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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Como fazer para que as pesquisas on-line do seu filho não se tornem uma dor de cabeça




Oito dicas de especialista para uma navegação confiável e produtiva

Com a volta às aulas vem também os trabalhos escolares, em sua maioria pautados em buscas nos sites de pesquisa. Pais e mães conectados sabem que uma simples procura por palavras-chave pode levar seu filho à sites não recomendados para sua faixa etária e trazer muitos transtornos. É o caso de Samantha, mãe da Thábata, de 10 anos, que ao acompanhar uma pesquisa da filha para saber como descobrir o sexo do jabuti, percebeu entre as opções sites com imagens nada apropriadas para a idade da menina. “Foi muito constrangedor e difícil de explicar para minha filha aquelas imagens e porque estavam ali”, revela a mãe.

O que poucos pais sabem é que existem várias maneiras de evitar transtornos ao realizar estas pesquisas. Para Rodrigo Nejm, Diretor de Educação da Safernet, entidade voltada para a promoção dos direitos humanos na internet e parceira do dialogando.com.br– iniciativa da Vivo que promove o debate sobre o melhor uso das tecnologias – navegar junto com os filhos ainda é uma ótima dica para criar sintonia e maior conhecimento sobre a vida digital das crianças. “Proibir não educa pois não cria capacidade crítica nem ajuda a desenvolver habilidades de segurança”, informa Nejm.

Uma dica prática é programar no navegador padrão dos dispositivos do seu filho, como smartphone, tablet ou computador, os sites de busca específicos para a faixa etária. O Kiddle (www.kiddle.co) por exemplo, é um navegador, com participação do Google, voltado exclusivamente para os pequenos usuários. O motor de buscas filtra e bloqueia conteúdo adulto, seja ele uma matéria ou o site impróprio para crianças. Há também os mecanismos de "Busca Segura" em buscadores e nos sites de vídeo, como Youtube. As lojas de aplicativos têm sempre uma recomendação de faixa etária que é importante usar como referência, ajudando os pais a decidirem o que é adequado de acordo com a maturidade de seus filhos.   

O uso de aplicativos também é considerado uma boa alternativa. A operadora Vivo oferece o aplicativo Vivo Filhos Online, com um filtro inteligente que protege os usuários de sites nocivos ou inseguros, que podem passar despercebidos pelos programas de monitoramento mais simples. O serviço personaliza a experiência de cada usuário e pode ser utilizado para bloquear sites específicos e definir limites de tempo saudáveis, além de mostrar aos titulares quais aplicativos estão sendo utilizados e o tempo de uso, possibilitando o bloqueio de um ou mais aplicativos.

Mas segundo o especialista, Rodrigo Nejm, a medida mais eficiente entre todas é manter uma relação de confiança entre pais e filhos, como transparência e regras claras. “O maior desafio é criar a maturidade para o autocuidado, assim as crianças podem ir ganhando maior liberdade no uso, conforme demonstram responsabilidade dentro dos limites acordados com os pais”, orienta.


Confira as dicas, para preservar os pequenos estudantes de assuntos indevidos:


1 – Sempre que possível, navegue junto com os filhos para criar sintonia e conhecer a vida digital dos seus pequenos.


2 – Utilize sites de busca recomendados por faixa etária, como o www.kiddle.co


3 –  Observe os mecanismos de "Busca Segura" em buscadores e nos sites de vídeo como Youtube. 


4 – Atente para a indicação etária de cada jogo ou aplicação nas lojas de aplicativos.  


5 – Se você quiser um bloqueio mais completo, pode utilizar aplicativos como o Vivo Protege que permite aos pais criarem várias contas e personalizar regras para cada filho, com relatório de atividades e envio de alertas em caso de acesso a sites nocivos.


6 – Quando usar programas de controle e filtros, seja transparente com as crianças e explique os motivos. Crie regras claras e oriente-as para que desenvolvam a noção de autocuidado.


7 – Acompanhe as orientações e conteúdo relacionado a uso seguro da internet no site www.dialogando.com.br.


8  – Se tiver dúvidas e precisar de orientação, acesse o Canal de Ajuda da Safernet Brasil. É gratuito, sigiloso e seguro: www.canaldeajuda.org.br.

 


O Brasil e nosso precário desenvolvimento científico.



A Educação é o fator primordial para o desenvolvimento de uma nação. E com a Educação alcançaremos desenvolvimento em todas as áreas da ciência.

Países como Israel, Coréia do Sul, China, Japão, e Índia, são exemplos emblemáticos... Ele investem pesado em ciência e tecnologia, e em razão disso, saíram da pobreza para a riqueza, num espaço de tempo de cinco a seis décadas apenas.

Entretanto, no Brasil, a educação é uma tragédia em todos os níveis.

Adquirir um diploma de segundo grau, ou um diploma universitário, é algo que se resolve em questão de poucas horas... Diplomados que desconhecem tudo, abundam por aí...

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, vem defendendo que investimentos na área da ciência, alcancem pelo menos 2% do valor do PIB, mas estamos muito longe disso... E este valor é mais de 4% em Israel e na Coréia do Sul, e em torno de 3,5% no Japão.

Qualquer país sério e comprometido com a riqueza de seu povo, investe dinheiro graúdo em ciência e tecnologia, isto é, sempre acima de 2% de seu produto interno bruto. E investem porque o retorno é garantido!

Aqui no Brasil, o Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovação e Comunicações, (houve fusão de ministérios), neste 2017 sofrerá corte de 44% nos seus recursos. Assim, dos R$5,81 bilhões que seriam investidos originalmente, o valor minguou para R$3,27 bilhões... Isto é, o que já estava ruim, vai ficar pior... Um desalento para muitos abnegados cientistas... Vai ficar difícil!

Pasmem, estes 3,27 bilhões de reais é a metade do investimento de 2005, em valores corrigidos monetariamente...
Não é a toa, pois, que ocupamos apenas a 69º posição no ranking internacional de inovação científica. UMA VERGONHA!

Quem se informa minimamente, sabe e reconhece, que não se desenvolve um país sem financiamento contínuo na área científica. Por isso, entendo que há muita miopia na visão dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, sob comando de Henrique Meirelles e Dyogo Oliveira, respectivamente.

Apesar de transito frequente em muitas universidades do mundo, estes dois ministros não entenderam que o corte de  investimentos da área científica é como dar um tiro no próprio pé... O país freia...

Ora, nós precisamos copiar modelos que vem dando certo há décadas...

Israel e a Coréia do Sul, por exemplo, alcançaram progresso e riqueza para seus povos, principalmente via desenvolvimento científico.

Simples assim!

Não tentem reinventar a roda, prezados!




João Antonio Pagliosa
Engenheiro Agrônomo





Ainda sobre a Reforma da CLT



Em que pese tratada como reforma, as mudanças realizadas na CLT, em verdade, são atualizações que a tempos já se faziam necessárias, de modo a modernizar uma legislação da década de quarenta, adequando-a a modernização das relações produção, capital e trabalho.
Uma alteração de ordem prática, mas que diminui o prejuízo das empresas, é que o depósito recursal deixa de ser realizado na conta do FGTS, para ser efetuado diretamente em conta bancária vinculada ao Juízo do processo. Referida alteração modifica o modo de correção monetária dos depósitos, uma vez que, quando da vinculação a conta do FGTS, utilizavam-se índices significativamente abaixo da inflação, acarretando desvalorização do erário e, com o depósito direto em conta bancária vinculada ao processo, passa a ser corrigido pelos mesmos índices da caderneta de poupança, o que alivia as perdas que recaiam sobre o deposito recursal.

Também foi possibilitado que o depósito recursal seja substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial.

Outra alteração inserida pela reforma trabalhista é a isenção do pagamento do valor do depósito recursal para a empresa em recuperação judicial, possibilitando a esta, recorrer de decisões judiciais contrárias a seus interesses. Hoje não há tal possibilidade. Tal benefício vale também para beneficiários da justiça gratuita e entidades filantrópicas.

Também foi introduzida uma redução de 50% do valor do valor do depósito recursal para as entidades sem fins lucrativos, microempreendedores individuais, empregadores domésticos, microempresas e empresas de pequeno porte, que até então vinham amargando a impossibilidade de recorrer na Justiça do Trabalho, em face dos altos valores de tais encargos.

Era praticamente um cerceamento ao direito de defesa, agora corrigido, e que amplia a possibilidade de defesa dos beneficiados.

Outra inclusão saudável e que equilibra as responsabilidades do processo foi a previsão da sucumbência para a parte que for vencida, ainda que parcialmente, fixada pelo Juiz entre 5 e 15% sobre o valor vantagem obtida ou deixada de receber. Tal encargo atinge o empregador, o empregado e a Fazenda Pública.

Inclusive, vencido o empregado, ainda que parcialmente, terá este que arcar com tal custo. Com isto poderá ocorrer até mesmo a fixação de honorários recíprocos (para o autor e para o réu).

E no caso do empregado, os honorários que forem devidos poderão ser deduzidos dos valores que o empregado tiver para receber no processo ajuizado ou em outro que possuir na justiça trabalhista.

Isto fará com que os pedidos a serem formulados no processo do trabalho se limitem àqueles verdadeiramente ocorridos, retirando a dose de exageros que hoje impera nesta Justiça Especializada, o que não deixa de ser uma introdução moralizadora e que tende a diminuir os exageros hoje vivenciados na esfera Trabalhista.




Fernando Damiani - sócio fundador do escritório Fernando Damiani Advogados





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