O
nível de exigência do mercado profissional cresce constantemente impulsionado
pela necessidade das companhias em manter qualidade e desempenho e, ano após
ano, a área de Recursos Humanos enfrenta o desafio de encontrar profissionais
qualificados e talentosos que possam preencher cargos estratégicos. O “X” da
questão no que diz respeito ao profissional ideal, no entanto, pode ser outro,
que vai além do “achar pessoas no mercado”. Uma pergunta de extrema importância
que deve ser respondida é: as empresas que encontram o profissional almejado
sabem como motivar o talento encontrado?
Os
líderes são, em parte, responsáveis pelo desenvolvimento profissional dos seus
funcionários. Cabe, porém, ao departamento de RH promover a evolução constante
de todos os colaboradores, em qualquer nível hierárquico, de forma a beneficiar
os negócios da companhia. Afinal, o RH é responsável por gerir as pessoas que
ali trabalham e proporcionar aos profissionais um clima positivo e alinhado com
os objetivos da empresa.
No
mercado atual há empresas que apresentam ambientes de trabalho agradáveis e
cheios de elementos que fazem o funcionário sentir como se estivesse na sua
própria casa. As startups são os principais exemplos disso. A atmosfera mais
leve e descontraída, desde que formada por pessoas capazes e qualificadas para
trabalhar conforme as necessidades de entrega, faz com que o colaborador tenha
prazer em fazer parte daquele time, motivando-o a desenvolver suas atividades
de forma empenhada e alinhada com o restante da equipe.
É
claro que outras questões motivacionais são importantes e variam de acordo com
o indivíduo. Alguns têm metas agressivas relacionadas a cargos, enquanto outros
almejam salários maiores, por exemplo. E o perfil de cada profissional deve ser
estudado pela equipe de RH para que sejam traçadas as melhores estratégias de
retenção dos talentos identificados. No entanto, é o ambiente de trabalho que
aparece cada vez mais como quesito primordial avaliado pelos profissionais na
hora de decidir sobre a permanência ou não em determinada empresa.
Isso
ocorre porque, para o bem ou para o mal, o ambiente de trabalho é a nossa
segunda casa. Chegamos até a passar mais tempo com os “colegas de baia” do que
com nossos familiares. É compreensível, então, o peso que um ambiente saudável
tem na decisão do profissional de continuar em sua atual posição ou de buscar
novas oportunidades.
É
claro que, por si só, o fator ambiente não é suficiente para que um indivíduo
se sinta realizado profissionalmente. Mas quando aliado a outros quesitos, como
salário competitivo, benefícios apropriados e perspectivas de carreira, o clima
organizacional torna-se um forte ponto para que o colaborador opte por
permanecer durante um longo período na companhia.
Vale
mencionar também que das várias formas de estabelecer um local de trabalho
prazeroso e descontraído, as melhores são aquelas que acompanham a cultura da
empresa e estão alinhadas com as lideranças. Ações coerentes e estruturadas
demonstram valores reais aos funcionários e ainda são capazes de reforçar uma
imagem positiva da empresa para públicos externos.
Patricia Russo Habis - gerente de Recursos Humanos
da Assurant Brasil
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