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domingo, 8 de janeiro de 2017

Especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz dá dicas para quem quer começar a praticar atividade física com segurança em 2017



 
Fazer atividade física com regularidade costuma ser um dos tópicos da lista de resoluções de Ano Novo para muitas pessoas. No entanto, a decisão de fazer exercícios precisa ser planejada para que o novo estilo de vida não provoque lesões musculares em quem decidiu abandonar o sedentarismo. 

Segundo o ortopedista especializado em joelho e em trauma do esporte do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Gabriel Pecchia, a primeira etapa antes de começar a praticar alguma atividade física é passar pela avaliação de uma equipe multidisciplinar que irá analisar as condições dos músculos, articulações e do sistema cardiopulmonar. “Um médico do esporte faz um trabalho individualizado que contempla triagem, exames e testes físicos, que vão detectar se a pessoa tem alguma contraindicação para a prática de determinada atividade. O acompanhamento com nutricionista também pode ser indicado”, diz o especialista. Exercícios praticados incorretamente e sem acompanhamento de um profissional de educação física podem gerar dores musculares, causadas por tendinites, entorses, estiramentos e inflamações musculares. 

O médico diz ainda que a avaliação e o acompanhamento de um profissional de educação física são essenciais para que a pessoa tenha acesso a um treinamento específico para a sua condição. “O especialista irá orientar a pessoa em relação ao treino de adaptação, associado ao fortalecimento muscular. O acompanhamento é importante para definir a intensidade e o ritmo dos treinos”, explica o médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 

Pessoas com doenças pré-existentes como diabetes, problemas cardiopulmonares ou reumatismo podem e necessitam praticar exercícios, no entanto só deve ser iniciado após uma criteriosa avaliação médica e funcional. Além disso, é preciso praticar um nível de atividade física adequada ao seu perfil. 


Continuidade e paciência
Além disso, é preciso ter paciência e não estabelecer metas curtas para alcançar o objetivo, e sim, focar na mudança de hábito. “A atividade física e uma alimentação saudável devem estar presentes na vida de todos e não apenas ser uma das resoluções de ano novo. Além disso, o exagero nos treinos para quem busca um resultado rápido pode provocar lesões”, comenta o ortopedista. 


Atividades da moda no verão
As modalidades que hoje são tendência nas academias, como Cross Fit, Artes Marciais, Lutas, HIIT (High Intensity Interval Training) e Zumba, são consideradas de alta intensidade e precisam de mais cuidados durante o verão, por conta das altas temperaturas. Além disso, podem sobrecarregar os joelhos, coluna e ombro, elevando ainda mais os graus de atenção durante a realização destas atividades.

A temperatura corporal tende a aumentar quando se pratica exercícios que exigem maior esforço da musculatura, aumentando também a quantidade de suor e, consequentemente, o risco de desidratação. Por isso, a ingestão de água é extremamente importante para o organismo. “A recomendação para quem não se sentir bem, tendo dor de cabeça, tonturas ou náuseas, é deitar e se hidratar devagar, com pequenos goles”, esclarece o médico. Em ambientes abertos, o ideal é procurar uma área arborizada ou treinar antes das 10h e depois das 17h.





 Hospital Alemão Oswaldo Cruz – www.hospitalalemao.org.br




A magia do verão e a proliferação do Aedes aegypti



O início da música “Uma Noite e Meia”, da cantora Marina Lima, trata da chegada do verão como um momento de magia. Mas a verdade é que esse também é um período de preocupação, principalmente em relação às doenças e epidemias que se propagam.

Entre os meses de janeiro e maio as temperaturas médias elevadas, aliadas ao aumento no nível de chuvas, criam o ambiente perfeito para a proliferação de mosquitos. Entre eles, o Aedes aegypti, conhecido por ser o vetor de transmissão de doenças como a dengue.

Ao longo das últimas décadas, a proliferação da dengue, e mais recentemente da Zika e Chikungunya, tem preocupado as autoridades de saúde pública de tal forma que as pesquisas relacionadas ao modo de vida do mosquito transmissor têm aumentado vertiginosamente. Existem ainda muitas perguntas a serem respondidas, porém grande parte das descobertas até o momento indica que fatores relacionados à degradação ambiental podem estar diretamente ligados ao aumento expressivo no número de casos dessas doenças.

A redução da cobertura vegetal e o descarte inadequado de resíduos nas grandes cidades são fatores que têm grande contribuição para que os mosquitos migrem das florestas para as cidades e encontrem condições favoráveis para a proliferação. Além disso, o acúmulo de água em resíduos descartados incorretamente e a presença reduzida de predadores naturais do mosquito são algumas hipóteses para o aumento preocupante na incidência de doenças como a dengue.           

Assim, embora as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti sejam um assunto de amplo conhecimento da população (principalmente devido à grande divulgação na mídia), o número de casos da doença aumenta a cada ano. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2016 foram registrados mais de um milhão em todo o país, com 563 óbitos.

Com base nestes números, precisamos analisar se, de fato, as políticas públicas para o combate à doença funcionam. Se não houver uma mudança comportamental dos cidadãos, sensibilização dos nossos governantes para investimentos massivos em saneamento básico e sustentabilidade nos métodos de combate ao mosquito, os métodos atuais não funcionarão. Aliás, são ações defasadas, paliativas e de curto prazo.

Com o objetivo de reduzir em 90% a existência do Aedes aegypti – mosquito vetor da zika, dengue, febre amarela e chikungunya – a empresa Forrest Innovations, em parceria com o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), trabalha em um projeto-piloto para controle do mosquito em Maringá, no noroeste do Paraná, e em Paranaguá, no litoral do estado. O Controle Natural de Vetores (CNV) é baseado na criação de machos estéreis a serem soltos na natureza.

É uma tentativa importante, porém não pode ser a única ação de combate. Precisamos da sensibilização da população local para evitar que diferentes recipientes armazenem água e favoreçam a proliferação do mosquito. Criar medidas para evitar o contágio passa a ser uma ação compartilhada entre poder público e a sociedade, com uma visão holística de mundo e ações locais que contribuirão para um futuro melhor e, quem sabe, sem dengue.




Professores André Pelanda, Augusto da Silveira, Rodrigo Berté e Rodrigo Silva da área ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter



Estudantes estrangeiros de graduação e pós-graduação poderão trabalhar legalmente no Brasil



 Resolução do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) reduz burocracia para conversão do visto de estudos em visto de trabalho
 

Uma nova resolução do Conselho Nacional de Imigração autoriza estudantes estrangeiros de graduação ou pós-graduação no Brasil a trabalharem legalmente no país. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (22), vale também para aqueles que já terminaram os cursos e pretendem permanecer no Brasil.

O presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sergio de Almeida, explica que, antes da resolução, o trabalho para estudantes estrangeiros era vetado. Os que desejassem trabalhar após concluir os cursos precisavam retornar ao país de origem e fazer nova solicitação de visto, desta vez, para trabalho. “A medida deixa o Brasil coerente com as boas práticas internacionais, ao mesmo tempo em que segura no país trabalhadores qualificados”, avalia.

Paulo Sergio disse que a medida deve reduzir o número de estudantes na informalidade, já que muitos enfrentam dificuldades para se manter no Brasil sem trabalhar. “A gente tinha um grupo de pessoas qualificadas, porque estavam cursando graduação e pós-graduação, trabalhando informalmente ou abandonando os estudos e ficando por aqui por não conseguirem pagar a faculdade”, afirma.

A conversão do visto para estudos e trabalho não será automática. Os estudantes precisarão encaminhar o pedido à Coordenação Geral de Imigração (CGIG), no Ministério do Trabalho, que analisará os casos e expedirá as autorizações. Uma das condições para receber a autorização é que a função estabelecida no contrato de trabalho do estudante tenha relação com o currículo do curso que está sendo realizado no Brasil.




Preconceito, arrogância, falsidade ou mentira: qual é pior?



 Pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágios mensurou quais aspectos mais irritam a juventude brasileira


O lado crítico dos brasileiros vem sendo cada vez mais explorado, tanto nos meios de comunicação, quanto na sala de aula. Afinal, em tempos de crise e indignação coletiva, estar por dentro dos assuntos gerais é fundamental para deixar a sabedoria “em dia”. Entretanto, quando falamos dos pontos altos na irritabilidade dos mais novos, é possível apontarmos quais fatores chateiam a juventude em nosso país? O Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios desenvolveu uma pesquisa, entre 5 e 16 de dezembro, com mais de 19 mil respondentes, para encontrar a resposta.

A pergunta “O que mais irrita os jovens?” apresentou as alternativas “falsidade”, “preconceito”, “mentira”, “arrogância” e “preguiça”. Esse quinto ponto citado representou a última opção entre as votadas, atendendo a preferência de 978 participantes (5,12%). Em seguida, a “mentira” ocupou a quarta posição, com 3.621 adeptos (18,94%). De acordo com a gerente de treinamento do Nube, Yolanda Brandão, tal realidade se justifica pelo fato de serem aspectos já enraizados no consciente popular. “Ninguém espera mais encontrar inverdades ou lentidão na rotina de trabalho ou estágio. Os olhos da sociedade, agora, se voltam para defeitos pouco visados em épocas anteriores”. Nessa linha, Yolanda crava: “com um mercado mais competitivo, há menos espaço para errar com desvios de conduta”.

Na terceira colocação surge a “arrogância”, sendo apontada por 19,55% (3.738) como o motivo maior de estresse no ambiente profissional. “O famoso ‘ar de superioridade’ não contribui, em nada, para a produtividade ou a harmonia de uma equipe. Logo, o gestor deve ficar atento para ele próprio não ter traços de vaidade e exibicionismo, além de coibir comportamentos desse tipo por parte de seus liderados”, explica a gerente do Nube. Ainda sobre o tema, Yolanda completa: “o chefe, querendo ou não, é quem tem mais experiência. Portanto, é natural deter mais sabedoria. Agora, ao mesmo tempo, precisa direcionar seus conhecimentos com humildade, pois assim será melhor entendido”.

Na dianteira do estudo, as alternativas “falsidade”, com 23,05% (4.408) e “preconceito”, com 33,34% (6.375) ocuparam, respectivamente, segundo e primeiro lugar. “O termo ‘preconceito’, por si só, representa uma ideia formada antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial; dessa forma, geralmente tem a discriminação como consequência direta”, analisa Yolanda. No entanto, poucos têm a consciência dos sérios desdobramentos, no mundo atual, causados por julgamentos prévios, quando expostos de modo a violar os direitos humanos. “Quando o jovem destrata o próximo no meio corporativo, com falsidade ou discriminações, por exemplo, não só fechará a porta para efetivações, promoções ou quaisquer vantagens à carreira, como poderá ver novas portas trancadas em razão do ‘filme queimado’ dali em diante, pois o dono da empresa não indicará alguém sem bons costumes no trato”.

É quase uma receita de bolo: com uma pitada de gentileza, educação e cordialidade nas relações, o estudante tornará a convivência com todos ao seu redor muito mais saudável e profissional.


Nube


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