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domingo, 4 de março de 2018

Divórcio X Alienação Parental



Ao longo dos anos que acompanhamos pais (pai e mãe) com problemas de guarda de seus filhos, prática de alienação parental, litígios intensos, processos intermináveis, há sempre um ponto de congruência, a animosidade entre eles.

É nítido nestes casos mais calorosos (beligerância) que o divórcio ou a separação do casal foi traumática, um total desastre que levou a falência do relacionamento.

Nestes casos, sempre há uma discussão em relação aos bens do casal, onde uma parte entende que a outra não merece participar com o quinhão que lhe pertence, incluindo nesta discussão a guarda dos filhos. A discussão sempre parte de ambos, pois, é a forma de atingir um ao outro, pelos bens materiais.

Em diversos processos de guarda de menores, há a citação de que o genitor ou genitora não está cumprindo com a divisão dos bens, ou seja, sempre surge uma discussão em razão de valores.

Quando no processo de divórcio a guarda dos filhos provisoriamente fica a cargo da genitora (99% dos casos), estabelece-se uma verba de alimentos provisória, devendo o genitor ser o provedor de tal valor.

É muito comum também o genitor usar o argumento de que o valor determinado para alimentos é exagerado e que não vai dar dinheiro para manter luxos da ex-esposa.

Ou seja, como já dito, uma discussão insana e insensata por ambos (Genitor e Genitora) e que acaba por atingir a prole e expor ao perigo de sofrerem alienação parental, tanto pela parte de um como do outro.

O livro AINDA SOMOS UMA FAMÍLIA da escritora Lisa René Reynolds, nos ilumina com casos reais quando em Connecticut, nos Estados Unidos, iniciou o programa PEP – Programa de Educação Parental, um curso ministrado pela escritora a inúmeros casais em processo de separação.

As experiências relatadas, vividas por pessoas de diversas etnias, religião, idades, faixas socioeconômicas, relatam inúmeras situações, diversas e particulares a cada caso, porém, as questões essenciais sempre são comuns entre elas.

Constata-se que, na maioria dos casos de separação de casais, as vitimas são as crianças. Foram elaboradas pesquisas nos Estados Unidos que demonstram que os filhos de pais separados afirmam que a separação dos pais sempre lhes afetaram de forma negativa.

A mudança que ocorre, por ocasião da separação dos casais, alterando o meio de convivência familiar, por si só, afeta demasiadamente os filhos.

Saibam, aqueles que estão se separando ou se separaram, e vivem enorme conflito, litigio, beligerância, que seus filhos já sofreram demasiadamente com a separação do casal, principalmente pela sensação de terem perdido a família. Este sentimento de perda é o mais doloroso dos sentimentos para os filhos, superando em muito a necessidade de adaptação a nova situação de papai e mamãe não morarem mais juntos e ainda, com a certeza de que conviverão em um ambiente de tristeza que acompanha a separação do casal.

Esta perda, ou seja, a sensação de ter perdido a família, acaba sendo uma espécie de luto para os filhos, sensação de vazio, da falta daquele que não mais estará presente no dia a dia (pai ou mãe – dependendo de quem terá a guarda provisória).

Se o casal, na sua separação, não conseguir visualizar que seus filhos não se separam deles e que continuarão sendo pais, torna a situação ainda pior para que seus filhos superem a tristeza que lhes envolve. Sentem os filhos, que a separação dos pais é o término de um de seus mundos.

O não entendimento do casal que se separam, de que, seus filhos já irão experimentar uma enorme perda, o féretro da união falida de seus genitores, e ainda, derem início a uma prática de atuar junto aos mesmos de forma a denegrir a imagem do outro genitor, buscando culpar alguém (um dos genitores) pela falência provocada (fim do casamento), aumentará a sensação de desespero a estas crianças.

É comum, em um litigio de divórcio e guarda de filhos, o senitor "A" quando em companhia dos filhos, querer especular o que o senitor "B" tem feito, e posterior, quando ao retorno dos filhos ao genitor "B", este especular sobre o que aconteceu e como está vivendo aquele que estava com a companhia dos filhos.

As crianças se sentem usadas como sendo espiões, fofoqueiros, criando assim, mais um conflito psicológico nas crianças. Estas, irão se sentir usadas pelos seus pais para espionarem.

Sabemos que, uma situação de divórcio é diferente da outra, assim como, uma família é diferente da outra, ou seja, cada casal e filhos possuem suas particularidades. Portanto, entendemos que não há uma formula mágica ou matemática para aplicar nos casais que decidem separar. Mas há, uma principal meta que precisamos fazer todos entenderem, e que, a medida que esta compreensão seja ampliada, haverá a diminuição dos efeitos da alienação parental.

A separação vai alterar a dinâmica familiar, a sua relação com seu Ex vai mudar, porém o que não muda é que pai e mãe não extinguem a relação deles com seus filhos. Continuarão sendo o alicerce de seus filhos, o exemplo que eles se espelharão. Portanto, se decidiu se separar, por mais penoso que seja a separação, coloque como meta que você (pai e mãe) deverão construir uma nova rede de relacionamento com seus filhos e que esta será a sua nova família.

Portanto, o divórcio possui uma relação intima com a prática da alienação parental e a destruição do psicológico dos filhos.

Cabe aos casais que se separam, antes de mais nada, buscarem auxilio de profissionais para que possam lidar com a nova dinâmica de vida que experimentarão.

As experiências vividas por casais que, ao decidirem sobre a separação, buscam orientações psicológicas para lidar com a situação, resultam em um processo dinâmico de divórcio, de resolução da guarda dos filhos, da convivência entre filhos e pais separados, de relacionamento maduro e objetivo na busca de educar e amparar os filhos.

Nestes casos, inclusive, a divisão de bens acaba por se resolver de forma pacífica, visto que, deixa de ser o objeto usado para o início da guerra judicial.

Mesmo em casos mais penosos, como traição, a ajuda profissional ampara o casal em litigio, amenizando o espirito de vingança, afinal, devemos analisar friamente que, toda a traição há uma suposta razão, ou aquele que traiu já não deveria ter se casado pois não se sentia confortável com a companhia ou acabou por trair em razão de abandono ou desprezo. Em geral, quem busca em outro cocho comida diferente ou é insaciável e guloso ou abandona o que lhe ofereceram por um tempero melhor.

Logicamente sofrerei inúmeras críticas com esta afirmação, porém, se cada um analisar friamente, resume-se exatamente nestes dois pontos.

Quando as partes entendem que não há como reatar, não há culpa, pois deixaram um de conhecer o que o outro demonstrou anteriormente, entenderão que, o melhor para ambos é cada um viver a sua própria vida, e ambos, viverem a vida de seus filhos, ou seja, dedicarem-se aos filhos, mesmo que separados. Proporcionarem aos filhos o máximo que poderão proporcionar na condição de pais separados. Conviverem com seus filhos o máximo que puderem de forma sadia e salutar.

Alienar parentalmente as crianças em função de um divórcio mal resolvido, não é a solução, pois as vitimas são seres humanos que não pediram para estar neste campo de batalha e muito menos pediram para serem usadas como objetos por parte de seus genitores insatisfeitos.






Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família.

É SOLTEIRO E MORA SOZINHO? SIGA 13 DICAS QUE IRÃO FACILITAR SUA VIDA



Se você é homem, solteiro, mora sozinho e tem dificuldade de manter sua casa em ordem, seja por falta de tempo ou de habilidade, confira dicas de como organizar seu cotidiano e tornar sua vida mais prática:

1 - Primeiramente, faça uma arrumação geral, colocando cada coisa no lugar certo. Será trabalhoso, mas irá facilitar a funcionalidade da casa.

2 - Tenha uma faxineira ao menos uma vez por semana, de preferência, na segunda, já que é no final de semana que a bagunça costuma aumentar.
Caso o orçamento não permita, corte algum gasto supérfluo. São raros os homens que têm paciência e que sabem lavar, passar e fazer uma boa faxina!

3 - Elabore uma rotina específica para a faxineira, tornando possível lavar, passar e faxinar no mesmo dia. Melhor ainda se ela puder deixar uma comidinha pronta!

4 - Faça uma lista de regras para a faxineira. Por exemplo: não mexer em determinada gaveta, não jogar nada fora sem consultar, não mudar as coisas de lugar, etc. Isso ajudará a manter a organização da qual você já está acostumado.

5 - Coloque um quadro branco na cozinha para registrar tarefas e compromissos. Deixe-o bem à vista. Peça também à faxineira para anotar os itens que estão em falta.

6 - Além do quadro, tenha um caderno específico para anotar tudo relacionado às necessidades da casa.

7 - Tente manter a arrumação da faxineira. Sujou um prato? Lave logo após o uso. Chegando do trabalho, já deixe a roupa suja na lavanderia, e não jogada em qualquer lugar. Estas pequenas ações diárias evitam o acúmulo de bagunça, além de deixar sua casa sempre com ar de arrumada.

8 - Elabore uma lista padrão de supermercado, citando tudo o que você costuma comprar. No dia das compras, use esta lista como base para verificar o que precisa ser comprado.

9 - Não compre produtos perecíveis em grandes quantidades para evitar desperdícios.

10 - Se possível, dê preferência aos alimentos pré-lavados e pré-cozidos para facilitar suas refeições.

11 - Tenha sempre lanchinhos fáceis e saudáveis em casa, como nozes, castanha, frutas secas, biscoitos integrais e iogurtes naturais.

12 - Se você usa roupas sociais para trabalhar, precisará ter, ao menos,
10 camisas e 6 calças. Assim, dá tempo de lavar, secar e passar sem pressa.

13 - Tenha, pelo menos, 3 jogos de toalhas e roupa de cama, pois é necessário trocar ambos semanalmente.

SOBRE A BIA MARTINS – ORGANIZADORA DE LARES Empresa especializada em organizar qualquer tipo de residência, da lista de compras e cardápio, aos melhores lugares para guardar suas coisas, de acordo com o ritmo da casa. São projetos para quem mora sozinho ou com a família. Mas sempre baseados no tripé: organização, rotina diária e adaptação dos funcionários da casa, que são treinados para manter a organização elaborada.

As especialidades da empresa são:


Otimização de ambientes

Para organizar é preciso desapegar. Depois de uma “faxina”, está na hora de encontrar o melhor lugar para guardar o que fica: utensílios domésticos, peças de roupas, brinquedos – das crianças e dos adultos.
Isso permite que se crie espaço para a energia fluir na casa e tempo livre para quem a habita.


Dia-a-dia

Uma casa fluida também se torna mais sustentável e econômica. Ao estabelecer uma rotina com definição de tarefas, elaboração de lista de compras e cardápio semanal, por exemplo, é possível identificar onde há desperdício. Seu bolso e o planeta agradecem!


Adaptação do funcionário

Acreditamos que para a continuidade do nosso trabalho tenha sucesso, é preciso garantir que a rotina do lar seja seguida por todos de forma harmoniosa. E sabemos que para isso acontecer, é necessário haver uma relação respeitosa entre todos: moradores e funcionários. Neste quesito, Bia Martins, tem grande experiência como interlocutora e veículo para facilitar e tornar mais objetiva e produtiva a comunicação entre funcionários e os donos da casa.


Solteirice

Você decidiu morar sozinho – ou se separou -, mas se deu conta de que não sabe cuidar de casa? Nós te ajudamos nesta nova etapa da sua vida: da compra do enxoval aos materiais de limpeza e, principalmente, como e quando usá-los. Tudo estará em ordem para receber os amigos para o esquenta e os pais para um café. E, se ainda assim, você achar que não dará conta do recado sozinho, podemos te ajudar a encontrar o profissional certo para te ajudar a cuidar da manutenção da sua casa.


Recém-Casados

A gente quer que a harmonia, alegria e leveza da lua-de-mel permaneçam entre os noivos no novo lar quando a vida a dois efetivamente começar. Por isso, montamos um programa que começa muito antes, ainda na preparação da lista de presentes de casamento. Para entender o que será necessário e funcional para a nova casa, entrevistamos o casal para saber quais são os hábitos de cada um. Cabide ou gaveteiro? Frito ou assado? Ao ter consciência sobre os hábitos de cada um é possível organizar um novo lar, adequado ao novo casal que se forma, com a cara dos dois.





Bia Martins - Sócia da BIA MARTINS – ORGANIZADORA DE LARES, empresa especializada em organização, rotina diária e adaptação dos funcionários da casa.


A cada dez mulheres empreendedoras no país, quatro são “Malabaristas”, revela estudo inédito da Serasa Experian



 Este é o perfil de pessoas que sabe que o dia a dia é a verdadeira escola de “como empreender” e contorna as dificuldades com muito otimismo. O levantamento encontrou as características dos quatro perfis de microempreendedores mais dominantes no país. Teste rápido e gratuito disponível no Serasa Empreendedor avalia em qual perfil o microempreendedor se encaixa e sugere conteúdos educativos e personalizados para melhorar a gestão dos negócios


Uma pesquisa inédita realizada em 2017 pela Serasa Experian descobriu as características e aspectos demográficos dos quatro perfis de microempreendedores mais dominantes no Brasil – Malabarista, Realizador, Autônomo e Arrojado. Segundo o levantamento, as mulheres estão mais concentradas no “Malabarista” – pessoas que sabem que o dia a dia é a verdadeira escola de “como empreender” e contornam as dificuldades com muito otimismo –, chegando a 40% do total. Os homens também predominam no mesmo grupo, porém, com menor intensidade (33%).

Em termos de educação, daqueles que estudaram somente até o Ensino Fundamental, a maior parte (35%) faz parte do grupo “Arrojado” – pessoas que estão sempre atentas às tendências do mercado e, com isso, dispostas a assumir mais riscos na administração de suas empresas –, fazendo desse perfil o menos escolarizado. Já aqueles que concluíram o ensino médio e superior dominam o grupo “Malabarista”.

Já por setores da economia, na indústria, se sobressaem os microempreendedores “Malabaristas”, com 60% do segmento representado por eles. Na outra ponta do setor industrial, estão os microempreendedores “Arrojados”, com apenas 5% dos integrantes comandando indústrias.

No levantamento por regiões, no Norte e Centro-Oeste do país há maior incidência (32%) do perfil “Realizador” – empresários com negócios estruturados e que se dedicam a crescer de maneira sustentável. No Sul (36%) e Sudeste (41%) os “Malabaristas” são mais recorrentes, enquanto no Nordeste há uma predominância de “Autônomos” (34%).

Confira abaixo todos os detalhes dos quatro perfis:


Quais são as principais características de cada perfil?

  • Malabarista (37% do total)
Os empreendedores “Malabaristas” sabem que o dia a dia é a verdadeira escola de “como empreender”. Contornam as dificuldades com muito otimismo e a maior motivação está em entregar um trabalho de qualidade. Para atender bem, sacrificam o tempo, deixando para depois as atividades pessoais. O desafio dos “Malabaristas” é começar o próximo mês financeiramente melhor do que o anterior.


  • Realizador (25% do total)
Os “Realizadores” sentem muito orgulho por terem se tornado empreendedores. Possuem um negócio estruturado e dotado de visão, fruto de muita pesquisa e dedicação e, para terem segurança no que fazem, investem em cursos e pesquisa. A motivação para esse público é buscar diferenciais para o negócio e, com isso, garantir a realização pessoal. O objetivo dos “Realizadores” é crescer de forma estruturada e sustentável.


  • Autônomo (23% do total)
Os “Autônomos” podem ter se tornado empreendedores pela necessidade de atender às exigências das empresas para as quais prestam serviço. Porém, agora eles têm por objetivo estruturar o próprio negócio para atrair mais clientes e garantir a renda mensal.


  • Arrojados (15% do total)
Os “Arrojados” estão sempre atentos às tendências do mercado e, com isso, dispostos a assumir alguns riscos. As frustrações, consequência desse comportamento mais impetuoso, ajudaram esses microempreendedores a se preparar e ganharam experiência ao longo do tempo. O sucesso financeiro é a motivação dos “Arrojados” e, para alcançá-lo, sempre têm um plano B. O grande objetivo das pessoas com esse perfil é serem empresários de sucesso.


Teste ajuda microempreendedor a conhecer seu perfil empresarial

No portal Serasa Empreendedor já está disponível o teste para que o microempreendedor brasileiro identifique seu perfil predominante. O acesso ao questionário é rápido e gratuito e avalia a identificação do empresário com questões relacionadas aos quatro pilares da administração: gestão financeira, organização, estratégia e comportamento. O resultado o enquadrará em um dos quatro grupos: Malabarista, Realizador, Autônomo e Arrojado.

A partir dessa identificação, o microempreendedor é direcionado para uma “trilha” de conhecimento, com conteúdos sob medida e indicados a suas necessidades enquanto gestor.


Metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada pelo IBOPE, conforme metodologia de perfis desenvolvido pela Serasa Experian. Para a realização do Perfil Nacional do Empreendedor, o instituto obteve informações de 448 microempresários e microempreendedores individuais dessas categorias em todo o país. A pesquisa foi realizada pela web, no formato questionário de autopreenchimento e respondida pelos proprietários, sem distinção de ramo de atividade, com base em listagem fornecida pela Serasa Experian e Ibope Inteligência.










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