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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

REPRODUÇÃO ASSISTIDA: MITOS & VERDADES





Especialista esclarece os principais questionamentos sobre o tema
Constituir uma família, vivenciar os bons momentos de uma gravidez, ver os filhos crescendo e aproveitar momentos únicos de alegria com os pequeninos correndo e brincando pela casa, é o sonho de muitos casais. No entanto, nem sempre isso pode se tornar real por meios naturais, o que leva muitos casais a procurarem ajuda médica especializada. Após tomarem esta decisão, é comum que inúmeras dúvidas apareçam, afinal, a Reprodução Assistida compreende técnicas diferentes e que estão, a todo momento, se aperfeiçoando. Para esclarecer um pouco mais as dúvidas que permeiam o assunto, a ginecologista especialista em Reprodução Humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, fala sobre alguns mitos e verdades.

A idade da mulher é o maior fator de prognóstico para se conseguir uma gravidez.
VERDADE. A idade da mulher deve ser considerada quando se decide calcular as possibilidades de gravidez de um casal. Isto porque, a idade afeta tanto a quantidade, quanto a qualidade dos óvulos. A partir dos 35 anos, a fertilidade feminina começa a cair bruscamente e as chances de engravidar após os 40 anos são muito menores, além de maiores chances de malformação e abortamento. Se a mulher pensa em ter filhos somente após esta idade, é essencial que converse com seu médico para avaliar a possibilidade de criopreservação dos óvulos.

Tratamentos de reprodução assistida garantem a gravidez.
MITO. Nenhuma das técnicas de reprodução assistida garante a gestação. Alguns métodos, no entanto, são mais assertivos. As chances de uma fertilização in vitro (FIV) resultar em gravidez giram em torno de 25 a 55% por tentativa. Já nos casos de Inseminação Artificial, as taxas variam de 10 a 18% por ciclo, e com o Coito Programado, as chances são de aproximadamente 15% por tentativa.

Usar regularmente a pílula do dia seguinte pode afetar a fertilidade
VERDADE. O uso abusivo da pílula do dia seguinte pode levar a alguns distúrbios hormonais e atrapalhar o perfeito funcionamento do ciclo menstrual. Por isso, o medicamento só é indicado em casos emergenciais e não deve ser usado com frequência.

Nos tratamentos para gravidez sempre nascem gêmeos.
MITO. Das gestações obtidas por fertilização in vitro (FIV), 70% podem ser gestações únicas, 27% gêmeos e 3% triplas ou mais. Atualmente, com a nova regulamentação do CFM, mulheres de até 35 anos recebem, no máximo, dois embriões; de 36 a 40 anos, recebem até três embriões; e mulheres com mais de 40 anos, o número máximo de células transferidas sobre para quatro. A tendência mundial é que cada vez mais se opte por transferir apenas um embrião de maior qualidade.

Mulheres atletas, que se exercitam demais, podem ter dificuldades para engravidar.
VERDADE. As mulheres que praticam exercícios físicos extenuantes podem apresentar amenorreia, ou seja, a ausência de períodos menstruais e ovulação. Isto ocorre quando o nível de gordura do corpo cai a condições inferiores às necessárias para ajudar na ovulação. Aquelas que desejam engravidar devem reduzir seus exercícios para níveis mais moderados. Há, no entanto, mulheres que, mesmo com rotina de superatletas, continuam a menstruar regularmente, mantendo a sua fertilidade.

No Brasil, é possível pagar por uma barriga de aluguel.
MITO. A prática comercial, envolvendo órgãos do corpo humano, é proibida por lei, por isso, o termo mais adequado seria Útero de Substituição ou Barriga Solidária. Além disso, é necessário que a mulher que vai gerar o bebê tenha um grau de parentesco com o casal e caso isso não seja possível o tratamento deve ser realizado após autorização do CFM. A nova regra do Conselho Federal de Medicina (CFM), determina que sejam parentes de até quarto grau, como tias e primas. As regras também determinam a permissão do uso das técnicas de reprodução assistida por mulheres solteiras ou por casais do mesmo sexo. Nesse último caso, com casais masculinos, o óvulo para procedimento precisa ser de doadora anônima.

Criogênesis - www.criogenesis.com.br

Diabéticos têm de redobrar cuidados com a visão





No Brasil, 12 milhões de pessoas sofrem de diabetes. A doença oferece um risco alto de perda de visão – embora haja prevenção através de tratamentos regulares. O problema é que muitos pacientes simplesmente se esquecem de fazer um acompanhamento oftalmológico. Como a retinopatia diabética costuma atingir três em cada dez portadores da doença, pode levar à perda total da visão se não for tratada a tempo.
De acordo com Renato Neves, oftalmologista e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, o paciente diabético deve dilatar a pupila todos os anos e se submeter a um exame ocular bastante minucioso. Quando esse cuidado é levado à risca, costuma prevenir 95% da perda de visão relacionada ao diabetes.
“Assim que a pessoa se torna diabética, pode apresentar problemas de visão a qualquer momento. Daí a importância de um acompanhamento oftalmológico frequente. Como o comprometimento da retina pode ser assintomático, sem alterações na qualidade da visão, o exame de fundo de olho é fundamental para detectar pontos e vasos sanguíneos propensos a romper e desencadear hemorragia”, diz Neves.
Embora estudos realizados nos últimos anos apontem para o sucesso das injeções intravítreas de antiangiogênicos em pacientes com retinopatia diabética, o médico alerta que em casos raros pode haver complicações, como descolamento da retina, formação de catarata e aumento ou redução da pressão intraocular. “O principal papel dos antiangiogênicos é a interrupção da perda de visão. Embora seja difícil recuperar a visão perdida, as injeções intravítreas impedem a progressão da doença, evitando que a pessoa acabe ficando cega. Com anestesia local e pupilas dilatadas, a injeção é aplicada diretamente no vítreo, camada gelatinosa localizada entre a retina e o cristalino”.
O tratamento com injeções de antiangiogênicos precisa ser repetido em intervalos regulares para atingir resultados duradouros. “O paciente deve usar colírios antibióticos durante cerca de trinta dias.  Ensaios clínicos demonstram melhora em até 34% da visão central e estabilização da visão em 90% dos casos. Por isso, vem sendo considerado um método altamente eficaz”, diz o especialista.


Prof. Dr. Renato Neves - médico oftalmologista que realizou mais de 60 mil cirurgias a laser e diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em SP – www.eyecare.com.br

Falta de higiene bucal pode afetar o coração




  
Se as bactérias da boca caem na corrente sanguínea de um paciente com histórico de doença cardíaca, existe risco de morte

As bactérias que causam infecções na boca – como as cáries e a periodontite – podem atingir o coração pela corrente sanguínea e causar endocardite bacteriana, doença que atinge as válvulas cardíacas. O alerta é do gerente de Odontologia do Seconci-SP (Serviço Social da Construção) Jefferson Podestá Brandão.
A doença periodontal é uma infecção da gengiva e do osso ao redor dos dentes causada por bactérias da boca. “À medida que ela avança, os sintomas podem incluir dentes frouxos, mau hálito ou gengivas que sangram. A infecção é grave quando o paciente tem alguma predisposição cardíaca, uma lesão na válvula ou algum problema congênito”, explica Brandão.
Quando as bactérias ficam sobre os dentes por muito tempo, elas criam uma camada conhecida como placa. “É fundamental escovar os dentes sempre após as refeições. Em 24 horas, a sujeira nos dentes pode se transformar em uma placa e somente um dentista consegue retirá-la”, lembra o especialista da entidade.
Ao longo do tempo, esta placa endurece e se transforma em tártaro, que pode se espalhar por baixo da gengiva. No momento que isso ocorre, é mais difícil para o dentista limpar os dentes e impedir que a doença progrida. A partir da boca, as bactérias provenientes da infecção podem se deslocar para o sistema circulatório e contribuir para doenças do coração e de outros órgãos. Uma das principais doenças é a endocardite bacteriana, inflamação no revestimento e válvulas cardíacas, que pode levar à morte.
Confira abaixo os principais sintomas da doença periodontal:
·         Mau hálito
·         Gengivas vermelhas ou inchadas
·         Gengivas que doem ou sangram
·         Dentes sensíveis
·         Mastigação dolorosa
·         Dentes soltos
·         Gengivas que se afastaram dos dentes

Cartilha “Sorria”
Uma das medidas adotadas pelo Seconci-SP é a distribuição da cartilha “Sorria” para todos os pacientes que passam pelos consultórios das 13 unidades da entidade espalhadas pelo estado, e também em eventos e ações promovidas em canteiros de obras. O material traz dicas sobre a importância da saúde bucal, informações de escovação, autoexame para detecção do câncer de boca, herpes, mau hálito e aftas. A cartilha pode ser conferida no link: http://bit.ly/1QtHjzl

Seconci-SP (11 3664-5844 / relacoesempresariais@seconci-sp.org.br).

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