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quarta-feira, 14 de junho de 2023

A importância de um Plano de Continuidade de Negócios para a sua empresa

Preparar-se para situações de crises ou desastres não é comum para os brasileiros, pois é cultural termos uma visão otimista das coisas e da vida. Isso reflete também no comportamento de muitas empresas brasileiras que só entendem o valor e a importância de um Plano de Continuidade de Negócios quando já estão na situação de crise ou de desastre. Para evoluirmos em relação a gestão empresarial e de riscos, é preciso mais que fé, otimismo ou sorte. Estar preparado é a primeira regra em uma boa gestão de riscos e pode minimizar perdas, abalo na imagem da empresa, desvalorização, desastres ambientais, desemprego, entre outros. Para isso, existe o Plano de Continuidade de Negócios (PCN), mas, afinal, o que é isso?

O PCN é um produto da Gestão de Continuidade de Negócios, que é parte da Gestão de Riscos Empresariais, e consiste em um conjunto de planos, estratégias, acordos e arranjos, com o objetivo de prevenir, preparar e responder adequadamente a situações de disrupção do negócio, que podem levar a crises ou desastres.

A interrupção de processos de negócios críticos em qualquer tipo de negócio, pode ocasionar impactos de imagem, financeiros, operacionais, legais, ambientais e socioambientais, oferecendo uma oportunidade para a materialização de riscos e consequências prejudiciais aos stakeholders das organizações.

A gestão da continuidade de negócios é uma parte importante da governança corporativa e de riscos, e está ligada diretamente a capacidade de resiliência de uma organização. Isto pode representar maior ou menor risco para investimentos ou para seus clientes. Em uma boa análise de fornecedores, este item pode ser o diferencial decisivo para um comprador.

De acordo com o levantamento “The State of Cybersecurity 2023: The Business Impact of Adversaries on Defenders”, da empresa Sophos, que traz um panorama sobre os impactos da cibersegurança, 52% das organizações avaliadas disseram que as ameaças cibernéticas estão muito avançadas para elas lidarem sozinhas. Além disso, 64% gostariam que a equipe de TI pudesse dedicar mais tempo a questões estratégicas e menos tempo no combate a incidentes.

A cada dia, acompanhamos ataques de ransomware (código malicioso que pode obter dados com o uso de criptografia, e em seguida exigir um resgate em criptomoedas). Isso acontece em diversos setores de varejo, financeiro, saúde, entre outros. O Relatório de Ameaças Cibernéticas SonicWall 2023 revelou que o Brasil é o quarto maior alvo de ransomware do mundo, atrás somente dos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha.

Recentemente, o Hospital Universitário da USP sofreu uma ação de ransomware, que invadiu todos os sistemas e fez com que muitos processos fossem feitos em papel para não prejudicar o atendimento. A empresa de computação na nuvem, Ativy Digital, também sofreu um ataque do mesmo tipo em março. Na ação, que afetou os sistemas de acesso aos hosts, os cibercriminosos pediram um resgate que logo foi interrompido quando eles perceberam as tentativas de restauração por parte da empresa. Felizmente, neste caso, não houve indícios de vazamento de dados.

O Plano de Continuidade de Negócios é um importante investimento para empresas de todos os portes, e ajudará a sobrevivência frente a situações como ciberataques, ciber incidentes, danos de infraestrutura crítica, interrupção de processos ou problemas em parceiros. Além disso, avaliar os riscos de processos, pessoas e tecnologias em uma organização, mapear potenciais cenários de crises e preparar toda a organização para enfrentar isso, é um dos maiores valores agregados dessa prática.


3 passos para elaborar um Plano de Continuidade de Negócios   

Respeitando uma das melhores referencias no tema, o DRII (Disaster Recovery Institute International), fundado em 1998 nos EUA, recomendo de forma estratégica os seguintes passos: 


  1. Pré-Plano
    1. Criar um programa corporativo de continuidade de negócios;
    2. Identificar, classificar e tratar os riscos a continuidade;
    3. Análise de impactos no negócio (Quais partes do negócio merecem mais atenção?);

  1. Plano
    1. Definir estratégias para continuidade para processos, pessoas e tecnologias;
    2. Preparar a resposta a incidentes (nem todo incidente é uma emergência e nem todo incidente é uma crise!);
    3. Elaborar o Plano de Continuidade de Negócios (Tecnologia e processos precisam estar preparados!);

  1. Pós-Plano
    1. Treinar e conscientizar equipes e liderança;
    2. Auditar, medir e monitorar a Continuidade;
    3. Adequar a comunicação em crises (Planos de comunicação em crises);
    4. Coordenar com agências externas.

Gerir riscos é estar preparado! E para isso, o ideal é compreender as suas capacidades, seus riscos e como enfrentá-los. Infelizmente, sendo proveniente de uma ameaça cibernética, de um ataque direcionado, de uma falha operacional ou de uma interrupção de tecnologias ou de parceiros, uma situação de disrupção pode ser o fator decisivo para a vida ou a morte de uma empresa. Portanto, um plano de continuidade de negócios, trata-se de uma boa preparação para minimizar perdas e impactos aos negócios, protegendo assim marcas, reputações, empregos e regiões. 



Jeferson D’Addario - CEO do Grupo DARYUS, professor coordenador do MBA em Gestão e Tecnologia em Segurança da Informação (GTSI), do MBA em Gestão de Risco e Continuidade de Negócios (GRCN) do Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista (IDESP) e consultor sênior em Continuidade de Negócios e Gestão de Riscos.

Grupo DARYUS
https://www.daryus.com.br/

 

Poupatempo oferece mais de 11 mil vagas no primeiro mutirão de junho para renovação de CNH

A partir desta quarta-feira (14), a grade para os agendamentos gratuitos estará disponível nos canais digitais  

 

No próximo sábado (17), o Poupatempo, em parceria com o Detran-SP, promove o primeiro mutirão do mês de junho para renovação de CNH. Serão 11,1 mil vagas oferecidas para a ação, que também acontecerá em 24/06. Em função de feriado municipal, o posto da cidade de São Manuel estará fechado no dia 17 e não participa do mutirão.  

Os condutores interessados podem realizar o agendamento, que além de obrigatório é totalmente gratuito, partir desta quarta (14). O foco do mutirão é atender motoristas que precisam regularizar a situação das habilitações até o final deste mês.  

Nos mutirões dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio, os postos do Poupatempo contabilizaram 93 mil atendimentos.  

Desde o início de 2023, condutores com vencimento da CNH ao longo do ano precisam seguir o cronograma habitual de renovação, conforme a data prevista em cada documento. Ou seja, quem tem a habilitação válida em junho deve renovar em, no máximo, 30 dias após o vencimento ou de forma antecipada, 30 antes da validade.  

Importante lembrar que os motoristas com as CNHs vencidas em outubro de 2022 e que tiveram prazo estendido de renovação por deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) têm até 30 de junho como oportunidade final para regularizar a situação.  O calendário vigente com vencimentos de 2022 termina em agosto deste ano, conforme abaixo: 

  

 Mês/Ano de Vencimento   

Prazo Máximo   

Outubro/2022   

Junho/2023   

Junho/2023   

Novembro/2022   

Julho/2023   

Julho/2023   

Dezembro/2022   

Agosto/2023   

Agosto/2023   

  

Agendamento obrigatório 

O agendamento para o atendimento presencial no Poupatempo é obrigatório e feito gratuitamente nos canais oficiais do programa – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento e assistente virtual chamado "P", disponível também no WhatsApp pelo número (11) 95220-2974.  

A renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, seja via Poupatempo ou nos canais do Detran.SP. Para isso, o motorista só precisa seguir o passo a passo do atendimento online e realizar exame médico na clínica indicada. O novo documento será enviado pelos Correios ao endereço de cadastro da CNH.  

Os motoristas com CNH nas categorias C, D ou E precisam fazer o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência. O exame é válido por dois anos e meio para quem tem menos de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para aqueles com 70 anos ou mais. O condutor também pode solicitar a mudança de categoria nos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada.  

Em 2023, o Poupatempo já registra quase 3 milhões de atendimentos para renovação de CNH, entre serviços presenciais e eletrônicos. 

 

Renovação da CNH 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda o exame médico em uma clínica credenciada indicada pelo sistema.  

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão desta modalidade na CNH também precisa passar por avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.  

Após a aprovação nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital. Ela tem a mesma validade do documento físico e fica disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado nos canais eletrônicos do Poupatempo. 

  

Serviço: 

Mutirão para renovação de CNH com 11,1 mil vagas distribuídas entre os postos 

Data: sábado, dia 17 de junho  

Horário: das 7h às 13h ou das 9h às 13h, de acordo com a unidade escolhida. Para consultar os endereços e horários, basta acessar www.poupatempo.sp.gov.br 

 

Política tributária é camisa de força que amarra o Brasil

O cidadão brasileiro trabalha 153 dias do ano apenas para pagar tributos. A carga é pesada. Um trabalhador com remuneração mensal de dois salários-mínimos devolve todo mês aos governos federal, estadual e municipal, na forma de tributos, no mínimo R$ 386,82. Ou seja, 28,27% dos rendimentos desse trabalhador vão, compulsoriamente, para os cofres públicos. É muita coisa e compromete sobremaneira o orçamento dos que ganham pouco.

Brasileiros com menor renda se sacrificam muito para adquirir os produtos da cesta básica, encarecidos sobretudo pela carga de tributos incidente sobre eles. O imposto sobre a carne, por exemplo, é de 29%. Sobre o açúcar, de 30,60%. Do preço do papel higiênico, 32,55% são impostos. Nos serviços públicos, a incidência de impostos é igualmente pesada: 48,28% sobre a conta de energia, 24,02% sobre a conta de água e 26,39% sobre juros bancários (um contrassenso, pois quanto mais altos os juros, maior a arrecadação tributária do governo).

Isso acontece porque o Brasil adota um sistema tributário regressivo, no qual cerca de 44% de tudo o que é arrecadado pelos três entes federativos (União, Estados e Municípios) advêm dos impostos incidentes sobre o consumo.

Tão grave quanto é o fato de que outros 23% da receita dos impostos são obtidos com a tributação sobre a renda. Nos países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão, Reino Unido, Canadá e Itália ocorre justamente o contrário: a tributação sobre a renda é sempre maior que a sobre o consumo.

Além disso, o trabalhador brasileiro sofre com a defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda e das aposentadorias e pensões pagas pelo INSS. O justo e o correto seria o governo corrigir tais tabelas anualmente, com base na inflação acumulada nos 12 meses anteriores. Ao não adotar essa medida, o governo está, na prática, tributando inflação porque as faixas salariais corrigidas pelos índices inflacionários acabam superando a renda limite para a isenção do IR. E, sabidamente, tal correção não pode ser entendida como renda, uma vez que se trata de mera reposição inflacionária. Eis uma questão duplamente reprovável: os governos não foram capazes de controlar a inflação e o povo é obrigado a pagar por tal incompetência.

Esses númeross são suficientes para demonstrar a urgência de o país realizar a reforma tributária. O governo reconhece que essa reforma é fundamental para o Brasil e divulga que ela viabilizará o crescimento da economia em, no mínimo, 12% a mais. Planeja-se a adoção do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) e a substituição de quatro tributos por um novo, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), conforme duas Propostas de Emenda Constitucional que tramitam no Congresso.

Não há tempo a perder. Já se vão quase seis meses do novo governo e, em julho, o Congresso Nacional entrará em recesso. Se quiser de fato avançar na reforma, o governo terá de acelerar porque 2024 será ano de eleições municipais, o que rotineiramente prejudica o andamento dos projetos mais importantes no Parlamento.

Fortalecer a economia é essencial para o país voltar a crescer. O Brasil, que já foi a 8º economia do mundo, hoje ocupa apenas a 12ª posição nesse ranking. A questão maior, entretanto, é que para isso o país precisa repensar o seu sistema de tributação com olhos mais atentos ao consumidor, notadamente os quase 53 milhões de brasileiros que vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza e que encontram enormes dificuldades para adquirir os produtos da cesta básica.

É preciso ainda uma completa revisão na concessão dos benefícios fiscais, que correspondem a 4,30% do PIB – algo em torno de R$ 453 bilhões/ano da União e mais R$ 50 bilhões/ano dos estados (0,50% do PIB) – e são mantidos apesar de descumprirem, em larga medida, a Constituição Federal de 1988 e Leis Complementares.

A irresponsabilidade na concessão de benefícios fiscais sem regressividade ao longo do tempo e sem nenhum mecanismo de avaliação prática e o sistema tributário em sua concepção atual são os maiores contributos para a manutenção e agravamento das desigualdades sociais (e também das desigualdades regionais). Brasileiros com menor renda são os mais penalizados, assim como aqueles que vivem nas regiões Norte e Nordeste, uma vez que 63% do total dos gastos tributários beneficiam as duas regiões mais ricas e desenvolvidas do país (Sudeste e Sul).

O Brasil precisa se libertar urgentemente dessa camisa de força para retomar o desenvolvimento com melhor distribuição de renda, corrigindo, com isso, antigas e graves distorções que sacrificam a maior parcela da população.

 

 

Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças, empresário, e foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). Autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”. https://samuelhanan.com.br

 

 

terça-feira, 13 de junho de 2023

FOLIAS DE SÃO PEDRO, SANTO ANTONIO e SÃO JOÃO


Espetáculo Musical com o Grupo A JACA EST, será apresentado em evento composto por ações e atividades artísticas e culturais de JUNHO/JULHO DE 2023, em formato presencial, nos CEUs da Cidade de São Paulo, com temática junina, organizado pela SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO/COCEU/DIAC.

           

O espetáculo é composto por atores, músicos, bonecos, que, apresentam cantigas, danças, ritmos, autos e brincadeiras relacionadas com o universo das Festas Juninas e Julinas, trazendo as várias manifestações de diversas regiões do país, como o Coco, o Auto do Bumba-Meu-Boi, Boi Bumba, a Quadrilha, o Xaxado, a Embolada, o Forró.


Os Atores e Músicos trajando figurinos especiais, entoam canções, executam coreografias e realizam as brincadeiras e autos interagindo com o público – que pode ser infantil, jovem e adulto. Ao final, todos são convidados a participar da quadrilha puxada pelo elenco. Dramaturgia, concepção, pesquisa, direção e atuação, Elizabeth Cavalcante, Geraldo Fernandes, com a BANDA DA JACA, composta por Darcy Marolla, David Soares, Joilson dos Santos e Márcio Medeiros. Iluminação Gabriel Greghi.

Duração: 60 Min.

Classificação Indicativa: Livre.

Dias:

14/06/23 - CEU São Rafael – 10h

15/06/23 - CEU Pera Marmelo – 14h30

16/06/23 - CEU Guarapiranga – 10h

22/06/23 - CEU Feitiço da Vila – 10h

23/06/23 - CEU Sapopemba – 14h

26/06/23 - CEU São Mateus – 10h

27/06/23 - CEU Cantos do Amanhecer – 10h

28/06/23 - CEU Paraisópolis – 10h

17/06/23 EMEF Fernando de Azevedo – 16h

24/06/23 EMEF Vladimir Herzog 11h

01/07/23 EMEF Mário Covas – 11h

08/07/23 EMEF Palimércio de Rezende – 14h

 

GRÁTIS


Conflito na capital do Sudão amplia necessidade de apoio a deslocados

MSF vê risco de epidemias enquanto milhares fogem para Wad Madani, ao sul de Cartum


Combates intensos voltaram a ocorrer em Cartum, capital do Sudão, depois do encerramento de mais um cessar-fogo nesta semana. Equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) que estão na cidade de Wad Madani, a cerca de 200 km ao sul da capital, têm visto um aumento no número de pessoas que chegam à localidade vindas de Cartum.

Cerca de cinco mil pessoas já estavam vivendo em três grandes campos ao redor da cidade. Na última semana, o número de deslocados em uma das localidades onde MSF atua subiu de 300 para 2.800. Este crescimento demonstra a necessidade urgente de oferecer atendimento médico básico e outros serviços a todos os deslocados no conflito.

“Muitos dos deslocados que estão chegando a Wad Madani perderam não somente todos os seus pertences e meios de subsistência, mas também familiares durante os combates em Cartum”, afirmou Anja Wolz, coordenadora médica de MSF.

Desde o início de maio, equipes de MSF apoiadas por pessoal do Ministério da Saúde têm deslocado clínicas móveis em várias localidades onde os deslocados estão se reunindo em Wad Madani. Mais de 1.600 pacientes foram atendidos. A maioria apresenta infecções das vias respiratórias, um problema comumente associado a condições precárias de vida e falta de alojamento adequado.

As equipes também tratam malária, doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma e lesões cutâneas causadas por sarna e alergias, além de oferecer vacinas. Uma parteira também oferece atendimento a grávidas e há disponibilidade de serviços de apoio psicológico. Nas últimas semanas, MSF conseguiu levar suprimentos para poder realizar essas atividades em Wad Madani.

“O laboratório não está totalmente equipado, mas continuamos trabalhando com o que está disponível. Temos um bom estoque de medicamentos e também kits de testes de malária, açúcar sanguíneo, pressão e testes de gravidez. Colaboramos com o Ministério da Saúde para transferir os casos urgentes ao hospital. Também enviamos um médico de MSF para acompanhar o paciente”, disse o doutor Ahmed Omer Aljack, médico de MSF.

MSF também se preocupa com as condições de água e saneamento nos campos de deslocados, especialmente com a proximidade da estação chuvosa. Os casos de malárias já estão começando a aumentar e há preocupação quanto à dengue, doença frequentemente associada à estação chuvosa e ao aumento de mosquitos nos campos.

“Nosso objetivo em Wad Madani também é prevenir um surto de doenças transmitidas pela água, como o cólera, o que poderia significar um verdadeiro desastre nas condições atuais. As equipes de MSF estão empenhadas na melhoria das condições de higiene nos campos e em prover acesso à água potável”, afirmou Wolz. No momento, a organização está avaliando como pode expandir suas atividades para responder ao aumento do fluxo de pessoas provenientes de Cartum.

MSF trabalha em 11 Estados do Sudão, incluindo a capital, Cartum, e Darfur. As atividades abrangem o tratamento de feridos em Cartum e Darfur do Norte, disponibilizar cuidados de saúde, água e serviços sanitários a refugiados e deslocados nos Estados de Al-Gedaref e Al Jazeerah, oferecer tratamento para má-nutrição e cuidados básicos de saúde no Estado do Nilo Azul e realizar doações de suprimentos médicos e não-médicos a instalações de saúde.


Coalizão Vozes do Advocacy promove capacitação em diabetes para profissionais de saúde e atendentes do Departamento Regional de Saúde de Araçatuba

O cenário de gastos relacionados com diabetes no Brasil chegou a 42,9 bilhões de dólares em 2021*. Segundo outro estudo, considerando gastos do SUS com hospitalizações, procedimentos ambulatoriais e medicamentos, os custos diretos atribuíveis à hipertensão arterial, ao diabetes e à obesidade no Brasil totalizaram R$ 3,45 bilhões, ou seja, US$ 890 milhões **.

Pensando em reduzir boa parte destes gastos investidos pelo SUS, a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade, em parceria com: Associação Botucatuense de Assistência ao Diabético e a ADJ Birigui promovem o Projeto Educar para Salvar. A iniciativa visa capacitar os profissionais de saúde e atendentes de quatro Departamentos Regionais de Saúde de São Paulo. 

A primeira edição será em Araçatuba e terá três capacitações para profissionais de mais de 40 municípios, uma para médicos, no dia 21 de junho, no Departamento Regional de Saúde de Araçatuba; outra para atendentes das unidades dispensadoras, no dia 23 de junho; e a última para farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas, no dia 28 de junho, estas duas últimas serão oferecidas no Anfiteatro da UniToledo.

Um estudo não muito recente, mas que na prática os dados não fogem muito da realidade brasileira é: Prevalência e Correlações do Controle Glicêmico Inadequado: resultados de uma pesquisa nacional em 6.671 adultos com diabetes no Brasil. Os dados mostram que o controle glicêmico inadequado foi de uma média de 76%, sendo que 90% das pessoas com diabetes tipo 1 e 73% em indivíduos com diabetes tipo 2.

“Nós sabemos que o diabetes é uma condição que requer acesso aos insumos e aos medicamentos, tratamento multidisciplinar com profissionais devidamente capacitados e educação em diabetes para as pessoas, que convivem com a condição. Por isso, sabemos que se conseguirmos capacitar os profissionais, que estão na linha de frente com os pacientes, melhoraremos a adesão ao tratamento e, assim, diminuiremos os gastos do SUS com complicações e internações”, explica Claudia Terensi, enfermeira, gerente da ADJ Birigui e membro da Coalizão Vozes do Advocacy.

 

Sobre a Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e em Obesidade

Com a participação de 22 associações e de 2 institutos de diabetes, o projeto promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as doenças, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado destas doenças no país.

Nesta edição, o projeto conta com o apoio das empresas Abbott e Novo Nordisk.

Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais: Instagram: vozesdoadvocacy e no Facebook: vozesdoadvocacy.

 


Referências:
*Federação Internacional de Diabetes: https://diabetesatlas.org/
** Custos atribuíveis à obesidade, hipertensão e diabetes no Sistema Único de Saúde, Brasil, 2018: https://scielosp.org/article/rpsp/2020.v44/e32/#:~:text=Os%20custos%20diretos%20atribu%C3%ADveis%20a,e%20medicamentos%20(tabela%202).


Burnout: descubra como criar um ambiente saudável para proteger a sua equipe

O burnout, um esgotamento físico e mental causado pelo estresse crônico no trabalho, é uma preocupação crescente nas empresas. Para ajudar a proteger a equipe e promover um ambiente saudável, Madalena Feliciano, revela dicas essenciais que podem fazer a diferença. 

O burnout afeta não apenas o bem-estar dos colaboradores, mas também a produtividade e a saúde organizacional como um todo. Portanto, é fundamental adotar medidas proativas para prevenir e combater essa condição. Segundo Madalena Feliciano, criar um ambiente saudável é a chave para proteger a equipe e promover um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.



Dica 1: Estabeleça uma cultura de apoio e respeito mútuo.

Uma cultura organizacional baseada no respeito, na colaboração e no apoio mútuo fortalece os laços entre os membros da equipe e promove um ambiente mais saudável. Incentive a comunicação aberta, o reconhecimento dos esforços e o trabalho em equipe.

 

Dica 2: Promova o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.

Encoraje a equipe a estabelecer limites saudáveis entre trabalho e vida pessoal. Estabelecer horários de trabalho razoáveis, incentivar pausas regulares e apoiar a utilização de dias de folga para descanso e lazer são medidas importantes para prevenir o esgotamento.

 

Dica 3: Ofereça programas de bem-estar e suporte emocional.

Investir em programas de bem-estar, como atividades físicas, sessões de relaxamento e treinamentos de habilidades emocionais, pode ajudar a fortalecer a resiliência da equipe. Além disso, disponibilizar suporte emocional, como aconselhamento ou coaching, demonstra cuidado com o bem-estar dos colaboradores.

 

Dica 4: Defina metas realistas e gerencie a carga de trabalho.

Metas irrealistas e sobrecarga de trabalho são gatilhos para o burnout. É essencial estabelecer metas desafiadoras, mas alcançáveis, e monitorar regularmente a carga de trabalho de cada membro da equipe. Distribuir tarefas de forma equilibrada e oferecer suporte quando necessário é fundamental.

 

Dica 5: Promova uma liderança positiva.

Líderes desempenham um papel crucial na promoção de um ambiente saudável. Líderes que demonstram empatia, valorizam o desenvolvimento da equipe, oferecem feedback construtivo e incentivam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são essenciais para prevenir o burnout.

Para mais informações sobre a prevenção do burnout e a criação de um ambiente de trabalho saudável, entre em contato com Madalena Feliciano ou consulte um especialista.

 

Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Você sabe a diferença entre linfedema e lipedema?

Junho Roxo – Mês de Conscientização do Lipedema



Geralmente confundido, o lipedema e o linfedema são doenças distintas. O primeiro se caracteriza pelo acúmulo de gordura nos braços, coxas e pernas. Além da gordura, é comum surgir equimose (roxinhos) nas áreas afetadas, sensibilidade e dor ao toque, sensação de peso e cansaço nas pernas, fadiga e pode até comprometer a mobilidade.

 

O diagnóstico de lipedema é clínico, e depende de uma boa anamnese (conversa com o paciente) e exame físico. Exames complementares como ultrassom e ressonância magnética podem complementar o exame físico, auxiliando o diagnóstico e tratamento.

 

Segundo o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o tratamento cirúrgico deve ser a última opção, mas, muitas vezes, acaba sendo o primeiro recurso procurado. Somente depois de tentar o tratamento clínico e, de preferência apresentando alguma melhora, mesmo que parcial, deve ser indicada a lipoaspiração para o tratamento do lipedema”, comenta Dr. Fernando Amato que alerta ainda para a questão da segurança: “É preciso respeitar os limites de gordura a serem retirados durante a cirurgia, que devem ser entre 5% e 7% do peso corporal do paciente”, detalha o especialista. 

 

Para os casos de lipedema, Dr. Fernando trabalha com uma equipe multidisciplinar formada por cirurgião vascular, endocrinologista, nutricionista e fisioterapeuta.


Linfedema – O linfedema está relacionado a uma falha no sistema linfático e se caracteriza pelo acúmulo anormal de líquido linfático em determinadas áreas do corpo como braços e pernas, causando inchaço persistente.

“O linfedema pode ter origem primária, ou seja, quando a pessoa já nasce com uma má formação congênita e que compromete os vasos linfáticos. O linfedema secundário pode ser causado por situações diversas, como cirurgias oncológicas, e processos inflamatórios e infecciosos que bloqueiam o fluxo normal do líquido linfático, causando o inchaço”, detalha Dr. Amato.

 

O linfedema não tem cura, mas tem tratamento. A drenagem linfática manual, diferente da aplicada em centros de estética e realizada por especialista com conhecimento do sistema vascular e linfático, é uma das terapias indicadas. Cuidados locais da pele e terapias de compressão fazem parte da linha de tratamento. 



Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
https://plastico.pro/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/meu.plastico.pro/

 

 

Alzheimer, Parkinson, diabetes: as doenças que a musculação previne

Para prevenir doenças e ter velhice saudável, devemos criar reservas de músculos ainda na juventude


Juntar economias para ter uma aposentadoria tranquila é um dos principais objetivos de quem pensa no futuro. Mas é essencial também “acumular saúde” para velhice. O nutricionista funcional e esportivo Diogo Cirico, responsável técnico da Growth Supplements, faz um alerta importante para quem quer ter saúde e autonomia na chamada terceira idade: “As pessoas deveriam fazer poupança muscular, ou seja, trabalhar o físico quando jovens para chegar na terceira idade com uma quantidade de massa muscular considerada saudável”, comenta.

A afirmação do profissional é baseada em uma variedade de estudos científicos que revelam que os exercícios resistidos (aqueles que usam pesos e oferecem resistência ao músculo, como musculação, calistenia, crossfit ou exercícios com elásticos) são poderosas armas para prevenir uma série de doenças. O estudo mais recente, feito por pesquisadores das universidades Federal de São Paulo (Unifesp) e de São Paulo (USP) e publicado na revista Frontiers in Neuroscience, revelou que a prática de exercícios físicos resistidos previne e atrasa o aparecimento de sintomas de Alzheimer.

O nutricionista esportivo conta que, ao fazer musculação, nosso sistema músculoesquelético trabalha e se comunica com os outros sistemas: endócrino, imunológico, hepático, renal, cardiovascular e sistema nervoso central. “Fazer musculação fortalece todo nosso organismo, não só os músculos. Ela melhora o sistema imunológico, aumentando a proteção contra vários tipos de doença: obesidade, diabetes, hipertensão, dislipidemias, doenças autoimunes e doenças do sistema nervoso central, como Parkinson e Alzheimer”, comenta.


Musculação é essencial para a saúde e autonomia na terceira idade 
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De forma resumida, o nutricionista explica que a musculação regula o sistema que controla a pressão arterial e aumenta a captação periférica de glicose, independentemente do trabalho da insulina, por isso a atividade é indicada para quem tem diabetes. “No caso das doenças como Alzheimer e Parkinson, que estão relacionadas com a capacidade antioxidante do sistema imunológico, a musculação melhora a capacidade do sistema imune combater os radicais livres”, comenta.


Qualidade de vida

Quando chegamos na terceira idade nossos níveis hormonais anabólicos, nossa taxa de absorção de nutrientes e nossa capacidade de síntese proteica caem. “Então os idosos perdem autonomia física porque não têm boa quantidade de massa muscular, por isso é preciso começar a se exercitar cedo”, conta.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o exercício resistido para melhorar também o equilíbrio, a postura e prevenir quedas. “Muitos idosos sofrem fraturas quando caem por causa do processo de desmineralização óssea. A musculação melhora o metabolismo do cálcio e aumenta a mineralização óssea, reduzindo, portanto, as fraturas”, comenta.

Além disso, há uma significativa melhora na disposição e na qualidade de vida como um todo. “A musculação melhora a produção de hormônios relacionados ao bem-estar (catecolaminas, adrenalina, noradrenalina). Eu também a produção de neurotransmissores, como a dopamina e serotonina”, completa.

 

O colete para escoliose pode prevenir esta dor cervical?

O diagnóstico precoce da escoliose é um fator crucial para o seu tratamento adequado, principalmente, considerando que boa parte dos pacientes com esta dor cervical começam a apresentar os sintomas durante a adolescência. Quando identificada em tempo hábil, cerca de 75% dos casos cirúrgicos podem ser evitados com o uso do colete para escoliose – se tornando, hoje, uma das medidas mais vantajosas para evitar sua progressão e maiores danos à saúde.

Encontrado no mercado em materiais diversificados, o grande objetivo deste dispositivo é evitar o agravamento da curvatura da coluna, a qual costuma desenvolver uma forma de “curva C” ou “curva S” e desencadear sintomas como a presença de ombros caídos ou desiguais; leve inclinação geral para um lado; cintura irregular; aparência de uma perna maior do que a outra e de um quadril mais alto do que o outro.

Apesar de cerca de 2% a 4% da população mundial ser diagnosticada com alguma das tipologias de escoliose, segundo dados da OMS, o uso deste colete em casos que atingem entre 20 e 25 graus, é capaz de reduzir até 30% este ângulo, especialmente quando associado a outras medidas como a fisioterapia específica para escoliose. Mas, para isso, alguns cuidados se destacam como essenciais na escolha do melhor modelo de colete e em seu tempo de uso recomendado.

É importante que este dispositivo seja introduzido já na fase de estirão de desenvolvimento dos jovens, justamente por ser o momento no qual a escoliose terá sua maior progressão. Dentre todas as opções disponíveis no mercado, o colete 3D é, sem dúvidas, o mais indicado para todos os casos. Afinal, com seu conceito de correção tridimensional, ele se molda ao corpo do paciente evitando sobras ou que apareça por fora da roupa – o que eleva não apenas sua aceitação de uso, como também evita casos de depressão ou bullying, infelizmente, comuns de serem enfrentados por muitos jovens que se encontram nessas situações.

Normalmente, seus primeiros sinais de melhor começam a surgir após 17 horas de uso contínuo. Por isso, quanto mais tempo ele for utilizado ao longo do dia, melhor. O ideal é que permaneça no corpo por cerca de 21 horas diárias – retirando apenas ao tomar banho e realizar qualquer tipo de esporte. Não há qualquer restrição ou incômodo de permanecer com o colete para dormir, apenas contraindicações de uso em casos excepcionais de lesões de pele grave, alergias ou infecções.

Sendo desenvolvido de forma customizada e individual conforme a curvatura e corpo de cada paciente, este modelo 3D pode apresentar um preço um pouco maior do que os outros modelos. Contudo, ainda se destaca perante os outros para a prevenção da progressão da escoliose, assim como para evitar que os pacientes sejam direcionados à cirurgia de correção.

Mesmo sendo uma das dores cervicais mais comuns em todo o mundo, principalmente, entre crianças e adolescentes, é extremamente importante que os benefícios do uso do colete sejam cada vez mais difundidos no ramo, evitando que a grande maioria dos casos avancem e causem mais danos à saúde. Uma medida que, inclusive, pode ser incentivada nas próprias escolas, a partir de ações efetivas que envolvam os pais em uma maior conscientização sobre o problema.

Este ainda é um tema pouco conhecido no segmento, o que, inevitavelmente, gera grandes questionamentos e pré-conceitos sobre sua eficácia. Por isso, quanto mais estimulado for o uso do colete para a escoliose desde cedo, maiores serão os casos de tratamento assertivos sobre esta curvatura, evitando, assim, que este seja um problema que impeça a qualidade de vida dos pacientes.

 

Dr. Carlos Eduardo Barsotti - cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. Com mais de 19 anos de experiência na área, é um dos poucos profissionais do país a realizar intervenções de alta complexidade, principalmente na correção de escoliose.

https://drcarlosbarsotti.com.br/

 

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