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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Cirurgia em idade gestacional precoce aumenta possibilidade de bebê andar

Todos os meses há cerca de 250 novos casos de mielomeningocele no Brasil 



Pesquisas demonstram o impacto da idade gestacional no momento do reparo do disrafismo espinhal fetal – mais conhecido como mielomeningocele. Os operados no início do intervalo gestacional de 19,7 a 26,9 semanas apresentam maior probabilidade de caminhar com ou sem órtese. O dado impressiona: são 63,76% as estatísticas de sucesso.

O estudo engloba um grupo de 69 bebês submetidos à intervenção intraútero com avaliação neurológica formal após 2,5 anos de idade. Veja o paper na íntegra em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34583428/.

Em trabalho anterior do GMFG (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32112579/) , houve a comprovação de que a chance de a criança com Espinha Bífida Aberta ter de colocar o dreno ventrículo peritoneal cai em caso de cirurgia mais precoce.

“É uma evidência científica de enorme relevância para essas crianças, para seus familiares, além de para a saúde e a Medicina”, pondera Fábio Peralta, coordenador do Gestar Centro de Medicina Fetal.

A expertise e excelência advindas de mais de 400 bebês com mielomeningocele operados intraútero -- provavelmente uma das maiores marcas do mundo dessas cirurgias -- propiciaram ao Centro de Medicina Fetal Gestar desenvolver técnicas novas e adaptáveis a diferentes tipos de mielomeningocele e à idade gestacional da operação. Foram elas a base de minuciosa construção científica com resultados expressivos, como a confirmação de que é essencial eliminar a agressão à coluna do bebê o mais cedo durante a gestação.

“Faz pouco mais de ano publiquei artigo sobre essa questão, demonstrando que no período de 19 a 26 semanas, quanto mais cedo corrigirmos a mielomeningocele menores são as chances de essa criança ter que realizar tratamento para a hidrocefalia, ou seja, colocar um dreno no cérebro. Pois, ao se colocar o dreno, atrapalha-se o desenvolvimento cognitivo dessa criança. Agora, chegamos à confirmação de que a operação no início desse intervalo gestacional redunda em maior probabilidade de caminhar com ou sem órtese.”

Devido ao avanço representado pelo resultado da pesquisa, Fábio Peralta compreende ser indispensável propagar amplamente a influência da idade gestacional na chance de uma criança conseguir se locomover, com ou sem o uso de qualquer auxílio. Afinal, trata-se de um alento e esperança para bebês, pais e mães de todo o mundo: “Quanto mais precoce a cirurgia, melhor o prognóstico de andar”.



Espinha Bífida Aberta

Mais conhecida como mielomeningocele, a Espinha Bífida Aberta é a mais comum anomalia congênita do sistema nervoso central. No Brasil, temos uma incidência aproximada de 1/1000 nascidos vivos. É causa de paralisia dos membros inferiores, atraso no desenvolvimento intelectual, alterações intestinais, urinárias e ortopédicas.

Até há alguns anos, a correção da espinha bífida só era feita após o nascimento. Cerca de 80% dos bebês operados necessitavam da colocação de drenos no cérebro. Grande parte desses bebês, precisava de cirurgias repetidas que redundava em progressiva redução da capacidade intelectual e altas taxas de óbito: 15% dessas até o quinto ano de vida.

Em 2011, resultados de trabalho científico elaborado nos EUA, denominado de MOMs trial - Management of Myelomeningocele study (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21306277/) demostraram que os bebês com espinha bífida poderiam ser tratados ainda no útero por cirurgia aberta. Isso com significativo aumento na chance de deambular, melhora no desenvolvimento intelectual e menor necessidade de colocação de drenos cerebrais após o nascimento.

Desde então, o tratamento intrauterino por cirurgia aberta no útero tem sido o tratamento de escolha para fetos selecionados com espinha bífida. Porém, nem todos os bebês podem ser operados durante a gestação. Existem indicações específicas. Por exemplo, a idade gestacional entre 19 e 26 semanas.

O grupo de cirurgia fetal do Centro de Medicina Fetal Gestar e da Rede Gestar de Medicina Materno-Fetal, coordenado pelo dr. Fábio Peralta, é referência na utilização de técnica semelhante à descrita pelo MOMS trial, mas aprimorada de forma a diminuir os riscos maternos e o parto prematuro.

A técnica tradicional consiste em uma cirurgia aberta com uma incisão no útero de 6-8 cm de extensão. A técnica da Gestar modificada e publicada internacionalmente, denominada correção da mielomeningocele fetal por mini-histerotomia, reduz a extensão da incisão uterina para 2,5 cm, o que consequentemente diminui os riscos maternos da cirurgia, mantendo os benefícios para o feto - https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27656888/


Sialoendoscopia: uma aliada importante para a cura de disfunções nos ductos salivares

Presente no Hospital Paulista desde o início deste mês, método serve para o tratamento e diagnóstico de doenças como Sialoadenite, Sialolitíase e Síndrome de Sjogren, que comprometem a lubrificação da boca e quase sempre estão associadas a doenças autoimunes

 

As glândulas salivares têm a função de produzir e secretar a saliva, que é responsável pela lubrificação da nossa garganta e boca e possui enzimas que dão início ao processo digestivo de tudo que ingerimos e são capazes até de eliminar bactérias presentes nos alimentos.

A ausência deste líquido em nosso corpo, além de grande desconforto, pode comprometer bastante a qualidade de vida e, sobretudo, a saúde de quem sofre de disfunções relacionadas à falta de produção ou mesmo bloqueio destas secreções.

A mais comum é a Sialoadenite - uma inflamação causada por infecção de vírus ou bactéria, que obstrui o ducto salivar e causa dor constante na boca, vermelhidão nas mucosas, inchaço da região debaixo da língua e ressecamento da cavidade bucal. Também há relatos de perda de paladar (hipogeusia), sensação de gosto metálico, salgado ou até mesmo podre (parageusia), além de mau hálito (halitose) e ardência na língua.

"Trata-se de um processo inflamatório que pode ser ocasionado por formação de pedras (cálculos) ou por estreitamento (estenose) dos ductos, muitas vezes associado a doenças autoimunes, mas que também podem se manifestar em pessoas saudáveis, em decorrência de qualquer outra razão a ser investigada", destaca o Dr. Lincoln Miyahira, médico especialista em cabeça e pescoço, responsável pela recente implantação do serviço de Sialoendoscopia do Voice Center do Hospital Paulista - uma das maiores referências do país em endoscopia de nariz, ouvido e garganta.

Ele explica que o tanto o diagnóstico como o tratamento a esse tipo de disfunção evoluíram bastante justamente a partir da Sialoendoscopia. Isto é, a endoscopia dos ductos e glândulas salivares.

Presente no Voice Center do Hospital Paulista desde o último dia 5 de maio, o procedimento consiste na introdução de um endoscópio fino, com elementos óticos e canal de introdução de mini instrumentos, que permitem uma avaliação da árvore canalicular das glândulas salivares e também procedimentos para a resolução de anormalidades.

"Essa técnica foi desenvolvida para auxiliar no tratamento das glândulas salivares, evitando ou adiando o tratamento cirúrgico - ou, ainda, reduzindo sequelas cirúrgicas. Ela representa um avanço, pois permite a preservação das glândulas salivares que, anteriormente, eram retiradas pela maior parte dos especialistas quando diagnosticadas alterações nestas estruturas", explica o Dr. Miyahira, acrescentando que, por se tratar de um método pouco invasivo, pode ser realizado com segurança em adultos e crianças.

O procedimento também serve para o diagnóstico e tratamento de outras quase 20 anomalias relacionadas às glândulas salivares, como Sialolitíase e Síndrome de Sjogren, assim como cálculos salivares (sialolitos), cistos de retenção salivar, biópsias de glândulas salivares e quadros clínicos com sintomas em região cervical inespecíficas que necessitam de investigação.

Para o Dr. Braz Nicodemo Neto, diretor do Hospital Paulista, a chegada do novo serviço reforça a posição de vanguarda da instituição no que se refere ao uso de tecnologias avançadas, além do esforço em ofertar o que há de mais moderno a seus pacientes. "É algo que fortalece a nossa posição de referência na especialidade de Otorrinolaringologia, com alto desempenho em medicina especializada", finaliza.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia



Escoliose em crianças e adolescentes: como prevenir?

Se engana quem acredita que a escoliose afeta apenas adultos. Diversas crianças e adolescentes são diagnosticados com este desvio da coluna vertebral todos os anos, correndo graves riscos de desenvolverem sérios problemas de saúde caso não seja diagnosticada precocemente e tratada da melhor forma possível. Apesar de muito frequente, este ainda é um problema que precisa ser melhor difundido e compreendido, a fim de que os jovens não tenham que sofrer consequências severas em seu futuro.

Dentre todas as tipologias de escoliose conhecidas, a idiopática é, certamente, a mais frequente diagnosticada em crianças e adolescentes. De acordo com a OMS, esse tipo acomete mais de 50 milhões de pacientes nessa faixa estaria ao redor do mundo. Suas características e níveis de evolução costumam apresentar ampla variedade e, apesar de não existir um conhecimento concreto na medicina sobre suas causas, é possível observar alguns pontos em comum sobre seus sintomas.

Geralmente, as escolioses idiopáticas diagnosticadas antes dos oito ou dez anos costumam evoluir para casos mais graves, uma vez que o potencial de crescimento da curvatura da coluna é maior. Já aquelas identificadas após essa idade, no período conhecido como o esporão de desenvolvimento do adolescente, tendem a desenvolver para um desvio do tronco para lateral ao longo do crescimento do paciente. Ambos podem acarretar diversos problemas de saúde quando não tratados corretamente, o que torna sua descoberta precoce um fator crucial para evitar estes cenários.

Para crianças menores, a recomendação mais comum é o uso do gesso corretivo para o desvio identificado, extremamente benéfico para a correção do problema. Mas, naquelas mais velhas e com uma curvatura superior à 35 graus, o colete é a medida mais vantajosa para evitar sua progressão. Em 70% dos casos, pode até mesmo impedir a necessidade de cirurgia para os pequenos que se encontram na fase mais importante de desenvolvimento infantil, que geralmente ocorre dos 10 aos 17 anos.

Apesar deste ser um problema tão frequente em jovens do mundo inteiro, pouco ainda é compreendido sobre o volume de diagnósticos e suas consequências quando não tratados devidamente e em tempo hábil. Fora os perigos à própria saúde das crianças e dos adolescentes, não é incomum observar casos de depressão e bullying decorrentes da inevitável mudança física ocasionada por esta curvatura – principalmente, no público feminino, que são as que mais sofrem com a escoliose idiopática na adolescência.

Em um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como exemplo, cerca de 40% dos estudantes no país já foram vítimas de bullying na escola. Analisando esse comportamento referente à aparência física. Além disso, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar- PeNSE identificou que as meninas são as que mais são discriminadas por esse aspecto, totalizando 26,5% em relação aos meninos, que representam 19,5%.

Uma realidade preocupante, mas que parece já estar demonstrando sinais de entendimento para sua mudança. Uma proposta recente divulgada pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados defende, justamente, o desenvolvimento de uma política nacional de diagnóstico e tratamento da escoliose em crianças e adolescentes. A medida visa a efetivação de ações voltadas para a detecção precoce deste problema envolvendo a participação da família e da escola; e seu encaminhamento imediato para avaliação de médicos especialistas.

Na prática, esse diagnóstico em ambiente escolar pode ser favorecido através do Teste de Adams, uma técnica reconhecida internacionalmente na qual, ao se curvar para frente, com os pés e mãos unidos e, sem dobrar os joelhos, se torna mais fácil notar a curvatura da escoliose e a necessidade ou não de ser investigada. Uma manobra simples e prática, que contribui muito para essa análise.

Quando não tratada, a escoliose certamente tenderá a se desenvolver constantemente ao longo da vida, podendo aumentar sua curvatura de um a dois graus por ano após a entrada na fase adulta. Este é um tema delicado, mas, ao mesmo tempo, essencial de ser difundido cada vez mais em todo o mundo, contribuindo para que seja diagnosticada o mais breve possível e, assim, conduzida para o melhor direcionamento em prol da melhor qualidade de vida às crianças e adolescentes.



Dr. Carlos Eduardo Barsotti é cirurgião ortopedista especialista em cirurgias de coluna, e um dos poucos profissionais a realizar intervenções de alta complexidade, atuando na correção de escolioses de grau elevado, lordoses, cifoses e demais deformidades que afetam a coluna.
https://drcarlosbarsotti.com.br/


Todas as formas de maternidade


A maternidade é para muitos a expressão mais sagrada e sublime do feminino. Não há dúvida de que as mulheres evoluíram e conquistaram novos papeis na sociedade, no trabalho e em vários outros campos. Em meio a essa avalanche de mudanças nos últimos 50 anos, a maternidade também evoluiu diante não só das mudanças socioeconômicas e culturais, mas também frente aos avanços da ciência, especialmente da medicina reprodutiva. Dados de pesquisas europeias e brasileiras revelam que muitas mulheres jovens não consideram a maternidade uma prioridade. Em maio, mês dedicado às mães, muitas mulheres são chamadas a refletir sobre o tema.

Os avanços científicos e tecnológicos no campo da medicina reprodutiva deram às mulheres novas perspectivas, pois além de poder controlar seu ciclo reprodutivo com o uso dos modernos contraceptivos, permitiram escolher ou não a maternidade, o número de filhos e quando tê-los. As técnicas de reprodução assistida (TRA) abriram inúmeras oportunidades para a formação de novas famílias. Mulheres com os mais variados problemas, além da infertilidade, podem receber tratamentos sofisticados que permitem, por exemplo, que aquelas sem útero, casais homoafetivos femininos e masculinos ou aquelas que entraram na menopausa precocemente engravidem e tenham filhos saudáveis.

É provável que Patrick Steptoe e Robert Edwards, responsáveis pelo nascimento do primeiro “bebê de proveta” em 1978, na Inglaterra, não tivessem noção da revolução social e cultural que as TRA trariam. O leque de possiblidades é amplo para quem quer engravidar e construir uma família. A partir da fertilização in vitro (FIV), outras técnicas trouxeram a chance da maternidade para milhares de mulheres em todo o mundo. Dados publicados

pelo HFEA (Human Fertilization and Embryology Authority), órgão britânico responsável pela fiscalização e controle da TRA mostram que, embora as pessoas em relacionamentos heterossexuais (90%) ainda sejam a maioria de usuários de TRA, o número de casais homoafetivos femininos (6,4 %) e pessoas solteiras (3,2%) vêm aumentando.

A doação de óvulos oferece uma chance para mulheres que entraram na menopausa precocemente (antes dos 40 anos) ou para aquelas que apresentam comprometimento da quantidade e/ou qualidade dos seus óvulos. A redução da fertilidade com o avançar da idade é o resultado da perda da quantidade e qualidade dos óvulos, que é contínua ao longo da vida. Neste caso, a mulher (receptora) será submetida um procedimento de FIV, sendo utilizado o óvulo de uma doadora anônima e que não pode pertencer à família da receptora. Os embriões obtidos são transferidos de volta para o útero da receptora, previamente preparado com hormônios.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) mantém a determinação de anonimato entre doador e receptor, mas considera “abrir exceção à doação de gametas ou embriões por parente de um dos parceiros de até quarto grau, desde que não incorra em consanguinidade”.

O útero de substituição (“útero solidário ou “barriga de aluguel”) surge como alternativa para casos de má-formação uterina, para aquelas mulheres que perderam seu útero por alguma doença ou em casos onde haja contraindicação para a gestação. O procedimento é regulamentado pelo CFM que estabelece que para a cessão temporária de útero a cedente deve ter pelo menos um filho e ser parente consanguíneo de até quarto grau de um dos parceiros.

Para as indecisas ou aquelas que ainda estão focadas nos estudos e na carreira, o congelamento de óvulos é a opção e, preferencialmente, deve ser feito até os 35 anos para obtenção dos melhores resultados. O procedimento

envolve o uso de medicação para estimulação dos ovários, acompanhamento com ultrassonografia e, finalmente, a coleta e congelamento dos óvulos. Não há um consenso sobre quantos óvulos devem ser congelados, mas acredita-se que entre 10 e 15 seria o número adequado para permitir uma chance de sucesso de gravidez, em até 70%, em mulheres com até 35 anos. O congelamento de óvulos também pode ser usado para preservar a fertilidade de mulheres que vão precisar passar por tratamentos oncológicos.

A maternidade solo é uma opção que vem atraindo cada vez mais mulheres segundo dados do HFEA. Neste caso, é preciso lançar mão de sêmen de doador e a gravidez pode ser obtida por meio da FIV ou da inseminação intrauterina dependendo da avaliação médica da mulher e engloba a utilização de bancos de sêmen nacionais ou internacionais, sendo a seleção do doador feita pela mulher. A procura por esse tipo de tratamento vem aumentando no Brasil.

Segundo o poeta Carlos Drummond de Andrade, “Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga”. É fato que os avanços da medicina reprodutiva aumentaram sobremaneira as possibilidades de maternidade, vencendo doenças, malformações, o câncer e até as mudanças sociais e culturais. A janela de tempo disponível para as mulheres engravidarem, entretanto, é limitada. Dessa forma, a maternidade, caso desejada, deve ser discutida e planejada de modo a permitir uma gestação sem complicações e o nascimento de crianças saudáveis.

Cada mulher é única e deve ter o direto de receber informações embasadas no melhor conhecimento científico disponível para tomar decisões, inclusive sobre a maternidade.

 

Márcia Mendonça Carneiro - Diretora científica Clínica Origen BH, professora Titular do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG.


Câncer de ovário: no mês de maio, especialista explica sobre a doença


O mês de maio é conhecido por homenagear no dia 8, o Dia Mundial do Câncer de Ovário, pois promove a conscientização sobre a doença, o diagnóstico e a prevenção. Por isso, consultamos a especialista da Allure Presses (@allurepresses), Yara Caldato (@yaracaldato) - Ginecologista Regenerativa, Funcional e Estética, afiliada do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais) de Belém, para explicar melhor alguns pontos para conscientizar as mulheres. Confira:

 

Quais são os sintomas do câncer de ovário? 

O câncer de ovário pode não apresentar sintomas em estágios iniciais, mas à medida que progride, pode causar alguns sintomas como:  

·         Dor ou desconforto na região pélvica.

·         Inchaço abdominal ou sensação de inchaço persistente.

·         Alterações no trato intestinal, como constipação ou diarreia.

·         Perda de apetite ou sensação de saciedade precoce após as refeições.

·         Necessidade frequente de urinar.

·         Fadiga e cansaço persistentes.

·         Dor durante a relação sexual.

·         Mudanças no ciclo menstrual.

 

Esses sintomas são sintomas inespecíficos, lembrando que o acompanhamento rotineiro com ginecologista é importante para prevenção ou detecção precoce de qualquer patologia


 

Quais são os fatores de risco para o câncer de ovário?

 

Idade avançada: o risco de câncer de ovário aumenta com a idade, raramente é diagnosticado em mulheres com menos de 40 anos. A maioria dos cânceres de ovário se desenvolve após a menopausa. Metade dos casos é diagnosticada em mulheres acima de 63 anos.

 

Histórico familiar: mulheres com história familiar de câncer, em parentes de primeiro grau, de ovário, câncer de mama ou síndrome de Lynch têm maior risco. Isso ocorre porque esses cânceres podem ser causados por uma mutação hereditária em determinados genes que causam uma síndrome hereditária que aumenta o risco do câncer de ovário

 

Mutação genética: mulheres com mutações genéticas hereditárias, como as mutações BRCA1 e BRCA2, têm maior risco.

 

Uso de terapia de reposição hormonal: o uso prolongado de terapia hormonal após a menopausa pode aumentar o risco.

 

Histórico reprodutivo: as mulheres que tiveram filhos após os 35 anos têm um maior risco de câncer de ovário.

 

Obesidade: alguns estudos analisaram a relação entre obesidade e câncer de ovário, e de um modo geral, as mulheres obesas, com índice de massa corporal acima de 30, têm um risco aumentado para câncer de ovário.

 

Tabagismo: o tabagismo não aumenta o risco do câncer de ovário em geral, mas está associado ao risco aumentado para o tipo mucinoso.

 

Exposição à radiação: exposição à radiação pode aumentar o risco.

 

É importante lembrar que ter um ou mais desses fatores de risco não significa que uma mulher definitivamente desenvolverá câncer de ovário. Por outro lado, muitas mulheres que desenvolvem a doença não têm nenhum desses fatores de risco conhecidos.


 

Como é feito o diagnóstico do câncer de ovário?

 

O diagnóstico do câncer de ovário geralmente começa com uma avaliação clínica e exames físicos, seguidos por exames de imagem e testes de laboratório. 

 

·         Exame pélvico: o médico pode examinar a pelve em busca de quaisquer anormalidades, como aumento de tamanho dos ovários ou presença de massa.

·         Ultrassonografia: uma ultrassonografia transvaginal ou abdominal pode ajudar a detectar quaisquer anormalidades nos ovários.

·         Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM): esses exames de imagem podem ajudar a visualizar melhor os ovários e detectar quaisquer massas ou crescimentos anormais.

·         Marcadores tumorais: exames de sangue podem detectar níveis anormais de marcadores tumorais, como CA-125, que podem indicar a presença de câncer de ovário.

·         Biópsia: uma biópsia é a remoção de uma amostra de tecido para análise. Pode ser realizada durante uma cirurgia ou por meio de uma agulha inserida através da pele.

·         Laparoscopia: este procedimento cirúrgico minimamente invasivo pode ser usado para examinar os ovários e outras estruturas pélvicas com uma pequena câmera inserida através de uma pequena incisão na região abdominal.

 

Quais são as opções de tratamento para o câncer de ovário?

 

O tratamento para o câncer de ovário depende do estágio da doença, da saúde geral da paciente e de outros fatores, na maioria das vezes o tratamento é feito de forma combinada, com cirurgia e quimioterapia, podendo ser necessária também outras abordagens, como radioterapia, imunoterapia, entre outras.

 

A cirurgia é geralmente o primeiro passo no tratamento do câncer de ovário e pode envolver a remoção de um ou ambos os ovários, das trompas de Falópio e do útero. Em casos avançados, pode ser necessário remover parte do intestino ou outras estruturas próximas. A cirurgia pode ser realizada por via laparoscópica ou por meio de uma laparotomia (abertura abdominal).


 

Quais são os possíveis efeitos colaterais do tratamento para o câncer de ovário?

 

O tratamento para o câncer de ovário pode ter efeitos colaterais, que variam dependendo do tipo de tratamento e da saúde geral da paciente. Alguns dos possíveis efeitos colaterais incluem: 

·         Fadiga: muitos pacientes se sentem cansados e com pouca energia durante e após o tratamento.

·         Náusea e vômito: a quimioterapia pode causar náusea e vômito em alguns pacientes.

·         Perda de cabelo: a quimioterapia pode causar perda de cabelo em alguns pacientes.

·         Perda de apetite: alguns pacientes podem perder o apetite durante o tratamento.

·         Problemas de digestão: alguns pacientes podem ter diarreia ou constipação durante o tratamento.

·         Problemas de pele: a radioterapia pode causar irritação ou queimaduras na pele.

·         Infertilidade: a cirurgia para remover os ovários pode levar à infertilidade em algumas mulheres.

·         Risco aumentado de infecções: o tratamento pode enfraquecer o sistema imunológico da paciente, aumentando o risco de infecções.

·         Problemas cardíacos ou pulmonares: em casos raros, a quimioterapia ou a radioterapia podem causar problemas cardíacos ou pulmonares.

 

Existe alguma medida preventiva para o câncer de ovário?

 

Não há uma medida preventiva específica para o câncer de ovário, mas há algumas medidas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença. Essas medidas incluem:

 

Uso de contraceptivos hormonais: o uso de pílulas anticoncepcionais ou outros contraceptivos hormonais pode reduzir o risco de câncer de ovário. Mulheres que usaram pílulas anticoncepcionais por vários anos têm um risco significativamente menor de desenvolver câncer de ovário.

 

Gravidez e amamentação: mulheres que tiveram filhos e amamentaram têm um risco menor de desenvolver câncer de ovário.

 

Cirurgia preventiva: mulheres com alto risco de desenvolver câncer de ovário, como aquelas com mutações genéticas conhecidas, podem optar por uma cirurgia preventiva para remover os ovários e as trompas de Falópio.

 

Dieta saudável e exercício físico: manter uma dieta saudável e fazer exercícios físicos regularmente pode ajudar a reduzir o risco de câncer de ovário, assim como o risco de outros tipos de câncer e doenças crônicas.

 

Testes genéticos: mulheres com histórico familiar de câncer de ovário podem considerar fazer testes genéticos para determinar se possuem mutações genéticas que aumentam o risco da doença.

 

Yara diz que embora essas medidas possam ajudar a reduzir o risco de câncer de ovário, não há nenhuma maneira garantida de prevenir a doença. É importante consultar um médico regularmente e estar atenta a quaisquer sintomas ou mudanças no corpo que possam indicar o câncer de ovário.

 

Como o câncer de ovário afeta a fertilidade e a saúde reprodutiva?

 

O câncer de ovário afetará a saúde reprodutiva dependendo do estágio da doença e do tratamento estipulado.

 

Se houver remoção cirúrgica do ovário a paciente entrará na menopausa, onde haverá cessação da produção hormonal. Tal problema pode ser contornado com tentativa de preservação de óvulos, através de técnicas de congelamento.

 


Quais são os exames de rotina recomendados para detecção precoce do câncer de ovário?

 

Não há um exame de rotina recomendado para detecção precoce do câncer de ovário em mulheres assintomáticas, pois a maioria dos cânceres de ovário não causa sintomas nas fases iniciais da doença. No entanto, para mulheres com alto risco de câncer de ovário, como aquelas com histórico familiar ou mutações genéticas conhecidas, podem ser recomendados exames de imagem e testes de sangue de rotina para detecção precoce.

 

Os testes de sangue de rotina incluem o CA-125, um marcador tumoral que pode estar elevado em mulheres com câncer de ovário, mas também pode estar elevado em outras condições benignas ou mesmo em mulheres saudáveis. Exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal e tomografia computadorizada, também podem ser usados ​​para rastrear mulheres com alto risco de câncer de ovário.

 

Além disso, é importante que as mulheres estejam cientes dos sinais e sintomas do câncer de ovário e discutam quaisquer preocupações com o médico.

 


O câncer de ovário é hereditário? Devo fazer testes genéticos?

 

O câncer de ovário pode ser hereditário em algumas famílias. Cerca de 10 a 15% dos casos de câncer de ovário são causados por mutações genéticas hereditárias, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2. As mulheres com mutações nesses genes têm um risco aumentado de câncer de ovário, bem como de câncer de mama.

 

Além disso, outras síndromes genéticas também podem aumentar o risco de câncer de ovário, incluindo síndrome de Lynch, síndrome de Peutz-Jeghers e síndrome de Cowden.

 

Se houver histórico familiar de câncer de ovário ou de mama, especialmente em parentes de primeiro grau, pode ser recomendado fazer testes genéticos para detectar mutações nos genes BRCA e outras síndromes genéticas relacionadas. O aconselhamento genético é recomendado antes e depois do teste genético para ajudar as mulheres a entender os riscos, benefícios e limitações do teste, além de ajudá-las a tomar decisões informadas sobre o manejo do risco de câncer.

 

Mulheres com mutações nos genes BRCA ou outras síndromes genéticas relacionadas podem ser aconselhadas a fazer rastreamento mais frequente ou mesmo a considerar a remoção cirúrgica dos ovários e / ou mamas como medida preventiva. É importante discutir com o médico o histórico familiar e o risco pessoal de câncer de ovário para determinar se o teste genético é apropriado.

 


Quais são as chances de recorrência do câncer de ovário após o tratamento?

 

As chances de recorrência do câncer de ovário após o tratamento dependem de vários fatores, incluindo o estágio do câncer, o tipo de tumor, a resposta ao tratamento e o estado geral de saúde da paciente.

 

Em geral, quanto mais avançado for o câncer de ovário no momento do diagnóstico, maior será o risco de recorrência após o tratamento. Pacientes com tumores que se espalharam para outros órgãos ou tecidos além dos ovários têm um risco maior de recorrência em comparação com pacientes com tumores confinados aos ovários.

 

No entanto, o tratamento inicial pode ser eficaz em controlar o câncer de ovário em muitas pacientes. Muitos pacientes não experimentam recorrência e vivem por muitos anos após o tratamento. Algumas pacientes podem experimentar uma recorrência anos após o tratamento inicial, enquanto outras podem apresentar uma recorrência logo após o tratamento.

 

Yara finaliza dizendo que o acompanhamento médico regular após o tratamento é importante para monitorar a recorrência e para garantir que a paciente receba o tratamento adequado o mais rápido possível, caso ocorra uma recorrência. É importante discutir com o médico as opções de tratamento e o plano de acompanhamento após o tratamento inicial para ajudar a minimizar o risco de recorrência.

 


ALLURE PRESSES
@allurepresses



Yara Caldato (@yaracaldato) - Ginecologista Regenerativa, Funcional e Estética, afiliada do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais) de Belém - CRM-PA 11627 - RQE 5066. Graduada em medicina pela Universidade do Estado do Pará, pós graduada em ginecologia e obstetrícia pela Universidade Federal do Pará. Especialista em ginecologia e obstetrícia, membro da Associação Brasileira de Ginecologia Regenerativa Estética e Funcional. Atualmente é médica obstetra na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com atuação em patologias obstétricas de alto risco.


2 milhões de brasileiros sofrem da doença celíaca e a maioria ainda desconhece o diagnóstico

Professora de nutrição do CEUB alerta para a importância de um diagnóstico precoce e do monitoramento da doença


Uma doença silenciosa que atinge 2 milhões de brasileiros, a maioria deles ainda sem conhecer o próprio diagnóstico, e que afeta pessoas de todas as classes sociais e grupos étnico-raciais. Essa é a Doença Celíaca, que pode gerar diarreia crônica, perda de peso, distensão abdominal, deficiência de ferro e anemia, carência de vitaminas B9 e B12, entre outros distúrbios. Segundo a Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil, de cada oito pessoas que possuem a doença, apenas uma tem o diagnóstico.

Para chamar a atenção para o problema e para os cuidados que as pessoas celíacas demandam, foi criado o Dia Internacional dos Celíacos, celebrado no 3º domingo de maio (este ano a data acontece no dia 21). Pollyanna Ayub, nutricionista, mestre em gerontologia e professora do curso de Nutrição do CEUB, explica que a doença não é de fácil diagnóstico. “É importante, primeiramente, procurar ajuda médica para realização do diagnóstico, pois quanto mais ágil for a sua identificação, melhor será a evolução”, destaca. “O processo será conduzido a partir de sinais e sintomas, com a realização de exames sorológicos. Porém a endoscopia, com biopsia, pode ser indicada pelo médico, pois esse exame é considerado um padrão-ouro”, acrescenta Pollyanna.

Esta é uma doença autoimune caracterizada por um processo inflamatório que acontece na mucosa do intestino e leva a uma série de manifestações, como: atrofia das vilosidades intestinais, má absorção de nutrientes e como consequência uma possível desnutrição. O problema é desencadeado pela exposição ao glúten, principal fração proteica presente no trigo, cevada e centeio. Essas proteínas são resistentes à ação das enzimas digestivas, nos pacientes celíacos, e desta forma levam a uma resposta imunológica.

Para evitar a manifestação da doença, o celíaco deve adotar uma dieta isenta de glúten (ou seja, livre de alimentos preparados com trigo, cevada e centeio). A professora do CEUB lembra, no entanto, que isso não é suficiente, pois o alimento pode ser contaminado no momento do preparo, a chamada contaminação cruzada. “O paciente precisa fazer um acompanhamento nutricional e, a partir daí, adotar uma dieta rica em alimentos in natura ou minimamente processados, com legumes, frutas, cereais, leguminosas e carnes”, comenta Ayub.

“O nutricionista tem um papel importante dentro da equipe multiprofissional, através de uma anamnese detalhada e uma avaliação nutricional que envolve a verificação do consumo alimentar; análise da composição corporal; sinais e sintomas; e interpretação dos exames bioquímicos. Desse modo, a dieta será calculada com essas informações, sem deixar de levar em conta a questão econômica, cultural, aversões, atividade física, preferências alimentares e fase da vida na qual esse paciente se encontra (criança, gestante, idoso)”, acrescenta a professora do CEUB.

 

Maio recebe a cor cinza para conscientizar sobre o tumor cerebral

Câncer do Sistema Nervoso Central atinge mais homens do que mulheres; estimativa é de que 11.490 novos casos por ano sejam diagnosticados entre 2023 e 2025

 

Nem toda dor de cabeça é preocupante ou indica um tumor cerebral. Essa é a primeira explicação que precisa ser dada aos pacientes que, frequentemente, relatam o incômodo e ficam apreensivos por saberem que esse sintoma está presente entre 30 e 70% das pessoas que têm o diagnóstico de câncer no cérebro confirmado. O mês de maio recebe a cor cinza como forma de conscientizar as pessoas sobre as características do Câncer do Sistema Nervoso Central, que, de maneira geral, atinge mais homens do que mulheres.

A principal característica desse tipo de tumor é o crescimento anormal e desordenado das células do cérebro, da medula espinhal e das meninges. O câncer de cérebro está associado à herança genética, síndromes de predisposição ao câncer e exposição à radiação, porém alguns estudos em andamento sugerem o contato com substância químicas e com a radiação presente em smartphones como fatores de risco. “É uma teoria que vem sendo estudada, mas os resultados ainda são inconclusivos. Independentemente da relação com o câncer de cérebro, usar a tecnologia de forma prudente é sempre recomendável”, explica a oncologista Amanda Negrini.

O câncer cerebral, apesar de grave, não é uma doença frequente, correspondendo 2% dos tipos de câncer. No Brasil, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de que sejam diagnosticados 11.490 novos casos por ano entre 2023 e 2025, sendo 6.110 casos em homens e 5.380 em mulheres. A incidência desse tipo de câncer é mais comum na faixa entre 75 e 84 anos. Já as crianças, são mais acometidas pelos tumores ligados à medula. Amanda Negrini alerta para a importância de as pessoas conhecerem os sintomas da doença. “As dores de cabeça são fortes e, em 50% dos casos, vêm acompanhadas de convulsões. Os pacientes também sofrem alterações comportamentais e apresentam fadiga, náuseas, vômitos, desequilíbrios e alterações cognitivas e de memória”.

O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem, como ressonância magnética, padrão ouro, tomografia computadorizada, espectroscopia por ressonância magnética, cintilografia de perfusão de sistema nervoso central e PETCT. Já o tratamento, na maioria dos casos, exige cirurgia para a retirada do tumor. “É Importante ressaltar que a eficácia do tratamento dos tumores de sistema nervoso central depende de uma abordagem multidisciplinar”, completa a oncologista.



Grupo SOnHe - Oncologia e Hematologia
www.sonhe.med.br

 

Ortopedia: conheça a causa mais comum de dores nos joelhos


Há menos que não o use, mas mesmo que apenas o tenha, não é difícil ter dores no joelho, assim como qualquer outra articulação do nosso corpo que em algum momento pode incomodar.

A causa mais comum de dor no joelho na corrida se chama Síndrome da Banda Iliotibial. Ela é caracterizada por uma dor na face lateral do joelho que se inicia com a intensificação dos treinos de corrida e, com o seu avançar, pode aparecer até mesmo ao caminhar mais rápido. Ela pode ser extremamente limitante, prejudicando grandemente a performance esportiva.

Segundo o médico ortopedista Dr. Luiz Felipe Carvalho, o local da dor tem relação com a Banda Iliotibial, que como o próprio nome diz, vai do Ílio (osso da bacia) à Tíbia (osso da perna). 

"Ela é uma estrutura frequentemente tensionada durante a corrida e tem relação direta com o gesto esportivo, força da musculatura glútea, core abdominal e desalinhamentos dos tornozelo e do membro inferior como um todo", explicou.

Ainda conforme Dr. Felipe, o diagnóstico é clínico e em raros casos a ressonância magnética é necessária. Ela é indicada quando há dúvida diagnóstica ou refratariedade do quadro.

 

"O tratamento compreende várias esferas e pode envolver interrupção/diminuição dos treinos, fisioterapia, terapia por ondas de choque, alongamentos, massagens, entre outros dispositivos. Um bom programa de tratamento sem dúvida consegue fazer com que o corredor retorne aos seus treinos com qualidade", falou.

"Na dúvida, não arrisque. Mas não arrisque mesmo. Procure sempre seu ortopedista de confiança", finalizou.

  

Dr. Luiz Felipe Carvalho - ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então. O Gaúcho possui um profundo conhecimento sobre os modernos procedimentos cirúrgicos da coluna vertebral e também trabalha com técnicas minimamente invasivas. É diplomado pela Academia Americana de Medicina Regenerativa (AABRM), e pelo grupo Latino Americano ORTHOREGEN. Atualmente está estruturando o serviço de Medicina Regenerativa na Cidade de São Paulo para tratamentos de Artrose e de dores crônicas osteomusculares.

 

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