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domingo, 4 de dezembro de 2016

10 sinais de atraso no desenvolvimento da linguagem



A aquisição da linguagem é um marco muito importante do desenvolvimento de uma criança. Embora cada indivíduo se desenvolve de uma maneira, são esperadas aquisições específicas de linguagem nas várias etapas do desenvolvimento.

A comunicação começa logo que o bebê nasce, por meio do choro, que serve para demonstrar a fome, o sono, a necessidade de afeto, se o bebê precisa ser trocado, se está com alguma dor, etc. Até os dois meses, a criança reage por meio de reflexos. A partir dessa idade, o bebê começa a interagir com o ambiente.

Aos três meses, inicia-se a fase conhecida como balbucio, ou seja, a emissão de sons repetitivos, sendo um marco essencial para o desenvolvimento da fala. As consoantes que se formam no balbucio moldam os sons que o bebê aprende a manobrar com a boca e a língua. Por isso, se o bebê não está balbuciando, segundo a fonoaudióloga Carolina Pacheco, da NeuroKinder, é preciso investigar.

“Há vários motivos para isso acontecer, desde pouca comunicação verbal com esse bebê, até problemas auditivos ou neurológicos. Aqui vale uma ressalva: para o bebê balbuciar ele precisa ouvir as pessoas falarem com ele. A TV ou vídeos, mesmo que educacionais, não servem para esse objetivo. Assim, é imprescindível que os pais falem com os bebês”, explica Carolina.  

A partir dos oito meses, a comunicação passa a ser intencional. Com nove meses, já entende não e tchau. Aos 12 meses, começa a falar as primeiras palavras, como mamá, papá, água, etc. A partir dessa idade, os bebês começam a aumentar as aquisições e de acordo com os estímulos recebidos é esperado um bom desenvolvimento da linguagem oral e corporal, como mandar beijos, dar tchau e repetir as palavras ditas pelos adultos.

Entre os 18 e 24 meses, a criança já consegue combinar palavras, como “qué água”, entre outras. Nessa fase, nota-se um aumento importante do vocabulário e as palavras começam a ser mais entendidas pelos pais. A partir dos três anos, ocorre o uso de tempos verbais e há grande aumento da habilidade de compreender e se expressar. E, finalmente, com cinco ou seis anos, a fala já deve ter se desenvolvido por completo.  


Atraso no desenvolvimento da fala
Como vimos, há várias fases no desenvolvimento da linguagem e os pais devem acompanhar de perto as conquistas do bebê, lembrando que cada criança se desenvolve de uma maneira. Entretanto, alguns sinais podem indicar um atraso na aquisição da linguagem. De acordo com Carolina Pacheco, são eles:
 
  1. A partir dos três meses, não balbucia ou não emite nenhum som
  2. Aos oito meses não fala nenhuma vogal ou consoante
  3. Aos 12 meses não aponta para os objetos ou pessoas
  4. Com 16 meses não fala nenhuma palavra
  5. Não combina duas palavras aos dois anos
  6. Não constrói frases aos três anos
  7. Linguagem que não pode ser entendida pelos pais aos dois anos
  8. Problemas na articulação de palavras aos quatro anos
  9. Regressão da linguagem em qualquer idade
  10. Presença de troca de sons na fala

Qual profissional procurar?

 
O ideal é que os pais consultem um neuropediatra, que irá avaliar o caso juntamente com um fonoaudiólogo. Há várias causas para o atraso na linguagem, como autismo e outros transtornos globais do desenvolvimento. Além disso, problemas auditivos, estimulação deficiente e bilinguismo podem interferir no processo.

Ipsos: 96% acreditam que Lava Jato deve seguir, mesmo que haja instabilidade



Partido mais associado à operação é o PT, com 66% de menções; o segundo é o PMDB, com 7%


A operação Lava Jato tem forte apoio da população brasileira, revela nova pesquisa da Ipsos. De acordo com a edição mais recente do Pulso Brasil, realizado entre 1 e 13 de novembro, 96% dos brasileiros acreditam que as investigações “devem ir até o fim, custe o que custar”. A taxa de apoio é a mais alta desde janeiro de 2016, mês da primeira pesquisa de Ipsos sobre as investigações. Naquele mês, 90% dos entrevistados declararam que a Lava Jato deveria ter continuidade, independente das consequências.

O levantamento, feito em 72 cidades brasileiras com 1.200 entrevistas presenciais, mostra que, para nove em cada dez entrevistados, a Lava Jato deve seguir, mesmo que isso signifique instabilidades na economia e no cenário político brasileiro. Essa é a taxa mais alta desde janeiro. Naquele mês, 81% dos pesquisados acreditavam que a operação deveria seguir, mesmo com riscos de instabilidade política, e 79% declararam que a Lava Jato deveria continuar, mesmo com impacto na estabilidade econômica. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Para 94% das pessoas ouvidas, a operação deve seguir, mesmo com o impeachment da ex-presidente, Dilma Rousseff, e com a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O mesmo percentual acredita que ainda restam muitos nomes a serem investigados pela Lava Jato.

“A Lava Jato tem forte simbologia junto à opinião pública, que acredita que as investigações podem transformar o Brasil em um país sério”, afirma Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs e responsável pelo Pulso Brasil. “Por isso, as manifestações populares, sejam por meio de panelaços, sejam por meio das redes sociais ou até mesmo tomando as ruas, devem ganhar força caso a população entenda que o governo ou a classe política estejam tentando barrar as investigações,” avalia o pesquisador.

De acordo com a pesquisa, o partido mais associado à operação é o PT, com 66% de concordância das pessoas ouvidas. O segundo mais citado é o PMDB, porém somente 7% associam o partido à operação, seguido pelo PSDB, com 3% das menções. Um quinto dos entrevistados (19%) não soube responder e 5% preferiram não se posicionar.  
O levantamento questionou os entrevistados para saber se a Lava Jato está investigando todos os partidos. Um quarto das pessoas ouvidas discordaram dessa afirmação, contra 64% que responderam afirmativamente. Já quando perguntados se a operação deveria investigar todos os partidos, o percentual de concordância foi bem maior: 94% disseram que sim, contra 2% que discordaram.


Delações
Com a assinatura dos acordos de delação premiada de executivos da Odebrecht com o Ministério Público Federal, a pesquisa questionou o quanto a população acredita que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e o atual presidente e Michel Temer poderiam ter seus nomes envolvidos. 83% dos pesquisados acreditam que Lula será mencionado. Outros 66% acreditam que Dilma Rousseff será citada, enquanto 54% das pessoas ouvidas acreditam que o atual presidente Michel Temer estará presente na delação.

Quando questionados especificamente se acreditam na participação de Lula em casos de corrupção, 84% disseram que sim. Já quando questionados se acreditavam que o ex-presidente chegaria a ser preso por causa das investigações, mais da metade (51%) disse que não, contra 47% que disseram acreditar nesse desfecho. 

“Este exercício do estudo visava entender o quanto a opinião pública associa o nome de Michel Temer às investigações em comparação aos dois últimos presidentes da República. Além disso, cabe destacar que, para 95% da população, as investigações da Lava Jato deveriam continuar mesmo que Lula seja julgado culpado, o que traduz o sentimento geral de passar a estrutura política à limpo, independentemente de nomes ou partidos”, afirma Cersosimo.




Ipsos


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Precisamos falar sobre 2017


Três em cada dez brasileiros consomem produtos piratas




Em 2011, quando indicador atingiu o ápice da série histórica, cinco em cada dez brasileiros (52%) afirmavam ter adquirido algum item pirata


Aproximadamente três em cada dez brasileiros (32%) afirmam que adquiriram algum produto pirata em 2016, de acordo com pesquisa Fecomércio RJ/Ipsos. Em 2011, quando o indicador chegou ao seu máximo, 52% dos brasileiros entrevistados informaram que compraram algum item pirata. Se analisada desde 2006, quando o levantamento começou a ser feito, o resultado de 2016 está abaixo da média histórica, que se situa em 40%.  

Entre as razões para comprar um produto pirata, o levantamento revela ainda que o preço é o principal motivo para a compra, segundo 96% dos consumidores desses produtos. 

Ainda segundo a pesquisa, dos 32% de brasileiros que compraram algum produto pirata neste ano, 35% informaram já ter se arrependido com a compra. Entre os motivos apresentados por este grupo, 92% apontaram a baixa qualidade do produto e 16%, a falta de garantia.
Não há diferenças regionais significativas no consumo de produtos piratas. A região Norte apontou índice de 38%, seguida por Centro Oeste (37%), Sul e Sudeste, ambas com 32%, e Nordeste, com 28%. 


Produtos piratas mais consumidos
Apesar de historicamente a parcela de brasileiros que adquire produtos piratas estar em queda, DVDs e CDs continuam liderando o ranking de itens piratas mais consumidos, com 62% e 56%, respectivamente.

Importante frisar que a aquisição de CDs piratas registrou queda de 25 pontos percentuais, na comparação com o ano de 2011. É o menor percentual para o item desde o início da série histórica. Entre outros itens piratas consumidos estão: Roupas (14%); Calçados e bolsas (10%); e Brinquedos (10%).

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 65 municípios brasileiros.




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