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sábado, 2 de dezembro de 2017

Cuidados diários básicos para ter uma pele radiante e saudável






Diferente da pele do corpo, a pele do rosto contém um número maior de folículos pilosebáceos o que confere mais oleosidade em relação ao resto do corpo. É por este motivo também que a cicatrização da pele facial é melhor e mais rápida do que o restante do corpo. Além disso, a camada mais externa da pele chamada de camada córnea é menos espessa na face, o que confere o aspecto de pele mais macia e mais fina.

Os cuidados gerais são os mesmos que devem ser tomados com a pele do corpo,  o que difere são os produtos, que devem ser específicos para a região em que serão aplicados.

Os cuidados básicos da pele do rosto seguem alguns passos: 

                        1- limpeza diária

                        2- aplicação de uma loção tônica (peles normais a secas) ou adstringente (pele oleosa)

                        3- uso de hidratantes (peles normais a secas) ou substâncias que controlem o excesso de oleosidade (pele oleosa)

                        4- aplicação de filtro solar com fator de proteção mínimo 30 (hoje em dia existem filtros solares que contêm hidratantes ou substâncias que controlam a oleosidade, agrupando tudo em um passo só)

                        5- aplicação noturna de substâncias que regeneram a pele


Dependendo do tipo de pele, a existência de manchas ou acne - entre outros fatores – devem ser utilizados produtos específicos para cada problema, tanto no uso diurno, quanto no uso noturno.

Já para a pele do corpo os cuidados são: evitar banhos muito quentes, uso de buchas e usar um bom hidratante corporal após o banho. Para prevenir o aparecimento de manchas e rugas, além de alimentação e hábitos de vida saudáveis, seguir os mesmos cuidados básicos para pele do rosto, caprichando no uso diário do filtro solar.  

A pele oleosa costuma apresentar imperfeições, poros dilatados, cravos e brilho excessivo, principalmente na chamada zona T. Por isso, a limpeza deve ser feita 2 vezes ao dia com sabonetes que contenham substâncias desengordurantes e adstringentes, deve-se também evitar a lavagem em excesso, já que isso pode provocar o efeito “rebote” levando a uma maior produção de gordura pela pele.

Os filtro solares também devem conter substâncias seborreguladoras que ajudam a manter a pele sem brilho excessivo ao longo do dia.
Para uso noturno dê preferência aos produtos que contenham agentes que estimulem a renovação celular (ácido salicílico, acido retinoico e seus derivados e outros alfa-hidroxiácidos).

Cuidado também com o uso de maquiagem: é importante escolher produtos que não contenham óleo (oil free), que não obstruam os poros e não provoquem cravos (não-comedogênicos).

A oleosidade natural da pele - ou manto hidrolipídico - funciona como uma barreira mecânica, que protege o corpo da penetração das bactérias, fungos, vírus, do frio, da poluição e do contato com alérgenos. Por isso, a pele seca fica mais suscetível a tudo isso e propensa ao aparecimento de doenças, como a dermatite atópica, eczemas, dermatite de contato irritativa, dermatite seborreica e outras. 


Cuidados com a pele no verão:


Durante o verão a radiação solar incide com mais intensidade sobre o planeta, o que aumenta o risco de queimaduras, câncer da pele, manchas e outras doenças. Por isso, alguns cuidados são fundamentais:
  • A fotoproteção adequada é essencial. Além do filtro solar com FPS 30 ou mais, é importante usar chapéu e roupas - de preferência de algodão ou com tecidos que contenham proteção solar, o chamado FPU. Além dos  óculos de sol, que ajudam na prevenção da catarata e de lesões na córnea.

  • Evite a exposição solar entre 10h00 e 16h00 (no horário de verão)

  • Utilizar guarda-sol também feito de algodão ou lona, porque estes materiais absorvem cerca 50% da radiação UV.

  • Lembrar que temperaturas mais altas exigem uma maior hidratação. Portanto, abuse da água, suco de frutas e da água de coco. E aplique um bom hidratante

  • Banhos rápidos, mornos e com pouco sabonete (de preferência que contenham substâncias hidratantes)




Dra. Anelise Ghideti  (CRM 109.432) - da AE Skin Center, é dermatologista formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Médica colaboradora no Ambulatório de Doenças das Unhas no Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.



Especialista alerta sobre alongamento de cílios: pode comprometer a visão



De uma hora para outra, até mesmo quem não sobrevive da imagem – como artistas e modelos – passou a ser visto com cílios longos, postiços ou alongados. Basta um passeio pelas redes sociais para ver como mulheres surgem com cílios fartos. Não há como negar a marcante valorização do olhar. Mas será que é seguro? Na opinião do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, está havendo um exagero no uso dos cílios postiços. “A altura normal dos cílios corresponde a um terço, mais ou menos, da altura dos olhos. Isso permite que os cílios exerçam o papel de proteger os olhos da poluição e ainda evita a evaporação que pode levar ao ressecamento ocular. Quando você dobra o volume de pelos, não só na quantidade como também na altura, você está claramente interferindo na saúde ocular”.

O médico cita um estudo do Georgia Institute of Technology, nos Estados Unidos, em que foi constatado que essa relação do comprimento dos cílios com a altura dos olhos, entre uma pálpebra e outra, está presente em 22 espécies de mamíferos, além do homem. “A natureza é sábia. Esse comprimento permite ao olho receber ar e umidade na medida certa, sendo protegido pelos cílios do excesso de poluição/poeira, sol, e outras partículas que poderiam agredir o cristalino. Já o uso excessivo de cílios mais longos e mais fartos pode comprometer a visão, impedindo a necessária circulação de ar e promovendo o ressecamento e a irritação dos olhos”.

Com relação à curvatura dos cílios, o médico explica que a genética desempenha papel fundamental. “Geralmente, as pessoas têm entre 90 e 160 cílios na base da pálpebra superior, divididos em grupos, e outros 80 na inferior. A curvatura é naturalmente programada para que eles se toquem, durante mais de 20 mil piscadas diárias, sem que um interfira no outro. Quando os cílios são obrigados a ‘suportar’ o peso dos fios artificiais, ainda que eles sejam artificialmente curvos, o peso faz com que eles se toquem de forma diferente, podendo grudar, entortar e, posteriormente, arranhar a visão. Isso sem mencionar o risco, que correm algumas pacientes, de se submeter à técnica que usa cola para fazer o prolongamento fio a fio. Nestes casos, a paciente corre risco de uma conjuntivite química e inclusive de lesões de gravidade variável”.




Fontes: Dr. Renato Neves - cirurgião oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em SP – www.eyecare.com.br





Cirurgia plástica pode ajudar pacientes a parar de fumar



Este é o primeiro estudo a investigar a cessação do tabagismo, a longo prazo, a partir da prática da cirurgia plástica. Os autores mostraram uma associação positiva entre cessação do tabagismo e cirurgia estética. Solicitar um período de cessação, antes da cirurgia estética, pode promover uma cessação do tabagismo duradoura



Se você é um fumante e está considerando a possibilidade de fazer uma cirurgia estética, seu cirurgião plástico provavelmente exigirá que você pare de fumar, pelo menos, duas semanas antes do procedimento. Um estudo de acompanhamento de longo prazo concluiu que muitos pacientes que recebem essas instruções vão parar de fumar, ou pelo menos irão fumar menos, nos anos após a cirurgia plástica, relata o artigo publicado no  Plastic and Reconstructive Surgery®,  jornal médico oficial da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

“Os resultados mostram uma associação entre a cirurgia estética e a cessação do tabagismo no acompanhamento de longo prazo. Os cirurgiões que solicitam a cessação do tabagismo no pré-operatório podem influenciar no status de tabagismo dos pacientes, a longo prazo”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, (CRM-SP 62.735), diretor do Centro de Medicina Integrada.


Pacientes param ou reduzem o tabagismo

O estudo de acompanhamento incluiu 85 pacientes que eram fumantes quando foram avaliados para fazer uma cirurgia estética. Como a maioria dos cirurgiões plásticos, o autor do estudo, Nicholas J. Carr, exigiu que todos os pacientes se abstivessem de fumar durante pelo menos duas semanas antes dos procedimentos eletivos. Essas instruções refletem uma preocupação com o  aumento dos problemas de cicatrização de feridas e de outros resultados negativos entre os fumantes, após a cirurgia plástica.

Cinco anos após a cirurgia estética, 47 pacientes responderam a uma pesquisa de acompanhamento. A maioria dos pacientes eram mulheres; a idade média era de 40 anos. Os procedimentos estéticos mais comuns foram a abdominoplastia, a mastopexia e o lifting facial.  Após a exclusão de cinco fumantes sociais, o estudo incluiu 42 pacientes que eram fumantes diários antes da cirurgia plástica.

Na pesquisa de acompanhamento, cerca de 40% dos pacientes disseram que já não fumavam cigarros diariamente. Quase um quarto não fumava desde o procedimento de cirurgia plástica. A maioria dos pacientes disse ter reduzido o consumo de cigarro. 70% concordaram que discutir os maiores riscos cirúrgicos com o cirurgião plástico influenciou diretamente na sua decisão de parar ou de reduzir o tabagismo.

No entanto, metade dos pacientes admitiu que não seguiu as instruções para se abster de fumar antes da cirurgia. Quase um quarto continuou a fumar até o dia do procedimento.  Os pesquisadores não confirmaram se os pacientes deixaram de fumar.

“A taxa de complicações após a cirurgia estética foi maior nos pacientes que continuaram a fumar. Mais complicações de cicatrização de feridas ocorreram em dois pacientes, os quais não seguiram as instruções para parar de fumar”, informa Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Devido aos efeitos negativos do tabagismo na cicatrização de feridas, muitos cirurgiões plásticos não estão dispostos a realizar procedimentos de cirurgia plástica em pacientes que fumam. Em comparação com estudos, em outros grupos, os novos achados sugerem que os pacientes de cirurgia plástica parecem ser mais propensos a abandonar o tabagismo no acompanhamento de longo prazo.

“Os dados são consistentes com pesquisa anterior mostrando que pacientes que desejam fazer uma cirurgia estética estão mais motivados para sustentar mudanças positivas em seu estilo de vida. Sendo assim, o diálogo entre cirurgiões plásticos e pacientes, durante a consulta de cirurgia plástica, serve como um momento único para proporcionar aconselhamento específico para cessação do tabagismo que pode persistir muito além da interação cirúrgica”, defende o médico.




Centro de Medicina Integrada




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