Confira os impactos do tabaco na saúde de
fumantes e não fumantes
Riscos
do tabagismo são reforçados por especialistas no Dia Nacional do Combate ao
Fumo
No próximo dia 29, no Dia Nacional do
Combate ao Fumo, especialistas em saúde aproveitam a data para alertar a
população para os riscos do tabagismo. De acordo com dados recentes da OMS
(Organização Mundial da Saúde), cerca de 6 milhões de pessoas são vítimas da
substância, sendo que 600 mil delas são fumantes passivos. “As substâncias
presentes nos derivados do tabaco são diretamente responsáveis por
aproximadamente 50 doenças”, revela a pneumologista do Complexo Hospitalar
Edmundo Vasconcelos (SP), Tânia Pereira Ignacio.
Entre elas estão enfisema pulmonar,
problemas cardiovasculares e inúmeros tipos de câncer. São mais de 4.700
componentes tóxicos como o monóxido de carbono (mesmo gás venenoso que sai do
escapamento de automóveis) e a nicotina (droga psicoativa responsável pela
dependência física) que também causam infertilidade, halitose e envelhecimento
precoce da pele. Em gestantes, o fumo é responsável por abortos múltiplos e
episódios de hemorragia, além de problemas na placenta e nascimentos
prematuros. O cigarro ainda está relacionado a uma taxa elevada de morte fetal
e de recém-nascidos.
A médica também analisa os problemas que
os indivíduos não fumantes enfrentam. Fumantes passivos têm um risco 30% maior
de desenvolverem câncer de pulmão e 24% maior de episódios de infarto do
coração. Crianças que convivem diretamente com fumantes têm, em maior
frequência, doenças respiratórias como asma, bronquite, rinite alérgica e
pneumonias. Em bebês, o fumo passivo ainda eleva o risco de morte súbita.
“Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da chamada poluição
tabagística, entre eles irritação nos olhos, cefaleia e aumento de problemas
alérgicos, principalmente das vias respiratórias”, afirma a especialista.
Mas quem deseja se livrar do problema
tem algumas sugestões à disposição. Além de buscar ajuda para conscientização
dos perigos do tabagismo e adotar novas práticas de comportamento, o indivíduo
pode contar medicamentos que contribuem para minimizar os sintomas da síndrome
de abstinência da nicotina. Os esquemas terapêuticos podem ser adotados
isoladamente ou em combinação. No entanto, antes de adotar qualquer medida, é
recomendável acompanhamento médico.
Complexo
Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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