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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Dicas para as crianças curtirem o carnaval!



A história do carnaval no Brasil vem do período colonial, iniciada pelos escravos. Cordões, ranchos, corsos, escolas de samba, marchinhas, sambas, afoxés e maracatus foram alguns dos ritmos que marcaram essa festa


A primeira marchinha de carnaval foi composta em 1899, pela musicista e maestrina brasileira, Chiquinha Gonzaga: O Abre-Alas. E é através dessa música que vamos abrir espaço para as dicas de saúde, em um passeio por algumas antigas e saudosas marchinhas de carnaval.

Mamãe eu quero! Mamãe eu quero! Mamãe eu quero mamar!



“Apesar de politicamente incorreta, fazendo a apologia à chupeta e à mamadeira (não indicados pelas recomendações atuais), essa gravação, em um filme de 1940, mostra Carmem Miranda e Garoto em uma das marchinhas carnavalescas mais conhecidas de todos os tempos e nos remete à questão da alimentação durante os dias de folia”, conta o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).

Quando se trata de crianças, sempre valem alguns lembretes importantes, defende o médico:

·        Até os 6 meses de idade, a recomendação é o aleitamento materno exclusivo, em livre-demanda. Não é necessário oferecer água, ou qualquer outro tipo de líquido nessa faixa etária. Leite materno: alimenta e hidrata;
·        Em lactentes até um ano de idade, leite materno ainda é fundamental. Hidratação é importante. Sucos, mesmo os naturais, devem ser evitados até um ano de idade, segundo estudos recentes, pelo aumento do risco de diabetes tipo 2. As recomendações da Academia Americana de Pediatria (AAP) são que entre 1 e 6 anos se ofereça entre 120 a 180 ml ao dia e após os 7 anos, cerca de 250 ml ao dia (de sucos naturais);
·        Frutas frescas, legumes e verduras (FLV) com vitaminas, água e fibras, são recomendados também nessa época;
·        É importante ficar atento para a higiene e a conservação dos alimentos consumidos, principalmente fora de casa, nas praias, clubes e hotéis. Maioneses, ovos, molhos e cremes necessitam de preparos cuidadosos e conservação impecável para que não causem reações graves, como intoxicações alimentares, levando a quadros febris, com diarreia, vômito e até  desidratação, que podem requerer desde “uma visita forçada” a um pronto-socorro até uma internação hospitalar;
·        Qualidade e quantidade devem ser bem controladas. Se for ultrapassado um limite individual de tolerância, reações alérgicas graves podem estragar a comemoração. Estamos falando de amendoins, corantes e sucos artificiais;
·        Se você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não. A hidratação é fundamental. LEITE MATERNO (para os que ainda mamam) e, após o 6º mês de vida, sempre muita ÁGUA.

Não à bebida alcoólica

“O carnaval é uma festividade que costuma ser acompanhada de mais liberdade e menos controle. Some-se a isso a questão cultural de algumas famílias e junte-se o calor do verão brasileiro e o cenário está armado. Independentemente de cultura ou idade, por mais inimaginável que possa parecer, a situação ainda ocorre: é absurdo oferecer qualquer quantidade, por menor que seja, de qualquer bebida alcoólica, para crianças”, destaca Moises Chencinski.

O pediatra destaca que, além de ser proibido por lei, é extremamente prejudicial, podendo, até, ser fatal. Quanto mais precoce o estímulo alcoólico para pessoas com tendência ao vício, mais cedo e mais certamente esse hábito poderá se instalar e levar a sérios prejuízos à saúde futura desse indivíduo.

“Além disso, crianças são indivíduos em crescimento e desenvolvimento, sendo mais suscetíveis a estímulos, com riscos de quadros graves, mesmo com pequenas quantidades de substâncias nocivas, inclusive o álcool”, lembra o médico, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

E com relação à fantasia?

Quanto riso, oh, quanta alegria! Mais de mil palhaços no salão... Batman, Homem Aranha, Cinderela, Havaiana, Pequena Sereia… Qual vai ser o personagem do seu pequeno?

“Na hora de escolher a fantasia preste atenção ao tecido, para que seja leve e arejado, como o algodão, e não aperte a criança. Não se esqueça de escolher sapatos confortáveis e que seu filho já esteja acostumado a usar. Cuidado também com os adereços e mantenha a criança longe de espadas, lanças e objetos pontiagudos. Há também quem prefira usar a pintura. Essa opção é indicada para maiores de 2 anos, e com tinta adequada e antialérgica para evitar intoxicações. Ainda assim, faça um teste antes de aplicar no rosto de seu super-herói ou de sua princesa”, ensina Chencinski.

É recomendável evitar sprays de espuma e neve, bem como a serpentina artificial. Eles são perigosos porque contém substâncias químicas que podem causar irritação ou sensibilidade na pele e nos olhos. "Estudos recentes demonstraram que, quando o contato com esses sprays é prolongado ou se são usados sob o sol, eles podem ter seus malefícios potencializados. Recomenda-se, nestes casos, lavar a pele e os olhos o mais rápido possível após o contato. Já as máscaras devem ser usadas com muito cuidado porque, durante a brincadeira do carnaval, elas podem se deslocar e prejudicar até a respiração da criança", conta o pediatra.

Cuidados na multidão

Allah-la-ô, mas que calor... Na praia, nos clubes, as festividades para as crianças acontecem de manhã e à tarde. Assim, no calor do clima e na aglomeração que também eleva a temperatura, as crianças precisam de proteção.

“Em relação ao sol vale a pena seguir a mesma orientação de qualquer época do ano. Evitar exposição direta entre 10 e 16 horas, sempre usando protetor solar, mesmo fora desse horário. O calor pode aparecer e ser um fator agravante também em salões fechados, com muita gente pulando e se divertindo, especialmente nas crianças fantasiadas que correm e se divertem incansavelmente. Lembre-se da hidratação constante”, destaca Moises Chencinski.

Durante o carnaval, os pais também estão educando e formando cidadãos. “Assim, mesmo que os banheiros químicos instalados nas ruas  não sejam convidativos, não vale fazer xixi na rua! Levem lenços umedecidos e protetores de assento para ajudar  a criança a encarar o banheiro químico. Outra opção é achar um bar ou restaurante e utilizar os banheiros de lá, adotando os mesmos cuidados”, recomenda o pediatra.

Chencinski ainda lembra que as crianças não têm noção do perigo, e pela sua curiosidade natural podem se perder, distraídas no meio da multidão. “Faça uma pulseirinha de identificação para o seu filho com o nome dele, dos pais, telefone e endereço. É importante explicar que isso é um recurso de segurança caso ele se perca. Não deixe as crianças sem supervisão, sozinhas, no meio da multidão. Fiquem sempre de olho. Neste sentido, vale a pena conferir o material da campanha Defenda-se, uma série de vídeos que visa chamar a atenção para os cuidados preventivos que devem ser tomados em relação à violência sexual no carnaval”, diz o médico.



Moises Chencinski  - http://www.drmoises.com.br

 

Brasil Sem Alergia estende serviço gratuito de espirometria até final do verão






Eficaz no diagnóstico de doenças respiratórias, exame já é oferecido nos três postos da ação social no Rio de Janeiro
O projeto social Brasil Sem Alergia está prorrogando a oferta gratuitado exame de espirometria em seus postos na Baixada Fluminense. O serviço, que inicialmente seria oferecido até o final de 2015, foi estendido por todo o verão em função da grande procura. Mais de mil pacientes já foram beneficiados com o exame. Também conhecida como teste de sopro, a espirometria é capaz de identificar com grande precisão variados tipos de alergias respiratórias, especialmente asma e rinite. O teste, que não é encontrado facilmente nasunidades públicas de saúde e tem um alto custo na rede privada, está à disposição de todos os pacientes de segunda a sábado, de 09h às 18h. Para agendamento, os interessados deverão ligar para os telefones (21) 3939-0239 ou (21) 2652-2175. O procedimento é oferecido nas unidades do projeto, em Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Xerém.

Segundo o coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico alergista Marcello Bossois, a chegada do equipamento tem ajudado muito na avaliação de determinadas alergias que por vezes ainda não possuíam um diagnóstico fechado. “A oferta deste novo serviço trouxe enormes benefícios para nossos pacientes. Os quadros de asma e bronquite, muito comuns nesta época pela exposição constante ao ar condicionado, passaram a ter um diagnóstico muito mais ágil e mais preciso”, celebra o alergista. Entre os mais de 1000 beneficiados, havia pacientes que já aguardavam mais de um ano pelo exame na rede pública.

Supervisora médica da ação social, a alergista Patrícia Schlinkert lembra que muitos casos de asma são assintomáticos, o que dificulta demais sua análise. “Certas vezes a primeira avaliação do espirômetro aponta para um resultado negativo para a doença, mas o teste bronco dilatador )segunda etapa do exame) acaba identificando a presença da patologia. Um diagnóstico prévio aos sintomas é importante porque poderá prevenir que a alergia se manifeste com maiores intensidades”, explica.

A espirometria

Com o objetivo de identificar doenças respiratórias, o teste de sopro é um exame que avalia a função pulmonar do paciente através da quantidade de ar assoprado e em qual velocidade, calculando alguns indicadores que sugerem a condição de saúde do órgão. Chamado de espirômetro, um aparelho em que o paciente irá assoprar é utilizado para mensurar os volumes e fluxos que entram e saem do pulmão, auxiliandono diagnóstico de problemas respiratórios, com destaque para a asma –patologia de fundo alérgico. Na rede particular, o exame chega a custar em média R$150,00, mas o valor poderá variar de acordo com os parâmetros avaliados, a clínica e a região escolhida.

Sobre o Brasil Sem Alergia

Com mais de 120 mil atendimentos gratuitos já realizados – equivalente à população de Resende (RJ), o Brasil Sem Alergia é um projeto social que oferece diversos procedimentos de prevenção, combate e controle de processos alérgicos e de doenças ligadas ao sistema imunológico. Com três postos na Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Xerém e Nova Iguaçu), a equipe da ação social oferece gratuitamente testes alérgicos, atendimento médico, orientação clínica e um recém-inaugurado serviço de acupuntura para tratar alergias. E passou a contar com o exame de espirometria para diagnósticos de alergias respiratórias. Criado em 2007, o projeto está à disposição de toda a população do Rio de Janeiro de segunda a sábado, com agendamento através dos telefones (21) 3939-0239 ou (21) 2652-2175.

Endereços

Duque de Caxias: Rua Conde de Porto Alegre 167 - bairro 25 de Agosto
Nova Iguaçu: Rua Coronel Bernardino de Melo 2085 - Cruz Vermelha de Nova Iguaçu
Xerém: Centro Médico Estrela de David - Praça da Mantiqueira 18
Marcação:
Tels 21 39390239 / 26522175
www.brasilsemalergia.com.br- Agendamento online 

Cachorro na praia? Verão requer atenção e cuidados especiais com o pet




Ambientes quentes e úmidos apresentam riscos ocultos aos animais de estimação

Com a chegada do verão e do período de férias escolares, a maioria das pessoas acaba levando seus pets para as viagens em família e para lugares como parques e praias. O que muitos não sabem é que esse tipo de ambiente é cenário perfeito para a Dirofilariose, doença transmitida por meio da picada de mosquito contaminado que atinge, principalmente, cães de litoral ou os que estão a passeio nessas regiões mais úmidas e quentes, onde o desenvolvimento desses transmissores é mais propício.
Após o contato, o parasita atinge a corrente sanguínea do cão e afeta diversos órgãos, provocando inúmeros problemas de saúde ao animal. Os vermes adultos, que se alojam no coração e pulmões, podem chegar a 30 cm de comprimento e provocar graves sintomas cardíacos e pulmonares, além de cegueira, distensão do abdômen e até a morte, no estágio mais avançado da doença.
Os sintomas da Dirofilariose são, em geral, fáceis de serem identificados: diminuição de peso, cansaço excessivo, tosse e falta de ar, mas também pode ser que não haja qualquer sintoma, devido ao longo curso da doença. Por esse motivo, é importante que o cãozinho esteja devidamente protegido para esse tipo de passeio, com o uso de vermífugos que podem ser utilizados a partir dos 60 dias de vida do animal.
“A prevenção é fundamental para a vida saudável do pet e também da família, já que algumas zoonoses podem afetar as pessoas que convivem com os animais contaminados”, alerta a veterinária Bruna Tadini.  
Atualmente existem opções de antiparasitários orais que começam a agir a partir dos 30 minutos de administração e oferecem, além do benefício da comodidade de administração, o combate de uma só vez dos vermes intestinais e do coração, e também das pulgas. As pastilhas não correm o risco de sair com o banho e aderir em móveis e tapetes. Também são ideais para famílias com crianças pequenas ou que possuem outros animais em casa: por não ficar exposto na pele e pelos do bicho, evita contato com os demais indivíduos e oferece segurança à família. Para a prevenção de pulgas e verme do coração, além de controle de vermes intestinais, o indicado é o uso contínuo durante todo o ano.

Elanco - www.elanco.com.br.   

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