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terça-feira, 1 de março de 2016

Hospital Santa Paula orienta como evitar as doenças que mais matam as mulheres





No Brasil, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral contabilizam cerca de 30% das mortes das mulheres

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de vida da mulher brasileira é 7,3 anos maior que a dos homens.  Cuidadosas com a saúde, elas visitam serviço médico regularmente e lidam melhor com a dor. Porém, com a rotina pessoal e profissional atribulada, o universo feminino passou a conviver com fatores de risco silenciosos como o colesterol alto, a hipertensão, sedentarismo, tabagismo e o infarto do miocárdio, a principal causa de morte entre mulheres no mundo.
Segundo o médico Otavio C. E. Gebara, cardiologista e diretor médico do Hospital Santa Paula, a maioria das mulheres não tem plena consciência desse risco. Pesquisas mostram que a primeira causa de morte em mulheres com mais de 50 anos está relacionada a doenças do aparelho circulatório. No Brasil, o infarto do miocárdio e o acidente vascular cerebral contabilizam perto de 30% das mortes, muito mais do que todos os cânceres somados. Mesmo os temidos cânceres de mama e útero têm números muitas vezes menores que as doenças cardiovasculares. A depressão hoje também é reconhecida como um fator agravante das doenças cardiovasculares. “Reconhecer os sinais no início da doença é fundamental para a prevenção. Dores no peito e na região da ‘boca do estômago’, náusea, palidez e sudorese podem ser sinais de infarto”, diz Otavio C. E. Gebara. “Amortecimento em um lado do corpo, dificuldade da fala e perda súbita de equilíbrio podem significar um acidente vascular cerebral, o popular derrame”, completa o cardiologista.
A renomada American Heart Association divulgou em sua revista Circulation, em janeiro, o artigo inédito com diretrizes para a compreensão do infarto feminino. Conforme o texto,  existem diferenças nos sintomas entre os sexos. As mulheres, além da habitual dor no peito, podem apresentar palpitações, dor nas costas, ombro, mandíbula, ansiedade, sentir falta de ar, náuseas e sintomas similares ao da gripe.
“Pequenos ajustes nos hábitos como sair do sedentarismo (caminhadas de 30 minutos, 4 a 5 vezes por semana), ingerir uma porção de alimentos saudáveis (legumes, verduras ou frutas) por dia, e o controle de fatores de risco como a hipertensão e colesterol são capazes de evitar 80% da chance de um infarto entre as mulheres”, conclui Otavio C. E. Gebara, cardiologista e diretor médico do Hospital Santa Paula.

Otavio C. E. Gebara - Professor Livre Docente em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da USP. Diretor de Cardiologia do Hospital Santa Paula. Autor do livro “Coração de Mulher”.
 Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, 2468 – Vila Olímpia - (11) 3040-8000

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