Pesquisar no Blog

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Queima de calorias? Saiba quais os exercícios mais eficazes




 Preparador físico apresenta ranking das melhores atividades para queimar gordurinhas extras
Perder aqueles quilinhos indesejados é o objetivo de muita gente, principalmente no verão quando é hora de usar poucas roupas, ir para a praia ou se refrescar na piscina.
Mas será que o exercício que você está fazendo é mesmo o ideal para queimar as calorias extras?
A primeira coisa a saber, segundo o preparador físico Richard Block, da GTS Consultoria - especializada na gestão de saúde e qualidade de vida -, é que perder calorias depende muito do volume de treino, do metabolismo de cada indivíduo e da prática constante de atividades físicas.
Block destaca que além das práticas esportivas, é indispensável alimentar-se corretamente a cada 3 horas e uma hora antes de praticar exercícios físicos. “As pessoas pensam que não tomar café da manhã, comer muito pouco no almoço e na janta tomar apenas um iogurte vão ajudá-las a perder peso”, alerta.
Outro alerta importante é sobre a hidratação, ainda mais no verão onde se perde mais água. “A ingestão de água é indispensável, antes, durante e depois dos exercícios físicos”, conclui.
Agora veja o ranking das atividades que mais fazem efeito para a queima calórica:
1° Corrida
Benefícios: melhora o condicionamento cardiorrespiratório.
Cuidados: a escolha de um tênis adequado é o primeiro passo para evitar os impactos excessivos no joelho e na coluna durante a corrida..
Gasto médio de calorias:   10 Kcal/min.

2° Pular corda
Benefícios: é um exercício simples que trabalha importantes grupos musculares, desenvolvendo um melhor desempenho de coordenação motora e resistência.
Cuidados: como na corrida, é importante escolher um calçado adequado para minimizar os efeitos do impacto ao pular, começar devagar, exercício de alto impacto.
Gasto médio de calorias:  750 Kcal/hora.

3° Ciclismo
Benefícios: fortalece os músculos dos membros inferiores, preserva as articulações e ligamentos.
Cuidados: importante sempre utilizar os equipamentos básicos de segurança, como capacete e joelheiras.
Gasto médio de calorias:   6Kcal/min.

4° Tênis
Benefícios: melhora a capacidade cardiovascular e respiratória e fortalece os músculos dos braços e das pernas.
Cuidados: Como é um esporte assimétrico (desenvolve uma parte do corpo mais que a outra, requer um treino de musculação alternado. Requer muita técnica, por isso é necessário ter um treinador, para evitar lesões típicas como ombro, cotovelo, tornozelos, ombro e quadril
Gasto médio de calorias:    8Kcal/min -  500kcal/hora

5° Musculação
Benefícios: Diminui as reservas de gordura, aumenta a massa muscular, melhora a postura, bem estar e auto estima. Além de combater doenças como osteoporose, artrose, diabetes , hipertensão.
Cuidados: como em outros exercícios, o acompanhamento de um profissional é indispensável, pois, a prática incorreta pode provocar danos aos músculos e tendões.
Gasto médio de calorias:  5 Kcal/min.

6° Subir escadas (Step)
Benefícios: Aumenta a resistência muscular e fortalece os ossos, ligamentos e tendões.
Cuidados: se resolver subir as escadas do prédio onde mora, por exemplo, avalie primeiro na sua resistência física. Não exagere. Comece a subir dois ou três andares e vá aumentando conforme a resposta do seu corpo.
Gasto médio de calorias:   1000 Kcal/hora.

7° Boxe
Benefícios: fortalece os músculos das pernas e dos braços e melhora a percepção do tempo e do espaço.
Cuidados: a prática do boxe requer força, coordenação e resistência muscular, portanto, vá devagar com os treinamentos e evite lesões e desgaste físico.
Gasto médio de calorias: 11Kcal/min.

8° Natação
Benefícios: considerado um dos esportes mais completos, a natação trabalha todos os grupos musculares e reduz a frequência cardíaca e estimula a circulação sanguínea.
Cuidados: É um esporte de alta resistência, por isso antes fazer uma boa avaliação física , para saber quanto você consegue nadar. Fazer um exame dermatológico, usar óculos para proteção dos olhos, touca para higiene, fazer sempre um aquecimento e alongamento. Ter sempre um acompanhamento de um educador físico.
Gasto médio de calorias: 500 Kcal/hora.

9° Esportes coletivos
Benefícios: jogar futebol e basquete, por exemplo, melhora a flexibilidade, a coordenação motora e aumenta a massa muscular de braços e pernas e também o tecido ósseo dos membros inferiores e superiores.
Cuidados: Esporte de alto impacto requer uma boa preparação muscular, para evitar lesões como entorses, estiramentos e distensões, bem como lesões de ligamentos. Ver a questão de densidade óssea, e fazer uma avaliação cardio respiratória, checkup geral.
Gasto médio de calorias: 580 Kcal/hora.

10ª Hidroginástica
Benefícios: trabalha braços, pernas e glúteos, além de melhorar a flexibilidade. Aumenta a resistência cardiorrespiratória e a da força muscular, além de bem estar psíquico..
Cuidados: Como todo esporte procurar um médico para avaliação geral da saúde, não se encontrando empecilhos não há riscos algum em praticar hidroginástica. Se alimentar com antecedência de uma hora e se hidratar.
Gasto médio de calorias:  6 Kcal/min.

Para ajudar ainda mais, o profissional alerta que o gasto energético depende do peso corporal atual. Veja tabela abaixo:
 Gasto energético (em kcal) em 10 minutos de atividade, de acordo com o peso corporal.
Atividade física
Peso corporal (kg)

57
68
80
90
113
Sedentarismo
Dormir
10
12
14
16
20
Sentar-se
10-15
12-18
14-21
16-24
18-30
Ficar de pé
12
14
16
19
24
Vestir-se ou tomar banho
26
32
37
42
53
Serviço leve de escritório
25
30
34
39
50
Digitar 40 palavras por minuto
25
30
34
39
50
Locomoção
Descer escada
56
67
78
88
111
Subir escada
146
175
202
229
288
Andar a 3 km/h
29
35
40
46
58
Andar a 6,5 km/h
52
62
72
81
102
Correr a 9 km/h
90
108
125
142
178
Correr a 11 km/h
118
141
164
187
232
Pedalar a 9 km/h
42
50
58
67
83
Pedalar a 21 km/h
89
107
124
142
118
Trabalho leve
Trabalho doméstico
34
41
47
53
68
Jardinagem
49
59
68
78
98
Cortar grama com máquina
34
41
47
53
67
Linha de montagem em fábrica
20
24
28
34
40
Trabalhar de mecânico
35
46
48
54
69
Pintura de casa
29
35
40
46
58
Trabalho pesado
Cortar lenha
60
73
84
96
121
Cavar
56
67
78
88
110
Levantar materiais pesados
158
189
220
252
315
Recreação
Baseball
39
47
54
62
78
Basquete
58
70
82
93
117
Dança
35
42
48
55
69
Futebol
69
83
96
110
137
Golfe
33
40
48
55
68
Squash
75
90
104
117
144
Natação
40
48
56
63
80
Tênis
56
67
80
92
115
Vôlei
43
52
65
75
94

O estresse pode ser uma das causas do mau hálito




A tensão gerada pelo estresse faz com que a pessoa diminua o volume da saliva, aumentando os compostos de enxofre, que acarretam na halitose
Trânsito, trabalho, problemas, etc. esses são alguns dos muitos motivos que geram nas pessoas o estresse. Mas o que pouca gente sabe é que o estresse, além de causar um desgaste físico e mental pode influenciar na saúde bucal.
Quem convive com um estresse emocional diário, vive rodeado de tensão, e isso acarreta em uma produção menor de saliva, ou seja, os compostos de enxofre crescem, provocando o mau hálito.
O vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Estudos da Halitose), Dr. Alênio Calil, explicou como funciona a saburra lingual, que na verdade é um depósito de bactérias da língua.
“Normalmente o estresse faz com que a pessoa tenha uma salivação baixa, chamada de xerostomia, que aumenta a formação da saburra lingual, placa branco-amarelada que fica na língua, e que acumula bactérias, células mortas, contribuindo para os gases liberados no mau hálito”.
O estresse também influencia as pessoas a mastigarem menos os alimentos e a não seguirem uma rotina alimentar correta, fatores que contribuem para a halitose.
“Pessoas que vivem sob estresse não costumam respeitar o intervalo de tempo entre uma refeição e outra, que deveria ser no máximo de 4 horas. Além disso, elas comem mais rápido e mastigam menos, diminuindo a salivação e abrindo condições para a aderência de micro-organismos que geram o mau hálito”, conclui o Dr. Alênio.  
Diagnóstico
O mau hálito é um problema que atinge mais de 50 milhões de brasileiros, e em 80 a 90% dos casos a origem do mau hálito é bucal.
“As pessoas não sabem as causas, consequências e quais os problemas que podem ser gerados do não tratamento”, enfatiza o Dr. Alênio. 
Atualmente já é possível detectar os fatores e as causas do mau hálito. O CETH, por exemplo, possui um aparelho, Oralchroma, capaz de emitir o diagnóstico ao paciente em apenas 8 minutos. O Oralchroma mede a quantidade de três principais gases responsáveis pelo mau hálito: O sulfidreto, o metil mercapitana e dimetil sulfeto. No exame são coletadas informações e hábitos dos pacientes, que determinam as possíveis causas do mau hálito.
“Com o Oralchroma nós podemos descobrir os fatores do mau hálito, e consequentemente orientamos o paciente ao melhor tratamento para eliminar a halitose”, destaca o Dr. Alênio.
Tratamento
A higienização da boca, que passa pela escovação adequada dos dentes, uso do fio dental e a limpeza da língua, onde é comum o acúmulo de resíduos e células mortas, é uma das formas para eliminar o problema.
Porém, o dentista é o profissional mais indicado para tratar do mau hálito e orientar o paciente a tomar os medicamentos corretos para eliminar o foco do problema.
Sobre a SOBREHALI
A SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Estudos da Halitose) tem como missão desenvolver estudos, e estimular pesquisas que apontem a origem do mau hálito, e a melhor forma de combater um problema que repercute na vida social e profissional dos pacientes.

Dr. Alênio Calil Mathias - vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Estudos da Halitose) e diretor do CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose). Formado pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, especialista em Prótese Dental pela USP. www.cethsaude.com.br

Atenção às alergias na volta às aulas




Rinite e Alergia Alimentar merecem cuidados
As reações alérgicas, muitas vezes, podem ser desencadeadas na escola e as mais comuns são: Rinite Alérgica, Asma Brônquica, Dermatite Atópica, Conjuntivite e Urticária. Quase 25% das crianças têm algum tipo de alergia. A mais comum é causada pelo ácaro da poeira domiciliar e pelas baratas, que podem ser encontrados no ambiente escolar.
O Dr. Martti Anton Antila, especialista da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), explica que quando a barata morre vira parte da poeira, causando sintomas como Asma, Rinite e Conjuntivite, da mesma forma que os ácaros.
Deve-se prestar atenção também na Alergia Alimentar. Os alérgenos mais comuns são a proteína do leite de vaca, o ovo (clara) e o trigo, sendo que a alergia ao leite atinge cerca de 350 mil crianças.
Alguns aditivos alimentares como o Glutamato Monossódico e os corantes, em especial a tartrazina, presentes em vários salgadinhos, podem desencadear urticária, inchaço (angioedema) e asma, por exemplo.
“Poucas escolas estão preparadas para socorrer uma criança que apresente uma crise alérgica grave, infelizmente. Apenas aquelas que já passaram pela situação tomaram providências para treinar a equipe docente”, conta Dr. Antila.
Material Escolar – Na hora da compra do material escolar é preciso também prestar muita atenção e adquirir sempre produtos que tenham registro de fabricação no Brasil. “Produtos importados comercializados no Brasil precisam ter rótulo de inspeção de órgãos federais, com os devidos registros e informações em Português. Dê preferência a marcas tradicionais, que apresentem o selo de inspeção do Inmetro”, alerta Dr. José Carlos Perini, presidente da ASBAI.
Sempre que houver alergia ou uma reação no local de contato com o produto, a ASBAI recomenda lavar a área afetada com água fria, colocar compressas geladas e procurar um médico alergista, pediatra ou dermatologista. Se a criança ingeriu o produto, deve-se levá-la, imediatamente, a um serviço de emergência. 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Twitter: @asbai_alergia - Facebook: Asbai Alergia -www.asbai.org.br

Saiba tudo sobre a Febre Chikungunya





Infectologista da Rede D’Or alerta para novo vírus que já infectou mais de 2 mil pessoas só no segundo semestre do ano passado
          
Com a chegada do verão e do período de chuvas, a população volta sua atenção para os cuidados no combate aos possíveis focos do já conhecido e temido mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, doença que todos os anos faz milhares de vítimas em todo o território nacional. O que poucos sabem ainda é que este ano este combate precisará ser reforçado, com a chegada, no Brasil, do vírus da Febre Chikungunya, doença de origem africana transmitida pelo mesmo mosquito.
Isolado pela primeira vez na Tanzânia, no início dos anos 1950, o vírus da chikungunya já esteve no Brasil em 2010, trazido por viajantes, e voltou a aparecer no território brasileiro em junho do ano passado. Até dezembro, o Ministério da Saúde já havia confirmado 2..196 casos da febre chikungunya no Brasil e espera que, durante o verão, esse número suba ainda mais, já que seu transmissor, o Aedes aegypti, tende a se proliferar nesta época.
Com sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta, mal-estar, dor de cabeça e cansaço, a febre chikungunya se difere por uma característica incômoda: a doença causa muitas dores nas articulações dos pacientes, muitas vezes com inchaço e vermelhidão local, que pode perdurar por meses.
“O vetor das duas doenças é o mesmo, o período de incubação é bastante parecido, ambas causam febre no paciente e algumas alterações laboratoriais inespecíficas, como contagem baixa de plaquetas e de glóbulos brancos. O grande diferencial entre uma e outra é que a chikungunya causa um quadro articular bastante forte, muita dor nas articulações, principalmente as articulações das extremidades”, explica o dr. Marcelo Gonçalves, infectologista do Hospital Caxias D’Or.
Apesar de longevidade das dores, a chikungunya não chega a ser tão perigosa quanto a dengue, que em casos mais extremos pode levar a óbito, mas, devido à semelhança dos sintomas, a indicação é sempre procurar auxílio médico. “As manifestações iniciais são muito inespecíficas, muitas doenças apresentam quadros semelhantes. O médico deve pedir exames específicos, como o isolamento viral, e pode ser feito também o diagnóstico sorológico, com a dosagem de anticorpos”, afirma Gonçalves.
Uma vez diagnosticada a chikungunya, a indicação de tratamento é semelhante à da dengue: repouso, hidratação e analgésicos. “Infelizmente, ainda não existe vacina e nem mesmo um medicamento que acelere a cura, nem da dengue e nem da chikungunya. O tratamento é sintomático, com analgésicos”, explica o infectologista.
Por usarem o mesmo vetor, a melhor forma de evitar a transmissão do vírus da febre chikungunya também é semelhante à da dengue: é fundamental que a população reforce as ações com foco na eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas, ou seja, verificar se a caixa d’água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas.
 “Vivemos em um país tropical, o que, infelizmente, facilita o desenvolvimento do vetor de ambas as doenças. A melhor maneira de combater as duas ainda é combater o Aedes aegypti”, conclui dr. Marcelo.

Posts mais acessados