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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Infecção urinária é comum em mulheres e a causa frequente de internações do público Adulto+ em UTIs

Infecção das vias urinárias é causada por bactéria e tem diversos fatores de risco, como pouca ingestão de água, retenção da urina, não esvaziar a bexiga por completo, falta de higiene na parte íntima, uso de fraldas e sonda, entre outros


Se você ingere pouca água, costuma reter a urina ou tem poucos cuidados com a higiene da parte íntima do seu corpo, fique atento! Essas e outras atitudes favorecem o desenvolvimento da infecção urinária, especialmente em sua forma mais comum: a cistite, que tem como característica a inflamação da bexiga. E ainda tem mais! Esse problema atinge principalmente mulheres por conta da anatomia da uretra feminina, além de ser a causa de uma considerável parcela de internações em UTIs quanto se trata do público Adulto+.

E como ninguém quer sofrer com os incômodos que uma infecção urinária pode proporcionar, que tal saber tudo sobre essa inflamação e como reduzir os riscos de desenvolvê-la?

Todas as dúvidas sobre o assunto são esclarecidas pelo médico urologista da Prevent Senior Gabriel Barbosa.


Sobre a infecção urinária

Trata-se de uma inflamação causada por bactéria, podendo atingir qualquer parte das vias urinárias, como bexiga, uretra e rins.

Não existem estágios do problema, mas há uma divisão entre quadros leves ou graves.

Em casos mais leves, essa infecção atinge apenas a bexiga (cistite) e apresenta sintomas comuns, como ardência ao urinar, aumento na frequência urinária e urgência para tal, dor na região afetada (bexiga), mudança no aspecto e odor da urina e, em situações mais intensas, febre e presença de sangue na urina.

“Em casos graves de infecção urinária, a inflamação pode afetar os rins, provocando quadros sistêmicos, como febre, dores, queda do estado geral e, em situações extremas, com risco à vida”, complementa o urologista.


Fatores de risco

O médico explica que a bactéria causadora do problema chega no organismo por meio da via urinária, que é a uretra. Ou seja, ela vem de fora para dentro. “O principal mecanismo de defesa do corpo contra as infecções que essas bactérias provocam é esvaziar bem a bexiga para eliminá-las antes que causem as inflamações”, esclarece.


Hábitos que podem contribuir com o desenvolvimento de infecções urinárias:

- Beber pouca água

- Segurar por muito tempo a urina

- Não esvaziar a bexiga por completo ao urinar

- Pouco cuidado com a higiene genital

Outros fatores também podem aumentar as chances de surgimento desse tipo de inflamação, como a constipação intestinal, conhecida popularmente como “prisão de ventre”, a incontinência urinária e fecal (incapacidade de controlar os movimentos dessas duas regiões) e a manipulação nas vias urinárias durante cirurgias ou exames.


Problema que acomete mulheres e o público Adulto+

Apesar de qualquer pessoa poder apresentar um quadro de infecção urinária, o urologista Gabriel Barbosa relata que o público feminino é o que mais sofre com essa inflamação. “Isso ocorre porque as mulheres têm a uretra mais curta e com a abertura externa mais próxima do introito vaginal (extremidade inferior da vagina) e ânus”, completa.

De acordo com o urologista, o fato de a uretra masculina ser mais extensa acaba sendo um fator protetor contra esse tipo de inflamação.

Outro público propenso a apresentar infecção urinária é o Adulto+. Segundo o médico, pessoas com 60 anos ou mais têm maior risco por conta da prevalência de doenças que facilitam infecções, como incontinência urinária e fecal, e a redução da defesa do organismo contra essas inflamações (baixa imunidade). Outros fatores de risco são o uso de fraldas e sondas.

“Atualmente, as infecções urinárias representam cerca de um terço de todas as internações clínicas em UTIs de pessoas pertencentes ao público Adulto+”, ressalta o urologista.


Diagnóstico e tratamento

Para detectar os quadros mais simples de infecção urinária, basta uma análise clínica e física pelo médico. Em situações mais graves, ou em que há dúvidas do diagnóstico, podem ser solicitados exames de urina tipo 1, que ficam prontos em minutos, ou da cultura de urina, que leva entre dois e três dias para obter o resultado. Esta última avaliação é muito útil para identificar a bactéria causadora do problema, norteando a escolha do antibiótico mais adequado para tratamento. No entanto, costuma ser necessária em poucos casos.

O tratamento de infecções urinárias, por sua vez, é realizado com o uso de antibióticos, levando em consideração alguns pontos importantes. “A escolha da medicação e a duração do tratamento são determinados pelo médico responsável, a depender da gravidade do quadro, idade do paciente, uso de medicações recentes, alergias, avaliação de função renal, entre outros”, elenca Barbosa.

O médico lembra que, além de antibióticos, analgésicos também podem ser indicados pelo profissional como forma de aliviar os sintomas do paciente.

Caso a pessoa pertença ao público Adulto+, o especialista alerta que deve haver uma atenção redobrada na pesquisa de fatores desencadeantes do problema para melhor escolha do remédio a ser indicado, já que é comum a incidência de infecções por bactérias mais resistentes às medicações usuais.

Atenção! Se a infecção urinária não for tratada, os sintomas desagradáveis permanecem e uma inflamação leve pode se tornar grave, atingindo mais de um órgão e trazendo muito mais riscos ao paciente.


Prevenção

A melhor forma de reduzir os riscos de contrair uma infecção urinária, segundo o urologista, é ingerindo muito líquido, de preferência água; não reter a urina por muito tempo e ter paciência para esvaziar a bexiga por completo ao urinar; manter o bom funcionamento intestinal e uma higiene genital adequada, principalmente após relações sexuais; bem como tratar patologias que favorecem esse tipo de inflamação, como:

- Diabetes descompensado;

- Alterações prostáticas;

- Incontinência urinária e fecal;

- Cálculos renais.

 

Prevent Senior


Saúde óssea na ginecologia: o que a paciente precisa saber

Especialista reforça: é fundamental que as mulheres adotem hábitos saudáveis desde a infância, adolescência e até a fase adulta

 

“De acordo com dados da Fundação Internacional da Osteoporose, cerca de 70% das mulheres que estão na menopausa desenvolverão osteoporose caso não recebam tratamento adequado, daí a necessidade do cuidado com a saúde óssea da mulher ao longo da vida, desde a infância”, alerta Dr. Marcelo Steiner, da diretoria da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO).

 

Segundo ele, os ginecologistas possuem um papel fundamental na prevenção, na identificação e no tratamento das mulheres que podem desenvolver essa doença. A preocupação com a saúde óssea deve surgir desde a infância: durante a adolescência, ocorre um significativo ganho de massa óssea e estruturação do tecido ósseo e seu pico ocorre por volta dos 25-30 anos. A partir dos 30 até os 40 anos, há uma estabilização da massa óssea, seguida por uma diminuição gradual após os 40 anos.

 

Segundo o ginecologista, o pico de massa óssea é determinado principalmente pela genética, representando cerca de 70% a 80%, enquanto os hábitos de vida contribuem com aproximadamente 20%. “Portanto, é fundamental que as mulheres adotem hábitos saudáveis desde a infância, adolescência e até a fase adulta jovem para alcançar um pico adequado. Caso contrário, quando ocorrer a perda óssea, ela partirá de um estágio abaixo do seu potencial máximo, aumentando significativamente o risco de desenvolver osteoporose e fraturas”, explica o ginecologista.

 

Saúde óssea na gestação - Na fase gestacional, há um impacto significativo no metabolismo do cálcio, uma vez que há uma demanda maior por esse mineral, e a reserva de cálcio do organismo é proveniente do esqueleto. “É importante que as gestantes tenham um consumo adequado de cálcio nesse período e que seja avaliado o nível de vitamina D. Caso esteja baixo, é recomendada a suplementação. Além disso, é essencial realizar exercícios físicos, inclusive os de resistência, que beneficiam tanto os músculos quanto mecanicamente as células ósseas, promovendo uma influência positiva na saúde óssea”, destaca o especialista.

 

Saúde óssea pós-menopausa - O processo de remodelação óssea é responsável pela renovação do tecido ósseo. Existem duas células envolvidas nesse processo: uma célula responsável pela reabsorção do osso antigo e outra célula responsável pela formação do novo osso. “Em média, um indivíduo normal realiza essa renovação do tecido ósseo em cerca de 10% do esqueleto anualmente. O equilíbrio entre reabsorção e formação do tecido ósseo geralmente resulta em um osso saudável”, salienta o Dr. Marcelo.

 

Entretanto, após a menopausa, ocorre uma reabsorção óssea maior. A perda de estrogênio provoca um processo inflamatório, que por sua vez, sinaliza para as células responsáveis pela reabsorção óssea para aumentarem sua atividade, resultando em uma perda de massa óssea acentuada nos primeiros anos após a menopausa.

 

Portanto, é importante que os ginecologistas entendam e identifiquem as mulheres em risco nesse momento, aquelas que não alcançaram um bom pico de massa óssea ou que apresentam fatores de risco adicionais que contribuem para uma saúde óssea inadequada.

 

Quando realizar uma densitometria óssea? - A densitometria óssea é uma ferramenta para diagnosticar o risco de fratura. A primeira densitometria geralmente é solicitada aos 65 anos, exceto em casos de fatores de risco como histórico familiar de fratura, baixo peso, IMC abaixo de 18, menopausa precoce, uso de corticoides, entre outros. Na prática, a maioria dos ginecologistas solicita a primeira densitometria quando a mulher está entrando na menopausa. 

“A densidade óssea não muda rapidamente, portanto, a repetição do exame não é rotineira. Em mulheres com resultados normais aos 50 anos, a próxima densitometria pode ser solicitada em 5 anos ou até mesmo em 10 anos, sem afetar a conduta clínica”, pontua o médico. 



ABRASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo
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Aprovado recentemente pela ANVISA, balão deglutível chega ao Brasil e tem mais vantagens que o balão intragástrico convencional

 Sem necessidade de internação e sedação, dispositivo é engolido com água e, após quatro meses, eliminado nas fezes


Ele tem cerca de 2cm e é engolido com água, como uma cápsula. Não há necessidade de centro cirúrgico, internação, endoscopia e nem mesmo de uma sedação. Este é o balão gástrico deglutível, aprovado no fim do ano passado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e que começa a ser utilizado em todo o país, inclusive na região de Campinas. O objetivo deste balão, como do balão intragástrico convencional, é ajudar a pessoa perder peso. O tratamento com ele é de seis meses.

De forma geral, no estômago, o balão deglutível tem a mesma funcionalidade do balão intragástrico convencional. Seu objetivo é ocupar uma parte do estômago (cerca de 30% do espaço do órgão) para que a pessoa, ao se alimentar, tenha uma sensação de saciedade precoce. Dessa forma, ela vai ingerir menos alimentos, o que resultará em um emagrecimento.

O balão deglutível, no entanto, possui vantagens em relação ao seu antecessor. “A primeira delas é a implantação, que demora cerca de 20 minutos. O paciente não precisa ser sedado e nem submetido a uma endoscopia, como na versão convencional do dispositivo. A pessoa simplesmente engole o balão, que é do tamanho de uma cápsula, com a ajuda de um copo de água. Depois que o paciente o engole, fazemos um raio-x para ver se o balão está no local correto. Se estiver, nós o enchemos, por meio de um cateter que fica na boca do paciente. Colocamos cerca de 550 ml de líquido para que ele infle dentro do estômago”, explica o cirurgião bariátrico e endoscopista Admar Concon Filho, de Valinhos.

O balão fica no estômago do paciente por cerca de 16 semanas. Ao final desse período, ele se rompe sozinho e é eliminado pelas fezes. “Não há necessidade de retirar via endoscopia, como fazemos com o balão convencional. Alguns pacientes sequer percebem que o balão foi expelido nas fezes”, comenta o médico.

Mas se o balão fica quatro meses, por que o programa de emagrecimento demora seis meses? Este é mais um diferencial do balão deglutível. Ele é associado à tecnologia. O paciente que recebe o balão, também leva para casa um smartwatch (relógio) e uma balança de bioimpedância, que vão monitorá-lo durante todo o tratamento.

“Em tratamentos de emagrecimento, sejam os convencionais, os endoscópicos e até mesmo as cirurgias bariátricas, alguns pacientes não seguem as recomendações da equipe multidisciplinar que os acompanha. Este novo balão pretende resolver esse problema. Com a tecnologia, a equipe consegue monitorar, remotamente, a perda de peso, a qualidade do sono, a composição corporal, a realização de atividade física. Dessa forma, o paciente pode ser melhor orientado – e até cobrado”, diz o cirurgião.

O balão intragástrico pode ser usado por pessoas com sobrepeso - IMC (Índice de Massa Corpórea) acima de 25 -, pessoas com obesidade graus 1 e 2 e até por obesos mórbidos. “Mas, neste último caso, costumamos utilizar o balão para ajudar o paciente a perder peso antes de ser submetido a uma cirurgia bariátrica com segurança”, explica Concon.

O médico ressalta que este novo tipo de balão facilita o tratamento a distância. “Como podemos fazer o monitoramento remotamente e não é necessário retirar o dispositivo, o paciente não precisa estar próximo fisicamente da equipe, a não ser, obviamente, no dia da colocação”, diz.

A perda de peso estimada no primeiro mês é de 7% a 10% do peso inicial do paciente. Até o terceiro mês, o paciente emagrece, totalizando de 15% a 20% do seu peso inicial. Depois, começa a ocorrer a manutenção do peso. Pacientes submetidos a um tratamento maior, de até 18 meses (com a colocação de três balões em sequência), podem perder 33% do peso inicial. “A perda de peso corresponde ao comprometimento do paciente, que deve aproveitar essa oportunidade para adotar novos hábitos de vida, como uma alimentação mais saudável e a prática de atividade física”, explica Concon.

O balão deglutível possui poucas contraindicações. As principais são cirurgia gástrica prévia (bariátrica, de refluxo ou de qualquer outra lesão no estômago) e terapia para anticoagulação.

 

10 coisas que você precisa saber sobre o hipoparatireoidismo

Doença é grave e afeta mais as mulheres

1 de junho é o Dia da Conscientização sobre o Hipoparatireoidismo

 

“Nem todo nódulo de tireoide precisa ser removido. E um dos desfechos graves de uma cirurgia de tireoide pode ser o hipoparatireoidismo, que acontece quando ocorre a lesão cirúrgica das paratireoides, que são quatro glândulas que ficam no pescoço, atrás da tireoide, que, quando lesionadas, podem trazer consequências muito graves para a saúde”, declara Dr. Sergio Setsuo Maeda, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). 

Para alertar a população sobre a importância desta doença, o endocrinologista especializado em doenças do metabolismo ósseo, lista 10 coisas para você saber sobre o hipoparatireoidismo. 

1.   O hipoparatireoidismo acomete de 20 a 30 pessoas em cada 100 mil;

2.   A doença é mais comum em mulheres porque as doenças tiroideanas e cirurgias da tireoide são mais comuns nelas;

3.   Os sintomas estão relacionados à hipocalcemia (cálcio baixo no sangue) e mais comumente são: formigamentos na região da boca, mãos ou pés, cãibras, que podem chegar a convulsões, e contrações musculares involuntárias e frequentes;

4.   Em geral, os sintomas aparecem logo após a cirurgia, mas em alguns casos podem levar meses ou anos para aparecer;

5.   Em outros casos mais raros, o hipoparatireoidismo pode acontecer por destruição da glândula por doença autoimune ou por má-formação genética. “A presença de catarata ou calcificações cerebrais deve levantar esta suspeita, especialmente quando aparecem em pacientes jovens com quadro clínico compatível. As dosagens sanguíneas de cálcio e PTH baixos definem o diagnóstico”, explica Dr. Maeda;

6.   A redução na produção de hormônios pelas glândulas paratireoides, que são responsáveis pela regulação do metabolismo do cálcio e fósforo no organismo, gera desequilíbrio que causa problemas nos músculos, coração e no sistema nervoso;

7.   O tratamento padrão é feito com sais de cálcio e vitamina D. “Em alguns casos, podemos lançar mão de tiazídicos (fármacos diuréticos) para diminuir a perda urinária de cálcio e necessitar de quelantes de fósforo nos quadros mais graves”, pontua o endocrinologista;

8.    É importante ter acompanhamento especializado para monitorar o tratamento e as complicações crônicas da doença;

9. As complicações crônicas do hipoparatireoidismo estão relacionadas à progressão da doença e ao seu tratamento e incluem manifestações renais, oculares, cardiovasculares, ósseas e neuropsiquiátricas;

10. Endocrinologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço elaboraram o Consenso Brasileiro para o Diagnóstico e Tratamento do Hipoparatireoidismo publicado em 2018, que visa educar e instruir os médicos que acompanham esta condição. Ele versa sobre diagnóstico, investigação, tratamento e monitorização das complicações, com uma parte dedicada à esfera cirúrgica.

 

SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo)
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Cuidado: atrás de uma imagem pode haver um ataque de phishing

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software


Os pesquisadores da Check Point Software apontam como os hackers estão escondendo links maliciosos em imagens enviadas por e-mail para redirecionar os usuários para sites de phishing

 

Os golpes bem-sucedidos raramente elucidam o que está prestes a acontecer, pois os hackers contam com táticas enganosas de engenharia social. Isso porque a ideia é fazer o usuário pensar que está executando algo legítimo, mas, na verdade, não está. Uma maneira de os atacantes realizarem isso é por meio da ofuscação. Ao ocultar a verdadeira intenção do e-mail encaminhado, pode ser mais provável que um verificador de segurança “pense” que ele está limpo e que um usuário abrirá e interagirá no conteúdo do e-mail. E uma forma de fazer isso é usar algo esperado para atrair a atenção, como uma imagem, e ocultar o conteúdo malicioso por trás dela.

 

A seguir, os pesquisadores da Check Point Research (CPR), divisão de inteligência de ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, explicam como os hackers ocultam os links maliciosos nas imagens para redirecionar os usuários para sites de phishing.


 

O ataque

 

Nesse tipo de ataque, os hackers criam links “mágicos” que mudam para o destino pretendido ao serem copiados e colados.

 

● Vetor de ataque: e-mail

● Tipo: Link malicioso

● Técnicas: Picture in Picture, Ofuscação

● Alvo: qualquer usuário final

 


Exemplo de e-mail


E-mail malicioso informando participação gratuita em programa de fidelidade da Kohl’s

A mensagem e a imagem parecerão ser de um e-mail padrão. No entanto, trata-se de uma mensagem falsa da Kohl's, mostrando que o usuário foi escolhido para participar de seu Programa de Fidelidade gratuito. Importante: a URL no rodapé da imagem não tem nada a ver com a Kohl's.

E-mail malicioso informando vale-presente da companhia aérea Delta

O mesmo acontece nesta outra imagem, a qual é relativamente convincente sobre uma oferta de vale-presente da Delta. Mas, novamente, a URL não aponta para a Delta. 

Ambas as URLs nas imagens são, de fato, um pouco semelhantes entre si.

 

Ao clicar na imagem, os usuários são redirecionados para as páginas clássicas de coleta de credenciais. “Atrás da imagem está a URL. Mesmo imagens verdadeiras de marcas legítimas têm links para uma página. A maioria dos e-mails de marketing funciona dessa maneira. Haverá uma imagem de promoção de boa aparência e o link levará à página pretendida”, explica Jeremy Fuchs, pesquisador e analista de cibersegurança na Check Point Software para solução Harmony Email.

 

Nos exemplos acima, porém, a página pretendida não tem nada a ver com a Delta ou a Kohl's, porém têm sim tudo a ver com roubo de informações.

 


As técnicas

 

A ofuscação é um presente para os hackers. Isso permite que eles façam um truque de mágica que funciona ocultando a verdadeira intenção de sua mensagem. Neste caso, trata-se de uma imagem. A imagem destina-se a atrair o usuário a clicar. Quem não gostaria de receber um vale-presente da Delta de US 1.000?

 

Os atacantes esperam que o usuário fique intrigado o suficiente para não passar o mouse sobre a URL e ver que ela não corresponde. Um usuário com olhos de águia veria isso e saberia imediatamente que algo está errado. E eles também esperam que os filtros de URL também sejam confusos. Parecerá limpo se eles não estiverem digitalizando dentro da imagem. Este é um método bastante comum. Muitas vezes, os hackers vinculam um arquivo ou imagem ou código QR a algo malicioso. Somente usando o OCR para converter as imagens em texto ou analisando os códigos QR e decodificando-os, é possível ver a verdadeira intenção. Mas, muitos serviços de segurança não fazem ou não podem fazer isso.

 

Nesses casos exemplificados, os e-mails parecem bastante legítimos. E sim, itens padrão como o endereço do remetente e o link estão desativados. O fato de a URL estar oculta atrás da imagem torna as coisas muito mais desafiadoras.

 

Melhores práticas: orientações e recomendações

 

Para se proteger contra esses ataques, os profissionais de segurança precisam:

 

● Implementar segurança que analisa todas as URLs e emula a página por trás dela;

● Aproveitar a proteção de URL que usa técnicas de phishing como esta como um indicador de um ataque;

● Aproveitar o software antiphishing baseado em IA capaz de bloquear o conteúdo de phishing em todo o pacote de produtividade.

 


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Assédio moral: especialista explica como a comunicação assertiva pode ser uma aliada no combate a essas práticas

Débora Brum, fonoaudióloga empresarial e consultora especialista em comunicação humana, destaca a importância da comunicação não violenta como ferramenta para evitar essas ocorrências


À medida que a promoção de ambientes de trabalho saudáveis se tornou uma preocupação constante das companhias, novas normativas seguem sendo implementadas para garantir, por lei, que o respeito esteja na rotina corporativa. A exemplo disso, recentemente, entrou em vigor uma nova portaria do Ministério do Trabalho, que determina que todas as ocorrências de assédio moral sejam direcionadas à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

No entanto, de acordo com Débora Brum, fonoaudióloga empresarial, palestrante e consultora especialista em comunicação humana, o êxito no combate a essas práticas ainda depende da forma como os colaboradores de uma companhia estabelecem a sua comunicação.

“Seja em atividades rotineiras ou em momentos difíceis, somos responsáveis pelo que falamos; e tão importante quanto saber o que falar, é a maneira como isso é feito. Nesse sentido, temos que fazer uso da comunicação assertiva. Ela consiste, entre vários pontos, ter atenção ao tom de voz e à linguagem corporal, na postura empática, em saber escutar e escolher palavras que reforcem a linguagem positiva, evitando críticas e julgamentos”, explica Débora, responsável por ministrar o treinamento “Estratégias de comunicação humana na prevenção ao assédio moral”.

Configurando uma série de situações que resultam em violência psicológica no ambiente de trabalho, tais como humilhação, xingamentos, cobranças exageradas, isolamento e tratamento diferenciado, o assédio moral pode trazer sérias consequências às vítimas desses episódios, sendo as mais comuns a depressão, a desmotivação, baixa produtividade, crises de ansiedade e doenças psicossomáticas. Portanto, segundo a fonoaudióloga, é imprescindível que as empresas adotem práticas que desconstruam esses comportamentos.

“Para prevenir o assédio moral, não basta ter um manual de boas práticas, é preciso falar com frequência sobre o assunto e, para isso, os treinamentos de comunicação humana são sempre bem-vindos. É uma maneira de mostrar como as pessoas podem aperfeiçoar sua forma de falar e como isso impacta diretamente na qualidade dos relacionamentos. Muitas vezes, quem pratica o assédio não se dá conta disso, da mesma maneira que quem sofre, não sabe como lidar. Por isso, é importante elucidar essas questões, evidenciar que são cabíveis de punição, assim como dar voz àquelas que vivenciam essas situações e acolhê-las para que não tenham medo de reportar os episódios de violência”, enfatiza a especialista.

 

Débora Brum - Profissional com mais de 17 anos de experiência em treinamentos e palestras sobre comunicação humana, Débora Brum é fonoaudióloga com Mestrado em Distúrbios da Comunicação Humana (UFSM/RS) e Especialização em Voz (CEV/SP). Palestrante e escritora, autora do best seller "Comunicação Assertiva - Aprenda a arte de falar e influenciar", a especialista é atualmente sócia-diretora da Comunicativa Fonoaudiologia Empresarial.

 

A importância da educação em tempos de Inteligência Artificial: os desafios e oportunidades no uso desse recurso tecnológico

A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que vem ganhando cada vez mais espaço em nossa sociedade, com a promessa de transformar diversos setores, desde a indústria até a educação.

Do ponto de vista da confiabilidade, especialistas lançam um alerta referente ao olhar crítico e consciente dessa ferramenta que oferece alguns riscos com relação a informações questionáveis. Por essa razão, o que se recomenda é incentivar que estudantes desenvolvam um senso crítico apurado para verificar a qualidade e a veracidade de informações que ferramentas como o ChatGPT, por exemplo, fornecem nas consultas.

Tendo esse panorama, fica ainda mais palpável entender por que a educação é tão importante para que as pessoas possam se adaptar às mudanças decorrentes da IA e aproveitar suas oportunidades de forma consciente e responsável. A seguir, confira mais alguns motivos.


Capacitação profissional

A IA está transformando o mercado de trabalho, com a automatização de tarefas rotineiras e a criação de novas profissões relacionadas à tecnologia. Por isso, é fundamental que as pessoas se capacitem para essas novas demandas, adquirindo conhecimentos técnicos e habilidades digitais que as tornem mais competitivas no mercado.


Compreensão da tecnologia

A IA pode ser uma tecnologia complexa e difícil de entender, especialmente para pessoas que não têm formação na área de tecnologia da informação. Porém, é importante que as pessoas compreendam como ela funciona e quais são suas possibilidades e limitações, para poderem tomar decisões mais informadas e conscientes sobre seu uso.


Desenvolvimento de habilidades socioemocionais

Embora a IA possa realizar tarefas complexas, ela ainda não é capaz de substituir a empatia, a criatividade, o afeto, o pensamento crítico e outras habilidades socioemocionais valorizadas no mercado de trabalho. Por isso, a educação também deve se concentrar no desenvolvimento dessas habilidades, para que as pessoas possam se destacar em áreas em que a IA ainda não pode competir, principalmente naquelas em que o papel do ser humano é indispensável.


Responsabilidade social

A IA também levanta questões éticas e sociais, como a privacidade, o viés algorítmico e a discriminação. A educação pode ajudar a conscientizar as pessoas sobre esses problemas e incentivá-las a buscar soluções responsáveis, mais empáticas e éticas para o uso da tecnologia.


Cidadania digital

A educação também deve se concentrar no desenvolvimento de habilidades de cidadania digital, como a capacidade de avaliar informações, lidar com comportamentos tóxicos online, respeitar a privacidade, saber identificar fontes confiáveis e estimular o uso consciente desse recurso que pode ser um grande aliado no dia a dia.

Apesar de, em decorrência do cinema, ser comum relacionar a IA com androides humanizados, essa imagem deve ficar apenas no mundo da ficção. " A Inteligência Artificial é um cérebro artificial mais avançado e eficiente, com um papel fundamental no mundo digital, não apenas nas nossas tarefas diárias, como um simples celular, mas principalmente em pesquisas e análises de grandes volumes de dados, essenciais para grandes avanços tecnológicos. As pesquisas sobre o tema nunca param e a cada dia que passa há novas descobertas ou aprimoramentos", lembra Felipe Bianconi, bacharel em Análise de Sistemas pela Universidade Salesiana de São Paulo.

Por isso, é importante investir em programas de educação que abordem essas questões e preparem as pessoas não apenas para os desafios, mas também para os inúmeros benefícios e oportunidades que a IA trará para o mundo real.

Esse artigo foi redigido sem o emprego de IA, mesmo que isso pudesse poupar vários minutos do dia.

 

Abel Babini - Head de Inovação e Tecnologia da b2finance



Especialista alerta para os casos de gripes e pneumonia neste período que podem levar a internações e até a óbitos


Manter o cartão de vacina atualizado pode evitar casos graves das doenças
 

          Com o início das baixas temperaturas, algumas doenças se tornam mais presentes, como a gripe e a pneumonia, principalmente, quando as pessoas não tomam as vacinas. A Analista de Vacinas do Laboratório São Paulo, Raquel Gomes,alerta para a importância das vacinas da gripe, Covid-19 e P13 (Vacina Pneumocócica Conjugada 13 – Valente (VPC13) para que as pessoas aumentem a imunidade neste período e evitem casos graves e internações.

          A Pfizer divulgou recentemente cartilhas para os laboratórios em que aponta que a pneumonia atinge anualmente, cerca de um milhão de adultos e que 5% a 7% delas vêm a óbito. Já a gripe (vírus influenza) atinge 5% a 10% dos adultos e de 20% a 30% das crianças em todo o mundo.

          De acordo com Raquel Gomes, as pessoas estão com medo da reação das vacinas e tem deixado de se vacinarem e esquecendo a gravidade das doenças e possíveis sequelas, como uma pneumonia grave, gripe e a Covid-19, que podem levar a internação. “A população precisa se conscientizar que a melhor maneira de criar imunidade contra os vírus é tomando as vacinas recomendadas. Só assim vamos conseguir controlar essas doenças, principalmente no período do frio, em que os sintomas são parecidos”, lembra Raquel.

          Raquel Gomes lembra que em 2021 surgiu o vírus H3N2, que levou muitas pessoas a ficarem internadas, devido à falta de vacinação.“Quando as pessoas deixam de tomar uma vacina e se proteger e ela abre espaço para a forma mais grave do vírus. Quanto mais gente vacinada, melhor o controle contra o surgimento de novos vírus”, explica Raquel.

          Neste período de temperaturas mais baixas, a população precisa se prevenir contra os vírus que circulam nesta época e tomar vacinas importantes, como a da gripe, P13 e Covid-19. Na rede privada, a vacina da gripe é a quadrivalente com duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B (AH1N1 + AH3N2 + B + B). A vacinação deve ocorrer antes do inverno, período de maior incidência das doenças respiratórias, assim teremos tempo de desenvolver anticorpos e diminuir o número de casos e a gravidade destes. A vacina está indicada para todas as pessoas a partir dos seis meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicaç&o tilde;es e a forma grave da doença. A vacina só é contraindicada para pessoas com alergia grave (anafilaxia, a algum componente da vacina ou a dose anterior). Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.

          A Vacina Pneumocócica Conjugada 13 – Valente (VPC13) previne cerca de 90% das infecções provocadas pela bactéria Streptococcuspneumoniae (pneumococo), causadora de doenças graves em crianças, como pneumonia, meningite e otite. Tomar a vacina VPC13 é uma maneira de fortalecer a imunidade, ajudar o organismo a criar os próprios anticorpos para combater a doença e também a proteger principalmente as crianças. A pneumonia é a principal causa de morte em crianças de até cinco anos. A vacina tem um papel importante de proteger contra a bactéria reduzindo casos de pessoas doentes e ajudando a diferenciar sintomas de gripes, resfriados e até mesmo da Covid-19. Com a redução de p essoas doentes evita-se também o afastamento do trabalho e de outras atividades diárias. Ao se imunizar com a VPC13, as crianças, jovens e adultos, terão proteção e diminuirá o uso de medicamentos e a realização exames.

          Para crianças a partir de dois meses e menores de seis anos de idade é recomendada a vacinação rotineira com VPC13. Para crianças a partir de seis anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23. Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
  

Detran-SP alerta: junho é o último mês para renovar CNHs vencidas em outubro de 2022

Motoristas devem regularizar o documento no prazo para evitar multa


Condutores que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida originalmente em outubro do ano passado e ainda não renovaram o documento devem regularizar a situação até o dia 30 de junho de 2023. A norma, com a prorrogação excepcional dos prazos, foi estabelecida a partir da publicação da Deliberação 243 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 09/11/21. 

 

Vale lembrar que o cronograma de adiamento da renovação contemplou as carteiras de habilitação com vencimento entre 1º. de março de 2020 e 31 de dezembro de 2022 (veja o calendário abaixo), em função da pandemia. Assim, os motoristas que tiveram a CNH vencida em outubro do ano passado deverão renová-la até o final do mês de junho deste ano.

 

CNHs vencidas a partir deste ano

 

Vale lembrar que, para os cidadãos que possuem o vencimento da habilitação previsto para este ano (desde janeiro de 2023), o prazo para a renovação da CNH é regular - ou seja, no intervalo entre 30 dias de antecedência à data e, no máximo, 30 dias após o vencimento do documento. 

 

É importante reforçar aos motoristas que, em caso de fiscalização de trânsito, não ter regularizado o documento no prazo correto é considerada uma infração gravíssima, com uma multa no valor de R$ 293,47, além de sete pontos na CNH, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 

 

Passo a passo para renovar a CNH

 

Para renovar a CNH, basta acessar os canais digitais (www.detran.sp.gov.brwww.poupatempo.sp.gov.br ou app Poupatempo Digital). Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica indicada pelo sistema. 

 

Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran.SP. Nos casos de motoristas que exercem atividade remunerada com o veículo é necessário que façam também avaliação psicológica.

 

Para as renovações das categorias C, D ou E, o condutor deve agendar e realizar o exame toxicológico em um dos laboratórios credenciados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).  Após a coleta do material para análise, o condutor deve, em até 90 dias, agendar e realizar o exame médico com um profissional credenciado pelo Detran-SP

 

Com a aprovação nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão da CNH e aguardar orientações via e-mail para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico e fica disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado pelos canais eletrônicos do Detran-SP e Poupatempo. 

 

Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, além da CNH digital, o cidadão irá receber a CNH física, pelos Correios, no endereço de sua preferência. 

 

 

Confira abaixo os prazos para a renovação do documento:

 

vencidas em outubro de 2022        até 30 de junho/2023

vencidas em novembro de 2022     até 31 de julho/2023

vencidas em dezembro de 2022      até 31 de agosto /2023

 

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