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domingo, 4 de dezembro de 2016

Riscos e prejuízos do uso de analgésicos




Utilizados para amenizar ou impedir a evolução da dor, os analgésicos são a primeira opção de medicamento para muitos brasileiros. São divididos em categorias, como os mais simples, que não necessitam de prescrição médica; e opioides, remédios mais potentes que exigem receita. Entretanto, sua utilização excessiva traz efeitos adversos e consequências sérias à saúde.

“Os analgésicos mascaram quadros mais graves. Por exemplo, um paciente com sintomas de meningite, porém sem diagnóstico médico, apresenta febre e utiliza desses medicamentos. Embora resolva a manifestação febril, a real doença, que deveria ser tratada o mais breve possível, permanece latente”, informa o dr. Paulo Renato Fonseca, diretor científico da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED).

Neste cenário, insere-se o âmbito da automedicação e seus riscos inerentes: o uso de doses inferiores à recomendada não ameniza os sintomas e os efeitos colaterais podem se expandir quando a quantidade consumida é acima do recomendado. Além disso, a interação medicamentosa de analgésicos com outras drogas tende a piorar o estado do paciente - como a ingestão de alguns anti-inflamatórios por asmáticos, por exemplo, que pode desencadear crises de falta de ar.

“É importante destacar que o consumo abusivo de analgésicos pode transformar dores simples em crônicas. Especialmente como forma de controle de dores de cabeça, há grandes chances de que uma cefaleia eventual vire crônica diária”, alerta o especialista.

Como forma de prevenção, o uso de analgésicos deve ser restrito ao grupo considerado simples, de medicamentos disponíveis em balcão de farmácias e que acarretam em menor risco à saúde. É importante observar se o paciente utiliza concomitantemente medicação para tratar alguma doença listada como possível reação, evitando, assim, algum efeito colateral prejudicial.

Medidas não medicamentosas como massagem, fisioterapia, repouso da estrutura dolorida e técnicas como uso do gelo em contusões, minimizam dores sem precisar recorrer aos analgésicos. “O mais importante é o diagnóstico, que procurará a causa mecânica e estrutural de um desconforto. Somente a partir dele que o analgésico tem real indicação”, conclui.




Condomínios no combate as doenças do Aedes Aegypti



Áreas de lazer como piscina, parquinhos e social devem estar devidamente higienizadas afim de evitar a contaminação de doenças

Com a chegada do verão, inúmeras doenças altamente preocupantes começam a tomar conta dos noticiários. Um período tão quente e cheio de comemorações com a família em casa pode se tornar algo sério e prejudicar a saúde de crianças, jovens, adultos e idosos. Por isso, os condomínios devem estar atentos à limpeza de áreas sociais, como a piscina, para que não sejam potenciais transmissores de Aedes Aegypti – que além da Dengue, transmite a febre Chikungunya e o vírus Zica. A higiene dos condomínios deve ser, portanto, impecável, assim como os moradores que precisam colaborar na manutenção da limpeza e eliminar os possíveis focos de mosquito dentro de suas casas.

Infelizmente, em 2015, os números não foram apenas assustadores, como também tivemos o surgimento de uma “nova doença” que teve consequências graves para mulheres grávidas. As epidemias registradas no último ano e verão estão aí para alertar, pois 80% dos infectados contraem a dengue, por exemplo, dentro de suas casas. Quem mora em condomínio, além de fazer sua parte cuidando da própria casa, deve “ficar de olho” para ver se os vizinhos ou mesmo os funcionários do conjunto residencial estão fazendo a sua parte na prevenção das doenças. Com as chuvas de verão é normal o acúmulo de água em calhas, lages, pneus, vasos de plantas e objetos desprotegidos em sacadas, áreas de circulação, jardins ou quintais - e caso não haja uma limpeza eles se tornam criadouros de mosquitos.

Muitos não sabem, mas os ovos podem hibernar por anos, até encontrar condições ideais para eclodir, preferindo o período de calor e umidade para isso. O mosquito Aedes Aegypti vive até 35 dias e, ao longo de sua vida, normalmente não percorre mais de 600 metros. Por isso mesmo que nunca se falou tanto em limpeza e higiene de condomínios, que não devem ser delegadas a qualquer um. Sendo um local extenso e com alto trânsito de pessoas, é preciso ter alguém especializado para fazer o serviço.

Para locais de grande circulação é recomendável a contratação de serviços profissionais, em que as pessoas encarregadas da limpeza tenham conhecimento para tal. Esses profissionais recebem um treinamento com instruções teóricas e práticas sobre atendimento a clientes, postura profissional, cronograma das atividades diárias e programadas, tipos de produtos e suas finalidades e, principalmente, conhecem técnicas de higienizar ambientes. E para garantir o bom resultado, esses profissionais possuem encarregados que fiscalizam se o trabalho está sendo desenvolvido de acordo com as instruções.

De qualquer forma, cuidar da limpeza é crucial em todos os lugares. Ter um ambiente sempre limpo e bem cuidado mantém uma boa aparência, como também afasta insetos e ratos, comuns em época de calor, e também evita as doenças provocadas pelo Aedes Aegypti. É recomendada ainda a limpeza de áreas de lazer, como salões de festas, praças, parquinhos e playgrounds.

O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomínio devem ficar atentos às áreas mais necessitadas de limpeza, porém também é dever de todos os condôminos contribuir com a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos ou casas quanto das áreas sociais para que o local esteja limpo e bem apresentável. Com conscientização da população é possível sim evitar doenças como a Dengue, a febre Chikungunya e o vírus Zica!



Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização www.gsterceirizacao.com.br




Pesquisa revela os principais medos dos casais brasileiros



Você tem medo do que? Muitas pesquisas já revelaram os principais medos dos brasileiros em relação a vários setores da vida, como trabalho, saúde e finanças. Mas, você imagina quais são os principais medos quando falamos de um relacionamento afetivo?

A pesquisa realizada pelo Instituto do Casal, entre os meses de setembro e outubro deste ano, revelou uma lista enorme de medos compartilhados pelos casais. Mais da metade dos 508 entrevistados afirmou que o principal medo é de ter doenças na família. Em segundo lugar, veio o medo de ficar viúvo (a). O que isso revela?

“A doença é o oposto da saúde, ou seja, do bem-estar físico e mental que necessitamos para viver nossa vida plenamente. Portanto, podemos concluir que é natural que qualquer pessoa tenha medo de ficar doente ou de ter um cônjuge adoecido, uma vez que isso afeta a qualidade de vida e pode impactar na estabilidade da família. O que nos espanta é esse ser o principal medo quando se fala de um relacionamento amoroso e não outros medos, como ser traído, por exemplo,” explica Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal.




“Acreditamos que esses resultados estão relacionados com a faixa etária da maior parte da população que respondeu a pesquisa, o ciclo vital atual e inseguranças de como conduziriam a família sozinhos”, explica Denise.

O medo de deixar de ser amado (a) aparece em terceiro lugar, seguido de ser traído e de perder o desejo sexual. Para Marina Simas de Lima, psicóloga e especialista em terapia de casal, esses medos representam a forma de vivenciar o amor líquido.

“O conceito do amor líquido é do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Segundo sua análise, vivemos em tempos líquidos, em que nada é feito para durar. Para o sociólogo, as relações terminam tão rápido quanto começam. Os relacionamentos são instáveis porque as pessoas não conseguem criar vínculos e preferem trocar de parceiro (a) a enfrentar os problemas, explica Marina.

“Hoje é comum desfazer casamentos ou uniões para buscar outro relacionamento na expectativa que esse outro parceiro (a) não tenho os mesmos “defeitos”. Porém, as dificuldades da vida a dois sempre vão existir. Trocar de parceiro (a) é trocar de problema. Irão surgir outras dificuldades e isso se torna um ciclo vicioso. A pessoa não cria vínculos, nem consegue desenvolver habilidades sociais e afetivas para solucionar os conflitos da vida a dois, afinal, qualquer casal tem problemas e isso é natural”, concluem as psicólogas.





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