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terça-feira, 1 de março de 2016

Preservativo é o meio mais barato e eficaz de combater a Sífilis






Número de infectados subiu em todo o território nacional


A sífilis, causada pela bactéria treponema pallidum, é uma doença sexualmente transmissível considerada um problema para a saúde pública. Com o aumento de pessoas infectadas, de quase 8 mil disparou para mais de 28 mil casos no Brasil, a doença é transmitida principalmente através de relações sexuais sem proteção, podendo também infectar um indivíduo através de transfusão de sangue contaminado ou o feto durante a gestação, caso a mãe esteja contaminada.
“O preservativo ainda é a melhor forma para se proteger contra a Sífilis e outras DSTs, já que é um meio eficaz, barato e de fácil acesso. Além disso, há diversos modelos no mercado, como os da linha Preserv que vão do P ao GG no diâmetro, com textura, agente espermicida, em poliuretano, mais finos, que fornecem proteção e conforto na hora do sexo”, afirma Marcelo Rocha, Marketing da Preserv.
Em caso de contaminação, a pessoa pode ter desde feridas nos órgãos sexuais e manchas vermelhas pelo corpo, até cegueira, paralisia, doenças cerebrais e problemas cardíacos em estágios mais avançados. Em gestantes, o feto pode nascer com malformações ósseas, dentárias, nos órgãos, inclusive  microcefalia e em 40% dos casos, ocorre o aborto espontâneo devido a falta de tratamento adequado.
“O teste para saber se tem sífilis é gratuito, indolor e o resultado sai em 30 minutos nos postos de saúde. No entanto, se o sexo for com proteção a pessoa não precisa se expor a este risco”, reforça Rocha.

Dados
Em São Paulo, entre os anos de 2008 e 2014 o número de adultos infectados que era de quase 4 mil subiu para mais de 25 mil casos. Em todo o Brasil os números também dispararam, já são mais de 900 mil infectados por ano.

Reformar a casa e comprar um carro são os principais desejos das mulheres em 2016, mostra SPC Brasil






Em 46% dos lares, mulheres são as principais responsáveis pelas decisões familiares.
Pesquisa mostra quem são e como pensam as consumidoras brasileiras


Elas ajudam a pagar as contas e tomam as principais decisões dentro de casa, mas nem sempre são tratadas como chefes da família. Trabalham para obter realização pessoal e, ao mesmo tempo, poder pagar as despesas no fim do mês. Definir quais são as características da mulher de hoje é o objetivo da pesquisa “O Perfil das Mulheres Brasileiras”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo indica que, mesmo em meio à atual crise econômica, prevalece uma visão otimista entre as mulheres brasileiras: seis em cada dez entrevistadas (62,0%) estão animadas em relação à realização de projetos de vida em 2016.

A pesquisa também avaliou os interesses de consumo das brasileiras e mostra que reformar a casa e comprar um carro ou moto são os principais desejos dessas mulheres para esse ano, com 30,4% e 24,2% das respostas. Também aparecem na lista um tratamento dentário (22,0%) e cursos ou faculdade (20,1%). Já em relação a 2015, os produtos mais comprados por elas foram o smartphone (42,6%), TV (14,4%), fogão (11,4%) e tablete (11,2%).
De acordo com os dados, são as mulheres que decidem a maioria dos assuntos da família em 45,7% dos lares, ainda que o maior salário não seja o delas. Produtos como roupas, artigos para casa, produtos de higiene, limpeza, artigos para os filhos, eletrônicos, alimentos e até mesmo as roupas dos cônjuges são decididos, em sua maioria, pelas mulheres.


Empresas do segmento de saúde e bebidas paradas no tempo

Uma vez que as mulheres têm um grande poder de decisão nas famílias e têm cada vez mais aumentado sua participação no mercado em todos os setores - trabalho, consumo e ambiente social - as empresas deveriam saber com dialogar com elas e reconhecer oportunidades de mercado para esse público-alvo.

Porém, a pesquisa mostra que alguns segmentos não estão conseguindo atingir esse objetivo. Os setores de serviços financeiros, bebidas e saúde foram avaliados como 'parados no tempo' em relação a atender as necessidades e os desejos femininos. "Embora se tenha observado a importância das mulheres para as empresas do varejo em uma infinidade de decisões importantes para o andamento da vida familiar, alguns segmentos estão ficando para trás”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Por outro lado, os segmentos de beleza, moda e eletrônicos
 foram os que mais evoluíram nesse quesito e estão entre os que mais satisfazem as mulheres.

“Esse é um importante gancho para que as empresas possam entender o que as consumidoras brasileiras gostam e procuram”, explica Kawauti. “Identificar seu público alvo e entender o universo feminino são possíveis estratégias para os empresários conseguirem atender seus consumidores e aumentarem suas vendas”, indica. “Ter um olhar atento às demandas das mulheres pode ajudar a fidelizar e atrair novos clientes.”
Outro aspecto pesquisado pelo SPC Brasil é o que as empresas e marcas devem fazer para conquistar o público feminino e ganhar sua admiração. A principal resposta é ter honestidade e cumprir o que promete em sua comunicação (47,0%). Também são mencionadas as vantagens oferecidas às consumidoras fieis (12,3%) e a entrega no prazo (11,4%).

Por outro lado, o aumento no preço do produto seria o principal responsável (54,0%) por fazer as mulheres trocarem a marca que usam sempre, ao lado da piora na qualidade (53,4%) e da propaganda enganosa (28,6%).



Quem são e como pensam as mulheres brasileiras?
Além dos interesses e influências das mulheres no mercado de consumo, a pesquisa procurou entender quem são e como pensam as brasileiras. Mais do que comprar produtos e ter aspirações profissionais, para as mulheres entrevistadas o que realmente importa na vida e no momento atual é ter saúde, estabilidade financeira e qualidade de vida.

As principais fontes de satisfação das entrevistadas são os filhos (47,9%), viajar (33,1%), os animais de estimação (27,9%) e fazer compras (26,3%). Já as fontes de stress são a falta de dinheiro (63,7%), a aparência física (34,4%) e dívidas pendentes  (28,1%). Nestes momentos de stress, a meditação ou oração (46,0%) é a atitude mais comum usada como compensação para se sentir melhor, seguida pela comida (24,9%) e fazer compras (22,0%).
A pesquisa do SPC Brasil entrevistou mulheres acima de 18 anos e representantes de todas as regiões e estratos sociais. Considerando as características levantadas, 44% das entrevistadas têm entre 25 e 44 anos, mais da metade (56%) são casadas ou têm união estável e 78% pertencem às classes C, D ou E. Cerca de 78% residem no interior dos estados e 22% nas capitais.

Confira o perfil da mulher brasileira: 

 
·         66,1% das entrevistadas têm filhos e se sentem realizadas com este papel;
·         A principal motivação para as mulheres que trabalham é conseguir pagar as despesas da família (50,3%), pois sem o salário delas isso não seria possível;
·         56,0% das entrevistadas ganham no máximo até dois salários mínimos por mês e o rendimento médio é de R$ 1.746,00, sendo que 60% deste rendimento são gastos com contas e despesas familiares. Para 26,7% não há sobra de dinheiro para gastos pessoais;
·         Entre as mulheres que não trabalham, o principal motivo é a falta de emprego (36,4%), dificuldade vivenciada principalmente entre as mulheres das classes C, D e E, não casadas e que residem no interior. Em segundo lugar o motivo é a decisão de cuidar dos filhos (11%);
·         25,9% das mulheres das classes A e B não trabalham porque o marido prefere assim;
·         As mulheres percebem a si mesmas principalmente como batalhadoras e alegres e 68% se sentem felizes e satisfeitas com a vida;
Quando argumentadas sobre as inspirações e modelos de mulheres que têm, a mãe é a principal referência para 70% das mulheres entrevistadas, além de outras parentes próximas (30%) e amigas (22%). De forma geral, pode-se concluir que as mulheres reais, próximas e que compartilham o cotidiano são as grandes inspirações e não necessariamente aquelas que estão na mídia, independente da função que exercem.

Metodologia

O SPC Brasil inicia a série de pesquisas “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras”. A amostra abrange 810 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

www.spcbrasil.org.br/

Não basta ser mulher moderna, tem que se cuidar

Na tentativa de abraçar o mundo, a mulher ainda precisa de um tempo para cuidar de sua saúde


Levar o filho para a escola, trabalhar, cuidar da casa e do marido. Para a maioria das mulheres o dia a dia é assim. E com tantas atividades, como arranjar um tempo para cuidar de si mesma e ainda ter uma vida saudável?

Nas últimas décadas, a mulher vem acumulando inúmeras responsabilidades e perdendo qualidade de vida. Muitas não conseguem se exercitar, ir ao médico com frequência e se alimentar bem. O resultado é o aparecimento de doenças cada vez mais precoces.

“O estresse ganha evidência na mulher, porque nos últimos anos ela passou a ocupar um lugar de destaque no mercado de trabalho. Na necessidade de comprovar sua eficiência, gerando competição com o sexo masculino e entre elas mesmas, o estresse é inevitável”, destaca o médico cardiologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dr. Dalton Precoma.

Segundo o especialista, o estresse é um dos principais riscos para a saúde do coração da mulher. Outros fatores que podem comprometer sua saúde são– o aumento das gorduras no sangue - colesterol e triglicerídeos, o fumo, diabetes, hipertensão arterial, obesidade e o sedentarismo. “Estes fatores são responsáveis por 90% das causas do infarto”, afirma.

Os sintomas de que algo não vai bem, são diferentes do homem e podem surgir de forma silenciosa. “Uma das hipóteses são decorrentes da parte hormonal”, explica o cardiologista. As coronárias nas mulheres – artérias que que levam ao músculo cardíaco o sangue necessário ao seu funcionamento - são mais finas, e uma grande parte da dor torácica na mulher pode ser atípica, isto é, com características diferentes que o homem tem, como a dor intensa . Outros sinais que podem ser observados são o suor intenso, náusea e palidez cutâneo, que ocorrem em conjunto no momento do infarto. “Após a menopausa a mulher deve realizar exames anuais”, destaca o médico.

Enxaqueca x hormônios femininos

Outro fato que pode ser influenciado pelo estresse é a dor de cabeça, um dos sintomas que mais acomete as mulheres. “A enxaqueca, por exemplo, atinge quatro vezes mais as mulheres do que os homens”, aponta o neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Dr. Cleverson de Macedo Gracia.

Ele explica que o alzheimer e a esclerose múltipla também são mais comuns no sexo feminino. A maior incidência dessas doenças é devido ao próprio organismo. “A ação dos hormônios femininos potencializam o seu surgimento”, explica o neurologista. Além disso, não existem formas de prevenção. “A enxaqueca é hereditária e a esclerose múltipla não possui uma causa conhecida”, conta. O Mal de Alzheimer também não tem grandes opções preventivas, exceto procurar exercitar a mente.


Sucesso é bom e todo mundo gosta, mas vale desacelerar
Planejamento, não assumir múltiplas tarefas que terá dificuldade de cumprir, ter uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regulares, ter tempo para atividades sociais e familiares, tirar férias regularmente - são algumas das dicas do cardiologista para uma vida melhor e mais saudável.

Já a sugestão do psicólogo do HNSG, José Palcoski, é o diálogo em casa para divisão de tarefas e rotinas. “Para amenizar o problema, a melhor dica é buscar conversar com o companheiro e buscar as praticidades do dia-a- dia”, sugere.


Câncer de colo de útero

O câncer de colo de útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa é que 15.590 casos novos sejam registrados no país em 2014. “O carcinoma do colo uterino é o único câncer genital feminino que pode ser prevenido e descoberto facilmente pelo exame preventivo, conhecido também como Papanicolaou, por isso a importância da realização periódica”, enfatiza o ginecologista e obstetra do Hospital Nossa Senhora das Graças, Almir Antonio Urbanetz.

Entre as principais alterações das células que podem desencadear esse tipo de câncer é a infecção pelo papiloma vírus humano. “O HPV é a principal causa de câncer no colo de útero, também chamado de cervical. Estudos atuais indicam sua presença em mais de 90% dos casos do tumor invasor”, explica o médico.

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam realizar duas coletas do exame preventivo – conhecido como papanicolau, com intervalo de um ano. “Caso as duas coletas apresentem os laudos negativos, o exame pode ser realizado a cada dois anos. Porém, se apresentar laudo de lesão pré-maligna, a paciente é submetida ao exame colposcópico e, se necessário, biópsia colpodirigida”, enfatiza o ginecologista.

Hospital Santa Paula orienta como evitar as doenças que mais matam as mulheres





No Brasil, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral contabilizam cerca de 30% das mortes das mulheres

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida da mulher brasileira é 7,3 anos maior que a dos homens.  Cuidadosas com a saúde, elas visitam serviço médico regularmente e lidam melhor com a dor. Porém, com a rotina pessoal e profissional atribulada, o universo feminino passou a conviver com fatores de risco silenciosos como o colesterol alto, a hipertensão, sedentarismo, tabagismo e o infarto do miocárdio, a principal causa de morte entre mulheres no mundo.
Segundo o médico Otavio C. E. Gebara, cardiologista e diretor médico do Hospital Santa Paula, a maioria das mulheres não tem plena consciência desse risco. Pesquisas mostram que a primeira causa de morte em mulheres com mais de 50 anos está relacionada a doenças do aparelho circulatório. No Brasil, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral contabilizam perto de 30% das mortes, muito mais do que todos os cânceres somados. Mesmo os temidos cânceres de mama e útero têm números muitas vezes menores que as doenças cardiovasculares. A depressão hoje também é reconhecida como um fator agravante das doenças cardiovasculares. “Reconhecer os sinais no início da doença é fundamental para a prevenção. Dores no peito e na região da ‘boca do estômago’, náusea, palidez e sudorese podem ser sinais de infarto”, diz Otavio C. E. Gebara. “Amortecimento em um lado do corpo, dificuldade da fala e perda súbita de equilíbrio podem significar um acidente vascular cerebral, o popular derrame”, completa o cardiologista.
A renomada American Heart Association divulgou em sua revista Circulation, em janeiro, o artigo inédito com diretrizes para a compreensão do infarto feminino. Conforme o texto,  existem diferenças nos sintomas entre os sexos. As mulheres, além da habitual dor no peito, podem apresentar palpitações, dor nas costas, ombro, mandíbula, ansiedade, sentir falta de ar, náuseas e sintomas similares ao da gripe.
“Pequenos ajustes nos hábitos como sair do sedentarismo (caminhadas de 30 minutos, 4 a 5 vezes por semana), ingerir uma porção de alimentos saudáveis (legumes, verduras ou frutas) por dia, e o controle de fatores de risco como a hipertensão e colesterol são capazes de evitar 80% da chance de um infarto entre as mulheres”, conclui Otavio C. E. Gebara, cardiologista e diretor médico do Hospital Santa Paula.

Otavio C. E. Gebara - Professor Livre Docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. Diretor de Cardiologia do Hospital Santa Paula. Autor do livro “Coração de Mulher”.
 Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, 2468 – Vila Olímpia - (11) 3040-8000

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