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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Você cuida bem da sua saúde?



Amanhã, 5 de agosto, é o Dia Nacional da Saúde. Mas, você sabe se anda cuidando bem da sua?


Cuidar da saúde envolve muito mais do que manter uma alimentação balanceada e uma prática constante de exercícios físicos. A longo prazo, outras pequenas atitudes do dia-a-dia têm um efeito muito maior do que se imagina. Para comemorar o dia nacional da saúde, José Pelino, diretor de Engajamento Científico da Johnson & Johnson, reuniu cinco perguntas para testar como anda sua preocupação com a saúde. Confira!


1. Antes de sair para o trabalho, você aplica protetor solar no rosto e no corpo?

“Não” é uma resposta bem comum para esta pergunta. Muitas vezes, o que impede o uso constante de protetor solar é a ideia fixa de que ele só deve ser usado na praia ou durante atividades de lazer. Mas, você sabia que o efeito do sol da cidade é o mesmo do que o sol da praia? No deslocamento até o trabalho, durante o intervalo de almoço, faça chuva ou faça sol, você nunca está isento de receber a radiação solar, que é cumulativa no corpo ao longo da vida. Portanto, passar protetor solar no corpo e no rosto todos os dias deve ser um hábito incorporado, e não depender se o sol está brilhando. Mesmo em dias nublados, estamos expostos.


2. Faz parte da sua rotina de higiene bucal usar fio dental, escova de dentes e enxaguatório bucal?

Ao contrário do que se acredita, 75% da boca não é alcançada somente pela escovação e uso do fio dental. Assim, os germes que permanecem na boca rapidamente recolonizam os dentes, causando o mau hálito, placa bacteriana, gengivite e outros problemas bucais. O trio escova, fio e enxaguatório bucal, por sua vez, alcança 100%[1]. Então, para maior eficácia da higiene oral, os três passos que se complementam são essenciais para uma boca mais saudável: escovação, fio-dental e bochechos com antisséptico bucal.


3. Você retira a maquiagem todos os dias antes de dormir?

Segundo pesquisa realizada pela Johnson & Johnson[2], 93% das mulheres brasileiras usam algum tipo de maquiagem e apenas 5% delas usam um produto específico para removê-la. Este comportamento demonstra como a limpeza correta da pele ainda é subestimada. É fundamental usar demaquilante todas as vezes que se usa maquiagem, pois o produto garante que a pele fique livre de resíduos que podem comprometer a saúde da cútis. A pele “respira” durante o sono, por isso, dormir com maquiagem pode causar obstrução dos poros e aumentar a oleosidade da mesma, aumentando o aparecimento de acne e cravos.


4. Você hidrata sua pele diariamente?

Muitas vezes, após o banho, bate aquela preguiça de aplicar o hidrante. Mas lembre-se: hidratação é a base para uma pele saudável. Fatores externos aos quais estamos suscetíveis, como poluição, excesso de sol ou frio e resíduos de maquiagem, podem danificar a pele, prejudicando a hidratação natural. Com isso, é optar pelo recurso do hidratante, para evitar que a barreira da pele perca elasticidade e flexibilidade, o que pode deixá-la com uma aparência opaca e sem vida.


5. Você sempre mantém na bolsa produtos de higiene íntima como absorventes e protetores diários?

O absorvente íntimo deve ser trocado sempre que a mulher sentir necessidade. Por isso, é melhor garantir sempre carregando reservas. Nos primeiros dias da menstruação, o fluxo costuma ser mais intenso logo, a troca deve ser feita mais vezes, uma boa média é a cada três ou quatro horas. Depois, conforme o fluxo for diminuindo, é possível realizar somente quatro trocas diárias. No caso do período que antecede ou precede e também no período intermenstrual, sempre há a opção do protetor diário.




Johnson & Johnson do Brasil Ltda
Central de Relacionamento com o Consumidor Johnson & Johnson
0800 703 63 63 / www.jnjbrasil.com.br




[1] Collins LMC, Dawes C. The surface area of the adult human mouth and thickness of the salivary film covering the teeth and oral mucosa. J Dent Res 66(8):1300-03, Aug 1987** Estudo Clínico).
[2] Usage and Purchase Attitudes for Face Care, Brasil, 2012 – Sense Envirossel.




Tabela do SUS é uma das principais barreiras na luta contra o câncer



Governo chega a pagar apenas R$6,97 por procedimentos vitais para diagnóstico precoce da doença

 

Conhecido e rotineiro para as mulheres, o exame Papanicolau é indicado para toda a população feminina a partir do momento em que é iniciada a vida sexual, especialmente dos 25 aos 64 anos. A orientação é de que ele seja realizado anualmente para um rastreamento efetivo do câncer do colo do útero, o terceiro mais comum nas mulheres brasileiras de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Quanto mais cedo a doença é diagnosticada, maiores as chances das pacientes - entretanto, esse diagnóstico fundamental para ditar as chances das mulheres na luta contra o câncer de colo do útero é tratado com descaso pelo poder público.

O valor pago pelo Sistema Único de Saúde pela análise das células coletadas durante o Papanicolau é exatamente de R$6,97: mais do que isso, esse valor não é reajustado desde 2014. O alerta é da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), entidade médica que representa os médicos patologistas – profissionais responsáveis pelo diagnóstico não apenas de todos os tipos de câncer, mas de diversas outras doenças. São esses profissionais que analisam o material proveniente das cirurgias ou as biópsias dos tumores com a ajuda do microscópio, redigindo um laudo anatomopatológico, em que várias características desse câncer serão descritas: dentre as quais podemos destacar o tipo histológico, o grau de diferenciação, se há invasão vascular e como estão as margens cirúrgicas.

Segundo Clóvis Klock, presidente da SBP, a situação da remuneração pelo diagnóstico do câncer do colo do útero está longe de ser uma exceção. “Quando o assunto é diagnóstico do câncer no Brasil, a regra é uma conta que não fecha. Para ter uma ideia, a análise adequada do Papanicolau, com bons materiais e pagando os impostos necessários, não custa menos de R$ 14 reais. Esse ainda é um valor focado no material, sem considerar a remuneração do especialista que será encarregado de analisar as amostras no microscópio não apenas para indicar se a paciente tem ou não câncer, mas, nos casos positivos, indicar em seu laudo qual o estágio e tipo de tumor”, explica.

O especialista ainda conta que a mesma disparidade acontece com outros diagnósticos envolvidos na luta contra o câncer, dos mais simples aos mais complexos. Um exemplo disso é a técnica conhecida como FISH, sigla em inglês para Hibridização in Situ por Fluorescência. No SUS, a remuneração para o FISH utilizado para diagnóstico de do receptor HER2+ em casos de câncer de mama é de R$ 110 reais por procedimento, a sonda utilizada no teste, entretanto, custa R$ 300 reais.

“Esse exame é fundamental para entender como um tumor da mama pode ser combatido e com que velocidade pode se desenvolver. Estamos falando de um teste avançado que rastreia genes específicos e consegue direcionar o tratamento da doença, é decisivo para que as pacientes possam ter anos a mais de vida. A disparidade dessa conta faz com que o acesso das mulheres a esse diagnóstico fundamental seja prejudicado”, pontua Clóvis.

Além dos exemplos em que a conta não fecha, o presidente da SBP ainda ressalta que a própria defasagem dos preços da tabela do SUS é um agravante para a situação da patologia brasileira. “A última grande modificação da tabela para correção dos valores foi em 2008. Desde lá, a maioria dos procedimentos mantém o mesmo valor. Apenas a inflação acumulada já tem efeitos desastrosos para a qualidade do diagnóstico”, diz.

Fazendo o básico

Segundo o presidente da SBP, a situação atual de remuneração dos diagnósticos feitos pelo SUS ainda coloca em cheque o acesso dos pacientes brasileiros aos tratamentos mais modernos existentes: a chamada medicina personalizada. Quando o assunto é oncologia, essa tendência é apontada como o futuro, com cada câncer sendo tratado de forma única, atendendo suas próprias especificidades e aumentando em muito a efetividade do tratamento, ao mesmo tempo em que diminuem os efeitos adversos.

“Essa mesma medicina personalizada apresenta um leque muito grande para diagnóstico. Estudos realizados no mundo todo apontam que será possível entender cada vez mais os mínimos detalhes da doença. Ainda assim, a realidade brasileira está distante disso. Fora dos grandes centros de referência, o País, via de regra, ainda falha em proporcionar o básico para esses pacientes”, afirma.

Esse básico se traduz em exames que são o primeiro estágio da luta contra o câncer, as biópsias. Esse procedimento é feito
para a coleta de fragmentos de um determinado órgão ou tecido para análise posterior por um médico patologista. Para emitir seu laudo, ele precisa analisar as amostras minuciosamente no microscópio.

Longe de ser um diagnóstico automatizado, ele leva tempo e envolve etapas como exame da amostra a olho nu, processos químicos para preservação e coloração dos tecidos e de corte para que as lâminas fiquem prontas para serem analisadas. Depois disso o especialista utiliza anos de experiência e estudo para comparar as imagens obtidas para emitir seu parecer. Só assim ele consegue indicar qual é a doença em questão, seu estágio e a melhor conduta terapêutica que o restante da equipe médica deve utilizar.

“Atualmente, o valor pago no SUS para todo esse processo na investigação do câncer é de R$ 24. Esse nível de remuneração faz com que muitos serviços de patologia deixem de atender o Sistema Único de Saúde. A falta de um valor justo e condizente com a realidade da patologia dificulta o acesso da população, principalmente longe dos grandes centros, onde muita vezes pode-se contar com Hospitais Universitários, a um diagnóstico com a maior qualidade possível”, finaliza.





Fonte: Sociedade Brasileira de Patologia (SBP)





Testagem rápida de HIV e sífilis prossegue neste domingo na Avenida Paulista



 Ação do programa municipal DST/AIDS é gratuita e acontece das 12h às 16h, próximo ao parque Mário Covas


         A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, por meio do Programa Municipal de DST/AIDS, dá continuidade à realização de testes rápidos e gratuitos de HIV e sífilis na avenida Paulista neste domingo (6). As ações tiveram início no último dia 2 de julho e fazem parte da campanha “Fique Sabendo”. Desde então, quase 300 pessoas já foram atendidas e cerca de 500 exames, realizados. Apenas no último domingo (30), a equipe realizou 130 testes rápidos.  O objetivo é oferecer mais uma opção de testagem aos paulistanos, além das unidades de saúde, e, consequentemente, ampliara a prevenção na cidade.

         “Aproveitamos o fechamento da Paulista para carros para disponibilizar os testes e também orientar a população sobre às infecções sexualmente transmissíveis, as ISTs, e ainda distribuir gel lubrificante e camisinhas masculinas e femininas”, afirma Cristina Abbate, coordenadora do programa municipal.

         A unidade móvel de saúde fica estacionada próximo ao parque Mário Covas, das 12h às 16h. Para fazer os testes, basta preencher um cadastro, realizar a coleta e aguardar cerca de 20 minutos pelo resultado. A resposta é dada por um profissional da saúde sigilosamente.
        
         De acordo com dados do programa, o perfil do público atendido é em sua maioria homens com idade média de 35 anos, brancos e que fazem sexo com mulheres, logo seguidos de homens com relacionamentos sexuais com outros homens.













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