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segunda-feira, 2 de março de 2015

Aumenta a incidência de infartos em jovens




A cada 5 minutos uma pessoa morre devido a um infarto
 Popularmente chamado de ataque do coração, o Infarto Agudo do Miocárdio atinge, de acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 mil pessoas por ano e faz cerca de 80 mil vítimas, número que representa um óbito a cada cinco minutos. Não escolhendo raça, sexo ou idade, a doença é mais recorrente em pessoas hipertensas, diabéticas, fumantes, obesas e com colesterol elevado, além do fator familiar
Pesquisas apontam que a incidência da patologia em jovens vem aumentando consideravelmente, ainda segundo informações do Ministério da Saúde, no Brasil, o crescimento chegou a 13% em 2013 e somente no primeiro semestre daquele ano. “Fatores emocionais como a depressão e estresse podem levar o indivíduo a enfartar desde que estejam associados aos fatores de risco descritos acima. Condições especiais, como por exemplo, alterações da coagulação do sangue, insuficiência renal em hemodiálise e doenças autoimunes aumentam as chances de ocorrência do infarto”, completa o cirurgião cardiovascular da Beneficência Portuguesa, Marcelo Sobral. 
Com o visível crescimento de infarto em jovens, é inevitável não relacionar o consumo de drogas entre as principais causas da enfermidade. “Cerca de 30% dos infartos em jovens estão relacionados ao uso de cocaína. Na primeira hora após o seu consumo, o risco de se ter um infarto é 24 vezes maior do que o risco de base. Agora imaginem o estrago se essa pessoa acumular dois ou três fatores de risco e ainda fazer uso de drogas ilícitas”, indaga.
Para finalizar, Sobral destaca a importância de manter hábitos que proporcionem uma vida saudável como a prática de exercícios físicos, dieta balanceada à base de frutasverduras, legumes e cereais, que ajudam a garantir um bom funcionamento do coração, evitando assim, a doença. E ressalta ainda que ao sentir os clássicos sintomas do infarto como dores no peito, formigamento do braço esquerdo, suor frio e falta de ar, a pessoa seja encaminhada ao hospital mais próximo. “Nesses casos a rapidez pode salvar o paciente”, alerta.

Doutor Marcelo Luiz Peixoto Sobral - membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas.

5 dicas de como uma mulher pode lidar de forma leve com a vida multitarefas




Nos dias de hoje, mesmo os homens desempenhando uma quantidade maior de tarefas domésticas, a mulher ainda é mais exigida nesses múltiplos contextos como: trabalhar fora de casa e corresponder todas as demandas relativas ao ambiente de trabalho, suprir todos os aspectos relacionados a manter a rotina da casa, acompanhar as lições e educação dos filhos, entre outras atividades.
Existe socialmente uma ideia implícita de que a mulher não é obrigada a ser multitarefa, mas é cobrada a todo instante com relação a isso.
Uma pesquisa da Universidade do Estado do Michigan, nos Estados Unidos, revelou que a mulher trabalha cerca de 10 horas a mais que os homens no que diz respeito ao trabalho relacionado à casa e aos filhos.
Essa mesma pesquisa avaliou que as mulheres se envolvem geralmente em duas tarefas ao mesmo tempo com o alto grau de responsabilidade similar, contudo os homens nem sempre abraçam duas tarefas e quando o fazem, uma delas está relacionada a si mesmo, ou seja, sem o mesmo grau de exigência e essa divisão tem um peso bem menor comparado à tensão envolvida nas atividades femininas, que têm caráter mais estressante, trazendo à tona uma variedade de sentimentos negativos.
De que forma podemos pensar ou colaborar para o desenvolvimento de sentimentos relacionados ao bem-estar e prazer vivenciados pelas mulheres?
Esses sentimentos mais positivos são de extrema importância para as vivências cotidianas dos indivíduos, além disso, várias pesquisas relacionam esses sentimentos com melhores resultados na saúde, interferindo nos níveis de pressão arterial, colesterol, entre outros.
Podemos pensar em algumas formas de ativar e impulsionar o bem-estar em nosso cotidiano e perceber que a vida tem um propósito, um sentido, a sensação que você está usando seus talentos e suas capacidades para avançar na vida, em busca de seus objetivos a fim de alcançar a auto realização.
Veja 5 dicas de como preservar o bem-estar dentro da rotina atribulada:
  • Avaliar: ao analisar as vivências diárias, perceba um bom manejo com as exigências e demandas que a vida impõe, pois isso colabora para o desenvolvimento de sentimentos de bem-estar e capacidade. 
  • Relacionamentos: construir relações interpessoais mais positivas, ou seja, seja menos crítica consigo e com as falhas de outras pessoas, faça uso de gentilezas, mesmo em situações que provoquem irritação, controle esse impulso e não responda ou reaja de forma hostil. 
  • Limites: aceite as impossibilidades, os limites, trabalhe a auto aceitação e valorize suas competências e qualidades. 
  • Cultive bons sentimentos: prefira perdoar e superar ao invés de guardar mágoas, tenha mais espaços para pensamentos positivos que gerem otimismo, desenvolva o bom humor, não deixe que aborrecimentos pequenos te absorvam de maneira demasiada. 
  • Rotina: é importante uma conversa com o parceiro de vida para reorganizar os pontos divergentes de tempo em tempo, esses combinados têm a tendência de se dissolverem com o passar dos dias, verificar as tarefas e as responsabilidades de cada um, repensar os pesos atribuídos e redistribuí-los, tome cuidado para não tentar controlar demais as atuações do parceiro, caso desempenhe algo que poderia ser melhor ou não faz igual a você, com o mesmo capricho, faça o possível para não criticar. 
Explorar melhor essas boas emoções é um dos caminhos que temos para sermos capazes de lidar com as adversidades e dificuldades que aparecem, agindo de maneira mais congruente e assertiva.
Afinal, ser mulher não é uma tarefa fácil.

Sidneia Freitas - psicóloga, neuropsicóloga e sócia-fundadora da Clínica Sintropia

Jovens: entenda a importância do estágio para sua carreira




O estágio é uma experiência muito importante para o desenvolvimento da carreira de todo profissional
Passados os dois primeiros meses do ano de 2015 e a confirmação da crise econômica no país, as empresas, definitivamente, resolveram investir em estagiários. Além de redução de custos internos, essa iniciativa auxilia, principalmente, na formação profissional dos jovens estudantes do país, além de oxigenarem a empresa com novas ideias e soluções que o jovem pode trazer do seu meio acadêmico para o ambiente de trabalho.
O estágio é, sem dúvida, a experiência mais importante para o desenvolvimento da carreira de todo profissional. É diferente de um emprego tradicional já que traz para os estudantes o conhecimento, as competências e experiências práticas daquilo que estudam teoricamente na faculdade. Além disso, o estágio possibilita que o aluno aprenda de maneira mais objetiva alguns fatores de sua profissão que, muitas vezes, são ignorados pelas instituições de ensino ou que só podem ser mais bem compreendidos quando se está no ambiente de trabalho.
Além da possibilidade de confirmar sua escolha profissional, o estágio também pode servir para que o estudante mude de profissão ou entenda melhor todas as áreas em que poderá atuar na carreira. Ele serve como uma confirmação das escolhas e, se bem-sucedido, pode motivar ainda mais a alcançar os objetivos profissionais.
“O estágio é a principal porta de entrada para o primeiro emprego efetivado. Muitos empregadores oferecem um plano de carreira que dá a oportunidade para que estagiários que obtiverem bons resultados entrem na empresa como empregados efetivos”, afirma Eraldo Vieira, especialista em recrutamento de estagiários e responsável pelo portal Webestágios.
As empresas reciclam seus conhecimentos pela aquisição de talentos prontos do mercado de trabalho, mas investem também na preparação de talentos para o futuro, desde cedo alinhados com sua missão e seus valores. O verdadeiro encontro de interesses entre as empresas e estagiários se dá nesta troca de oportunidades de formar os potenciais do futuro para os primeiros e de uma fundamental complementação da formação profissional para os últimos. 
Mesmo que o estágio não garanta um emprego fixo no futuro, os estudantes devem aproveitar essa chance para aprender com profissionais mais experientes e que estão ao lado para ajudarem a crescer. “Essas pessoas poderão servir como mentores, contatos e referências para o resto da carreira”, explica Eraldo que completa: “mesmo que o estudante não consiga um emprego nessa empresa, ele poderá aproveitar os novos contatos para outras oportunidades de trabalho”.
O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em contato direto com a realidade profissional. Desenvolver uma formação baseada no contexto real de atuação, possibilita a construção autônoma do conhecimento através da vivencia de exemplos práticos para discussões acadêmicas.

Melhorias na relação entre prestadores e operadoras de saúde e seus reflexos para os usuários




A relação existente no Sistema de Saúde, seja ele público ou privado, sempre foi marcado por conflitos, haja vista os diversos interesses que compõem a atenção à saúde; afinal nem sempre é possível conciliar o tratamento disponível, com a melhor tecnologia e a justa contraprestação.
Pelo menos para os prestadores e usuários de planos de saúde o ano de 2015 inicia com novidades.
Em verdade o que o Governo Federal e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esperam é regular melhor a relação existente entre prestadores de serviços de saúde e operadoras, para que isso reflita em uma melhoria na atenção à saúde dos mais de 50 milhões de usuários ligados aos diversos planos de saúde existentes em território brasileiro.
Em julho de 2014 o Governo Federal publicou a Lei nº 13.003 que passou a viger em 22 de dezembro daquele ano e que torna obrigatória a existência de contratos escritos entre as operadoras e seus prestadores de serviços, sejam médicos, clínicas de apoio diagnóstico ou mesmo hospitais.
A lei busca formalizar a relação, por escrito, entre os prestadores e as operadoras com o objetivo de garantir aos usuários a assistência contratada, definir obrigações e responsabilidades de forma transparente e equilibrada, além de garantir aos contratantes um instrumento válido para que, em havendo ofensa, o ofendido se valha do contrato para garantir seus direitos.
Pela primeira vez, exige-se que os profissionais médicos tenham um contrato escrito firmado com os planos de saúde para formalizar sua relação, com previsões sobre os serviços contratados, forma e periodicidade de reajuste, identificação dos atos, eventos e procedimentos médicos assistenciais os quais necessitam de autorização, entre outras exigências que tornam a relação mais clara para os contratante e principalmente para os usuários.
Importantes alterações existentes na Lei foram:
(i) a possibilidade de substituição de prestadores somente quando houver a existência de outro equivalente, inibindo, assim, a pressão desproporcional que algumas operadoras exercem sobre o prestador, principalmente quando se trata de mercado concentrado com pouca oferta, além de
(ii) regulamentar questões cotidianas como a impossibilidade de estabelecer cláusulas nas quais conste a obrigatoriedade de o prestador pedir a apresentação de comprovante de pagamento da mensalidade do usuário para que o atendimento seja prestado e a conta seja paga.
A Lei nº 13.003/2014 não traz avanços significativos, mas, sem dúvida alguma, deixa mais clara a relação existente entre os agentes que, por obrigação legal têm o dever de garantir a segurança dos usuários do sistema de saúde suplementar, além de valorizar a atuação do profissional médico, para que este possa agir com a liberdade que a sua atividade exige.


Rogério Scarabel – Sócio do escritório Imaculada Gordiano Sociedade de Advogados e especialista em Gestão Hospitalar e Organizações de Saúde e Saúde Coletiva

Por que o dia da Mulher é mais comemorado do que o dia do Homem?





O Dia da Mulher está chegando, é comemorado em oito de março e mesmo que as pessoas queiram deixar isso de lado, elas não conseguem, afinal, a mídia chama bastante atenção para esse dia - assim como as lojas fazem promoções e as próprias mulheres em geral gostam de ser celebradas. Porém, você sabe quando é o Dia do Homem? Acredito que não. E por que isso acontece?
Carla Ribeiro, psicóloga estudiosa na saúde do homem, comenta que existem alguns motivos que podem ser ressaltados para esse tal “esquecimento”, desde motivos culturais, passando por sociais e comerciais. Como assim? Ela explica:
“Culturalmente, crescemos em uma sociedade na qual o homem já é valorizado em quase todos os âmbitos da vida, desde o pessoal até o profissional, e muito por causa disso, as vezes torna-se pouco importante para eles celebrarem um dia apenas deles, afinal, desde que eles nascem, esse é um mundo prioritariamente masculino”, comenta ela, que ressalta que não deve-se generalizar, porém, é muito mais fácil encontrar alguma mulher que sinta-se ofendida caso seu marido esqueça do “Dia da Mulher” do que vice versa.
Outro aspecto importante é o comercial: segundo dados publicados pelo Correio Braziliense, o consumo feminino no Brasil subiu de R$602 bilhões (em 2003) para R$1,1 trilhão (em 2013). Em percentagem, isso significa 83%, - enquanto, durante esse mesmo período, o consumo do homem aumentou 45%. “Isso explica muita coisa a meu ver, afinal, o “Dia da Mulher”, assim como as outras datas comemorativas são nada mais do que datas motivadas pelo comércio a fim de esquentar as vendas – e, se os homens consumem tão pouco, porque dedicar um dia especial só a eles?”, discute Ribeiro. 
Mas não é só tradição e consumo que são diferentes quando se trata de homens e mulher. Outro aspecto importante é o social e o da saúde: “o homem sai do pediatra e vai direto ao urologista/cardiologista. Ele não tem essa preocupação tão grande com a saúde da mesma forma que a mulher tem. Além disso, quantas campanhas são feitas para mulheres – e quantas são feitas para homens?”, questiona a psicóloga.
Mas será que as coisas serão assim para sempre, ou a mulher vai conquistar cada vez mais seu espaço na sociedade, alcançado a sonhada igualdade e fazendo com que tanto o Dia da Mulher quanto o Dia do Homem sejam comemorados da mesma forma?
Obs: e caso você realmente não saiba e tenha ficado curioso: o Dia do Homem é comemorado em 15 de julho, aproveite-o para parabenizar aqueles que conhece!

Carla Ribeiro - Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem. E-mail:  caribeiro.psi@gmail.com
Av. Nelson Cardoso, 1149 - sala 1213, Taquara, Jacarepaguá - Rio de Janeiro/RJ.

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