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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Especialista fala sobre a importância das vacinas em diversas fases da vida






Essenciais para a vida e para o bom desenvolvimento do sistema imunológico, as vacinas estão presentes desde o nascimento até a vida adulta. No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde promove campanhas gratuitas que devem ser seguidas pela população de diversas faixas etárias.

Mesmo com a ampla divulgação, muitas incertezas e mitos surgem sobre o assunto. A pediatra da B2 Saúde e Carelink, Ana Maria Meireles Santana, soluciona algumas dessas dúvidas e ressalta a importância de seguir à risca o calendário de vacinação contra diversas doenças.

O calendário contempla os prematuros, crianças de 0 a 10 anos, adolescentes de 11 a 19 anos, homens e mulheres de 20 a 59 anos, além dos idosos (pessoas acima de 60 anos). BCG, Hepatite A e B, Pneumocócica, Meningocócica C e HPV são algumas das mais conhecidas e disponibilizadas gratuitamente nas campanhas.

Considero a vacina contra o HPV uma revolução na medicina. A doença é altamente contagiosa, até mais do que o HIV. É muito importante que a vacina faça parte do calendário oficial, pois a doença pode causar o câncer de colo de útero e do pênis”. Ainda segundo a especialista, a vacina contra o HPV foi criada na Austrália e já é utilizada como estratégia de saúde pública por mais de 50 países.

Com administração injetável ou via oral, cada vacina tem a sua indicação e modo de ação. Atualmente, as vacinas orais são a Pólio e a Rotavírus. Todas as outras são aplicadas de forma injetável. “A única diferença entre as aplicações é o modo de absorção pelo organismo”.

Segundo a especialista, as reações adversas podem sem divididas em dois grupos: as locais e as sistêmicas. “Quando falamos em vacinação muitas incertezas surgem. As pessoas não são imunizadas, pois ficam preocupadas com os possíveis efeitos colaterais, porém não devemos esquecer que esses efeitos ocasionados pelas vacinas não são mais importantes do que as doenças que elas previnem”, ressalta a especialista.

As reações adversas locais como, por exemplo, dor, edema e vermelhidão na área de aplicação da injeção podem ocorrer em até 50% das doses administradas. “Após algumas horas da administração, são habitualmente autolimitadas”, diz a médica.

Nas reações sistêmicas pode ocorrer febre, mal estar, fadiga, irritabilidade, alterações do sono, dores de cabeça, dores musculares e falta de apetite. “Essas reações também são comuns e inespecíficas, geralmente são de melhora rápida”.

Carteirinha de vacinação

Em casos de perda da carteirinha, é necessário ir até a Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência e conversar com o médico sobre o ocorrido. Somente o especialista poderá avaliar a situação e encaminhar para a reaplicação das vacinas necessárias.

Vacina BCG

No mês de julho, comemora-se o surgimento da vacina contra a tuberculose, conhecida como BCG (Bacilo de Camette e Guérim), nome em homenagem aos dois cientistas que a desenvolveram. Com surgimento em 1920, a vacina foi utilizada pela primeira vez em 1921 sob a forma oral. Atualmente é aplicada de forma injetável.

A vacina BCG-ID brasileira, é reconhecida como de alta qualidade pelos laboratórios internacionais. Produzida a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis, utiliza um bacilo semelhante ao causador da doença, capaz de desenvolver a imunidade na pessoa que a recebe sem o risco de causar doença.

A BCG é universal e recomendada para todas as crianças logo após o nascimento ou no máximo no primeiro mês de vida. Crianças com HIV positivas sem sintomas e filhos de mulheres soropositivas assintomáticas, também podem ser vacinados.

A vacina é contra indicado para os recém-nascidos com peso inferior a 2.000 gramas, crianças com infecções de pele extensas e em atividade, além dos indivíduos HIV positivos que apresentam os sintomas.

“A BCG é aplicada em uma única dose no braço direito e ficará uma pequena cicatriz no local. Após a aplicação, os sintomas mais frequentes são o aparecimento de nódulo na área da aplicação, que evolui para uma crosta com duração média de 8 a 10 semanas”, finaliza a especialista.

Inverno aumenta interações perigosas com colírios




Medicamentos mais usados no frio podem cortar o  efeito de colírios ou se transformar numa bomba para a saúde. Saiba o que deve ser evitado.

O consumo de medicamentos para doenças respiratórias triplica no inverno, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Levantamento feito em 12 mil prontuários do Instituto Penido Burnier pelo oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, mostra que nesta época do ano 20% dos pacientes atendidos no hospital acabam se expondo a interações perigosas de colírios com esta classe de remédios.
O médico afirma que o  'coquetel molotov' atinge principalmente os portadores de glaucoma, cardiopatas e mulheres. Isso porque, o colírio mai usado por conta própria é o vasoconstritor (adstringente) para combater o olho vermelho. "A maioria dos brasileiros acredita que este tipo de colírio é uma aguinha refrescante que resolve  quase todos os problemas", afirma. Não é bem assim. O médico diz que o uso abusivo pode causar catarata a longo prazo e outros problemas quando associados a alguns medicamentos.
Cuidados com o glaucoma
Este é o caso dos portadores de glaucoma, afirma. Isso porque,  os vasoconstritores diminuem o calibre dos vasos sanguíneos quando instilados no olho e podem cortar o efeito do tratamento para glaucoma. Queiroz Neto ressalta que outra classe de medicação que contrai os vasos e deve ser evitada por este grupo são os descongestionantes nasais. A dica do médico é lavar a narina com soro fisiológico para aliviar o entupimento sem efeitos colaterais.  "Os portadores de glaucoma que tem asma também devem evitar o uso de colírio betabloqueador para diminuir a pressão intraocular. A medicação pode causar falta de ar nestas pessoas", explica. Já nas irritações das vias respiratórias. quem tem glaucoma deve fazer o tratamento com anti-inflamatórios não hormonais. Isso porque, comenta, o uso de anti-inflamatório hormonal (corticóide) é contraindicado para glaucomatosos por cortar o efeito dos colírios que diminuem a pressão intraocular.
Contraindicações para cardiopatas
O oftalmologista diz a simples combinação de colírio vasoconstritor e aspirina, antiagregante plaquetário  bastante usado no tratamento de resfriados,  pode causar hemorragia em cardiopatas. Outras contraindicações deste tipo de colírio e dos descongestionantes nasais para quem tem alterações cardíacas são a maior dificuldade de  circulação sanguínea,  aumento da pressão arterial e risco de taquicardia. O ideal no tratamento de vermelhidão ocular em cardiopatas, comenta, é a lágrima artificial. Isso se não fizer tratamento com Amiodarona para arritmia cardíaca. "Esta medicação corta o efeito da lágrima artificial", afirma.  Outras complicações  também podem impedir a eficácia do colírio. Este foi o caso de Antônio Mussolini que trabalhou muitos anos consertando monitores com tela de fósforo. "A atividade danificou minha  glândula lacrimal" conta. O que salvou o olho de Mussolini de uma lesão na córnea foi  o implante de um plugue no canal lacrimal.   
Mulheres
Segundo Queiroz Neto, mulheres que tomam pílula anticoncepcional ou fazem TRH (Terapia de Reposição Hormonal) devem ficar atentas com a interação dessas medicações e antibióticos usados nas infecções das vias respiratórias durante o inverno. Isso porque, os antibióticos podem diminuir o efeito da pílula, explica. A pílula e a TRH também diminuem o efeito da lágrima artificial.
A dica do médico para reduzir o risco dessas interações medicamentosas  é tampar  o canal lagrimal no canto interno do olho sempre que for instilar um colírio para impedir que penetre na corrente sanguínea. O problema é que a maioria dos brasileiros instila colírio de forma errada.

Pesquisa mostra a percepção do brasileiro sobre o consumo consciente






A segunda edição da pesquisa exclusiva “O Consumo Consciente no Brasil”, conduzida pela Shopper Experience, mostra que 97% dos brasileiros creditam ao consumidor a responsabilidade por práticas associadas ao tema. Em 2014, esse índice era de 64%.  A pesquisa conta, ainda, com um ranking das marcas que, na percepção do consumidor, melhor representam o consumo consciente – seja pelo processo de produção, seja pela condução dos negócios e relacionamento com os clientes. Nestlé, Coca-Cola, Ypê, Natura, Electrolux, Samsung, Volkswagen, Walmart, Hering, Pão de Açúcar, Ultrafarma, McDonald´s, Leroy Merlin, Americanas e TAM ocupam as primeiras posições do ranking segmentado.
 
O consumidor brasileiro assume o protagonismo no consumo consciente. Para 97% dos entrevistados, as práticas associadas ao tema – nos âmbitos social, econômico e ambiental – são de inteira responsabilidade desse imenso contingente de clientes de empresas e marcas. Em 2014, essa percepção foi partilhada por 64% dos entrevistados. Essa é uma das conclusões da pesquisa O Consumo Consciente no Brasil, realizada pela Shopper Experience com a participação de clientes secretos da empresa, que residem nas principais capitais do país. A pesquisa mapeou não apenas a percepção que o consumidor tem sobre o seu papel nesse contexto, como o envolvimento de empresas e do Governo no tema. As crises econômica e hídrica são apontadas pelos pesquisadores como responsáveis por essa “nova” reflexão sobre o consumo.
Coordenada por Stella Kochen Susskind, a pesquisa O Consumo Consciente no Brasil mapeou os atributos apontados pelos consumidores e gestores de marcas como relevantes e alinhados ao tema. Concluído em junho de 2015, o estudo contou com 1.285 entrevistas de clientes secretos, que responderam um questionário estruturado – composto por questões múltiplas e únicas. Na base da pesquisa, homens e mulheres com idades entre 21 anos e 65 anos; classes A, B e C, moradores das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Entre os entrevistados, 58% são casados/moram com outras pessoas; 33% solteiros; e 9% não declararam.
A pesquisa traz, também, um ranking com as empresas que mais representam o consumo consciente nas categorias alimentos, refrigerantes, limpeza para casa, higiene pessoal e perfumaria, eletrodomésticos, eletrônicos, carros nacionais, varejo eletro, varejo moda, supermercados, hipermercados, farmácia, fast food, varejo materiais de construção, loja virtual e companhias aéreas.
 
Segundo a coordenadora, a pesquisa foi inspirada em relatos dos 80 mil clientes secretos da Shopper Experience – empresa líder e pioneira no Brasil em pesquisas com a metodologia. “Nos últimos dois anos, temos recebido inúmeros relatos de clientes secretos que demonstram o peso do consumo consciente na decisão de compra. São consumidores que optam por marcas alinhadas a uma postura socialmente correta, mesmo que tenham que pagar mais por isso. A preocupação se acentuou em todas as classes sociais e faixas etárias, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, no auge da crise hídrica. No comparativo da edição 2014 e 2015 vemos claramente esse aumento na percepção de que o consumidor pode e deve ser o protagonista do consumo consciente”, analisa Stella Kochen Susskind, acrescentando que questões como economia de energia elétrica e de água aparecem no topo do ranking das práticas associadas ao consumo consciente.
 
Na avaliação dos entrevistados, 97% apontam o próprio consumidor como o  principal responsável por práticas que envolvem o consumo consciente – no que tange os âmbitos ambientais, econômicos e sociais. Segundo a coordenadora da pesquisa, em 2014, esse protagonismo do consumidor foi apontado por 64% dos entrevistados. “Temos aqui uma clara evolução da percepção de que o brasileiro se coloca, hoje, em condição de ditar novas regras no consumo; assume para si a responsabilidade de mudar o comportamento. Estamos diante de um protagonismo que não existia há 10 anos”, afirma Stella.
 
Entre os demais responsáveis pelo consumo consciente: 92% apontaram o Governo; 91% as empresas multinacionais; 88% as empresas brasileiras; 87% as organizações internacionais; 87% as ONGs; 84% os países ricos; e 71% os países pobres. Stella Kochen Susskind chama a atenção para esse crédito aos países pobres. “Em 2014, 28% dos entrevistados apontaram que os países pobres eram os principais responsáveis por promover a bandeira do consumo consciente; este ano, essa percepção é compartilhada por 71% dos entrevistados. A tradução desse número está nesse nível de protagonismo alcançado pelo brasileiro; essa percepção de que é parte da solução dos problemas”, analisa a especialista em consumo.
 
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA PESQUISA (CIDADÃO)
Ao apontarem, via respostas múltiplas, quais são as práticas associadas ao consumo consciente no âmbito ambiental, 99% e 98% dos entrevistados, respectivamente, apontam a economia de energia elétrica e o não desperdício de água. Em 2014, os índices sobre o tema eram, respectivamente, 59% e 64%. Entre outras práticas, destaque para reciclagem e separação do lixo (95%); comprar produtos de empresas que respeitam o meio ambiente (94%); comprar produtos orgânicos ou de material reciclado (90%); evitar o descarte de comida (87%); optar por caronas quando usar o carro (86%); utilizar bicicleta ao invés do carro (83%); utilizar transporte público ao invés do carro (81%); e não consumir produtos testados em animais (70%). No comparativo de 2014-2015, o maior crescimento ocorreu na prática “comprar produtos orgânicos ou de material reciclado” – de 43% para 90%.
 
Na questão “práticas associadas ao consumo consciente no âmbito econômico”, 97% dos entrevistados apontaram alocação consciente do orçamento familiar; 95% uso consciente do crédito; 94% não acúmulo/controle de dívidas; 94% poupar parte dos ganhos; 83% pedir nota fiscal; 69% fazer previdência privada. Em 2014, os resultados foram respectivamente:  48%, 49%, 49%, 48%, 37% e 24%. O maior índice de crescimento ocorreu na prática de alocação consciente do orçamento familiar.
 
No âmbito social, as práticas mais valorizadas são: doar roupas/bens não utilizados para instituições de caridade (97%); evitar comprar produtos de empresas envolvidas em casos de exploração infantil/trabalho em locais não adequados (94%); realizar trabalho voluntário (88%); participar de algum projeto social (84%); e doar dinheiro para instituições de caridade (62%).
 
 
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA PESQUISA (EMPRESAS)
 
Ao analisarem quais são as práticas conduzidas por empresas associadas ao consumo consciente no âmbito ambiental, os entrevistados apontaram: adoção de práticas de redução de resíduos poluentes (98%); reciclagem de lixo (98%); programas e iniciativas de redução de impacto ambiental (97%); utilização de materiais recicláveis nos produtos/embalagens (97%); utiliza papel reciclado/ecológico para impressões (96%); investimento em inovações baseadas na sustentabilidade (96%); controle do material consumido (94%); manejo sustentável de insumos naturais no ambiente de trabalho (93%); e não realização de testes com produtos em animais (79%).
 
No âmbito econômico, as práticas mais valorizadas são: realização de programas de educação financeira para o consumidor (91%); programas de capacitação socioambiental (90%); operações e campanhas sazonais (relacionadas à prática de consumo consciente) (89%); doação de dados referentes à gestão responsável no meio ambiente/relatório de sustentabilidade (88%); e doações a fundações filantrópicas (68%).
 
No âmbito social, as práticas de empresas mais valorizadas pelo consumidor são:  se envolver em causas/organizações internas com fins ecológicos ou foco na educação e saúde públicas (93%); educar/informar o consumidor a respeito de um modo de vida mais sustentável (93%); patrocínio/apoio a projetos e causas sociais (92%); e ações de disciplina para combater qualquer tipo de discriminação (90%).
 
 
EMPRESAS QUE MELHOR REPRESENTAM O CONSUMO CONSCIENTE
 
ALIMENTOS: Nestlé (42%)
REFRIGERANTES: Coca-Cola (37%)
LIMPEZA DA CASA: Ypê (25%)
HIGIENE PESSOAL:  Natura (47%)
ELETRODOMÉSTICOS: Electrolux (26%)
ELETRÔNICOS: Samsung (32%)
CARROS FABRICADOS NO BRASIL: Volkswagen (19%)
VAREJOS ELETRÔNICOS: Walmart (17%)
VAREJO DE ROUPAS: Hering (29%)
SUPERMERCADOS: Pão de Açúcar (32%)
HIPERMERCADOS: Walmart (26%)
FARMÁCIA: Ultrafarma (33%)
FAST FOOD/SERVIÇO RÁPIDO: McDonald´s (18%)
LOJA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO: Leroy Merlin (38%)
LOJA VIRTUAL: Americanas (17%)
COMPANHIAS AÉREAS: TAM (28%)
 

 

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