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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Saiba mais sobre o parto normal e a cesariana




Novas regras para o procedimento valem a partir desta segunda

Com os avanços de recursos, os partos cesáreos passaram a fazer cada vez mais parte da vida das brasileiras.  Atualmente, no país, as cesarianas feitas por planos de saúde correspondem a 84,6%. A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que esse número seja de 15%.
Com o intuito de fiscalizar melhor os médicos e hospitais, além de estimular a realização do parto normal, o Ministério da Saúde, em conjunto com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, criou uma resolução com novas regras que passam a valer a partir desta segunda (06) na rede particular de saúde.
Porém, muitas mulheres ainda preferem as cesarianas por temerem o procedimento do parto normal. Um dos motivos é o medo da dor. De acordo com um estudo da Fiocruz, realizado com 24 mil gestantes, esse receio atinge a maioria das mulheres.
O ginecologista do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na zona norte de São Paulo, Gilberto Nagahama, explica que raramente o parto normal não causará dor, mas há maneiras de minimizar a sensação. 
Existem diversos trabalhos que mostram que a dor do trabalho de parto pode, em algumas situações, ser aliviada por um bom acolhimento familiar e hospitalar. Em hipótese alguma, o incômodo é de origem psicológica, mas parece que há uma relação direta entre o estado emocional e o limiar da dor”, declara o médico.
Apesar desse ponto negativo, o profissional afirma que os bebês nascidos de parto normal têm uma tendência a serem mais saudáveis, caso não ocorra nenhuma intercorrência. De acordo com o Ministério da Saúde, a cesariana sem indicação médica pode aumentar 120 vezes os riscos dos problemas na respiração para o recém-nascido.
Outra grande diferença entre os dois tipos de procedimentos está relacionada ao período pós-parto. Nesse momento, as pacientes submetidas às cesarianas têm maior dificuldade na mobilidade e apresentam um aumento dos riscos ligados a qualquer cirurgia, como as hemorragias, infecções, anestesias, entre outros.
“A recuperação é o período em que o corpo da mãe e seus órgãos internos retornam ao estado anterior ao da gravidez. Esse fenômeno demora 42 dias. A grande diferença está nessa fase, que é mais delicada e dolorosa para as pacientes que foram submetidas ao parto cesárea”, diz Nagahama.
Contudo, o especialista afirma que a cesariana sempre será necessária quando a evolução do trabalho de parto aumentar o risco de resultados negativos para mãe ou bebê. “O melhor parto é aquele que oferece o menor risco. Ter uma família saudável é o nosso principal e único objetivo”, declara o médico.

Hospital San Paolo 
Rua Voluntários da Pátria, 2786 - Santana 
Tel: (11) 3405-8200 - www.hsanpaolo.com.br 

Comércio de foie gras e peles proibido em São Paulo


Fonte: Folha Animal

Brasil é o 3° país mais preocupado com violações de dados pessoais, de acordo com pesquisa da Unisys





O nível de preocupação dos brasileiros no que diz respeito à violação de dados pessoais fica atrás apenas dos holandeses e alemães, que ocupam, respectivamente, a primeira e a segunda colocações entre os 12 países pesquisados
O estudo Unisys Security Insights revelou que mais da metade (53%) dos brasileiros entrevistados se preocupa com uma violação em seus dados pessoais que são armazenados por empresas e agências do governo. Este resultado coloca o País atrás apenas da Holanda (59%) e Alemanha (58%) com os níveis mais altos de declarações sobre esta preocupação entre as 12 nações pesquisadas.
A pesquisa Unisys Security Insights ouviu consumidores em todo o mundo sobre a probabilidade de que seus dados pessoais, mantidos por sete tipos de organizações (companhias aéreas, bancos/finanças, governo, saúde, varejo, telecom e utilities) pudessem ser acessados por uma pessoa não autorizada no próximo ano, seja de forma acidental ou deliberada.
Entrevistados nos Estados Unidos são os menos preocupados, apenas 31% expressaram preocupação de que este tipo de violação ocorra, considerando todos os setores econômicos pesquisados.
Globalmente, os dados pessoais mantidos por provedores de telecomunicações são vistos como mais vulneráveis, 59% dos entrevistados em 12 países acreditam que seja provável uma violação. Os colombianos e brasileiros se mostraram ainda mais preocupados, com 71% e 67%, respectivamente. Os participantes nesses dois países indicaram que é provável que ocorra uma violação de dados com as empresas de telecomunicações dentro do próximo ano.
O governo é visto como o segundo setor mais vulnerável, 49% dos entrevistados em todas as nações participantes apontaram que é provável que ocorra uma violação dos dados armazenados por órgãos governamentais. No Brasil, este índice é de 60%, o que deixa o país atrás novamente apenas da Holanda (69%) e da Alemanha (61%).
O terceiro segmento econômico mais vulnerável na percepção das pessoas é o setor bancário, uma média global de 48% dos participantes do estudo apontou preocupação sobre seus dados. Alemanha e Holanda empatam em primeiro lugar na percepção do segmento com 63%, seguidos pela Colômbia, com 57%, e pelo Brasil, com 53%.
Já os dados compartilhados com as companhias aéreas geram menor preocupação em âmbito mundial, apenas 34% dos entrevistados - e 39% dos brasileiros ouvidos - afirmaram que uma violação de seus dados possa ocorrer.
Além disso, as empresas de utilities, que fornecem serviços vitais (água, energia, gás) com 45%, o setor de saúde (42%); e o varejo (42%) não são percebidos como sendo tão vulneráveis em todos os países participantes da pesquisa.
Para os norte-americanos, o varejo é o setor mais propenso a sofrer alguma violação de dados nos próximos 12 meses. Esta preocupação está intimamente ligada aos recentes casos de violações de dados de clientes envolvendo grandes redes de lojas daquele País. No Brasil, o varejo foi mencionado como a terceira indústria mais vulnerável a ataques cibernéticos (55%).
Na América Latina, a percepção da vulnerabilidade das empresas de telecomunicações também se destaca. Mais de dois terços (71%) dos colombianos disseram ser provável que ocorra uma violação de dados no mercado de telecomunicações no próximo ano, 4% a mais que no Brasil. Já os mexicanos (52%) têm a percepção de que os dados retidos pelo setor financeiro são os mais suscetíveis a uma violação nos próximos 12 meses, seguido de perto pela preocupação com as empresas de telecomunicações (51%).
"As empresas precisam, em caráter emergencial, repensar a maneira como lidam com dados de clientes e cidadãos. Os resultados da pesquisa mostram claramente essa apreensão por parte das pessoas. As ameaças vêm de todos os lados (interna e externamente) e os criminosos cibernéticos vêm aumentando o nível de sofisticação de seus ataques. Por isso é fundamental investir em medidas preventivas, como a adoção de tecnologias que permitem segregar redes para que o acesso às áreas que armazenam dados confidenciais seja restrito a usuários autorizados", afirma Italo Cocentino, diretor de programas estratégicos da Unisys para América Latina.
"O crescimento do roubo, perda ou outra violação de dados tem impacto direto nas receitas, na imagem e na reputação das empresas. Por isso, é importante mensurar o quanto os brasileiros têm sido afetados, qual a percepção deles e quais os segmentos considerados mais vulneráveis para que possamos construir estratégias de segurança melhores e específicas para a necessidade de cada negócio", conclui Cocentino.


Unisys Security Insights -  www.unisys.com/securityinsights

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