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quinta-feira, 1 de junho de 2023

A participação e o diálogo na proteção das infâncias

A Constituição Federal brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelecem que é dever de todos - Estado, famílias e sociedade - assegurar os direitos e o melhor interesse de crianças e adolescentes, com prioridade absoluta. Para que isso aconteça, é preciso observar, também, o art. 5.° do ECA: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão [...]”.

Anualmente, em maio, a sociedade é convidada a refletir sobre seu papel na defesa dos direitos de meninos e meninas com o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Segundo o 16.º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado em 2022, 61,3% dos crimes de estupro registrados no Brasil foram contra menores de 13 anos, sendo que 76,5% aconteceram dentro de casa, e 82,5% dos agressores eram conhecidos das vítimas.

Os dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania apontam a mesma realidade: nos quatro primeiros meses de 2023, foram registradas 9.580 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes, uma média de 80 denúncias por dia.

Chama a atenção, também, o impacto da pandemia de covid-19. Com a necessidade de isolamento social e suspensão das aulas para conter o avanço da doença, meninos e meninas ficaram mais vulneráveis à violência doméstica. O afastamento de outros espaços de convivência, como as escolas, não só aumentou a exposição de crianças e adolescentes aos agressores como dificultou que terceiros pudessem identificar violações de direitos e denunciar.

Em 2023, pela primeira vez desde o início da pandemia, teremos a retomada completa da rotina escolar presencial, e as escolas têm papel fundamental na proteção e defesa de crianças e adolescentes. Por serem espaços de convivência e vínculos, muitas vezes é no ambiente escolar que a criança se sente segura para comunicar uma situação de violência que tem sofrido ou presenciado.

Por isso é tão importante que toda a comunidade educativa esteja preparada para acolher um relato desse tipo. Não apenas professores, mas também, todos os profissionais que atuam nesses espaços, pois uma criança pode recorrer a qualquer um deles como pessoa de confiança. O critério de escolha é da criança, baseada no afeto e na identificação. A preparação é importante também em espaços de ensino não formais, como igrejas, cursos de idiomas, dança, teatro, esportes, entre outros.

Os espaços educativos são estratégicos para romper com ciclos de violência também na prevenção. Ao falar com os estudantes sobre direitos, respeito ao próprio corpo e aos sentimentos, o direito de dizer "não" a situações que causem desconforto ou constrangimento, respeitando as mensagens e linguagens adequadas a cada faixa etária, as escolas se tornam espaços de diálogo e confiança. É como nos diz um provérbio africano bastante conhecido: "É preciso uma aldeia inteira para cuidar de uma criança".

 

Bárbara Pimpão Ferreira - gerente do Centro Marista de Defesa da Infância

Carmem Murara - diretora de relações institucionais e governamentais do Grupo Marista

 

O que levar em consideração na hora de escolher onde morar na terceira idade?

Algumas cidades possuem características pensadas especificamente para o público idoso, sendo mais atrativas para pessoas da faixa etária


A terceira idade é uma fase da vida que chega para todos, e, apesar da crença popular, não é um período tão difícil quanto aparenta. Com o excesso de recursos e informações que temos nos dias de hoje, é possível envelhecer com qualidade de vida e se tornar um idoso ativo – mas, para isso, é necessário um bom planejamento desde a fase adulta. Muitas pessoas acabam focando muito na saúde e esquecem de um fator tão importante quanto: qual o melhor lugar para se morar quando envelhecer?

Essa é uma pergunta muito relativa, já que a resposta depende da realidade de cada pessoa. Alguns podem ter casa própria e não ter plano algum de se mudar no futuro, enquanto outros precisam ou preferem morar com parentes. Ainda há a parcela de idosos que valoriza mais sua independência e prefere morar sozinho, então não existe uma resposta exata, e tudo depende das condições e preferências de cada um. Contudo, há diversos fatores que também precisam ser levados em consideração.

Muitos idosos dão preferência em morar com seus familiares, devido ao apoio que recebem no dia a dia. Essa é uma fase da vida em que nosso organismo fica naturalmente mais frágil, então é comum que algumas doenças possam surgir a partir desse ponto. Contar com pessoas por perto é sempre útil para obter todos os cuidados e o suporte necessários. Nem sempre é obrigatório morar junto de seus parentes na mesma casa, então pode ser interessante considerar viver ao menos próximo de alguns.

Há quem prefira ser totalmente independente na terceira idade, especialmente para evitar incomodar outras pessoas. Isso é totalmente possível, e quem adota hábitos saudáveis desde a juventude tende a ter mais condições de viver dessa forma no futuro, então cuidar da saúde ao longo da vida é essencial. Manter consultas de rotina regulares também é essencial, incluindo médicos geriatras a partir da terceira idade.

Ainda existem alguns municípios que são referência em qualidade de vida para idosos, pois contam com projetos e adaptações que fazem toda a diferença para pessoas da faixa etária. Cidades como Santos e São Caetano do Sul são alguns exemplos que se destacam devido ao seu transporte público mais acessível, pavimentos nivelados, lugares para se sentar pelas ruas, remoção de riscos em percursos ao ar livre e diversos outros fatores que colaboram com a segurança e conforto dos idosos.

Pode ser interessante planejar uma mudança para cidades como essa no futuro, então entender a previdência privada e como funciona é uma atitude sábia para aqueles que desejam se organizar financeiramente. Quanto mais cedo começar, melhores os frutos que serão colhidos lá na frente.

 

PIS e COFINS: quais créditos são admissíveis?

Todas as empresas enquadradas no Lucro Real e sujeitas ao regime não-cumulativo possuem o direito de apropriar créditos de PIS e COFINS nas aquisições de insumos considerados como essenciais ou relevantes para suas operações. Contudo, muitas dúvidas ainda cercam o tema em decorrência da margem para diversas interpretações divergentes.

Em julgamento de recurso especial, o Supremo Tribunal da Justiça (STJ) definiu que, para fins de creditamento de Pis e Cofins, considera-se insumo tudo aquilo que seja imprescindível para o desenvolvimento da atividade econômica.

Segundo o acórdão, “a aferição da essencialidade ou da relevância daqueles elementos na cadeia produtiva impõe análise casuística, porquanto sensivelmente dependente de instrução probatória”. Ou seja, não existe uma lista taxativa de quais itens entram nesse critério, apenas um direcionamento no sentido do que pode ser considerado como tal em benefício aos contribuintes.

Via de regra, gera direito ao crédito os insumos que estejam dentro do critério de essencialidade (constituindo elemento estrutural e indispensável para a execução do serviço, cuja falta lhes priva de qualidade) ou relevância (apesar de não indispensável à elaboração do produto, também prejudicará sua qualidade caso faltante).

A Instrução Normativa nº 2.121, publicada em 20 de dezembro de 2022, trouxe alguns esclarecimentos, exemplificações e limitações acerca da aplicação desses benefícios, consolidando o conceito de insumos a serem enquadrados nessa classificação. Porém, é de extrema importância que haja a comprovação da essencialidade destes itens para o processo produtivo, o que pode ser feito através de laudos ou planilhas, por exemplo.

A falta destes documentos junto com uma orientação indevida, apenas prejudicará a conquista deste direito de creditamento, especialmente diante do fato de que muitas empresas apuram créditos relativos a quase todos os seus dispêndios mensais, sejam eles usuais ou não, na tentativa de obter o maior retorno financeiro possível sobre esses investimentos.

Esse cenário faz com que, mesmo diante do entendimento do STJ, este ainda seja considerado um tema polêmico e responsável por movimentar um alto volume de pautas no judiciário. Afinal, o que pode ser considerado como essencial ou relevante para um, pode ter um entendimento diferente para outro, assim como tem sido visto com os gastos da LGPD, como exemplo.

Em uma projeção da Data Privacy Benchmark Study 2023, as empresas deverão investir US$ 2,7 milhões em proteção de dados ao longo deste ano, representando um aumento considerável analisando o total de US$ 1,2 milhões registrado em 2020. Esta adequação obrigatória levou muitas companhias a entrar na Justiça para conseguir o direito de tomar créditos de PIS/Cofins sobre essas despesas, alegando a essencialidade dos gastos aos seus processos.

É fato que esta adequação é um dispositivo legal a ser feito por todas as companhias.  Mas, até o momento, não existe uma regulamentação ou argumentos plausíveis do ponto de vista jurídico para garantir o creditamento de Pis e Cofins às empresas nestes investimentos de LGPD. Diante desta incerteza, aquelas que desejam buscar essa decisão favorável dependerão de um forte aconselhamento tributário com especialistas qualificados para orientá-las nessa missão.

Afinal, em meio a entendimentos divergentes e uma insegurança jurídica ainda fortemente presente, apenas um direcionamento de uma assessoria jurídica e contábil no sentido do que pode ser considerado como tal em benefício aos contribuintes, poderá auxiliar as companhias a conduzirem a melhor resolução de suas demandas.

Por isso, quanto maior segurança e orientação as empresas tiverem, menor o risco de serem autuadas por decisões equivocadas. O apoio de profissionais qualificados será uma das ferramentas mais valiosas para essa tarefa, analisando sua operação e processo produtivo para, assim, ter certeza do que pode ou não tomar crédito mitigando riscos que comprometam sua perpetuidade.

 

Elaine Miranda - coordenadora fiscal na Ecovis® BSP.
Taís Baruchi - sócia-administradora na Ecovis® BSP.

BSP
https://ecovisbsp.com.br/



Pesquisa indica que a Geração Z é menos empática, alerta consultor educacional

Levantamento com 28 mil crianças e jovens mostram ambição por questões como qualidade de vida, bem-estar físico e mental; cuidado com os outros e a contribuição para a construção de um país e de um mundo melhor estão entre as últimas prioridades

 

Uma pesquisa que acaba de ser divulgada em parceria pelo Grupo Rabbit, maior consultoria em gestão escolar da América Latina, juntamente com a Explora Pesquisas Educacionais, traz dados reveladores do momento atual de crianças e jovens brasileiros. Com mais de 28 mil questionários preenchidos por alunos de escolas particulares do país e por seus responsáveis, o estudo identificou as expectativas, o propósito e a qualidade de vida de crianças e de adolescentes em idade escolar para conhecer melhor os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio a fim de que as famílias e os educadores possam auxiliá-los na busca de uma vida promissora e feliz.

 

A amostragem considerou o Berçário e Educação Infantil (19% dos consultados), Ensinos Fundamental I e II (com 30% e 38% dos entrevistados, respectivamente) e Ensino Médio (13%), sendo 51,4% das pessoas do sexo feminino e 47,8% do sexo masculino. Ao longo do questionário, tanto os pais quanto as crianças e os adolescentes foram submetidos a perguntas relacionadas a todo o âmbito escolar, passando por assuntos relacionados à alimentação, ao sono, à exposição de telas, baixa interação social, entre outros.

 

Baixa interação social na escola

 

Uma grande parcela da interação social dos jovens está relacionada aos colegas de escola. A pesquisa retrata que metade deles acham que interagem pouco. “Este dado é de grande relevância, pois a baixa interação social pode ter um impacto significativo na saúde mental dos adolescentes. Estudos mostram que aqueles que têm mais dificuldade em se relacionar tendem a apresentar maiores níveis de estresse, ansiedade, depressão e agressividade”, alerta o CEO do grupo Rabbit.

 

A interação social, principalmente a presencial, é importante para o desenvolvimento da inteligência emocional dos alunos. Durante essas fases da vida, as relações ajudam a moldar a personalidade, a desenvolver habilidades sociais e emocionais, e a construir uma rede de apoio.

 


Mapeamento das áreas de interesse 

Questionados sobre as áreas de interesse para futuros empregos, é possível notar que os alunos levam em conta variados motivos para buscar uma carreira profissional. Além de considerarem o gosto pessoal e as habilidades, também são influenciados pelo meio e pelos familiares e prestam atenção no prestígio social, nas tendências de mercado e na tradição.


A questão de escolha x gênero também apareceu nas respostas: 33% dos alunos do sexo masculino optaram por Tecnologia da Informação, Ciências de Dados e Inteligência Artificial (IA), enquanto 44% das participantes do sexo feminino escolheram Ciências da Saúde como uma possível profissão. 

Para o CEO do Grupo Rabbit, as diferenças de interesses nas áreas de atuação profissional conforme o gênero podem ser explicadas por alguns fatores, incluindo estereótipos de gênero, desigualdades de gênero, barreiras culturais e sociais, entre outros. “Desde a infância, meninos e meninas são socializados de maneiras diferentes, o que pode levar a diferenças nas expectativas e nos interesses profissionais. Por exemplo, as meninas são muitas vezes incentivadas a buscar profissões relacionadas ao cuidado com outras pessoas, como enfermagem e educação, enquanto os meninos são incentivados a buscar profissões relacionadas à tecnologia e à ciência”, acrescenta.

 

Ainda sobre a perspectiva futura dos adolescentes, quando indagados a respeito da prioridade daquilo que consideram mais importante na vida adulta, associando aspectos profissionais, pessoais e sociais, todos os segmentos consideraram a ‘qualidade de vida, bem-estar físico e mental’ como mais importante; na sequência, optam por ‘ter paixão pelo que faz’. A obtenção de uma remuneração adequada, capaz de dar tranquilidade financeira, está bem colocada no ranking. 

“O que chama atenção, entretanto, são os últimos lugares em termos de preocupação: para os jovens do Ensino Médio, contribuir para um Brasil e para um mundo melhor ficou em 9º lugar de dez e cuidar ou melhorar a vida de outras pessoas ocupou o 7 º lugar, o que mostra pouca empatia”, alega Coelho.


Essa falta de empatia traz um alerta importante, a geração Z possui um foco extremamente individualista. Todas as prioridades estão ligadas ao “ter” e não ao “ser”, para se sentirem felizes e realizados necessitam de satisfação pessoal, seja em ter bens materiais ou imateriais.



Exposição às telas 

Quando a temática se volta para a exposição de telas, compreendendo televisão, celular, tablet e computador, 41% das crianças do Berçário e da Educação Infantil ficam de 1 a 2 horas por dia nelas; quando o foco está nas crianças do Ensino Fundamental I, 43% passam de 2 a 4 horas consumindo as tecnologias. Esse tempo de exposição é maior que o recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (Manual de Orientação de 2021). 


“Os números mostram um excesso claro na exposição desde os primeiros anos, o que pode trazer consequências para a saúde física diversas e também no âmbito comportamental. É uma geração mais imersa no mundo virtual do que as anteriores, que se vê com maior dificuldade de interação social, como o próprio estudo mostra”, diz Coelho.“E o distanciamento é revelador na falta de empatia, na necessidade de olhar mais para questões individuais do que coletivas, em mais ter que ser”, completa o especialista.

  

Grupo Rabbit


Marketing de Cidades Turísticas e os eventos MICE

 

O turismo tem como características gerar divisas no desenvolvimento econômico e criar empregos em quantidades elevadas, além de proporcionar visibilidade, melhorar a imagem dos destinos turísticos, distribuir renda e democratizar o lazer. Por isso, a iniciativa privada (trade), os governos - tanto local, quanto estadual e federal -, as ONGs e as instituições de ensino acreditam que esse fenômeno sociocultural (que é também uma atividade econômica) é estratégico para o desenvolvimento de cidades, estados e nações. 

É neste contexto que entidades conhecidas como DMOs (Destination Marketing Organizations ou Organizações do Marketing de Destino) se proliferaram pelo mundo. São organizações que têm como missão a gestão dos destinos turísticos, assim como a organização do marketing. 

Inclusive, essa é a função mais citada dos DMOs entre os especialistas da área, seguida pela construção de relacionamento e a coordenação dos stakeholders. Essas entidades são vistas como organizações-chave para o desenvolvimento do produto, buscando, então, atrair um maior número de visitantes, eventos e investimentos para a região onde se localizam, melhorando a imagem e o posicionamento do destino frente a seus concorrentes. 

O sucesso desse processo se dá a partir da construção de relações de colaboração que requerem compreensão dos envolvidos, para que esses relacionamentos possam ser alimentados e geridos. Os acordos colaborativos na atividade turística envolvem partes interessadas que trabalham de forma interativa em um problema comum ou no domínio de um problema por meio de diálogo aberto, com troca de ideias e conhecimentos, assim como a partilha de recursos humanos e financeiros.

No caso específico do turismo brasileiro, concordamos com o professor Mario Beni, da Universidade de São Paulo (USP), que as organizações turísticas públicas e privadas almejam alcançar patamares de elevada qualidade estratégica e operacional. Isso se dá por meio de parcerias e articulações constantes e permanentes com o objetivo de maximizar os impactos positivos da atividade turística e minimizar seus efeitos negativos, como muitos destinos internacionais já alcançaram com relativo êxito. 

Curitiba reconhece a importância do marketing aplicado às cidades turísticas e vem atuando de forma estratégica junto aos players do setor na busca por evidenciar a capacidade turística da capital paranaense durante as datas mais importantes do nosso calendário. Um exemplo disso são as festas natalinas, consideradas o “Maior Natal Gratuito do Brasil”, realizado em 2021, que contemplou a ativação de grandes marcas como Boticário, Copel Telecom, Electrolux, Ademicon, entre outras. 

Em suma, a decisão de um promotor de eventos ou de um turista ao escolher um determinado destino turístico é, em grande parte, resultado das estratégias de marketing colaborativo adotadas pelos vários atores, por meio das quais  comercializarão produtos, serviços e atividades, de forma individual ou em conjunto. 

Foi pensando nisso que, em abril de 2022, surgiu o Projeto MICE (Meetings, Incentives, Conferences and Events) Curitiba, objetivando evidenciar a capacidade de Curitiba em receber e produzir eventos do segmento corporativo, que geram negócios e trazem vitalidade para as cidades. Além disso, busca aproveitar eventos socioculturais para obter melhores resultados para o destino e suas organizações.

Em 2023 foi lançada uma nova edição da revista com o objetivo de aumentar a visibilidade e credibilidade para o setor, especialmente entre o público, cada vez mais exigente, e os profissionais do mercado MICE. Dessa forma, fortalece ainda mais a imagem e reputação da capital paranaense, posicionando-a como uma das líderes no mercado nacional de eventos e trazendo benefícios internacionais para a região.

Competitividade, imagem, posicionamento e reputação são fatores cruciais no marketing colaborativo, pois a cooperação dos stakeholders aponta em que nível o destino irá competir com outros lugares turísticos, seja em âmbito regional, nacional ou internacional. 

 

Veja 4 passos para ter um intercâmbio bem sucedido

A confiança no serviço é a principal razão dos intercambistas
buscarem as agências, segundo pesquisa Selo Belta 2023
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Confiança e bom atendimento são os principais motivos para a escolha de uma agência de intercâmbio

 

As pessoas estão mais exigentes em relação aos requisitos de compras, seja de roupas, eletrodomésticos ou serviços. Não é para menos. Com a popularização da internet, ficou mais fácil ser vítima de golpes. Por isso, é importante verificar a idoneidade do site e da empresa, assim como garantir a aquisição de produtos de qualidade. Segundo o levantamento da Transunion, empresa global de informações e soluções, as tentativas de fraude digital no Brasil cresceram 20% no segundo trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021.

 

Dentro desse cenário, os alunos que querem estudar no exterior estão cada vez mais meticulosos na hora de contratar serviços para garantir sua experiência internacional. Os dados abordados na pesquisa Selo Belta 2023 evidenciam essa percepção: a confiança no serviço é a principal razão pela qual os intercambistas procuram as agências, seguida pelo bom atendimento personalizado (2ª posição) e pela disponibilidade de contato (3ª posição).

 

“O intercâmbio é um momento mágico na vida do estudante; independentemente do tempo de duração, da experiência ou destino, se sentir seguro é extremamente importante para que o sonho se concretize. Buscar uma agência confiável aponta que o intercambista está mais cuidadoso e alerta, sendo a experiência internacional mais importante que preço e a forma de pagamento” comenta Alexandre Argenta, presidente da Belta - Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio.

 

Ainda segundo a pesquisa, a “forma de pagamento compatível com o orçamento” e o “valor final do intercâmbio”, em 4ª e 5ª lugar respectivamente, também são os fatores que levam o estudante a escolher uma agência para assegurar a experiência internacional. Além disso, observa-se que os sites especializados e blogs (18,8%) é o meio de informação mais acessado pelos intercambistas para saber mais sobre os destinos, seguido das mídias sociais (13,0%), fornecedores e instituições locais (10,1%) e eventos presenciais/feiras (10,1%).

 

“É preciso ter cuidado ao pesquisar. Quando o estudante busca por sites e mídias sociais de confiança, como a Belta ou agências certificadas, as informações obtidas terão propriedade e veracidade. No entanto, ao recorrer a pessoas que possuem pouco conhecimento sobre o assunto, o estudante corre o risco de ser enganado e se tornar vítima de golpes, o que pode prejudicar sua experiência", sinaliza o presidente da Belta.

 

Para o intercâmbio ser de fato bem sucedido, Alexandre Argenta, presidente da Belta, separou 4 dicas para você se atentar:

 

1.   Agência certificada: busque por um local que garanta uma experiência segura, como as agências certificadas com o Selo Belta; assim, você terá a garantia de que o estabelecimento passou por um processo meticuloso de avaliação e que terá condições de te oferecer o melhor serviço;

2.   Valores: o investimento pode variar conforme país de destino, câmbio da moeda, tempo de duração, programa escolhido, entre outros fatores. Peça mais de um orçamento em diferentes agências para comparar valores, faça perguntas, atente-se para o que está sendo oferecido e desconfie dos valores muito discrepantes;

3.   Preparação: cada país de destino tem um procedimento diferente para receber os intercambistas, portanto, informe-se com fontes confiáveis sobre o local, a necessidade de visto, preço de passagens aéreas, clima e roupas mais adequadas, entre outros fatores. O agente Selo Belta poderá te auxiliar com os preparativos e sanar todas as suas dúvidas;

4.   Planejamento financeiro: o planejamento é a base para o sucesso da experiência. Certifique-se que haja fundos suficientes para cobrir as despesas, e tenha uma reserva de emergência para qualquer contratempo. Se ainda assim o orçamento para o país de destino desejado seja maior que o esperado, leve seu tempo se reorganizando e converse com o agente Selo Belta.

 

Quer realizar intercâmbio, mas está em dúvida qual agência consultar? Verifique os estabelecimentos Selo Belta, aqui!

 

Belta – Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio


 

C-Level: jovialidade ou maturidade?

O que é mais importante no perfil daqueles que irão comandar uma empresa: sua jovialidade ou experiência adquirida ao longo de sua trajetória profissional? Essa é uma das dúvidas mais inquietantes em diversos empreendimentos, na busca em encontrar o melhor talento para alavancar os resultados.

Apesar de ambos os fatores poderem pesar – e muito – nessa escolha de quem contratar para assumir algum cargo C-Level, existem muitas outras características e comportamentos bem mais importantes de serem levados em consideração neste processo seletivo, as quais poderão ser decisivas para a conquista dos objetivos desejados.

As posições de C-Level são de extrema importância para assegurar o sucesso da organização, sendo responsáveis por conectar os objetivos corporativos ao bom desempenho e felicidade dos times. Segundo dados divulgados pela consultoria americana Signium, como exemplo, houve um crescimento de 62% no volume de contratações C-Level no primeiro semestre de 2022 – em resposta, principalmente, à urgência em adotar estratégias disruptivas de retomada econômica das empresas no pós-pandemia.

Mas, apesar da busca intensa, muitas dúvidas e desentendimentos se tornaram comuns no processo seletivo destes profissionais e em sua adaptação na empresa. Há quem diga, por exemplo, que estes executivos seniores devem ter uma ampla experiência em sua área, tendo adquirido a expertise necessária para analisar os pontos fortes e fracos do negócio para conduzi-lo rumo à prosperidade. Outros, por sua vez, prezam por profissionais mais jovens e com a “mente mais fresca”, cheios de ideias brilhantes para implementar inovações internamente.

As discussões sobre esse perfil são tamanhas que, de acordo com outro estudo feito pela Infojobs, cerca de 57% dos profissionais já passaram por algum episódio de preconceito devido à sua idade. Deles, 55% fazem parte da geração X, a que costuma representar boa parte daqueles que assumem o posto de C-Level. Esse é um cenário muito presente no mercado que, na verdade, ressalta apenas um pré-conceito não determinante no que realmente faz a diferença no perfil de um bom executivo.

Ter mais idade não é sinônimo de estar melhor preparado para gerenciar uma companhia com êxito. Em um levantamento feito pela Distrito, foi identificado que a média de idade dos CEOs das principais startups no Brasil é de 39,5 anos. Ao longo de 2022, essas empresas captaram US$ 4,45 bilhões, quantia 23,96% maior que em 2020, em uma expansão que permanece atraindo investidores mundiais em vista do enorme potencial de sucesso destes negócios.

Diante de um mercado que está sempre mudando, o que definirá a capacidade de um profissional em assumir um cargo de tamanha relevância será sua postura em relação a esse aprendizado contínuo e outras escolhas pessoais em seu cotidiano que influenciem neste bom desempenho – tais como a manutenção de exercícios físicos frequentes, uma alimentação mais saudável, e outras ações que promovam uma maior qualidade de vida.

Na prática, devemos buscar o maior equilíbrio possível ao contratar um C-Level, considerando não apenas a bagagem adquirida ao longo de sua carreira, como também suas escolhas em âmbito pessoal e profissional, no que tange uma rotina de vida mais saudável e sua não defasagem em termos de estudo. Afinal, o mercado muda a todo o momento, e é indiscutível a importância de se manter constantemente atualizado sobre as melhores práticas, sistemas e métodos lançados em seu respectivo segmento.

Ao invés da jovialidade ou maturidade meramente, a capacidade de adaptação destes talentos frente às atualizações do setor é o novo fio condutor a ser relembrado nestes processos seletivos. Todas, características essenciais que, quando devidamente equilibradas, se reverterão em energia vital no trabalho, em dedicação e aprimoramento destes profissionais para a conquista de resultados cada vez melhores para a empresa.


Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção. Wide
https://wide.works/


Doações para Campanha do Agasalho 2023 podem ser feitas em todas as unidades do Poupatempo

Agasalhos, meias, toucas e luvas, entre outros itens, serão recebidos nos postos

 

Com a chegada das baixas temperaturas, as pessoas em situação de vulnerabilidade social precisam de ajuda para enfrentar o período de frio. Por isso, até 22 de setembro, as unidades do Poupatempo em todo o estado passam a receber doações de itens de inverno novos ou em bom estado para a Campanha do Agasalho 2023, coordenada pelo Fundo Social de São Paulo (FUSSP). 

Nas unidades do Poupatempo, assim como em outros pontos de coletas parceiros, as doações poderão ser depositadas em caixas devidamente sinalizadas. As principais necessidades são agasalhos, meias, toucas e luvas, que sejam novos ou estejam em bom estado. 

Também será possível contribuir em dinheiro por meio de doações na conta corrente oficial da ação. Os dados são: conta corrente nº 19.771-8, agência nº 1897-X, CNPJ/MF nº 44.111.698-0001/98. Também há a opção de doar pela chave Pix doacoesfussp@sp.gov.br .Com os recursos arrecadados, o Fundo Social de São Paulo fará a compra de cerca de 100 mil cobertores.   

As doações serão encaminhadas para entidades sociais, entre elas hospitais e centros de acolhida e para os fundos sociais dos municípios do Estado de São Paulo.

 

Site da Campanha do Agasalho 2023 

A Prodesp – Empresa de Tecnologia do Governo do Estado é responsável pelo desenvolvimento e manutenção do site da iniciativa (www.campanhadoagasalho.sp.gov.br). No endereço, os interessados podem encontrar a lista de pontos de coleta de doações, materiais oficiais de divulgação, e outras informações.

 

Sobre o Poupatempo 

Administrado pela Prodesp, o Poupatempo é referência de qualidade no atendimento ao cidadão. Atualmente, além dos postos, o programa oferece ainda mais de 265 serviços digitais, acessíveis a qualquer hora e lugar, no portal (www.poupatempo.sp.gov.br), aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento ou ainda pelo Assistente Virtual chamado "P", que atende no site e também via WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974.

 

Fundo Social de São Paulo 

O Fundo Social de São Paulo, criado em 1968, tem como objetivo instituir programas sociais destinados a atender diretamente às pessoas em situação de vulnerabilidade social ou através do apoio às organizações sociais que o façam, especialmente através da oferta de cursos de capacitação profissional e oferta de ajuda humanitária.

 

Imigrantes brasileiros podem regularizar situação em Portugal a partir das medidas adotadas pelo governo português

Agora é oficial: brasileiros e cidadãos de nações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) terão autorização de residência em Portugal de forma automática

 

Com duração de um ano, a nova medida permitirá que um total de 150 mil imigrantes em Portugal possam regularizar sua situação, além de abrir espaço para novos pedidos de residência. O documento exige apenas que o requerente esteja empregado ou prestando serviço no país. Isso significa que, a partir de agora, brasileiros que queiram morar em Portugal terão o visto concedido automaticamente, sem a necessidade de passar por processos burocráticos demorados e complicados. A medida é vista como um importante incentivo para a imigração brasileira em Portugal, que vem crescendo nos últimos anos. “A medida veio em boa hora e vai conceder autorização de residência de forma automática através de um certificado digital", explica a advogada especialista em imigração, Ingrid Baracchini.

O anúncio foi recebido com entusiasmo pela comunidade brasileira em Portugal, que tem enfrentado uma série de obstáculos burocráticos para conseguir a residência no país. Muitos casos relataram terem dificuldades para obtenção do visto, o que acaba por atrasar a realização de seus projetos pessoais e profissionais em solo português. Para acelerar os processos de autorização de residência, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) já havia realizado no início do ano a concessão do título de forma automática para os imigrantes que haviam entrado com a Manifestação de Interesse nos anos de 2020 e 2021, que estavam emperrados.

Após essa decisão, o governo português anunciou a concessão do certificado de forma automática através da inscrição no cadastro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). “Portugal tem hoje uma população envelhecida e para isso o acordo da CPLP oferece a oportunidade do país se desenvolver e recuperar sua força de trabalho através dos estrangeiros dessa comunidade”, salientou Baracchini. Com a implementação da autorização de residência automática, a expectativa é que o processo de imigração para Portugal se torne mais fácil e acessível para os brasileiros, que já representam uma parcela significativa da população estrangeira residente no país. Segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal, já são mais de 150 mil vivendo atualmente em solo português.

O anúncio do visto automático em Portugal é visto como uma vitória para a comunidade brasileira no país e uma demonstração de que o governo português está comprometido em facilitar a integração dos imigrantes no país. Também deve ajudar a impulsionar a economia portuguesa, uma vez que os brasileiros representam um importante mercado consumidor e podem contribuir para o crescimento de diversos setores da economia. “Com as mudanças na legislação, incluindo o Visto de procura de trabalho, o governo de Portugal está permitindo que as famílias e as pessoas que migraram para o país possam trabalhar, se locomover, pagar impostos, fazer cursos, alugar imóveis e exercer seu direito de cidadania”, frisou a advogada especialista em imigração.

A medida já está em vigor e os brasileiros interessados em morar em Portugal já podem se beneficiar do visto automático para planejar seus projetos pessoais e profissionais em solo português. Para obter a autorização de residência, o imigrante deve fazer o cadastro pelo site do SEF e pagar 15 euros. Após a emissão do certificado, autorizando a residência no país, a validade é de um ano. “A atual legislação não determinou se haverá possibilidade de prorrogá-lo, mas é muito provável que isso ocorra”, disse Ingrid Baracchini. Todas as mudanças na lei, segundo a advogada, agilizam o processo, que estava demorando em torno de dois anos apenas para que o imigrante fosse entrevistado no SEF. “Com a autorização automática, muitos imigrantes já foram beneficiados. Agora é esperar para que as futuras decisões definam a situação de quem chegará ao país”, finalizou a advogada.


As vantagens da aplicação da inteligência energética no contexto empresarial

Todos sabemos como a rotina de uma empresa pode ser desgastante. Entre as diversas demandas comuns ao dia-a-dia de uma organização, não podemos jamais nos esquecer que a mesma é formada por pessoas. Estejam elas ocupando cargos de liderança ou colaboração, estão sujeitas a todos os tipos de altos e baixos inerentes às suas funções.

Cada vez mais nos conscientizamos acerca da importância que a questão emocional tem nesses processos. Somos movidos por emoções e estas podem tanto nos motivar como nos fazer sentir desestimulados. Nesse sentido, a inteligência energética aplicada ao contexto empresarial pode servir como uma excelente estratégia.

A inteligência energética é um método de contribuição natural que opera a partir de um conjunto de técnicas pautadas em 21 pilares principais, promovendo muitos benefícios para a saúde e qualidade de vida humana, no geral. Entre eles, exalta-se o equilíbrio dos órgãos e glândulas, recuperação de ferimentos e, até mesmo, a redução da dor.

Assim como uma empresa, que opera com diversos departamentos, precisa realizar seu balanço regularmente, também uma pessoa necessita empregar conhecimentos da energia quântica, visando restabelecer ao corpo o “balanço energético” necessário para seguir cumprindo suas funções de forma harmônica e unificada.

É mais do que claro, como as questões referentes à saúde, seja ela emocional ou física, impactam diretamente nos resultados obtidos por um indivíduo. Agora imagina isso na dimensão organizacional. Questões como a rotatividade de funcionários ou nível de absenteísmo dos mesmos são gargalos gigantescos no que concerne ao lucro das atividades do negócio.

O absenteísmo no trabalho diz respeito à ausência de um colaborador ou mais colaboradores no período laboral, seja por algumas horas — como nos casos de atraso ou uma saída adiantada ao fim do expediente — ou até mesmo faltando por vários dias. Empresas que não dão a devida atenção a esses índices podem ter a sua produtividade prejudicada e sobrecarregar as equipes.

Quando uma parte do time fica sobrecarregada, a tendência é que essas pessoas apresentem um elevado nível de insatisfação e então é iniciado um looping de demissões e novos processos de seleção de pessoas, que podem causar um rombo no orçamento da empresa, o que mencionamos acima como a rotatividade.

Os gestores, por sua vez, podem perder totalmente o controle de produção e dos prazos a serem cumpridos. E é claro que tudo isso pode ser sentido pelo cliente, já que a qualidade do serviço tende a cair. Resultado: aumento de custos, baixa na produtividade e insatisfação por todos os lados. Todas essas questões podem culminar na falência do empreendimento. No entanto, quando a organização tem conhecimento sobre a inteligência energética, tudo isso pode ser evitado.

O emprego da inteligência energética torna a rotina de trabalho e as interações entre os setores mais fluidas, fazendo com que todos estejam igualmente engajados a atingir as metas estabelecidas. Por isso, o método afeta diretamente nos resultados alcançados, tanto dos líderes quanto dos colaboradores.

No caso dos colaboradores, o método é útil em auxiliá-los a lidar com emoções dissonantes que podem ocorrer no cotidiano do trabalho, como: frustrações, desentendimentos, estresse, e por aí vai. Compreender que é praticamente impossível evitar esses ruídos e que precisamos deixar de ser reativos ao lidar com esses tipos de situação é a chave para que os mesmos não prejudiquem os objetivos da organização.

Tudo que um líder necessita é de colaboradores motivados e dispostos a realizar o trabalho que lhe compete da melhor forma possível, já que a matriz energética do negócio se concentra na força de trabalho dos mesmos. Por essa razão, a inteligência energética aplicada no contexto empresarial obtém resultados tão positivos.


quarta-feira, 31 de maio de 2023

Hipnose: Dia Mundial sem Tabaco traz cura diferente pelo gatilho da ansiedade


Imagine uma vida livre do tabagismo onde você respira ar puro e sente-se revigorado, sem os grilhões do vício do cigarro. Você sabia que de acordo com estudos científicos, a hipnose pode ser uma poderosa aliada no combate ao vício do tabagismo? À medida que o Dia Mundial sem Tabaco se aproxima, dia 31 de maio, é importante explorar as opções disponíveis para ajudar na sua jornada para uma vida livre do cigarro. 

Um estudo publicado no Journal of Cardiovascular Nursing descobriu que pacientes que receberam terapia de hipnose apresentaram taxas de sucesso mais altas na cessação do tabagismo em comparação com outros métodos tradicionais. A hipnose permitiu que eles modificassem seus padrões de pensamento e comportamento, reduzindo significativamente o desejo de fumar. 

Como professor de hipnose e PNL, tenho testemunhado o poder transformador dessa técnica em meus alunos e clientes. A hipnose proporciona uma oportunidade única de acessar o subconsciente, desvendar as raízes profundas do vício do tabagismo e criar novos padrões de pensamento e comportamento saudáveis. 

Neste Dia Mundial sem Tabaco, a hipnose pode ser uma opção viável no controle do vício do tabagismo, efetivamente. Procure um profissional especializado em hipnose, que possa guiá-lo nessa jornada de transformação. Juntos, vocês poderão explorar as ferramentas poderosas da hipnose para que você possa finalmente se libertar desse hábito prejudicial e abraçar uma vida livre do tabaco. 

Lembre-se, todo mundo possui o poder de mudar. Dê o primeiro passo em direção a uma vida saudável e livre do tabagismo.

 

Marcelo Behn
Professor de Hipnose e PNL


Pare de fumar e ganhe mais qualidade de vida

Fechando o mês de maio, no dia 31, temos o Dia Mundial Sem Tabaco, uma campanha global que busca conscientizar as pessoas a respeito dos males do tabagismo e apoiar as políticas públicas de restrição ao uso de cigarro. Infelizmente, embora tenha sido criado em 1987, um dia como esse não é capaz de mudar a cabeça de tantas pessoas que ainda fumam, mas é um esforço que vale a pena ser mantido. 

O tabagismo é um problema de saúde pública global. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), trata-se da principal causa evitável de morte em todo o planeta, responsável por cerca de 8 milhões de óbitos todos os anos. Estima-se que quase 1,3 bilhão de pessoas são adeptas ao tabagismo no mundo, o que representa cerca de 20% da população adulta global; e o consumo de tabaco é mais prevalente em países de baixa e média renda, onde as políticas de controle do tabagismo são menos abrangentes e eficazes. Mesmo sendo parte desse grupo de países, o Brasil possui bons resultados no controle do tabagismo. Segundo dados do Ministério da Saúde, o percentual total de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil é de 9,1% (quase 20 milhões de pessoas), com maior concentração no público masculino.  

Embora os dados do tabagismo no Brasil indiquem uma tendência de redução no número de fumantes nas últimas décadas, ainda há desafios a serem enfrentados, como a alta prevalência de fumantes entre pessoas de baixa renda e a exposição ao tabagismo passivo em ambientes públicos e privados, bem como o advento dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs).  

O tabagismo é responsável por uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias e problemas de saúde mental. Além disso, o tabagismo também afeta a economia global, causando perdas significativas em termos de produtividade e custos de saúde. 

Sobre os DEFs – cigarros eletrônicos e vapes – vale lembrar que a importação, venda, propaganda e publicidade são proibidas em território nacional desde 2009. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a decisão foi tomada com base em estudos que indicavam que esses dispositivos representavam riscos à saúde pública e que não havia evidências suficientes para comprovar sua segurança e eficácia. A ANVISA tem reforçado a proibição dos cigarros eletrônicos e, portanto, sujeitos às mesmas restrições legais que os cigarros convencionais. 

Parar de fumar é difícil, pois trata-se de uma dependência. Ela ocorre principalmente em razão da nicotina, um alcaloide que age no sistema nervoso central e é responsável pela sensação de prazer e relaxamento que muitos fumantes relatam sentir ao fumar. Quando a nicotina é inalada através da fumaça do cigarro, ela é rapidamente absorvida pelos pulmões e levada para o sistema nervoso central. Lá, a nicotina se liga a receptores específicos nas células nervosas e desencadeia a liberação de neurotransmissores, como a dopamina, que produzem sensação de prazer e bem-estar. O problema é que, com o tempo, o cérebro se adapta à presença constante da nicotina e os receptores de nicotina se multiplicam. Isso pode levar a uma maior dependência do alcaloide e a uma necessidade cada vez maior de fumar para manter a sensação de prazer e evitar os sintomas de abstinência. Além da nicotina, o cigarro também contém outras substâncias químicas que podem causar dependência, como a acetaldeído e a acroleína. Por isso, o cigarro é considerado uma das drogas mais viciantes e prejudiciais à saúde. 

Porém, por mais desafiador que seja, parar é possível. Demanda esforço e determinação, além de uma mudança na rotina, pois muito do vício no cigarro se relaciona com os hábitos do fumante. Vale lembrar que, atualmente, existem diversas alternativas terapêuticas para a cessação tabágica, que vão desde a psicoterapia até terapias farmacológicas, com evidências robustas na literatura. 

Portanto, se você é tabagista e já pensou ou tentou cessar o tabagismo e não conseguiu, procure um profissional de saúde. Caso ainda não tenha considerado parar de fumar, considere.  

 

Ricardo Siufi - pneumologista e professor do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro – Unisa. 


31 de maio - Dia Mundial da Luta Contra o Tabaco

A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) alerta que o cigarro pode agravar a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os especialistas da ASBAI ressaltam as seguintes informações:

 

ASMA:

·         A asma atinge de 10% da população brasileira

·         80% dos asmáticos têm rinite

·         Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a asma atinge cerca de 235 milhões de pessoas em todo o planeta. Só no Brasil, a doença afeta aproximadamente 20% das crianças e adolescentes. Estudos apontam que a asma é responsável pela morte de dois milhões de pessoas no mundo.

·         A asma pode ser alérgica e não alérgica. A mais comum e que atinge principalmente as crianças é a asma alérgica, desencadeada pelos alérgenos inalantes como poeira, ácaros, fungos e pólen.

·         Crianças nascidas de mães que fumaram na gravidez ou que fumam após o nascimento têm maior propensão de ter asma.

·         O cigarro, além de agravar a asma do fumante, agrava a asma das pessoas que estão próximas a ele, que inalam a fumaça passivamente.

·         Os sintomas são Inflamação dos brônquios, provocando falta de ar, sibilância, tosse, dor no peito e opressão torácica. Os sintomas costumam ser desencadeados por infecções respiratórias, exercício e exposição a alérgenos.

 


DPOC:

·         Provoca a destruição do tecido pulmonar e inflamação nos brônquios.

·         Estima-se que no Brasil cerca de 12% da população adulta tenha DPOC.

·         É a principal causa de morte por doenças respiratórias nos adultos e representa 5,5% das mortes nessa população, com maior incidência à medida que a idade avança.

·         O tabagismo é a principal causa da DPOC, mas outros poluentes inaláveis, como fumaça de fogo de lenha e material particulado de motores a combustão, também podem provocar a doença.

·         O principal sintoma é a falta de ar, que muitas vezes o tabagista acha que se deve ao avançar da idade e ao sedentarismo. Conforme a doença progride, a falta de ar torna-se cada vez mais intensa e pode ocorrer aos mínimos esforços, como tomar banho, vestir-se ou mesmo ficar repouso.

·         Pacientes com DPOC que continuam fumando têm a deterioração da sua doença mais acelerada que a daqueles que param de fumar.

 

Os especialistas da ASBAI estão à disposição para falar sobre a doença e os tratamentos disponíveis atualmente.

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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