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segunda-feira, 2 de abril de 2018

CONDEPE 2018


Enfermeiros aprendem a salvar vidas em “precipício” de 20 metros e manequins vivos
 
Uma simulação realística de salvamento terrestre em condições de difícil acesso será uma das inovações do CONDEPE 2018 - Congresso de Desenvolvimento Profissional em Enfermagem, a ser realizado em São Paulo, em 3 e 4 de abril.


Os profissionais aguardados (entre enfermeiros, técnicos e auxiliares) poderão assim qualificar e desenvolver, em treinamento 100% prático e realístico, suas habilidades para uma assistência de excelência a pacientes em atendimentos de urgência e emergência, como os do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), do GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências) e Concessionária de Rodovias Rota das Bandeiras.

O exercício simulará a queda de um veículo de uma ponte de 20 metros e as vítimas deverão ser içadas após o recebimento dos primeiros socorros.

Durante a simulação de salvamento, serão utilizadas, além das técnicas especiais de resgate em local de difícil acesso, as de salvamento terrestre veicular, quando os socorristas têm dificuldade de se aproximar e de adentrar ao veículo.

“Guardadas as proporções, as viaturas de resgate chegarão ao local do acidente e a equipe de socorristas – formada por técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e condutores de veículos de emergência – irá ao ponto onde estão as vítimas usando técnicas de rapel. O atendimento médico será realizado e uma delas precisará ser retirada com içamento, para ser assistida em uma região mais segura. Ela será transportada em uma espécie de varal e depois baixada até a ambulância, para ser encaminhada a um hospital”, explica Sergio Dias Martuchi, presidente do COBEEM - Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência e Coordenador do simulado.

As vítimas serão manequins vivos da Liga de Enfermagem em Emergência da Universidade de São Paulo, além de um boneco de última geração, com um membro amputado, que sangra e tem alterações dos sinais vitais, como um ser humano.

O exercício será realizado sem a presença do Corpo de Bombeiros porque muitos lugares no Brasil não possuem esse tipo de atendimento ou a chegada deles é retardada por causa de problemas no trânsito, distância, etc.

“O objetivo é mostrar para o profissional de saúde do atendimento pré-hospitalar que, em situação na qual o Corpo de Bombeiros não se encontra presente ainda, ele deve estar preparado, treinado e capacitado, com material adequado para fazer a assistência. Nesses casos, ele é o protagonista do salvamento”, destaca Martuchi.

Saiba mais em www.condepe2018.com.br/programaçao.
Faça seu credenciamento no endereço eletrônico:
http://condepe2018.com.br/imprensa-credenciamento/.

Simulado de atendimento em local de difícil acesso
Coordenador: Esp. Sergio Dias Martuchi - Presidente do COBEEM - Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência
Dia 4, das 16h15 às 17h15 


Mega espelho na praça da Sé mostra condenados pela corrupção


Estadão destaca que todos sofrem com o desvio de recursos públicos e apresenta informação como arma poderosa para enfrentar essa situação e ter um #votointeligente


 Praça da Sé
Momentum

Você já se perguntou: quem morre sem atendimento no corredor de um hospital público é um condenado pela corrupção? E quem, diante de um sistema público de saúde falho, se esforça muito para pagar um plano privado também é? E uma família que enfrenta a falta de vaga em creches? Um desempregado também seria? E um empreendedor que se vê obrigado a fechar o seu negócio diante de uma crise provocada pela falta de confiança no país? Sim, são todos condenados pela corrupção. Independente das histórias individuais de cada brasileiro, temos 217 milhões de vítimas em um País com poucos presos pagando efetivamente pelos desvios de recursos públicos.

Para chamar a atenção para essa questão, a agência Momentum criou uma campanha especial para o Estadão. Um mega espelho instalado na praça da Sé, em São Paulo, de 2 a 8 de abril, convida pessoas comuns a se reconhecerem como “condenados” pela corrupção. A ideia da ação é, que diante do reflexo dos rostos, todos vejam que sofrem as consequências dos desvios de recursos públicos.

Mas a campanha não para por aí. Além da constatação do problema, apresenta uma possibilidade de mudança real desse cenário com o #votointeligente. Com esse mote, convoca as pessoas a se informarem mais para escolher consciente o melhor representante para cada um dos cargos que serão disputados nas eleições de outubro.

“Vivemos um momento crucial no Brasil. Diariamente, o Estadão retrata o triste cenário do País com notícias sobre desvios de verbas em atos de corrupção e de pessoas sofrendo com a falta de recursos para saúde, educação, segurança e outros setores primordiais para a vida do cidadão. Com essa iniciativa, queremos dar uma contribuição que vai além do nosso jornalismo e provocar reflexão e mudança”, afirma Flávio Pestana, diretor executivo comercial do Estadão.

“Reconhecer-se como uma das partes afetadas pelo problema é fundamental para mudar essa situação. A ação foi pensada para ser a mola propulsora de uma mudança possível de ser realizada já nas próximas eleições. Aproveitamos para destacar a importância do jornalismo com informação de qualidade, sem ele não há cidadania nem democracia. Isso precisa ficar muito claro em momentos como o atual, em que há uma crescente onda de desinformação com fakenews”, comenta Maria Laura Nicotero, CEO da Momentum.

A campanha também terá desdobramentos em anúncios, nas redes sociais do Estadão e em uma ação dirigida para um grupo de influenciadores, que receberão uma edição do Estadão com sobrecapa laminada, em alusão ao espelho.

A ação acontece em um momento em que o apoio às investigações contra a corrupção é forte. Mais de 90% dos brasileiros são a favor de que a operação Lava Jato, a maior da história contra a corrupção, continue até o fim, custe o que custar, segundo pesquisa da Ipsos realizada em março. O número de pessoas a favor das investigações permaneceu nesse patamar nos últimos dois anos em tomadas recorrentes do instituto. O mesmo estudo mostra que sete em cada dez brasileiros acreditam que a investigação tem potencial para transformar o Brasil em um País sério. *




* Os dados fazem parte do estudo mensal Pulso Brasil realizado pela Ipsos Public Affairs. A Ipsos entrevistou presencialmente 1200 pessoas, em 72 municípios de todo o Brasil, entre os dias primeiro e 13 de março de 2018. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.


Centro de pesquisas americano contesta ligação entre consumo de açúcar e câncer


Cirurgião gastro-oncologista do Hospital Sírio Libanês, Dr. Marcos Belotto, alerta que altos índices de insulina não estão diretamente relacionados ao desenvolvimento do câncer

Há anos se discute a relação entre os hábitos alimentares e o risco de câncer. Dentre os diversos alimentos considerados "vilões da saúde" estão os açúcares brancos e refinados. Mas, esta relação está prestes a mudar. O Memorial Sloan Kettering, referência para o estudo de câncer nos Estados Unidos, publicou um artigo que contesta o papel dessa substância no desenvolvimento das células cancerígenas, bem como a sua relação direta com as neoplasias.
A publicação demonstra que, apesar de as células cancerígenas se alimentarem da glicose, diminuir a quantidade de açúcar ingerida não fará necessariamente que elas parem de se desenvolver, conforme explica Marcos Belotto, cirurgião gastro-oncologista do Hospital Sírio Libanês. "O organismo tem uma espécie de sistema de segurança que impede que o nível de glicose no sangue caia abaixo de um certo número. Portanto, comer menos açúcar apenas fará com que o corpo use seus recursos restantes para produzir a glicose sozinha, e não impedirá o desenvolvimento das células cancerígenas", relata.
Belotto destaca ainda que não há evidências científicas que comprovem que as famosas dietas cetogênicas – aquelas que restringem radicalmente a quantidade de carboidratos na alimentação – contribuam para o combate ao câncer, muito pelo contrário. "O aumento do consumo de carboidratos e alimentos energéticos podem ser um bom suporte para ajudar o organismo a se recuperar, já que durante o tratamento das neoplasias os pacientes costumam ficar mais fracos", destaca.


Obesidade

Apesar de afirmar que o consumo de açúcar não tem relação direta com o desenvolvimento do câncer, o estudo admite o papel dessa substância na obesidade, conforme alerta o especialista. "Já se sabe que o aumento da gordura corporal promove processos inflamatórios que podem danificar o DNA e levar ao câncer. O alto consumo de carboidrato é um dos principais responsáveis pelo aumento da gordura corporal, e, consequentemente, da obesidade", pontua.

Por esse motivo, a melhor opção é o consumo de carboidratos de forma moderada. "Adote uma dieta balanceada e evite o consumo excessivo de carboidratos outros alimentos com açúcares de adição e controle o seu peso", aconselha o especialista.




Marcos Belotto - Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, é cirurgião de grandes centros de referência em saúde, como Hospital Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês. Membro da Sociedade Brasileira de Videolaparoscopia, tem ampla experiência na realização de procedimentos cirúrgicos por vídeo e robótica. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Aparelho Digestivo e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e membro da Sociedade Internacional de Cirurgia hepato-bilio-pancreática.


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