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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Festa de Sucót ou “Cabanas” tem início amanhã para os judeus



Durante 8 dias, religiosos mudam-se para uma sucá (cabana) com o propósito de lembrar o quanto a vida é frágil e mostrar a confiança em Deus. Em Porto Alegre, rabinos constroem as cabanas nos quintais das sinagogas onde fazem as refeições e promovem festas.


Começou hoje um período alegre para os judeus com a “Festa de Sucót”, compensando o solene ciclo entre Rosh Hashaná e Iom Kipur. Durante 8 dias, religiosos mudam-se para uma sucá (cabana) com o propósito de lembrar o quanto a vida é frágil e mostrar a confiança em Deus. Em Porto Alegre, rabinos constroem e enfeitam cabanas nos quintais das sinagogas onde fazem as refeições e promovem festas. O teto dessa cabana deve possuir aberturas nas quais seja possível ver o céu. Dessa forma, o judeu manifesta seu desejo de se colocar diretamente sob a proteção divina.

Um dos mandamentos (mitsvót) especiais de Sucót são unir dentro das sucás 4 espécies (etróg, luláv, hadassím e aravót) – que vem de Israel para a capital gaúcha especialmente para a data -, que simbolizam a unidade dos judeus como povo. As "Quatro Espécies" são sacudidas em todas as direções, para baixo e para cima, significando que D'us está em toda parte.

O etróg (fruta cítrica, cuja árvore no qual brota tem o mesmo sabor que seu fruto) tem fragrância e gosto, representando aqueles Judeus que estudam Torá e praticam boas ações. O luláv (ramo de palmeira) tem cheiro, mas não tem sabor, representando aqueles Judeus que estudam Torá mas não fazem bons atos. Os hadassím (ramos de mirta) têm sabor, mas não têm cheiro, simbolizando aqueles Judeus que fazem boas ações mas não estudam a Torá. Finalmente, as aravót(ramos de salgueiro) não têm nem sabor nem cheiro, representando os Judeus que não estudam Torá nem praticam boas ações.


História de Sucót

Durante 40 anos após o Êxodo do Egito, vagando pelo deserto, os judeus viveram em Sucót. Eles são ordenados neste feriado a fazer da Sucá a sua residência principal: comer, dormir, estudar Torá e passar o tempo nela. Se for muito incômodo ficar na Sucá - por motivo de chuva ou coisas do gênero - então a pessoa está liberada da obrigação de habitar a Sucá. Dependendo das condições climáticas, tenta-se, no mínimo, comer na Sucá. Eles também são ordenados a agitar os “Arbaát HaMinim”, as 4 Espécies, que têm muitos significados místicos e profundos.
Entre eles: que o Todo-Poderoso controla todo o mundo, os ventos, as forçasnaturais e tudo o mais; que todos os Judeus estão interligados como um único Povo, sejam eles pecadores ou santos, sábios ou ignorantes. A mitsvá de habitar a Sucá ensina a confiar em D'us. Todos têm tendência a pensar que as posses, o dinheiro, os lares ou a inteligência os protegerão. Na Sucá estão expostos à natureza, numa cabana temporária. Viver numa Sucá coloca a vida em sua verdadeira perspectiva. A história tem provado isto. A fé precisa ser somente em D'us.

Sucót é um dos Shalósh Regalim, os 3 Festivais (os outros dois são Pessach e Shavuót), quando a Torá ordena a todos os que moram em Israel a deixar seus lares e irem a Jerusalém, celebrar a festividade no Templo Sagrado. Nos últimos 2.000 anos, desde a destruição do Templo Sagrado, os judeus estiveram incapacitados de cumprir esta mitsvá.

Shemini Atzeret, o oitavo e último dia de Sucot, apesar de não ser caracterizado por costumes próprios, marca o início oficial da estação das chuvas em Israel. Por conta disso, é costume recitar a Tefilat haGueshem (Reza da Chuva), em súplica às chuvas que fertilizam as terras no inverno.

Este é um dos quatro momentos do ano em que é feita a reza do Izcor, em memória aos falecidos. As outras datas são Iom Kipur, o último dia de Pessach e o segundo dia de Shavuot. Na Diáspora, Shemini Atséret é celebrada durante dois dias. O segundo dia coincide com Simchat Torá.






Dia do Empreendedor: 5 dicas para quem deseja abrir um negócio



 Para empreender não basta ter criatividade e força de vontade, é necessário aprender a liderar e gerenciar uma empresa otimizando recursos 


No dia 05 de outubro é comemorado o Dia do Empreendedor no Brasil e, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, de janeiro a junho de 2017 surgiram 902.290 novas empresas de MEIs, do total de 1.142.641 companhias criadas no País no período, o que representa 10,5% a mais do que o registrado no mesmo primeiro semestre de 2016.

Portanto, empreender se tornou o sonho de muitos brasileiros, porém nesse processo os desafios e as dificuldades são inúmeros e é preciso ter muita resiliência para alcançar o sucesso.  Com isso, a
We Do Logos (www.wedologos.com.br), maior comunidade de designers da América Latina, listou algumas informações importantes para o empreendedor ser bem-sucedido em seus negócios.


1. Saiba delegar as tarefas

O empreendedor deve se dedicar aos assuntos estratégicos para a empresa. Por isso, delegue tarefas operacionais, como atender telefone e organizar o estoque. Descentralize funções importantes, que possam ser realizadas por outras pessoas e saiba como reter esses talentos. Oferecer um ambiente confortável, segurança e horários flexíveis, por exemplo, são fatores que auxiliam muito a manter a equipe motivada. “Outro ponto fundamental é treinar os colaboradores pessoalmente, explicando o modo de execução de cada tarefa, definindo processos e estabelecendo padrões de qualidade”, explica Gustavo Mota, CEO da We Do Logos.
 

2. Tenha sensibilidade para resolver conflitos

Seja sempre imparcial e procure a maneira mais justa para resolver um problema entre seus colaboradores. “Quando uma desavença surgir, escute os dois lados, entenda as razões e os pontos de vista de cada um e tenha uma postura racional para que o clima da equipe não seja prejudicado”, recomenda Mota.


3. Assuma os próprios erros e compartilhe realizações

Não há nenhum problema em errar, o que não pode acontecer é não assumir as falhas. Exponha os erros e esteja aberto a discutir soluções, isso evitará boatos que podem gerar desconfianças e distrações. Do mesmo jeito que é importante se desculpar pelas falhas, celebrar os acertos é fundamental. Por isso, compartilhe e comemore as conquistas com a equipe. A vantagem dessa atitude é que ela enche o ambiente de boas energias, o que aumenta a produtividade.


4. Incentive a comunicação

O bom gestor está sempre atento ao bem-estar da equipe e é sempre uma pessoa disposta a ouvir. Valorize o canal de comunicação com a equipe e esteja sempre disposto a dialogar e valorizar as opiniões dos colaboradores, pois elas podem trazer ideias que vão ajudar você a melhorar vários aspectos no bom funcionamento da empresa.


5. Dê feedbacks produtivos

Os colaboradores precisam saber quão são produtivo são e o que precisam fazer para se desenvolverem profissionalmente. Seja criterioso e justo na hora de passar o feedback para a equipe. “Ser sincero é um ponto importante, mas tenha sempre em mente que algumas críticas, quando não feitas em um discurso construtivo, podem desanimar o seu funcionário. Procure sempre agregar incentivos às críticas e adote uma postura parceira ao sinalizar os pontos a melhorar”, finaliza Mota.








O ambiente de trabalho como um aliado na retenção de talentos



O nível de exigência do mercado profissional cresce constantemente impulsionado pela necessidade das companhias em manter qualidade e desempenho e, ano após ano, a área de Recursos Humanos enfrenta o desafio de encontrar profissionais qualificados e talentosos que possam preencher cargos estratégicos. O “X” da questão no que diz respeito ao profissional ideal, no entanto, pode ser outro, que vai além do “achar pessoas no mercado”. Uma pergunta de extrema importância que deve ser respondida é: as empresas que encontram o profissional almejado sabem como motivar o talento encontrado?

Os líderes são, em parte, responsáveis pelo desenvolvimento profissional dos seus funcionários. Cabe, porém, ao departamento de RH promover a evolução constante de todos os colaboradores, em qualquer nível hierárquico, de forma a beneficiar os negócios da companhia. Afinal, o RH é responsável por gerir as pessoas que ali trabalham e proporcionar aos profissionais um clima positivo e alinhado com os objetivos da empresa.

No mercado atual há empresas que apresentam ambientes de trabalho agradáveis e cheios de elementos que fazem o funcionário sentir como se estivesse na sua própria casa. As startups são os principais exemplos disso. A atmosfera mais leve e descontraída, desde que formada por pessoas capazes e qualificadas para trabalhar conforme as necessidades de entrega, faz com que o colaborador tenha prazer em fazer parte daquele time, motivando-o a desenvolver suas atividades de forma empenhada e alinhada com o restante da equipe.

É claro que outras questões motivacionais são importantes e variam de acordo com o indivíduo. Alguns têm metas agressivas relacionadas a cargos, enquanto outros almejam salários maiores, por exemplo. E o perfil de cada profissional deve ser estudado pela equipe de RH para que sejam traçadas as melhores estratégias de retenção dos talentos identificados. No entanto, é o ambiente de trabalho que aparece cada vez mais como quesito primordial avaliado pelos profissionais na hora de decidir sobre a permanência ou não em determinada empresa.

Isso ocorre porque, para o bem ou para o mal, o ambiente de trabalho é a nossa segunda casa. Chegamos até a passar mais tempo com os “colegas de baia” do que com nossos familiares. É compreensível, então, o peso que um ambiente saudável tem na decisão do profissional de continuar em sua atual posição ou de buscar novas oportunidades.

É claro que, por si só, o fator ambiente não é suficiente para que um indivíduo se sinta realizado profissionalmente. Mas quando aliado a outros quesitos, como salário competitivo, benefícios apropriados e perspectivas de carreira, o clima organizacional torna-se um forte ponto para que o colaborador opte por permanecer durante um longo período na companhia.

Vale mencionar também que das várias formas de estabelecer um local de trabalho prazeroso e descontraído, as melhores são aquelas que acompanham a cultura da empresa e estão alinhadas com as lideranças. Ações coerentes e estruturadas demonstram valores reais aos funcionários e ainda são capazes de reforçar uma imagem positiva da empresa para públicos externos.




Patricia Russo Habis - gerente de Recursos Humanos da Assurant Brasil




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