Pesquisar no Blog

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Zika vírus: o melhor remédio é a prevenção





Eliminar o Aedes aegypti é, por enquanto, a única forma de combate à epidemia, alerta o doutor Luiz Eloy Pereira, vice-presidente do CRBio-01

A epidemia do Zika vírus no Brasil, responsável pelo estrondoso aumento dos casos de microcefalia no país (de acordo com o Ministério da Saúde, 2.975 já foram confirmados até o dia 29 de dezembro de 2015, em 19 estados e no Distrito Federal), está deixando toda a população em estado de alerta. O Governo tem anunciado esforços no trabalho de investigação, monitoramento e combate ao surgimento de novos casos de microcefalia provocados pelo vírus, que é transmitido pelo Aedes aegypti – mosquito responsável também pela transmissão da dengue.
No entanto, enquanto ainda não se chega a uma fórmula de imunidade ao vírus, o melhor remédio contra a contaminação ainda é a prevenção. “Ou seja, a população deve especialmente eliminar os meios de surgimento do mosquito Aedes aegypti, já bastante difundidos até pela epidemia de casos de dengue que o país também viveu no último ano”, diz o doutor Luiz Eloy Pereira, vice-presidente do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT, MS).
Por isso, é preciso que a população redobre a atenção para evitar água parada em vasos, garrafas, pneus ou quaisquer outros objetos que favoreçam o acúmulo de água, ambientes propícios para o desenvolvimento do mosquito. Aplicação de telas em portas e janelas, mosqueteiros sobre a cama e o uso de repelentes são medidas que também ajudam a se proteger do mosquito. “Mas é importante, principalmente no caso das gestantes, repelentes recomendados pelo seu médico de confiança”, alerta o biólogo.
Confira na tabela abaixo, do Ministério da Saúde, o número de casos de microcefalia relacionados ao Zika vírus:

CASOS COM DIAGNÓSTICO PARA MICROCEFALIA RELACIONADA AO VÍRUS ZIKA
UF
TOTAL NOTIFICADO
MUNICÍPIOS COM CASOS SUSPEITOS
CASOS SUSPEITOS
ÓBITOS SUSPEITOS
DF
11
1
1
GO
40
0
12
MT
72
0
8
MS
3
0
2
AL
129
0
49
BA
271
10
64
CE
134
1
41
MA
94
1
44
PB
476
5
96
PE
1.153
3
150
PI
51
1
20
RN
154
10
43
SE
146
5
39
PA
32
0
8
TO
49
0
28
RS
1
0
1
ES
32
0
11
SP
6
1
6
MG
18
2
14
RJ
103
0
19
Total
2.975
40
656

Alimentos que ajudam no bom funcionamento do cérebro





Especialista explica sobre doenças desencadeadas pelo transtorno alimentar.

Que uma boa alimentação é fundamental para a saúde e funcionamento do nosso corpo e mente todos já sabem. Mas muitas vezes esse cuidado com a alimentação acaba sendo deixado de lado, seja pela correria do dia a dia ou, em caso mais graves, pelos transtornos alimentares. O que muita gente não sabe é que os transtornos alimentares muitas vezes despercebidos podem dificultar o bom desempenho do organismo, ocasionar doenças graves e acabar com a qualidade de vida.
A nutricionista Patrícia Cruz explica que o transtorno alimentar nada mais é do que doenças psiquiátricas que afetam adolescentes, adultos e jovens. A doença, na maioria das vezes, afeta as mulheres e resulta em altas taxas de morbidade e mortalidade. Quem sofre com de transtorno alimentar costuma apresentar algumas características, comuns em alguns quadros. Na Anorexia Nervosa, por exemplo, é comum observarmos perfeccionismo extremo e distorções cognitivas.
Já quem tem Bulimia Nervosa necessita de controle e apresenta impulsividade. Alguns estudos mostram alterações em neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, porém, mais estudos são necessários para comprovar isso. Essas doenças são muito sérias e o tratamento deve ser realizado por multiprofissionais, ou seja, por médicos, psicólogos e nutricionistas, na maior parte das vezes.
Para auxiliar sobre esses tipos de situações. Patrícia indica alguns alimentos que ajudam num bom funcionamento do cérebro:

Carboidratos: pães, arroz integral e cereais integrais são essenciais para o bom o funcionamento do cérebro. Uma queda nos níveis de açúcar no sangue pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso.

Alimentos de origem animal: carnes magras, peixes, leites e derivados magros são fontes de triptofano, responsável pela síntese de neurotransmissores como serotonina, que modula comportamento e humor.

Frutas fontes de vitamina C(acerola, laranja, abacaxi, limão) e óleos vegetais (canola, azeite, milho, soja): são fontes de vitamina E, potentes antioxidantes que atuam como neuroprotetores.
Peixes: fontes de ômega 3, eles têm importante função estrutural das células nervosas. Alguns estudos sugerem melhora nos sintomas como agressividade e depressão.

Ovo: é fonte de colina, tem função estrutural. Precursora da acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado.

Posts mais acessados