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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

2018 sem cigarro - Conquiste a motivação que você precisa neste ano



Especialista dá dicas de como parar de fumar


De acordo com um estudo publicado na revista científica “The Lancet” em 2017, existem quase 1 bilhão de fumantes atualmente no mundo e o cigarro é a causa principal de morte precoce em mais de cem países.

De acordo com a endocrinologista e metabologista da Clínica Soulleve em São Paulo, Dra. Cassandra Lopes, o grande estresse vivido pela maioria das pessoas diariamente aumenta constantemente o nível de adrenalina no organismo e, em compensação a isso, os níveis do hormônio do prazer, a serotonina, acabam ficando lá em baixo. E para reverter essa situação e repor a serotonina no cérebro, acontece o chamado: sistema de recompensa cerebral, em que as pessoas buscam outros meios de aumentar o hormônio do prazer de maneira espontânea. “E esse é o momento em que temos que ser cuidadosos, já que o açúcar, o cigarro e o álcool entram como fortes repositores do hormônio do prazer de maneira rápida”, diz a especialista.

A médica faz um alerta sobre a importância de parar de fumar no dia a dia e cita algumas dicas para te ajudar a reduzir e evitar cada vez mais esse hábito:

·Evite lugares com muitos fumantes - Parece óbvio, mas evite o contato com o cigarro. Sentir o cheiro aguça a vontade;

·Quebre a rotina – Para muitos fumantes, fumar faz parte da rotina, como acender um cigarro após o café ou depois do almoço. Por isso, tente mudar o local das refeições ou horários; 

·Conte a ajuda de amigos e familiares – Envolver as pessoas que estão presentes em nossa vida na luta contra o tabagismo é essencial para alcançar resultados positivos, já que essas pessoas podem ajudar com incentivos e motivação;

· Não troque um vício pelo outro – É importante que a pessoa fique atenta e seja forte para não trocar o cigarro por algum outro vício ruim, como roer unha, consumir muito doce ou beber demais, já que o cigarro funciona como uma válvula de escape da ansiedade para a maioria dos fumantes.

·Não desista – Recaídas acontecem e nem por isso você precisa desistir do seu objetivo principal.

Além disso, a especialista ainda explica que uma das grandes dicas para conseguir largar o cigarro é tentar substituir a serotonina e a dopamina que o hábito de fumar causa no cérebro através de um “vício” saudável, como o exercício físico. Para conseguir um resultado positivo nesse processo é essencial o acompanhamento médico para dar suporte, auxílio, evitar que outros vícios ruins, como o consumo exagerado de açúcar ou o alcoolismo, substituam o tabaco e também ajudar nos processos de abstinência, que podem contar com tremores, insônia, raiva e palpitação. 

"Quando surge uma vontade ela vem de forma abstrata e só conseguimos enxergar uma intenção de fazer algo. Assim, para conseguir atingir os nossos objetivos é preciso motivação para transformar essa 'vontade abstrata' em algo mais concreto, como uma ação. Na luta contra o tabaco, as principais ações podem ser transformar o vício em  realizações saudáveis e uma grande mudança de vida", finaliza a especialista. 









Dra. Cassandra Lopes - CRM -SP 115.053  |  RQE 29623 - Médica formada pela Universidade Federal do Amazonas. Residência em clínica médica, endocrinologia e metabologia pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Coach em emagrecimento pela Sociedade Brasileira de Coaching. Cursou a pós graduação de nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Desenvolveu junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) programas de prevenção em diabetes, obesidade, tabagismo, osteoporose e cuidados à gestante. Atua como endocrinogista há 11 anos em clínica e hospital privados, com o objetivo de trazer assistência médica,  informação e qualidade de vida às pessoas.





A maior vingança é o perdão!



Você alguma vez já se permitiu experimentar a milagrosa sensação de liberdade produzida pelo ato de perdoar-se e perdoar? Ou você é do tipo que prefere ser refém de dilacerantes sentimentos de culpa e orgulho ferido para o resto da vida?

Você sabia que nossos corpos e o universo que nos cerca são movidos por energia, e que nossa vida é literalmente produto do nível da frequência com que essa energia vibra?

E se eu te disser que O SENTIMENTO é o fator que determina o nível de sua vibração?

Talvez você nunca tenha ouvido falar nada sobre isso, ou até duvide, mas estou aqui para te dizer que está cientificamente comprovado e não há o que refutar. Isso é o que chamo de BIOQUIMIOFÍSICA DO PERDÃO.

Ao esvaziar-se das mágoas, ressentimentos, ódio, desejos de vingança... seu cérebro e seu coração automaticamente passarão a emitir comandos que farão com que seu organismo produza substâncias chamadas de neurotransmissores, elevando, cada vez mais, o nível de frequência que você vibra.

Isso significa que o SENTIMENTO produz reações químicas em seu corpo, que afetam diretamente sua energia e, consequentemente, sua vida. O sentimento de perdão resulta em paz, leveza, tranquilidade, satisfação, gratidão, alegria... e muita saúde.

Descobertas da medicina e estudos na área da psique, atestam a importância do perdão na melhoria da saúde. Conforme relato de Fred Luskin, diretor do Projeto do Perdão da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. “Perdoar ajuda a barrar o desenvolvimento de problemas cardíacos e reduz os índices de câncer e outras doenças ligadas aos sentimentos negativos”.

Deepak Chopra, médico indiano no livro - A Cura Quântica, esclarece como o perdão cura: “Quando temos um ressentimento ou uma mágoa, ou sentimos hostilidade contra alguém, ou alguma emoção tóxica: culpa, depressão, medo... lançamos no sistema cardiovascular e também no sistema imunológico, hormônios como adrenalina e cortisona e ficamos comprometidos imunologicamente. Até mesmo nossas plaquetas ficam tensas, com altos níveis de adrenalina e começam a criar coagulação sanguínea que podem levar a doenças cardiovasculares, ataques do coração e derrames”.

“Quando perdoamos, tudo se acalma. Os hormônios que estão associados com as respostas estressadas se acalmam. Hoje é evidencia que lançamos outros tipos de neurotransmissores que são moderadores imunológicos e nosso corpo começa a voltar a homeostase (propriedade de manter as condições internas estáveis e ideais para o metabolismo) que é auto regulação e auto cura. Nossos hormônios, nossa bioquímica, açúcar no sangue, temperatura do corpo e centenas de parâmetros também voltam à origem. É dessa maneira que o perdão cura”.

Graças à física quântica, hoje o conhecimento sobre o porquê do caos em que se encontra a vida da maioria das pessoas, está ao alcance de todos. Não há mais nenhum mistério.

Aquele ditado que diz: “É dando que se recebe... e perdoando que se é perdoado...”, resume essa questão. Pois o perdão liberta! Não somente a quem é perdoado, mas principalmente a quem perdoa. Pois está perdoando a si mesmo. Permitindo-se libertar das amarras que o ódio, o rancor, a mágoa o obrigaram a carregar ao longo dos anos.

É também o que explica a LEI DE CAUSA E EFEITO. O universo jamais te dará qualquer coisa, sem que você ofereça primeiramente. E isso só se dá por meio de intercâmbios energéticos. A energia que você oferece é o termômetro que irá fazer com que o universo (ou Deus, como queira chamar) possa estabelecer a medida do que você merece receber.

A história de minha própria vida é prova incontestável de que toda essa teoria, quando posta em prática é literalmente transformadora! Por isso minha inspiração foi de falar para você sobre a frequência vibracional do perdão. O poder de uma carga energética absurdamente negativa, que só serve para te levar a óbito, no mais amplo sentido da palavra. Óbito mental, emocional, espiritual e físico.

Sim, perdoar é verdadeiramente um poder, porque demanda resolutas tomadas de decisão, pelo exercício do seu livre arbítrio. Requer muito aprendizado, além de travar uma ferrenha e muitas vezes sangrenta batalha contra seu ego, que obstinadamente se recusa a render-se ao altruísmo, ao AMOR incondicional.

“Estudos mostram que o perdão é eficaz e benéfico, mesmo em casos mais graves de abuso, trauma, opressão e negligência. Tanto a fé quanto a ciência moderna enfatizam a importância do perdão por quaisquer transgressões, não importando o quanto nós fomos feridos. Porém, é importante definir bem o que é perdão. Perdão é aceitar o que aconteceu e seguir em frente, sem desejar mal a quem te machucar. Perdão não é colocar-se em situações nas quais você continuará a ser ferido. Você pode perdoar alguém e, ainda assim, poderá manter limites necessários para um relacionamento. Em casos de agressões graves, o limite pode envolver nenhum contato”.

O Dr. Fred Luskin, autor de "O Poder do Perdão”, explica que o processo de formação de uma mágoa demonstra como tal fato possui um efeito paralisante na vida das pessoas, baseando suas afirmações em investigações e pesquisas, principalmente em seu Projeto da Universidade de Stanford para o Perdão. Por meio de etapas, o autor ensina a sua técnica de perdão, com oito razão pelas quais o perdão é benéfico a saúde, confira:

1 - Perdoar incondicionalmente pode fazer você viver mais 

2 - Perdoar te deixa menos nervoso

3 - Melhora a sua saúde em todos os sentidos (até o sono!)

4 - Fazer as pazes te ajuda a perdoar a si próprio

5 - Seu coração agradece

6 - Pode trazer benefícios ao sistema imunológico

7 - Pode fortalecer seu relacionamento depois de uma traição

8 - Quem perdoa pode se proteger do stress a longo prazo

Perdoe! E liberte-se!




Elainne Ourives, -psicoterapeuta Vibracional Quântica, reprogramadora mental e DNA, especialista em Medicina Vibracional Quântica





Entrar na universidade: uma reflexão sobre o processo de acesso ao ensino superior



Nos países de clima frio, em muitas residências, as pessoas entram e deixam suas pesadas roupas em um estreito corredor que dá acesso à sala. É o vestíbulo. Desde sempre é assim. Com o tempo, essa palavra tornou-se também o sinônimo de um processo de seleção e também um ritual de passagem entre o mundo da rua e o mundo do conhecimento acadêmico, a Universidade. Estamos falando do vestibular. 

É, de fato, uma interessante apropriação do termo. Afinal, para os jovens, o ingresso na vida adulta é sempre uma mudança importante e os rituais dessa passagem servem para marcar a memória desse acontecimento. Principalmente porque não é fácil. O caminho é estreito.

Vale também lembrar que, no início das universidades italianas, nos séculos XI -XII, os jovens que eram aceitos em suas salas de aula tinham os cabelos raspados, por uma questão de higiene. Aí vemos como há costumes que continuam a fazer sentido. E outros não.  

E então, temos hoje os vestibulares. Para alguns cursos, como a Medicina, por exemplo, a concorrência é altíssima e o desempenho nas provas deve beirar a perfeição. E, para isso, há todo um preparo. Que pode levar anos. O sonho de ingressar em uma universidade de qualidade é algo que muitos pais alimentam para seus filhos desde os primeiros anos de escolarização. E tentam prepara-los desde muito jovens para esse momento. A lógica é simples; poucas vagas e muita procura leva à necessidade da seleção. E seleção exige preparo.  

Aliás, temos na palavra “seleção" outra apropriação interessante. País do futebol que somos, sabemos que a “Seleção" é só para os melhores. E quantos disputam as poucas vagas que um time oferece para jogar uma Copa do Mundo? E vem o outro lado: estresse, angústia, sofrimento e, muitas e muitas vezes, a desilusão. O que leva muita gente a discutir se isso é realmente necessário. Por que provas tão longas e extenuantes, em tempos tão exíguos, com tão poucas vagas?  

Uma reflexão importante: selecionar é necessário. Não seria se o número de vagas fosse igual ao de pretendentes. Imagine um time de futebol com cinco mil jogadores! A pergunta, então, é: como fazer uma boa seleção? Há muitas faces para essa questão. Para muitos, as provas são boas porque condicionam, em um efeito cascata, o ensino Médio e o Fundamental.

Por outro lado, muitos educadores criticam essa vinculação, afirmando que a Educação das crianças e jovens não pode estar voltada para o vestibular, mas para a preparação para a vida. Ao longo dos anos, porém, a inclusão da Redação, depois as provas discursivas, os temas vinculados à cidadania, provocaram mudanças nos conteúdos, na formação dos professores e no jeito de se relacionarem com os estudantes que os aproximou bastante das importantes questões… da vida. Enfim, uma polêmica.  

Penso que os vestibulares deveriam ser mais ousados. E, para isso, os professores universitários deveriam voltar seus olhos para o Ensino Médio, conhecer melhor esses jovens, e projetar avaliações para mobiliza-los em relação aos valores que a Universidade quer ver expressos neles. Provas que exijam conhecimentos sociais, artísticos, históricos, por exemplo. Mas também o grau de contato com os avanços das ciências. E tudo isso permeado pela língua, por meio da qual esses outros conhecimentos se expressam. Ler e escrever. 

Compreender e interpretar. Argumentar e propor, com fundamentos e criatividade. Quem não gostaria de um jovem com essas qualidades? E então por que não selecioná-los com base nesses parâmetros? 

Mas há outras experiências que as Universidades poderiam estimular. Envolvimento comunitário, trabalho voluntário, propostas sociais locais, participação nas discussões do planejamento da cidade, entrevistas individuais e em grupo. Ou seja, selecionar um jovem que pensa e que age.

Entrar na Universidade não é um fim. É uma escolha. As escolas devem, realmente, preparar para a vida. Mas para os que querem colocar nas suas vidas essa escolha, os vestibulares devem estar à altura desse ritual de passagem. Como na época que sonhávamos trocar os shorts pelas calças compridas, a lancheira pelo dinheiro para comprar na cantina, a carona com a mãe acenando na porta pela passagem do ônibus. Como sentar na mesa dos adultos. Quem já viveu tudo isso, entenderá. 






Daniel Medeiros - doutor em Educação Histórica pela UFPR e professor de História do Brasil no Curso Positivo.




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