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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Sociedade Brasileira de Dermatologia do RS alerta para os riscos do exercício ilegal da medicina em procedimentos estéticos

 

Caso de falsa médica em São Paulo reforça a necessidade de cuidado na busca por tratamentos estéticos


O recente caso de uma falsa médica presa durante uma consulta em São Paulo, após uma vítima descobrir a armação, serve como sinal de alerta para a população. Marcela Gouveia, de 38 anos, se apresentava como esteticista e utilizava o CRM de uma médica com o mesmo nome, de 40 anos, para solicitar exames e receitar medicação aos pacientes. Em suas redes sociais, em palestras e participações em eventos, ela também apresentava um CRF e identificação do Conselho Regional de Farmácia. A orientação da Sociedade Brasileira de Dermatologia, seccional Rio Grande do Sul (SBD-RS), é que a população atente para os riscos do exercício ilegal da medicina, especialmente no âmbito dos procedimentos estéticos onde há relatos de casos frequentes.

Apenas médicos dermatologistas e cirurgiões plásticos estão habilitados a realizar procedimentos estéticos de forma segura e adequada, de acordo com o Conselho Federal de Medicina.

A presidente da SBD-RS, Rosemarie Mazzuco, ressalta a importância de escolher profissionais qualificados e habilitados para a realização de procedimentos estéticos

“A saúde e a segurança do paciente devem ser prioridade sempre. Há um perigo significativo quando pessoas sem formação médica se envolvem nesse campo. Os dermatologistas possuem o estudo e conhecimento adequados para diagnosticar, tratar e prevenir complicações relacionadas aos procedimentos estéticos", destaca.

A SBD-RS disponibiliza informações e orientações para o público através do seu site oficial www.sbd-rs.org.br ou nas redes sociais da entidade.

 

Marcelo Matusiak

 

Socorrista Mental é uma necessidade imediata que já não se pode abrir mão

Uma empresa que não se preocupa com a saúde mental dos seus colaboradores corre diversos riscos, que podem impactar tanto o bem-estar dos funcionários quanto o desempenho e sucesso do negócio. Alguns dos principais riscos incluem:

Queda na produtividade: Colaboradores que enfrentam problemas de saúde mental podem apresentar uma redução significativa na produtividade, resultando em menor eficiência e qualidade de trabalho.

Aumento do absenteísmo: A falta de suporte à saúde mental pode levar a um aumento nos índices de absenteísmo, com os funcionários tirando mais licenças médicas ou faltando ao trabalho devido a problemas emocionais.

Aumento do presenteísmo: O presenteísmo ocorre quando os funcionários estão presentes no trabalho, mas não conseguem se engajar ou performar adequadamente devido a questões emocionais. Isso pode resultar em baixo rendimento, erros e falta de motivação.

Clima organizacional negativo: A falta de preocupação com a saúde mental dos colaboradores pode gerar um clima organizacional negativo, com altos níveis de estresse, conflitos interpessoais e insatisfação geral.

Rotatividade de funcionários: A falta de apoio à saúde mental pode levar a um aumento na rotatividade de funcionários, com profissionais buscando oportunidades em empresas que ofereçam um ambiente mais saudável e acolhedor.

Danos à reputação da empresa: Empresas que são conhecidas por não valorizarem a saúde mental dos colaboradores podem sofrer danos à sua reputação, afetando a sua capacidade de atrair e reter talentos qualificados.

Impacto financeiro: Os custos associados à falta de cuidado com a saúde mental dos colaboradores podem ser significativos, incluindo despesas com absenteísmo, treinamento e integração de novos funcionários, redução da eficiência operacional e possíveis ações legais.

Diante deste cenário, é cada vez mais comum as empresas e o mercado buscarem soluções no profissional Socorrista Mental, que se tornou importante para as empresas atualmente por diversos motivos, os quais enumeramos abaixo:

Saúde Mental dos Funcionários: O socorrista mental desempenha um papel fundamental no apoio à saúde mental dos funcionários. Ele é treinado para identificar e ajudar os colaboradores a lidarem com os problemas emocionais, estresse, ansiedade e outros desafios mentais que os funcionários possam enfrentar. Ao oferecer suporte adequado, o socorrista mental ajuda a promover um ambiente de trabalho saudável e a melhorar o bem-estar dos colaboradores, inclusive na formação de uma rede de apoio e acolhimento ao colaborador.

Prevenção de Crises: O socorrista mental é capacitado para reconhecer sinais precoces de problemas mentais e intervir antes que eles se tornem crises. Isso pode incluir a oferta de suporte emocional, encaminhamento para serviços especializados ou a implementação de estratégias de gerenciamento do estresse no ambiente de trabalho. Ao agir de forma preventiva, o socorrista mental contribui para a redução de afastamentos por motivos de saúde mental e a manutenção da produtividade e do engajamento dos funcionários.

Apoio em Momentos de Dificuldade: As empresas podem enfrentar situações desafiadoras que afetam o bem-estar emocional dos colaboradores, como reestruturações, demissões em massa ou crises internas. Nesses momentos, o socorrista mental desempenha um papel essencial no suporte emocional dos funcionários, oferecendo orientação, aconselhamento e estratégias para lidar com as dificuldades. Isso fortalece o apoio da empresa aos colaboradores, promovendo o senso de pertencimento e colaboração.

Promoção de um Ambiente de Trabalho Saudável: Ao disponibilizar um profissional especializado em saúde mental, as empresas demonstram seu compromisso com o bem-estar dos colaboradores. Isso cria um ambiente de trabalho mais inclusivo, onde os funcionários se sentem valorizados e apoiados. O socorrista mental contribui para a construção de uma cultura organizacional que valoriza a saúde mental e encoraja a busca de ajuda quando necessário.

Melhoria do Desempenho: Um ambiente de trabalho saudável, com suporte adequado à saúde mental, tem impacto direto no desempenho dos colaboradores. Funcionários que se sentem apoiados emocionalmente tendem a ser mais engajados, motivados e produtivos. O socorrista mental pode oferecer ferramentas e estratégias para ajudar os funcionários a lidarem com o estresse, aprimorarem suas habilidades de gerenciamento emocional e a encontrarem um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

Nesse contexto, as empresas que tenham como prioridade a formação de brigadistas mentais para trabalharem em seus ambientes laborais podem contratar empresas especializadas em formação de brigadistas mentais ou socorristas mentais e desenvolverem programas e políticas que promovam a saúde mental dos colaboradores e que implementem:

Sensibilização e Treinamento: Promova a conscientização sobre a importância da saúde mental no ambiente de trabalho e ofereça treinamentos específicos para os colaboradores sobre temas como gerenciamento do estresse, resiliência emocional, autocuidado e apoio mútuo. Esses treinamentos podem ser ministrados por profissionais especializados em saúde mental ou consultorias especializadas.

Políticas de Saúde Mental: Desenvolva políticas internas que incentivem a busca de ajuda e promovam a saúde mental no ambiente de trabalho. Isso pode incluir a disponibilização de recursos de apoio, como linhas telefônicas de suporte emocional, programas de aconselhamento ou parcerias com clínicas ou psicólogos para oferecer serviços especializados.

Programas de Bem-Estar: Implemente programas de bem-estar abrangentes que incluam atividades físicas, programas de alimentação saudável, práticas de mindfulness, sessões de relaxamento ou outras estratégias que promovam o autocuidado e o equilíbrio emocional.

Líderes como Apoiadores: Capacite os líderes e gestores para que sejam apoiadores ativos da saúde mental no ambiente de trabalho. Eles podem receber treinamentos específicos sobre como reconhecer sinais de estresse ou problemas emocionais nos colaboradores e como oferecer suporte adequado e encaminhar para recursos profissionais quando necessário.

Cultura Organizacional de Apoio: Crie uma cultura organizacional que valorize a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores. Promova a abertura para discussões sobre emoções, estresse e desafios pessoais, criando espaços seguros para que os funcionários compartilhem suas dificuldades e se sintam apoiados pela equipe e pela empresa como um todo.

Por fim, o socorrista mental é um profissional não necessariamente médico ou psicólogo, mas que adquire habilidades através de treinamento para desempenhar um papel fundamental no suporte à saúde mental dos funcionários, na prevenção de crises, na promoção de um ambiente de trabalho saudável e no aprimoramento do desempenho geral da equipe. Com o aumento da conscientização sobre a importância da saúde mental no ambiente de trabalho, a presença desse profissional é cada vez mais valorizada pelas empresas.

 

Renato Lisboa - neuropsicanalista, coordenador do curso de formação e especialização em Socorrista Mental, autor do best-seller “3 Segundos: Escolhas que transformam a vida”.



Queixa de dores aumentam com a chegada do inverno

Estação mais fria do ano se aproxima e os ombros estão entre as partes mais impactadas por dor; SBCOC explica

 



Com a proximidade do inverno (inicia em 21 de junho) e a chegada das baixas temperaturas, as queixas de dores musculares e nas articulações se tornam cada vez mais frequentes. Um estudo realizado pela Escola de Medicina de Harvard atestou que 67% das pessoas entrevistadas sentem mais dores quando ocorre alguma mudança brusca na temperatura.

A região dos ombros está entre as partes mais atingidas pela situação e o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Sandro da Silva Reginaldo, explica por quê. “Para o corpo humano funcionar de maneira adequada, precisamos manter uma temperatura interna entre 36°C a 37°C. No frio, na tentativa de ficarmos aquecidos, nosso corpo se acostumou a não se movimentar e se manter encolhido, o que acaba por causar um certo grau de rigidez. Com isso, as articulações e a circulação sanguínea ficam comprometidas, causando dores e espasmos”, fala.

O especialista ainda acrescenta que as quedas de temperatura podem colaborar na intensificação das dores de quem já possui algum tipo de problema crônico, como atrite, artrose ou escoliose.

“Para aqueles que já sofrem com algum problema articular, o frio pode causar mais dores, devido a dois aspectos: o primeiro é que, devido às baixas temperaturas, o líquido sinovial, responsável por trazer a lubrificação entre as articulações, fica mais espesso e não cumpre adequadamente sua função. Outro fator importante é que com a chegada de menos sangue e nutrientes aos músculos e articulações, as estruturas do nosso metabolismo ficam afetadas e o nosso corpo acaba tendo uma dificuldade maior em combater qualquer processo inflamatório”, pontua.

Para evitar esse tipo de incômodo, além de andar sempre bem agasalhado, o presidente da SBCOC enfatiza a importância de se fazer alongamento. “Esse tipo de exercício auxilia na ativação muscular, favorecendo a circulação sanguínea, além de aumentar a temperatura corporal”, salienta. “E vale lembrar que percebendo qualquer tipo de dor incomum, procure um médico ortopedista para avaliação correta”, conclui.



ASCO 2023

  

Medicamento reduz 51% o risco de morte em pacientes com câncer de pulmão

Dados do estudo de fase III ADAURA mostram que o medicamento osimertinibe apresenta melhora clínica e significativa de sobrevida global como tratamento adjuvante do CPNPC ressecado com mutação no gene EGFR10

 

Dados inéditos do estudo ADAURA, divulgados no último dia 04 de junho de 2023 durante a plenária do Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) mostram que o medicamento osimertinibe promove benefício clínico e estatisticamente significativo de sobrevida global no tratamento adjuvante de pacientes em estágio inicial (IB-IIIA) de Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) com mutação no receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFRm), após resseção completa do tumor.10 A notícia pode ser considerada um marco no tratamento da doença e já vem sendo recebida de maneira otimista entre a classe médica, uma vez que o tripé diagnóstico precoce, testagem molecular e tratamento direcionado ao alvo pode ser determinante no sucesso do tratamento da doença.

A atualização do estudo ADAURA mostra que 88% dos pacientes tratados com osimertinibe estão vivos em 5 anos. Além disso, osimertinibe reduz em 51% o risco de morte versus placebo para o paciente com CPNPC EGFRm estágio IB-IIIA.10 Clique aqui para saber mais. O estudo ADAURA é um estudo de fase III com 628 participantes que teve como objetivo avaliar a segurança e eficácia do tratamento em adjuvância com osimertinibe versus placebo para pacientes ressecados de estágio IB-IIIA com CPNPC EGFR mutado, com ou sem uso prévio de quimioterapia adjuvante. O osimertinibe é um inibidor de tirosina-kinase associada ao receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR-TKI) de terceira geração com apresentação oral e indicação de tratamento finito por 3 anos na adjuvância.9

A notícia atual suporta os achados anteriores do estudo ADAURA. Em maio de 2020, a AstraZeneca já havia anunciado que o osimertinibe demonstrou uma redução na sobrevida livre da doença em 77% e proteção contra recidiva no sistema nervoso central de 73%11. Em setembro de 2022, os dados atualizados de sobrevida livre de doença continuaram a mostrar consistência, após mais de 5 anos de acompanhamento.9

O benefício comprovado de sobrevida global no estudo ADAURA, reforça a definição de osimertinibe como tratamento padrão na adjuvância para pacientes com CPNPC EGFRm ressecáveis de estágio IB-IIIA, independente do uso prévio de quimioterapia adjuvante.10

No estudo ADAURA, a duração de exposição média ao braço placebo foi de 25,1 meses e de osimertinibe foi de 35,8 meses e não foram relatados novos sinais de segurança com a duração prolongada do tratamento com osimertinibe. Os eventos adversos mais comuns em ambos os braços do estudo foram diarreia, paroníquia, pele seca e prurido. Eventos adversos de grau ≥ 3 foram identificados em 23% dos pacientes com osimertinibe e 14% com placebo.9

“Pacientes com Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células com mutação EGFR em estágio inicial enfrentavam altas taxas de recorrência e não contavam com opções específicas de tratamento após a cirurgia. O dados recém-divulgados do estudo ADAURA confirmam o potencial de osimertinibe no tratamento neste cenário, prolongando a vida desses pacientes, e pela primeira vez, mostrando um tratamento adjuvante oral capaz de reduzir o risco de morte destes pacientes”, ressalta Anouchka Chelles, diretora médica da área de oncologia da AstraZeneca.


Câncer de Pulmão no Brasil e no mundo

Estima-se que, a cada ano, 2,2 milhões de pessoas sejam diagnosticadas com câncer de pulmão no mundo, sendo 80-85% dos pacientes diagnosticados com CPNPC, a forma mais comum de câncer de pulmão.¹ ² ³ Aproximadamente 25-30% de todos os pacientes com CPNPC são diagnosticados de maneira precoce, e a cirurgia com intenção curativa é o tratamento padrão, geralmente seguida de adjuvância.⁴ ⁵ Além disso, 73% dos pacientes com estágio IB e 56-65% dos pacientes com doença de estágio II sobreviverão por cinco anos.⁶ Isso diminui para 41% para pacientes com estágio IIIA, e 24% para pacientes com doença em estágio IIIB, refletindo uma alta necessidade médica não atendida⁶ e ressaltando não somente a importância do diagnóstico precoce, mas também da testagem molecular dos tumores.

Na América Latina, o câncer de pulmão é o mais letal e tira mais vidas do que qualquer outro tipo da doença⁶. São mais de 65,5 mil vidas perdidas todos os anos, sendo descoberto tardiamente em mais de 80% dos casos⁶. Já no Brasil, o câncer de pulmão, segundo estimativas de 2023 realizadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o terceiro mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto em mulheres (14.540 casos novos), totalizando 32.560 novos casos – sem contar o câncer de pele não melanoma⁷. 


AstraZeneca no câncer de pulmão

A AstraZeneca possui um portfólio abrangente de medicamentos aprovados e de outros em desenvolvimento para pacientes com câncer de pulmão. A farmacêutica global está trabalhando para aproximar os pacientes com câncer de pulmão da cura por meio do diagnóstico e tratamento da doença em estágio inicial, ao mesmo tempo em que expande os limites da ciência para melhorar os resultados em ambientes resistentes e avançados. Ao definir novos alvos terapêuticos e investigar abordagens inovadoras, a empresa visa adequar os medicamentos aos pacientes que mais podem se beneficiar. A AstraZeneca é membro fundadora da Lung Ambition Alliance, coalizão global que trabalha para acelerar a inovação e oferecer melhorias significativas para pessoas com câncer de pulmão.



AstraZeneca
www.astrazeneca.com.br
Instagram @astrazenecabr




Referências
World Health Organisation. International Agency for Research on Cancer. Lung Fact Sheet. Available at https://gco.iarc.fr/today/data/factsheets/cancers/15-Lung-fact-sheet.pdf. Accessed March 2023.
LUNGevity Foundation. Types of Lung Cancer. Available at https://lungevity.org/for-patients-caregivers/lung-cancer-101/types-of-lung-cancer. Accessed March 2023.
Cheema PK, et al. Perspectives on treatment advances for stage III locally advanced
unresectable non-small-cell lung cancer. Curr Oncol. 2019;26(1):37-42.
Cagle P, et al. Lung Cancer Biomarkers: Present Status and Future Developments. Archives Pathology Lab Med. 2013;137:1191-1198.
Le Chevalier T, et al. Adjuvant Chemotherapy for Resectable Non-Small-Cell Lung Cancer: Where is it Going? Ann Oncol. 2010;21:vii196-vii198.
Goldstraw P, et al. The IASLC Lung Cancer Staging Project: Proposals for Revision of the TNM Stage Groupings in the Forthcoming (Eighth) Edition of the TNM Classification for Lung Cancer. J Thorac Oncol. 2016;11(1):39-51.
Cancer in Latin America: Time to stop looking away, 2018
Instituto Nacional do Câncer: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/pulmao
Herbst, RS; Wu, YL; John, T; et al. Adjuvant Osimertinib for Resected EGFR-Mutated Stage IB-IIIA Non–Small-Cell Lung Cancer: Updated Results From the Phase III Randomized ADAURA Trial. J Clin Oncol, 2023. DOI https://doi. org/10.1200/JCO.22. 02186.
Herbst, R; Tsuboi, M; John, T; et al. Overall survival analysis from the ADAURA trial of adjuvant osimertinib in patients with resected EGFR mutated (EGFRm) stage IB–IIIA non-small cell lung cancer (NSCLC). LBA3 Presented at ASCO 2023 in Chicago, USA.
Osimertinib in Resected EGFR-Mutated Non–Small-Cell Lung Cancer. Yi-Long Wu, M.D., Masahiro Tsuboi, M.D., Jie He, M.D., Thomas John, Ph.D., Christian Grohe, M.D., Margarita Majem, M.D., Jonathan W. Goldman, October 29, 2020. N Engl J Med 2020; 383:1711-1723 DOI: 10.1056/NEJMoa2027071.


SUS tem 55 amputações diárias causadas por diabetes

Até março, foram 5 mil casos; 26 de junho é o Dia Nacional do Diabetes, doença que que tem o envolvimento do pé como uma das principais complicações; ABTPé explica

 

 

Em junho, o dia 26 é marcado como o Dia Nacional do Diabetes, doença que, segundo dados do último Atlas da IDF (Federação Internacional de Diabetes), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atinge 16 milhões de pessoas, entre 20 e 79 anos, e cerca de 50% desse contingente não sabe que tem a doença. 

 

Quando existe acometimento dos pés, o problema é uma das principais causas de amputações. De acordo com o Ministério da Saúde, somente nos três primeiros meses de 2023, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 5 mil amputações em decorrência do diabetes, média de 55 casos por dia. Em todo o ano de 2022, foram 19,4 mil, número 4,3% maior do que em 2021 (mais de 18,6 mil).

 

Os diabéticos são mais vulneráveis à amputação dos membros inferiores, pois com o desenvolvimento da doença, os pés vão perdendo a sensibilidade, aumentando os riscos de feridas e infecções, o que é considerado um problema grave, já que pode levar a uma amputação.

 

“O pé diabético é uma das complicações mais comuns de quem tem o diabetes e é a principal causa de amputações no Brasil, depois dos acidentes. Isso porque a doença afeta a circulação e a inervação, ocorrendo uma perda da sensibilidade protetora da região do tornozelo e pé”, explica o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Dr. Luiz Carlos Ribeiro Lara.

 

Uma das lesões que o diabetes causa é a neuropatia diabética, em que há perda da função dos nervos do pé, principalmente da sensibilidade dolorosa e tátil, dificultando a percepção do paciente em notar lesões ou contusões. “Sem a sensibilidade, as possíveis lesões podem evoluir rapidamente e formar bolhas e feridas abertas (úlceras), possibilitando assim a entrada de microorganismos e causar uma infecção no pé”, fala o especialista.

 

Outro problema que pode ocorrer no paciente diabético são as feridas abertas ocasionadas por aumento da pressão local ou por ferimento (corte) na pele. Normalmente, mas não obrigatoriamente, estão relacionadas com a perda da sensibilidade dolorosa do pé. “Em casos graves, é necessária a cirurgia para limpeza e desbridamento das lesões mais profundas ou até mesmo a amputação de dedos ou parte do pé para sanar a infecção”, salienta o presidente da ABTPé.

 

O cirurgião lembra que o paciente com diabetes também perde a sensibilidade para fraturas, deslocamentos ou microtraumas ocorridos nos ossos do pé e tornozelo, o que exige um tratamento diferenciado. “Dependendo da gravidade, o tratamento pode ser imobilização por gesso, órtese ou até mesmo cirurgia reconstrutiva”, diz.

 

Nas situações de infecção grave, a pessoa pode apresentar mal estar geral, febre, mas, outras vezes, a infecção pode manifestar-se apenas com o aumento das taxas de açúcar no sangue “Normalmente, nota-se abcesso, secreção purulenta, mau cheiro, área inchada e avermelhada, às vezes com áreas de necrose de tecidos. Chegar a esse ponto é muito preocupante, pois pode ser necessária a amputação para resolução do problema”, ressalta.


 

Recomendações


O paciente com diabetes deve ater-se a alguns cuidados com os pés para evitar as complicações da doença. Uma delas é evitar andar descalço, especialmente fora de casa. “O uso de calçados especiais para diabéticos, fechados, sem costura interna, com a parte da frente larga e alta, e com palmilhas confortáveis, é recomendado sempre que possível”, destaca. “O uso das meias também é importante. Elas devem ser, de preferência, brancas, para facilitar a identificação mais rápida de algum machucado ou ferida no pé, e de algodão, que irritam menos a pele, com costura pouco volumosa e sem elástico, para não comprometer a circulação”, orienta.

 

O médico frisa, ainda, que os pés devem ser examinados pelo menos uma vez ao dia, para a procura de calos e úlceras, além de verificar se há a presença de micoses e rachaduras. “Mantê-los hidratados para evitar rachaduras cutâneas e infecções secundárias é outra ação e, identificando algo fora do normal, um especialista deve ser consultado Nunca tente retirar calos, limpar úlceras ou cortar as unhas sozinho”, conclui.

 

 

Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé - ABTPé

 

Até 65% das tentantes não engravidam por distúrbios emocionais

Estudos mostram como eventos estressores podem alterar funções fisiológicas relacionadas à fertilidade

 

Junho é o Mês Mundial da Conscientização da Infertilidade, campanha que tem o objetivo de combater a desinformação e prover auxílio a pessoas nesta condição. Segundo um novo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 a cada 6 pessoas (17,5%) no mundo enfrentam dificuldades para engravidar. No Brasil, o número gira em torno de 9 milhões de pessoas. 

De acordo com Carlos Moraes, ginecologista obstetra pela Santa Casa/SP e especialista em Infertilidade e Ultrassom em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO, a infertilidade é definida quando não há gravidez após 12 meses (ou mais) de relações sexuais regulares e sem preservativos. 

“As causas são diversas e podem envolver problemas de saúde na mulher, no homem ou em ambos. Na mulher, algumas doenças podem provocar dificuldades para ovular, fertilizar e manter a gravidez, como Síndrome do Ovário Policístico (SOP), tumores hormonais, alterações nas tubas uterinas, endometriose, miomas e pólipos no útero”. 

Segundo ele, a infertilidade também pode estar relacionada com a baixa qualidade e quantidade dos óvulos, devido ao adiamento da gestação, além de fatores externos, como sedentarismo, tabagismo, sobrepeso, consumo frequente de álcool, dieta inadequada, entre outros. 

Entretanto, existe um fator influenciador que, embora seja preponderante, costuma ser esquecido ou subestimado, tanto no diagnóstico da infertilidade como no tratamento: o emocional da mulher.

 

Como a saúde mental pode afetar o sonho de ser mãe

De acordo com Carlos Moraes, que também é membro da FEBRASGO e médico nos hospitais Albert Einstein, São Luiz e Pro Matre; de 5 a 15% dos diagnósticos de infertilidade são denominados “infertilidade sem causa aparente” (ISCA), quando não há uma causa orgânica identificada. 

“Por muito tempo, no universo da psicologia, alguns casos de infertilidade sem causa aparente foram associados a conflitos inconscientes sobre a gestação e maternidade, principalmente relacionados à figura materna e ao medo de reproduzir um modelo tido como ruim”, explica Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C, e pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein. 

Segundo uma pesquisa do Instituto Valenciano de Infertilidade, na Espanha, cerca de 25 a 65% das mulheres com dificuldade para engravidar apresentam sintomas de ansiedade, estresse e até depressão. “Considerando a interação corpo-psiquismo, supõe-se que a infertilidade tem causa combinada, onde o psíquico influencia o lado biológico, enquanto o sofrimento físico afeta a mente”, completa Monica Machado.

 

Na prática, como o emocional interfere uma possível gestação?

Diversos estudos relatam que o estresse e a ansiedade podem alterar certas funções fisiológicas relacionadas à fertilidade, formando um ciclo vicioso que se retroalimenta, já que a infertilidade e os devidos tratamentos podem gerar prejuízos psicológicos. 

Claudia Chang, pós-doutora em endocrinologia e metabologia pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), explica que o núcleo arqueado, localizado no hipotálamo, é o principal produtor do hormônio GnRH, essencial no funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise-ovário, que induz a ovulação e, assim, o ciclo menstrual. O núcleo arqueado recebe vários circuitos neuronais do sistema límbico, responsável pelas emoções, que podem modificar a intensidade e a frequência dos pulsos de GnRH. 

“A alteração desses pulsos leva a inibição do eixo hormonal que estimula o ovário, explicando as várias formas de alterações menstruais observadas em mulheres submetidas a fortes impactos emocionais. Dependendo da intensidade e duração desses estímulos, as mulheres podem, inclusive, desenvolver amenorreia ou anovulação, conclui Claudia Chang. 

Um estudo americano realizado com mulheres que estavam começando a tentar engravidar utilizou os biomarcadores cortisol e alfa-amilase salivar como medida de estresse dessas mulheres, que foram acompanhadas por um período de 12 meses. 

“O resultado revelou que mulheres que apresentaram níveis de estresse mais elevados (evidenciados através do exame de alfa-amilase salivar) acabaram reduzindo sua fecundidade em 29%, comparado ao grupo de mulheres com menor nível de estresse, além de apresentarem 2 vezes mais riscos de infertilidade”, revela o ginecologista obstetra Carlos Moraes.

 

Ansiedade x tratamentos para infertilidade

Em relação à Fertilização in vitro (FIV), que é um dos principais tratamentos para a infertilidade, a literatura revela que a ansiedade, e também a depressão, não estão relacionadas a resultados negativos no tratamento de FIV. No entanto, observou-se que as falhas de tratamento podem ocasionar ansiedade e depressão. 

Carlos Moraes conta que diversos pesquisadores da área utilizam o "Inventário de Ansiedade Traço-Estado IDATE" para avaliar como a ansiedade poderia influenciar o eixo hipotálamo-hipófise-ovário. As avaliações apontam que quanto maior o grau de ansiedade, avaliado por esse método, menor a chance de gravidez em mulheres submetidas a inseminação artificial. 

“Entretanto, a influência dos estados psicológicos sobre a função reprodutiva apresenta um perfil multifatorial, sendo difícil determinar relações lineares de causa e efeito”. Além disso, segundo o ginecologista, essas alterações dependem da gravidade dos sintomas da mulher, sendo observadas respostas hormonais mais intensas quando há maior grau de transtornos emocionais. 

“Vale lembrar que a psicoterapia deve ser orientada sempre. Tratar o emocional não só ajuda a enfrentar todo esse processo, como pode aumentar as perspectivas em relação à concepção”, finaliza a psicóloga Monica Machado.

 

Cannabis Medicinal: diferentes meios de administração para diferentes necessidades

 Diversidade de possibilidades de administração do fármaco é uma das vantagens para os pacientes


A cannabis medicinal é uma opção terapêutica cada vez mais utilizada para tratar diversas patologias e traz, além dos inúmeros benefícios terapêuticos, uma grande versatilidade nos meios de administração. O que pode ser uma grande vantagem, também pode virar um grande vilão, caso o médico prescritor não conheça bem os produtos disponíveis, os custos, seus efeitos e até as interações medicamentosas. 

A Dra. Mariana Maciel, médica especialista em medicina canabinoide e fundadora da Thronus Medical, biofarmacêutica canadense referência na área de nano canabinoides, explica um pouco mais sobre os cuidados na prescrição: “Além de aspectos primários que são verificados durante a anamnese, é importante que o profissional conheça os outros medicamentos que o paciente faz uso para que ele analise a interação dos fármacos, considere a biotransformação de primeira passagem e a biodisponibilidade para a escolha mais adequada de fármaco”. 

“A biotransformação de primeira passagem ocorre quando a substância ativa é metabolizada pelo fígado antes de chegar à corrente sanguínea, diminuindo a quantidade do composto disponível para produzir efeito”, explica a médica. 

“Já a biodisponibilidade se refere à quantidade da substância que efetivamente chega à corrente sanguínea e pode produzir efeito. Diferentes formas de administração apresentam diferentes níveis de biodisponibilidade, sendo que algumas podem ser mais eficientes do que outras em garantir uma ação melhor e mais duradoura”, completa.

 

Óleo de cannabis versus fármaco hidrossolúvel 

Os óleos são uma das formas mais populares de se consumir cannabis medicinal hoje. 

Apesar disso, pesquisas indicam que cerca de apenas 6% a 8% dos óleos convencionais de CBD e THC, respectivamente, alcançam a circulação sistêmica após ingeridos. Uma novidade recente em relação a isso é a tecnologia PowerNano™, da Thronus Medical, que chegou ao mercado brasileiro no início de 2022. 

A tecnologia é revolucionária porque torna possível a redução de partículas de cannabis a cerca de 17 nanômetros, além do encapsulamento dessas moléculas em uma solução hidrossolúvel — algo até então inédito. O resultado é a potencialização na absorção e, com isso, maior eficiência dos princípios ativos dos fármacos, que pode ser até 10 vezes mais forte e mais rápida. Através desta inovação é possível reduzir a biotransformação e aumentar a biodisponibilidade dos canabinoides. 

No mercado há três formulações principais: Full Spectrum, que contém todos os componentes da planta, incluindo THC e outros canabinoides, terpenos e flavonoides; Broad Spectrum, que contém todos os componentes, exceto o THC; e CBD isolado, que contém apenas o canabinoide CBD.

 

Gummies 

As balas gummies também estão se tornando populares como meio de administração da Cannabis Medicinal. “Elas contêm a dose precisa de canabinoides e são importantes para muitas situações, como para crianças que estão no espectro autista”, comenta a médica. 

Crianças com autismo podem sofrer de Disfunção de Integração Sensorial (DIS), o que pode dificultar a administração de remédios. A disfunção sensorial é composta por distúrbios que mexem na capacidade que o cérebro tem de entender os estímulos sensoriais. Cheiros, sabores, texturas, sons e luzes, por exemplo, podem ser estímulos desconfortáveis – e muitas vezes insuportáveis – para quem é autista. 

Por isso, o gosto e a textura do remédio podem ser incômodos para essas pessoas.  Por ter aspecto, formato e sabor de uma bala de goma tradicional de morango, essa forma de administração se torna uma opção mais saborosa, mastigável e mais fácil de ser dosada que outras formas tradicionais.

 

Intranasal 

Assim como as gummies, a administração intranasal é um meio que vem ganhando destaque nos últimos anos, especialmente por sua rápida absorção e potencialização dos efeitos terapêuticos dos canabinóides. A administração intranasal é feita por meio de sprays nasais contendo canabinoides, que são absorvidos pela mucosa nasal, excluindo o metabolismo do fígado. A biodisponibilidade da via intrananal é superior à via oral ou sublingual, os canabinoides rapidamente chegam à corrente sanguínea, proporcionando um alívio rápido dos sintomas. 

É muito potente para resgate de crises convulsivas, de pânico, ansiedade e dor. Como é um produto para recuperação de crises, ele age rapidamente, em poucos minutos, e pode ser utilizado como spray sublingual. 

É importante considerar a forma de administração que melhor atende às necessidades do paciente. “Com a variedade de opções disponíveis, os pacientes podem encontrar a melhor forma de consumo que atende às suas necessidades específicas” afirma a Dra. Mariana Maciel.


Teste do Pezinho, Teste Expandido do pezinho e Teste do Pezinho Super Ampliado: Professor de pediatria do Centro Universitário São Camilo - SP explica a diferença entre os exames

O Professor de Pediatria do Centro Universitário São Camilo - SP, Marcelo Iampolski explicou as diferenças e a importância de cada um desses exames


Após o parto, a primeira preocupação dos pais é sobre a saúde do bebê e, assim que ele nasce o pediatra faz uma rápida consulta antes de entregar o filho para os braços da mãe, mas, só após a realização de exames mais aprofundados é feito diagnóstico mais completo que irá refletir na qualidade da saúde da criança. O Teste do Pezinho é um desses exames que são cruciais para o recém-nascido, pois permite o diagnóstico precoce de doenças graves que não têm manifestações aparentes nos primeiros dias ou semanas de vida e que podem comprometer seriamente o desenvolvimento ou até levar à morte. Ele é obrigatório e gratuito no Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde, e desde 2001 faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal.

Existe outro tipo de exame, chamado Teste Expandido do Pezinho, ou Superteste do Pezinho que, embora tenha a mesma essência do teste básico, é diferente entre as doenças rastreadas e os métodos de triagem. O Professor de Pediatria do Centro Universitário São Camilo - SP Marcelo Iampolski explicou as diferenças e a importância de cada um desses exames.

“O Teste do Pezinho básico é realizado coletando o sangue do calcanhar do bebê, sendo feito na maternidade, 48 horas após o nascimento e pode detectar doenças mais prevalentes de erros inatos do metabolismo, como Hipertireoidismo Congênito, Hiperplasia Congênita de Adrenal, Fibrose Cística, Fenilcetonúria e Anemia Falciforme A maior parte dessas doenças não apresenta sinais e nem sintomas no nascimento, mas a partir de 30 dias de vida elas podem começar a se manifestar e muitas dessas lesões acabam sendo irreversíveis”, explicou o professor Iampolski.

Segundo ele, no Teste do Pezinho Ampliado é possível identificar 10 doenças de erros inatos do metabolismo e é dever do SUS garantir o acesso do paciente à revisão deste exame, quando indicado, possibilitando o acesso do recém-nascido ao exame. O Programa Nacional de Triagem Neonatal também prevê o exame para a detecção de uma lista doenças a serem rastreadas, que é atualizada periodicamente pelo Ministério da Saúde.

“Existe ainda o teste do Pezinho Superamiado, que possibilita detectar entre 50 a 60 doenças genéticas, metabólicas e endocrinológicas. “Quando ampliamos esse leque, passamos a trabalhar com doenças cada vez mais raras e infrequentes em nosso meio, por isso a solicitação dos testes deve ser feita com critério médico para investigação”, disse. Ele avaliou que esse tipo de exame mais aprofundado de amplo espectro deve ser reservado a situações em que não é possível detectar o diagnóstico anterior em pacientes que estão apresentando sintomas. Alguns Estados do País passaram a oferecer o teste ampliado em sua rede pública, de acordo com a política de Saúde local, mas ele também pode ser feito em laboratórios e clínicas particulares.

O professor Iampolski destacou que o diagnóstico precoce é fundamental, já que não existe cura para essas doenças e ressaltou que com a intervenção precoce é possível evitar complicações irreversíveis da doença e fornecer ao paciente uma vida saudável e plena com os cuidados necessários de cada doença, possibilitando que ele atinja todos seus potenciais.


Vacinas: médico imunologista recomenda 3 cuidados antes de se vacinar

9 de Junho é o Dia Mundial da Imunização

 

Vacinas protegem, salvam vidas e seguir o calendário vacinal recomendado em cada faixa etária é fundamental para se viver com mais saúde”, comenta Dr. José Roberto Pegler, alergista e imunologista pela USP.

 

O médico que também faz parte da equipe técnica da Clínica Croce, centro de vacinação e infusão de imunobiológicos com especialistas das áreas de Alergia, Imunologia Clínica (doenças autoimunes, autoinflamatórias e imunodeficiências) e Endocrinologia ainda recomenda três cuidados para seguir antes de se vacinar:

 

Mantenha-se informado(a): Procure fontes confiáveis de informação sobre vacinas, como autoridades de saúde locais e organizações de renome, como as Sociedades Brasileiras de Pediatria ou de Imunizações. Fique atento a boatos e informações falsas que possam circular nas redes sociais, pois elas podem gerar confusão e desinformação sobre as vacinas. Muitas das campanhas de vacinações não atingem sua meta por falta de procura da população, mas é essencial manter nosso calendário vacinal atualizado. Vacinar é um ato de autocuidado e consciência coletiva.

 

Converse com um profissional de saúde: Antes de receber a vacina, é sempre recomendável conversar com um profissional de saúde para esclarecer suas dúvidas, receber informações sobre os benefícios e possíveis efeitos colaterais da vacina, além de avaliar qualquer contraindicação específica que você possa ter. É imprescindível informar suas condições de saúde (como imunossupressão, alergia e outras doenças crônicas), tanto para se ter acessos a vacinas que estão disponíveis apenas para alguns casos especiais, quanto para saber se há necessidade de um cuidado especial para ocasionalmente evitar alguma vacina. Somente o profissional de saúde estará apto para dar informações com base na ciência.

 

Siga as orientações pós-vacinação: Após receber a vacina, é importante seguir as orientações pós-vacinação fornecidas pelo profissional de saúde ou autoridades de saúde. Isso pode incluir o monitoramento de possíveis efeitos colaterais, o agendamento da próxima dose (quando necessário) e medidas de prevenção, como uso de máscara e distanciamento social, até que um número suficiente de pessoas esteja vacinado.

 

“Vale lembrar que tais recomendações podem variar de acordo com as diretrizes específicas de cada país ou região. Portanto, é sempre importante consultar as orientações locais para obter informações atualizadas e precisas”.

 

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Já sabe que destino dar ao dinheiro da restituição do Imposto de Renda 2023? Especialista orienta contribuintes

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Especialista de fintech sergipana orienta como a quantia extra pode ajudar na saúde financeira pessoal; confira a datas de cada lote

 

Desde a última quarta-feira (31), a Receita Federal iniciou o processo de restituição do Imposto de Renda 2023 — também foi a data limite para a entrega da declaração. Serão cinco lotes de pagamentos ao longo de 2023, organizados da seguinte forma: 1º lote em 31 de maio; 2º lote em 30 de junho; 3º lote em 31 de julho, 4º lote em 31 de agosto e 5º lote em 29 de setembro.

 

”É importante avaliar o momento e as necessidades para decidir o destino desse dinheiro, já que planejamento é o primeiro passo para manter uma saúde financeira que esteja de acordo com os seus objetivos, sem ultrapassar seus limites e gerar maiores dívidas”, ressalta Túlio Matos, sócio fundador da iCred, fintech sergipana criada no começo de 2022 para facilitar o acesso ao crédito e empréstimo pessoal.

 

Essa quantia extra pode ser um bom aliado para aquelas pessoas que estiverem endividadas e precisam equilibrar as contas. A dica do executivo é manter uma lista de prioridades de contas a serem quitadas e de novos planos, para se ter uma visão do todo e facilitar uma aplicação inteligente do dinheiro.

"É necessário estabelecer prioridades. Pagar o carro ou a reforma da casa? Quitar contas antigas ou fazer novos investimentos? É provável que existam diversas vontades, mas é fundamental analisar o que é mais urgente e importante para a família, levando em conta, principalmente, a saúde financeira", aponta o sócio-fundador da iCred. 

A prioridade de recebimento abrange diferentes situações, de acordo com a prioridade dos contribuintes. De acordo com a Receita Federal, o primeiro grupo que receberá o dinheiro registra 246.013 contribuintes com mais de 80 anos; 2.464.031 entre 60 e 79 anos; 163.859 com alguma deficiência física ou mental; 1.052.002 contribuintes que têm renda advinda do magistério; e, por fim, 204.020 pessoas que optaram por receber a restituição via Pix ou que realizaram a declaração pré-preenchida no começo do ano.

A tecnologia proporcionada pelo Pix, por exemplo, tornou esse processo menos burocrático. Por isso, quem fez a opção por receber dessa forma ganhou prioridade. “As inovações em todo o processo do Imposto de Renda, nos últimos anos, facilitaram a vida financeira dos contribuintes, pois sabemos que esse valor acaba sendo uma opção a mais para solucionar dívidas. No entanto, é claro que ter cautela é sempre importante, para não ter dores de cabeça com destinos impulsivos para esse dinheiro, evitando dívidas ainda maiores no futuro”, finaliza Matos. 

 

iCred



Pix é o meio de pagamento mais utilizado pelo cliente do MEI

Banco Central/divulgação 
Enquanto 52% dos microempreendedores individuais consideram o sistema do BC o principal meio de recebimento, entre as micro e pequenas empresas a participação cai para 27%

 

Sistema de pagamento mais utilizado pelos brasileiros, o Pix tem se tornado cada vez mais essencial para o funcionamento dos pequenos negócios. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 52% dos microempreendedores individuais (MEI) consideraram a modalidade como o principal meio para receber pagamentos.

Mesmo com taxas de manutenção consideradas altas pelos MEI, o cartão de crédito ocupa o segundo lugar na preferência, sendo o meio mais usado por 20% dos microempreendedores. O dinheiro aparece em terceiro, com 12%.

Entre as micro e pequenas empresas, que faturam de R$ 82 mil a R$ 4,8 milhões por ano, o Pix divide a preferência com o cartão de crédito. As duas modalidades aparecem em primeiro, como principal meio de recebimento de recursos em 27% dos negócios. Em segundo lugar, vêm os boletos, com 18%.

Em relação ao MEI, o percentual de microempreendedores que consideram o Pix como principal modalidade de recebimento de recursos subiu um ponto em relação à primeira edição da pesquisa, publicada em agosto do ano passado. Segundo o Sebrae, os baixos custos em relação às maquininhas de cartões e a instantaneidade nas transferências consolidam o Pix como ferramenta essencial para a categoria.

Além disso, o Sebrae aponta outros fatores que estão aumentando a preferência pelo Pix nos pequenos negócios, como a falta de preocupação com troco, a facilidade de controle financeiro e a praticidade na tomada de decisões de gestão de fluxo de caixa, como pagamento de fornecedores.

Em alguns casos, aponta a instituição, os empreendedores estão oferecendo descontos para clientes que usam o Pix.

Nas micro e pequenas empresas, a situação é um pouco diferente. O cartão de crédito continua a ser usado, segundo o Sebrae, por causa da possibilidade de parcelar as compras ou de pagar a fatura uma vez por mês. Mesmo com as taxas das maquininhas, os micro e pequenos empresários continuam a oferecer a modalidade.


PREOCUPAÇÕES

A pesquisa também perguntou qual a principal preocupação entre os donos de pequenos negócios. O aumento de custos liderou as menções, citado por 38% dos entrevistados (MEI e micro e pequenos empresários). Apesar de liderar as inquietações, houve redução de quatro pontos percentuais em relação à primeira edição da pesquisa.

Em segundo lugar, vem a falta de clientes, que passou de 24% em agosto para 31% agora. Segundo o Sebrae, o aumento está relacionado à alta dos juros e ao endividamento das famílias. Isso porque os juros altos freiam o consumo e aumentam a preocupação dos donos de pequenos negócios em ter para quem vender, o que supera a preocupação com os custos maiores.

O receio de falta dos clientes, mostrou o levantamento, tem segurado os empreendedores a repassarem os aumentos de custos aos consumidores. Embora 78% tenham relatado aumento de gastos com insumos, combustíveis, aluguel e energia nos últimos 30 dias, 49% não repassaram o impacto para os clientes, 41% repassaram parcialmente e somente 8% repassaram totalmente os maiores custos. Um total de 2% não soube ou não respondeu.

Em agosto do ano passado, 76% dos donos de pequenos negócios reclamavam do aumento de custos. Desse total, 43% não repassaram, 47% repassaram parcialmente e 9% totalmente.

A combinação de queda no número de clientes e custos maiores atingiu o faturamento dos pequenos negócios. Segundo a pesquisa, 42% relataram queda nas receitas em relação ao mesmo período do ano passado e apenas 25% faturaram mais. Em média, o faturamento caiu 10%. Entre os 22 segmentos analisados, somente dois estão faturando mais neste ano: indústria alimentícia e serviços empresariais.

A terceira edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios foi realizada entre 24 de abril e 2 de maio, por meio de formulário online. Ao todo, 7.537 empreendedores dos 26 estados e do Distrito Federal participaram do levantamento. A pesquisa tem margem de erro de 1 ponto percentual para cima ou para baixo.

 

Agência Brasil


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