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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Final de ano, tempo de reflexão e mudanças





Estamos iniciando o mês de dezembro, o derradeiro de um ano difícil e conturbado, em especial para as centenas de milhares de brasileiros que perderam a segurança do emprego e não têm a quem recorrer. Há muito sofrimento e desânimo também entre as vítimas da seca no Norte e Nordeste e das inundações em dezenas de cidades do Sul. São irmãos que demandam apoio, palavras de esperança e atitudes.

Há, de um lado, a falta de capacidade e retidão de muitos governantes e legisladores. Há, de outro, a resposta da natureza à destruição de nossas matas e ao desmazelo para com a preservação de nossos recursos naturais. Se o país como um todo está enfermo, é hora de muita reflexão, de fazer um balanço dos erros e acertos, de buscar novos rumos para a nação e para nossas vidas.

Caso você, caro leitor, esteja entre os que perderam o emprego e os que estão na iminência de perder até mesmo o lugar onde moram, não perca a fé nem a esperança. Não tenha medo de pedir ajuda. Não fique trancado em casa, desanimado. Reze, medite sobre a própria situação, avalie até que ponto poderia ter evitado esse desfecho desfavorável, corrija seu rumo e vá à luta. Não se entregue!

Mas se você, caro leitor, está entre os que se mantêm com uma boa renda, empregado ou tocando um negócio próprio - apesar da perda do poder aquisitivo provocada pela inflação - considere-se um privilegiado. É hora de olhar à sua volta e estender a mão para os que estão passando por dificuldades. Também é hora de unir forças e lutar por mudanças que tragam de volta o crescimento econômico, a capacidade de geração e distribuição justa de nossas riquezas. Que a essa luta se juntem pequenos e grandes empresários, políticos de boa índole, movimentos sociais e lideranças religiosas.

O Brasil só vai melhorar como nação se cada um fizer a sua parte, se cada um abrir seu coração para as necessidades dos outros, se cada liderança política se conscientizar de que o país clama por seriedade, responsabilidade e profundas mudanças. Que neste final de 2015, ao refletirmos sobre o ano que passou e sobre o que queremos em 2016, nos conscientizemos da necessidade de formar uma grande corrente de solidariedade, onde o bem comum está sempre acima dos interesses individuais.

Mais uma vez, é importante trazer para esta reflexão uma mensagem do mestre Ryuho Okawa, renomado pensador e fundador do movimento religioso Happy Science. Em seu livro Mensagens do Céu, Okawa diz que “todos seremos testados sobre nossa capacidade de dar amor em períodos de adversidade”. Ele enfatiza que “o amor é algo que devemos continuar dando, não importa a situação que estejamos enfrentando. O amor que damos conforme nossas preferências não é o verdadeiro amor. É importante manter uma atitude de doação contínua, ou seja, dar amor aos outros mesmo quando enfrentamos dificuldades. Qual seria o sentido de dizer belas palavras apenas quando estamos saudáveis e parar de fazer isso quando estamos doentes? O amor nunca deve depender das oscilações da nossa situação pessoal. É fácil dar amor quando estamos felizes e abençoados por circunstâncias favoráveis, demonstrar simpatia pelos outros quando sabemos que somos excepcionais, oferecer consolo quando acreditamos que somos superiores, prover conforto aos pobres quando vivemos no luxo. Quando nossa vida é exuberante, não é difícil agir de modo caridoso e demonstrar boa vontade. Quando estamos felizes, saudáveis e abençoados por circunstâncias felizes, custa-nos pouco esforço dar apoio àqueles que estão na miséria, sofrendo de alguma doença ou vivendo em condições precárias. O que importa é o que fazemos quando enfrentamos períodos conturbados”.

Foi assim o exemplo deixado por um morador de uma cidade catarinense duramente afetada pelas enchentes de outubro. Ele abrigou em sua residência cinco famílias que tiveram suas casas tomadas pelas águas. As palavras de Okawa tocam nossa realidade. Vamos lembrar delas ao fazer nossas reflexões e balanço de final de ano. Mesmo passando por dificuldades, podemos, com esperança renovada e novas atitudes, mudar nossas vidas, as vidas de nossas famílias, de nossos amigos e vizinhos. Uma corrente do amor e solidariedade ajudará a construir um novo país.

Kie Kume - gerente geral da IRH Press do Brasil, editora dedicada à publicação em português dos livros do mestre Ryuho Okawa. www.irhpress.com.br

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Beijo na boca pode trazer riscos à saúde dos bebês





Embora seja visto como uma demonstração de carinho por alguns pais, o beijo na boca de bebês e crianças aumenta o risco de transmissão de doenças

Não é novidade que fazer carinhos é uma forma de criar laços com as crianças. Segunda a Dra. Natasha Slhessarenko, pediatra que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica, dedicar um momento do dia para dar atenção e fazer afagos nas crianças é fundamental para a aproximação com os pais. Entretanto, é preciso tomar cuidado com alguns hábitos.
 “Por mais que seja uma demonstração de carinho, beijar na boca dos bebês ou crianças pequenas representa um risco para os pequenos. Isso porque, o hábito aumenta as chances de transmissão de doenças, como a mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo”, alerta a médica.
Além da doença do beijo, há riscos de transmissão de herpes simples e outras doenças causadas por bactérias, como a própria cárie dentária. Vale lembrar também que o ato pode trazer consequências psicológicas a criança. Ainda de acordo com a Dra. Natasha, depois de uma idade esse gesto pode gerar confusão na cabeça das crianças, já que a boca é uma zona erógena.
 “O beijo na boca é uma forma de manifestação de carinho entre casais e não deve ser estimulada entre pais e filhos. Como as crianças agem muito pelo exemplo, é possível que elas queiram refletir esse comportamento com seus coleguinhas, causando mal estar entre as crianças”, alerta a pediatra.


Imunização de adolescentes: doenças que podem ser prevenidas estão aumentando por baixa adesão à vacinação nesta faixa etária




A vacinação infantil deixa muitos em estado de atenção e é comum conhecermos o calendário e as recomendações do Ministério da Saúde para esse público. Mas, quando falamos de adolescentes, o cenário é alarmante e revela o desafio que é a imunização desta faixa etária, no Brasil e no mundo. Apesar do Brasil ter um dos melhores programas de vacinação do mundo: O Programa Nacional de Imunizações (PNI), com alta cobertura na infância, estudos revelam que a taxa de adesão na adolescência é baixa, colocando uma parcela de adolescentes e adultos jovens suscetíveis a doenças que já são imunopreveníveis.
Os jovens estão cada vez mais expostos a problemas de saúde e doenças antes consideradas infantis, como sarampo, coqueluche, catapora, dengue, caxumba e HPV, por exemplo. Levantamentos epidemiológicos mostram que, somente nesse ano, ocorreram 106 casos de caxumba em São Paulo. Em 2014, 6.368 pessoas contraíram coqueluche em todo o país, 1056% a mais do que o registrado em 2010. Em todo o Brasil, nesse ano, até 31 de outubro, já foram registrados 1.513.559 casos de dengue, mais que o dobro de ocorrências de 2014, que foram em torno de 590 mil.
Segundo o pediatra Ricardo Becker Feijó, professor associado de pediatria e adolescência na Faculdade de Medicina da UFRGS e chefe da Unidade de Adolescentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), na infância as taxas de cobertura chegam a 90% para quase todas as vacinas, enquanto entre adolescentes há vacinas em que esse índice chega à metade das taxas observadas na infância. “Apesar das taxas estarem aumentando ano a ano, ainda está muito abaixo da necessidade dessa população. Vacinas com apenas uma dose chegam a 70% de cobertura; algumas vacinas em três doses atingem cerca de 40%”, comenta Feijó.

Falta de informação é obstáculo
Entre os desafios para engajar a vacinação adolescente, está o fato dos jovens passarem mais tempo longe de casa e dos pais, se ocupando com atividades escolares, culturais, esportivas e principalmente sociais, que tornam as visitas aos consultórios cada vez mais espaçadas. Além disso, a falta de informação e conhecimento em relação à saúde também é um obstáculo e fator decisivo. Sem visitar o médico, as orientações sobre a importância da imunização não chegam até o jovem.
Diante das razões para a baixa taxa de vacinação, para Feijó, é imprescindível apostar na comunicação com o jovem. “Apenas por meio de informações apropriadas, apresentadas de forma clara, objetiva e em linguagem acessível, os adolescentes poderão demonstrar interesse em participar ativamente dos cuidados da própria saúde”, afirma. Quanto mais esclarecido o jovem estiver em relação ao risco que a doença apresenta, maiores são as chances de adesão. Além disso, Feijó destaca a importância desse grupo compreender que ficar doente por falta de imunização pode impedir a prática de uma atividade a curto prazo, como uma festa ou uma viagem.

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