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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

9 mudanças de hábitos que vão te ajudar a prevenir o câncer





Confira as dicas da oncologista Renata D’Alpino do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes

 Câncer é uma doença universal e merece a atenção de todos. Não é à toa que o Dia Mundial do Câncer, celebrado em 04 de fevereiro, procura alertar a população global sobre a importância de controlar e de se prevenir contra a doença. Pensando nisso, a oncologista do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes Renata D’Alpino preparou algumas dicas que podem reduzir as chances de desenvolver câncer. Confira: 

1.       Não fumar - O tabagismo é a principal causa para o surgimento do câncer de pulmão.  Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. Outros tumores também podem ser causados pelo cigarro, tais como de boca, garganta, bexiga, pâncreas, etc.

2.       Evitar o excesso de álcool - O alcoolismo é uma das principais causas de cirrose hepática, que implica no desenvolvimento do câncer de fígado, e está relacionado a 2 - 4% das mortes por câncer. Além disso, o álcool também pode aumentar o risco de câncer de boca e garganta.

3.       Praticar atividade física – A prática de exercícios físicos impacta positivamente no tratamento oncológico e pessoas ativas fisicamente apresentam risco mais baixo de desenvolver alguns tipos de câncer como de mama, de próstata e de cólon.

4.       Aumentar a ingestão de frutas e vegetais e reduzir o consumo de alimentos ricos em gordura e com certos conservantes  A obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, atrás apenas do tabagismo. Ela aumenta as chances de desenvolver alguns tipos de câncer, como câncer de mama e de útero (endométrio). Alimentação saudável é fundamental. Mesmo indivíduos magros podem desenvolver câncer em virtude de má alimentação. Portanto, fique atento!

5.       Evitar exposição solar entre 10h e 16h – Proteger a pele dos efeitos da radiação UV previne o melanoma e outros tumores de pele. Evite queimaduras solares e utilize protetor solar.

6.       Não praticar sexo desprotegido – Sexo oral desprotegido aumenta chances de ter câncer de boca.

7.       Vacinar-nos contra hepatite B e HPV – O câncer de fígado pode ocorrer por meio da infecção pelo vírus da hepatite B. E o HPV pode causar câncer de pênis, de cavidade oral, garganta e de canal anal. Por isso, esteja em dia com as vacinas.

8.       Evitar exposição à radiação  O câncer pode estar associado à radiação. A radioatividade pode causar danos ao DNA das células, aumentando o risco de desenvolver tumores.

9.       Consultar regularmente o médico – O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
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Segundo estimativas do Inca, o Brasil deverá registrar 596 mil casos de câncer em 2016. Para a oncologista, este aumento se deve, principalmente, pelo envelhecimento da população, além do baixo acesso às estratégias de prevenção de câncer. Paralelamente, as pessoas continuam adotando estilos e hábitos de vida pouco saudáveis, o que contribui para o desenvolvimento do câncer. O poder público, instituições especializadas, empresas, médicos e hospitais têm um papel importante na disseminação de informações sobre a doença. “Quanto mais pessoas entenderem sobre câncer e se conscientizarem da importância da prevenção e diagnóstico precoce, maiores as chances de cura”, ressalta Renata D’Alpino.

Os avanços na medicina possibilitam esperança para pacientes oncológicos e ficar por dentro das novidades no tratamento contra o câncer é tudo que mais desejam. A imunoterapia tem se mostrado eficaz em diversos tipos de tumores, tais como de melanoma, rim, cabeça e pescoço, pulmão, linfoma, entre outros. Além disso, as terapias-alvo, ou seja, drogas direcionadas a uma alteração molecular específica naquele subtipo de tumor estão mais atuantes no arsenal de drogas contra o câncer, tornando a oncologia mais personalizada. Há também os avanços nas técnicas cirúrgicas, que tem possibilitado cirurgias cada vez menos mutilantes.

Beneficência Portuguesa de São Paulo- www.beneficencia.org.br

Dia Mundial do Câncer reforça a importância do debate sobre a doença




 

No dia 04 de fevereiro é celebrado o Dia Mundial do Câncer. A data, criada em 2005 pela União Internacional de Controle do Câncer, busca disseminar informações sobre a doença, prevenção, diagnóstico e estimular o debate em torno das soluções sobre a doença, fazendo com que o maior número de pessoas ao redor do Planeta fale sobre o assunto.
Este ano a campanha busca mostrar como todas as pessoas, tanto em grupo quanto individualmente, podem contribuir na redução do câncer.  A ideia é enfatizar que hábitos saudáveis, busca de informações, prevenção e diagnóstico precoce, contribuem e muito com a luta contra a doença.

 Câncer no Brasil
O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) estima que 596.070 novos casos de câncer afetarão os brasileiros em 2016. Maior expectativa de vida, urbanização e globalização são alguns dos fatores que influenciam esse número.

Em ambos os sexos, o tipo de câncer mais incidente será o de pele não melanoma, com mais de 175 mil novos casos. Depois desse, os mais incidentes entre as mulheres serão os cânceres de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340) e pulmão (10.860). Já entre os homens, as maiores incidências ficam entre os de próstata (61.200), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920) e cavidade oral (11.140).

Os números apresentados pelo Instituto apontam que o câncer está associado principalmente ao envelhecimento da população. Além disso, fatores de risco já conhecidos como tabagismo, obesidade, sedentarismo, consumo de carnes processadas como linguiça e salsicha e alto consumo de álcool também contribuem para o aumento das chances de desenvolver a doença.

“Manter as pessoas informadas é fundamental para que cada um esteja ciente de tudo o que envolve o câncer. Por isso, essas datas específicas, com campanhas envolvendo a população, são tão importantes. Além disso, as  estimativas nos auxiliam no planejamento e no desenvolvimento de ações que podem controlar a doença. Quando se trata de câncer, a prevenção aliada ao diagnóstico precoce é essencial. É preciso também que a população esteja ciente da importância de se adotar hábitos saudáveis desde cedo. Criar uma rotina que contribua para a manutenção da qualidade de vida é fundamental no combate do câncer”, destaca dr. Tobias Engel, oncologista do CIOP (Centro Integrado e Oncologia e Pesquisa).

O CIOP
O Centro Integrado de Oncologia e Pesquisa (CIOP) é uma clínica localizada em Poços de Caldas (MG), especializada no tratamento do câncer. Com uma equipe multidisciplinar qualificada, atende pacientes de Poços de Caldas e região e disponibiliza uma excelente estrutura para consultas, diagnósticos, e tratamentos, prezando sempre o atendimento humanizado.
 

05 DE FEVEREIRO – DIA NACIONAL DA MAMOGRAFIA




(Imagem meramente ilustrativa)

Mulheres, por receio, ainda negligenciam o exame fundamental para rastreamento de câncer de mama

Patrícia Pillar, Elba Ramalho, Arlete Salles, Joana Fomm, Sheryl Crow, Shannen Doherty, Brigitte Bardot, Jane Fonda, Costanza Pascolato e Joyce Pascowitch são alguns exemplos de profissionais que se destacam nas carreiras de atriz, cantora, apresentadora, jornalista ou ícone da moda. Entretanto, mais do que a fama, estas mulheres têm uma luta em comum: todas elas foram diagnosticadas com câncer de mama e venceram a batalha contra a doença.
Para muitas delas, o grande fator que contribuiu para o bom desempenho do tratamento foi o diagnóstico precoce da doença, que pode ser feito através de mamografia. O autoexame também é importante, mas não substitui a mamografia. Muitas mulheres ainda não criaram o hábito de fazer o acompanhamento anual com o ginecologista. Foi justamente para realçar a importância de realizar o exame para a detecção precoce do câncer de mama que um Projeto de Lei da Senadora Maria do Rosário (PT-RS), instituído há dois anos, estabeleceu o dia 5 de fevereiro como o Dia Nacional da Mamografia.
Muitos podem ser os fatores que fazem com que as mulheres tentem evitar o exame: desde o receio de sentir dor na hora da mamografia até o medo de receber um diagnóstico positivo em relação à doença. Esses motivos as levam a retardar ou ignorar o exame, que é fundamental para o rastreamento do câncer de mama.
Para os especialistas, a questão da dor na hora de fazer a mamografia é relativa. “Existem mulheres que não sentem nada, nem dor nem desconforto. Já outras sentem apenas uma rápida pressão nas mamas; e ainda há aquelas mais sensíveis que podem sentir um pouco de dor”, explica a ginecologista Lilian Fiorelli. “Mas, esta dor é passageira e suportável. Mais do que isso: no caso das mulheres mais sensíveis, é importante ressaltar que é um pequeno desconforto que pode salvar a vida. E é isso que as mulheres precisam entender para superar o medo de realizar o exame”, complementa.
Ter um diagnóstico positivo em relação à doença é outra causa que amedronta. “Por mais assustador que seja receber esta notícia, em muitos casos, a doença é detectada no início, o que beneficia muito o tratamento. Ademais, a medicina está avançada e os casos de cura completa têm sido cada vez mais frequentes”, destaca Lilian.
Ressaltar a prevenção é importante uma vez que o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma. Eles correspondem a cerca de 25% dos casos novos de câncer diagnosticados a cada ano. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, em 2013, mais de 14 mil mulheres morreram por conta da doença no País. Para este ano, a estimativa é de 57.960 novos casos. “O trabalho ainda é grande para desmistificar algumas informações e reforçar a importância da prevenção, que deve ser feita de forma contínua”, avalia a ginecologista.
A especialista explica que a doença é mais rara antes dos 35 anos. “Acima desta idade, sua incidência cresce de maneira progressiva, especialmente após os 50 anos”, diz. Mas, mesmo fazendo parte do grupo de risco, muitas mulheres ignoram a prevenção. Segundo informações da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no segundo semestre de 2015, quase 40% das mulheres entre 50 e 69 anos não fizeram mamografia em 2011 e 2012. O índice é maior quanto menor é o grau de escolaridade: entre as que não têm qualquer instrução ou têm o ensino fundamental incompleto, 49,1% deixaram de fazer o exame, já entre as que têm ensino superior completo, a taxa caiu para 19,1%.
A indicação é que mulheres a partir dos 40 anos comecem a fazer a mamografia todo os anos. “Mas as que têm histórico de câncer de mama na família, em parentes de primeiro grau (mãe, irmã e/ou filha), devem realizar o exame antes dessa idade, pois o risco de câncer de mama pode ser maior”, explica Lilian. Vale ressaltar que antes dos 35 anos a ultrassonografia de mamas pode ser mais indicada, já que a densidade das mamas dificulta a visualização de lesões na mamografia.
Para a realização do exame, existem dois tipos de aparelhos de mamografia: o convencional e o digital. Ambos utilizam o raio-X para a produção da imagem da mama. A diferença está na forma como ocorre a captação da imagem mamográfica. No primeiro, a imagem é armazenada em um filme e caso haja algum problema técnico com o filme, este terá que ser refeito. Já na digital, usa-se um detector que transforma o raio-X em sinal elétrico e transmite a informação para um computador. Assim, a imagem mamográfica pode ser armazenada e recuperada eletronicamente, além de permitir ao radiologista ajustar as imagens, no próprio monitor da estação de trabalho, realçando ou ampliando alguma área, para melhor analisá-la.
Lilian alerta também que o câncer de mama não é exclusividade das mulheres. “Embora representem apenas 1% do total de casos da doença, os homens também podem desenvolver o câncer. Para ambos casos, a melhor prevenção é fazer acompanhamento rotineiro com seu médico”.

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