Oito
dicas de especialista para uma navegação confiável e produtiva
Com a volta às aulas vem
também os trabalhos escolares, em sua maioria pautados em buscas nos sites de
pesquisa. Pais e mães conectados sabem que uma simples procura por
palavras-chave pode levar seu filho à sites não recomendados para sua faixa
etária e trazer muitos transtornos. É o caso de Samantha, mãe da Thábata, de 10
anos, que ao acompanhar uma pesquisa da filha para saber como descobrir o sexo
do jabuti, percebeu entre as opções sites com imagens nada apropriadas para a
idade da menina. “Foi muito constrangedor e difícil de explicar para minha
filha aquelas imagens e porque estavam ali”, revela a mãe.
O que poucos pais sabem é
que existem várias maneiras de evitar transtornos ao realizar estas pesquisas.
Para Rodrigo Nejm, Diretor de Educação da Safernet, entidade voltada para a
promoção dos direitos humanos na internet e parceira do dialogando.com.br–
iniciativa da Vivo que promove o debate sobre o melhor uso das tecnologias –
navegar junto com os filhos ainda é uma ótima dica para criar sintonia e maior
conhecimento sobre a vida digital das crianças. “Proibir não educa pois não
cria capacidade crítica nem ajuda a desenvolver habilidades de segurança”,
informa Nejm.
Uma dica prática é
programar no navegador padrão dos dispositivos do seu filho, como smartphone,
tablet ou computador, os sites de busca específicos para a faixa etária. O
Kiddle (www.kiddle.co) por exemplo, é um
navegador, com participação do Google, voltado exclusivamente para os pequenos
usuários. O motor de buscas filtra
e bloqueia conteúdo adulto, seja ele uma matéria ou o site impróprio para
crianças. Há também os mecanismos de "Busca Segura" em
buscadores e nos sites de vídeo, como Youtube. As lojas de aplicativos têm
sempre uma recomendação de faixa etária que é importante usar como referência,
ajudando os pais a decidirem o que é adequado de acordo com a maturidade de
seus filhos.
O uso de
aplicativos também é considerado uma boa alternativa. A operadora Vivo oferece
o aplicativo Vivo Filhos Online, com um filtro inteligente que protege os
usuários de sites nocivos ou inseguros, que podem passar despercebidos pelos
programas de monitoramento mais simples. O serviço personaliza a experiência de
cada usuário e pode ser utilizado para bloquear sites específicos e definir
limites de tempo saudáveis, além de mostrar aos titulares quais aplicativos
estão sendo utilizados e o tempo de uso, possibilitando o bloqueio de um ou
mais aplicativos.
Mas segundo o
especialista, Rodrigo Nejm, a medida mais eficiente entre todas é manter uma
relação de confiança entre pais e filhos, como transparência e regras claras.
“O maior desafio é criar a maturidade para o autocuidado, assim as crianças
podem ir ganhando maior liberdade no uso, conforme demonstram responsabilidade
dentro dos limites acordados com os pais”, orienta.
Confira as dicas, para
preservar os pequenos estudantes de assuntos indevidos:
1 – Sempre que possível,
navegue junto com os filhos para criar sintonia e conhecer a vida digital dos
seus pequenos.
2 – Utilize sites de busca
recomendados por faixa etária, como o www.kiddle.co
3 – Observe os
mecanismos de "Busca Segura" em buscadores e nos sites de vídeo como
Youtube.
4 – Atente para a
indicação etária de cada jogo ou aplicação nas lojas de aplicativos.
5 – Se você quiser um
bloqueio mais completo, pode utilizar aplicativos como o Vivo Protege que
permite aos pais criarem várias contas e personalizar regras para cada filho,
com relatório de atividades e envio de
alertas em caso de acesso a sites nocivos.
6 – Quando usar programas
de controle e filtros, seja transparente com as crianças e explique os motivos.
Crie regras claras e oriente-as para que desenvolvam a noção de autocuidado.
7 – Acompanhe
as orientações e conteúdo relacionado a uso seguro da internet no site www.dialogando.com.br.
8 – Se tiver dúvidas
e precisar de orientação, acesse o Canal de Ajuda da Safernet Brasil. É
gratuito, sigiloso e seguro: www.canaldeajuda.org.br.
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