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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Saiba como ajudar uma vítima de acidente automobilístico



 Especialista do Hospital Samaritano Botafogo explica como ser útil ao presenciar uma ocorrência dessa natureza no trânsito


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes de trânsito são a nona maior causa de mortes do planeta. O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em óbitos decorrentes desses eventos, que atingem entre 50 e 60 mil pessoas por ano, além de deixar permanentemente inválidas outras 630 mil. Mas o que fazer ao se deparar com um acidente automobilístico? Segundo Cesar Villela, coordenador da Emergência do Hospital Samaritano Botafogo, tomando algumas precauções simples, é possível ajudar as vítimas e protegê-las de situações que possam representar risco de piora no seu quadro clínico.

De acordo com o especialista, a primeira medida a ser tomada é acionar um resgate especializado – como é o caso do serviço de atendimento móvel do Corpo de Bombeiros/SAMU – o mais rápido possível. Outra questão importante é tomar precauções para não se tornar uma nova vítima ou comprometer a segurança de outras pessoas. “Verifique se o local onde ocorreu o acidente é seguro para transitar, pois é possível que, na tentativa de prestar o socorro, ocorram atropelamentos, principalmente em rodovias e estradas de alta velocidade. Se possível, utilize um triângulo de sinalização (equipamento obrigatório nos automóveis), a fim de deixar claro aos demais motoristas que há carros parados na pista e evitar um novo acidente. Tais situações costumam atrair grande número de curiosos, então estabelecer uma zona de proteção ao redor da vítima é o ideal”, alerta.

Enquanto aguarda o resgate, mexer na vítima é sempre uma questão delicada, pois pode agravar alguma lesão que, muitas vezes, não está aparente – como, por exemplo, as da coluna cervical ou da bacia. Mas, às vezes, torna-se prioritário movê-la do local do acidente para protegê-la de uma situação de risco, como a exposição ao fogo. “Toda vez em que não houver opção e a vítima tiver que ser removida, não se deve puxá-la ou arrastá-la, principalmente pela cabeça, pelo pescoço, por membros com deformidade ou por locais do corpo em que ela, quando consciente, indica que sente dor mais intensa. O ideal é que duas ou mais pessoas façam um movimento único e em bloco, garantindo que a cabeça e o pescoço estejam estabilizados. No caso de vítimas inconscientes, isso é fundamental. Além de proceder com muita cautela e paciência, é muito importante que a pessoa que se propõe a ajudar não tente realizar algum procedimento para o qual não tem treinamento ou conhecimento básico”, observa Villela.   

Caso o acidentado diga que está com sede, o médico orienta que oferecer qualquer líquido por via oral, incluindo água, poderá causar problemas. “Isso pode provocar vômitos e, caso a vítima tenha queda nos níveis de consciência, há o risco de esse conteúdo seguir para o pulmão. Outra razão é que, caso haja necessidade de uma futura cirurgia, estar com o estômago mais vazio é fundamental. Explique isso para a vítima claramente, indicando que a negativa é para o bem dela. Caso seja possível, molhe os lábios da pessoa para proporcionar a ela uma sensação momentânea de alívio enquanto o socorro não chega”, diz.

Aproveitar a espera pelo resgate para checar algumas informações com a vítima também pode ser útil. “Pergunte a ela se toma algum remédio, se tem alguma doença ou alergia e qual foi o horário da sua última refeição. Tais informações devem ser passadas à equipe de socorro”, explica. O médico reforça que é necessário manter a calma e transmitir isso à vítima. “Ficar ao lado dela, demonstrar solidariedade, confiança e garantir a sua segurança são importantes. Devem-se falar palavras de apoio e jamais assustar a vítima com comentários inapropriados. Segurar a mão da pessoa e reforçar que estará ao lado dela até o resgate chegar é um gesto simples, mas muito positivo”, completa.





Do ataque físico ao digital: Trend Micro mapeia novos malware que invadem caixas eletrônicos



Ataques baseados em redes bancárias trazem vantagens aos cibercriminosos e aumentam a fragilidade de instituições bancárias


A Trend Micro - empresa especializada na defesa de ameaças digitais e segurança na era da nuvem – juntamente ao European Cybercrime Center (EC3) da Europol acabam de lançar um relatório sobre o aumento na incidência de ataques remotos visando os caixas eletrônicos (ou máquinas ATM). O relatório “Cashing in on ATM Malware” em tradução livre “Lucrando com o Malware ATM" detalha dois diferentes tipos de ataque:

 - Ataques feitos em caixas eletrônicos por métodos físicos: neste caso, cibercriminosos geralmente abrem a máquina com uma chave genérica ou à força;

- Ataques às ATMs feitos via rede e que envolvem primeiramente o hackeamento de contas bancárias corporativas.

O estudo destaca a evolução dos ataques que antes exigiam acesso físico para infectar as máquinas e, agora, são executados utilizando redes bancárias para roubar dinheiro e dados de cartão de crédito, independentemente da segmentação de rede. Além disso, ilustra também como os cibercriminosos estudam as possibilidades antes de chegar ao ataque real.

Típico ataque físico em máquinas ATM


Esses ataques não só colocam em risco as informações de identificação pessoal (PII) e grandes quantias de dinheiro, mas também são uma falha de conformidade dos bancos em violação com relação aos padrões PCI.

Obter dinheiro não é o único objetivo dos “cybercrooks” nos ataques aos caixas eletrônicos. Esses criminosos também podem comprometer os dados dos clientes em um processo conhecido como skimming, em que são roubados os dados de cartões para obtenção de informações roubadas. 

A propagação de ataques por meio da rede, expõe bem menos os cibercriminosos. No entanto, o ataque virtual às ATMs exige um preparo técnico bem maior: o ponto mais sensível é acessar a rede ATM tendo a rede do banco como ponto de partida.

Uma rede planejada da forma correta deveria contar com a rede ATM separada da rede principal do banco. Dessa forma, ter acesso a uma rede, não significaria ganhar acesso à outra. Para acessar as duas redes simultaneamente, o ideal seria que a empresa adotasse protocolos de segurança básicos como autenticação em duas etapas e firewalls.

No entanto, segundo a Trend Micro, mesmo as instituições financeiras que contavam com as duas redes separadas, reportaram incidentes e demonstraram como os cibercriminosos estabeleceram um ponto de apoio sólido na rede principal de um banco, instalando com sucesso o malware em caixas eletrônicos.

Baseado nas observações da Trend Micro sobre diferentes ataques a redes bancárias invadidas por cibercriminosos, os procedimentos são tão simples quanto enviar e-mails phishing aos funcionários de um banco. Uma vez infiltrado, o cibercriminosos realiza movimentos laterais para acesso das sub-redes, incluindo as máquinas ATM’s.

O Ripper é um dos mais conhecidos malware de ATM que usaram a rede como vetor de infecção. Direcionado a três dos principais fabricantes de caixas eletrônicos, milhares de máquinas ATM foram atacadas na Tailândia. 

Este malware conta com capacidades de jackpotting, permitindo que sejam distribuídos dinheiro de caixas eletrônicos em grandes quantidades até o esvaziamento das máquinas. Outra característica do Ripper é que ele pode se autodestruir, removendo os vestígios de sua atividade no ambiente operacional e dificultando a análise de pós-infecção forense.

Ciclo de infecção do malware ATM


Todos os ataques que envolveram malware ATM demonstraram que é possível ao criminoso, instalar programas arbitrários para esvaziar os caixas eletrônicos o máximo possível. Alguns exemplos destas atividades são: o já mencionado “jackpotting” e o registro de todas as transações de cartões de clientes (virtual skimming).


Conclusões
A facilidade encontrada pelos cibercriminosos em não necessariamente ter que instalar manualmente o malware em ATM’s por meio de USB ou CD, facilitou a difusão deste tipo de crime.


Malware ATM recentemente difundidos



Para a maioria dos bancos, a segmentação da rede era o bastante para manter os ataques ATM longe de seus sistemas. No entanto, esse não é mais o caso.

A Trend Micro reforça a importância de que organizações financeiras avancem alguns passos para garantir e desenvolver camadas mais seguras às suas instalações ATM.

É considerável também que fabricantes de máquinas ATM desenvolvam soluções que cubram os gaps de segurança e estudem vulnerabilidades já exploradas. Isso não significa que máquinas ATM estejam 100% seguras, mas com certeza, irá dificultar que um sujeito malicioso explore ou vitimize um novo usuário.

Para mais detalhes e acesso ao estudo completo clique aqui.



 
Trend Micro




DEU A LOUCA NAS MOSTRAS DE CULTURA E "ARTE"



        Só alguém excessivamente conservador fica indignado com a exibição a olhos infantis de garatujas representando um homem negro fazendo sexo anal e oral com dois brancos enquanto, na mesma tela, duas pessoas buscam prazeres violentando uma ovelha, uma mulher se diverte com um cão, e, noutro grupo, tudo sugere pedofilia. Só alguém delirante aponta naquelas imagens um traço deliberadamente infantil para atrair olhos de crianças. Só o miserável legado moral da tradição judaico-cristã pode impedir alguém de se empolgar ante o que toscamente manifestam. Só alguém degenerado pelas aberrações da estética ocidental seria capaz de afirmar que tais peças são monstrengos em conteúdo e forma. Como não nivelar em excelência Leda e o Cisne de Leonardo da Vinci e aquela senhora com seu totó? É preciso ter sobre a infância e sua proteção ideias incompatíveis com a modernidade para não compreender o quanto resulta artística e pedagógica a performance de um homem pelado, mãos dadas com um grupo de meninas, ou a de outro deitado, manuseado por criança. É preciso ser muito fascista para não quedar em êxtase estético e comoção espiritual diante da performance de um homem nu ralando o gesso de uma imagem de Nossa Senhora.
        Levei nota zero. Errei uma a uma as respostas que os profetas dos modismos dizem esperar, mas sei que meu gosto não faz norma e este é um país livre. Contanto que se protejam as crianças e não sejam cometidos quaisquer crimes, "o que é de gosto regala a vida".  Exibam, façam e curtam o que bem entenderem! Lambuzem-se em porcarias! Mas me permitam dizer: vejo uma clara matriz política e ideológica nessa sequência de episódios e na linha de zagueiros que os protege mesmo quando crimes são praticados. Todos se posicionam bem à esquerda do bufê ideológico, num tipo de esquerdismo que disso se alimenta. Tais exibições são manifestos políticos de seus militantes, dedicados à empreitada de destruir as bases da cultura ocidental, sem o que não prosperam suas ideias e projeto de poder. Não é por acaso, então, que as obras põem alvo no cristianismo, na educação e na infância. Atuam na imprensa, em instituições públicas ligadas a Direitos Humanos, nos meios culturais e na liberação de recursos da LIC inclusive para o Queermuseu, em vista de sua declarada finalidade pedagógica...
        Não defende a infância quem, em nome de alguma liberdade, a exponha à libertinagem, nem protege a arte quem atribui esse nome a qualquer aleijão. Muitos que, em funções de Estado, deveriam estar na linha de frente protegendo a infância, e em atividades culturais defendendo a arte, sacralizam o profano e o execrável enquanto, sob suas vistas, o sagrado é profanado e crimes são cometidos.
        Affonso Romano Santana, em entrevista a Adroaldo Bauer em Porto Alegre, no ano de 2008, não hesitou: "Lamento muito informar que ao contrário do que se acreditou no século XX, a arte não acabou, a arte é uma fatalidade do espírito humano e arte não é qualquer coisa que qualquer um diga que é arte, nem é crítico qualquer um que escreva sobre arte".  
        Os fatos a que me referi se desenrolam sob nossos olhos, numa cadência cotidiana de avanços que confiam na tolerância de uma cultura superior que querem destruir. Há neles um núcleo comum, um objetivo final essencialmente mau para a arte, para sociedade, para as famílias e para as crianças.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.



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