Guillain-Barré (SGB), até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de administrar nova dose.



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