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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Carnaval: Dicas para usar banheiro público e não pegar doenças durante a folia

O Carnaval começou e alguns cuidados são importantes para não haver problemas na saúde íntima. 

 

O risco de uma pessoa contrair doenças a partir do uso do vaso sanitário de banheiros públicos é improvável, segundo apontam pesquisas e especialistas. Enquanto problemas causados por sentar-se no vaso sanitário são muito baixos, a técnica muito usada pelas mulheres na hora de achar uma posição para urinar sem encostar no assento sanitário pode trazer consequências ao desequilíbrio no assoalho pélvico e causar incontinência urinária. 

 

A técnica de agachar no banheiro público pode trazer desequilíbrio de forças no assoalho pélvico 

O risco de contrair por exemplo (IST) ou outras doenças após o uso do vaso sanitário de banheiros públicos é improvável, explica a fisioterapeuta Emanuela Luciani (@emanuelaluciani. fisio), sócia da Clínica PróImpar (@proimpar), especialista em recuperação pós cirúrgica.   

Porém, a técnica muito usada pelas mulheres na hora de achar uma posição para urinar sem encostar no assento sanitário pode trazer consequências não só para o mal esvaziamento da bexiga, fazendo com que o volume residual favoreça uma infecção urinária, mas também pelo fato de ser uma posição que requer controle de vários grupos musculares. 

No carnaval o gasto energético é grande e até o abuso do álcool pode atrapalhar o controle dessa posição. A falta de controle e consciência corporal pode gerar um desequilíbrio de forças no assoalho pélvico e ser sentido principalmente pelas mulheres que já apresentam uma fraqueza da musculatura do períneo e apresentam episódio de perda de urina.

 

Dicas da fisioterapeuta: Ter álcool gel ou em spray é sempre bem-vindo para higienizar o vaso sanitário, mas nessa época o fluxo de pessoas é tão grande nos banheiros que nem sempre funcionam. Os condutores urinários podem até ser uma boa opção, mas a cautela e consciência de que seria para uso esporádico. A posição ideal para urinar é aquela que favorece o relaxamento da musculatura do assoalho pélvico e esfíncter para a saída da urina, sem risco de desequilíbrio. É importante, entendendo que a posição é sentada ou de cócoras (não vale subir no sanitário) por conta do risco de queda, finaliza Emanuela Luciani. 

 

Para Yara Caldato (@yaracaldato), ginecologista regenerativa, funcional e estética, é importante alguns pontos serem seguidos durante os dias de blocos, que ajudam na saúde íntima.  

Confira: 

 

1. Cuidado ao utilizar o banheiro público. 

É importante lembrar que banheiros compartilhados abrigam muitos germes. O quão contaminado o ambiente está vai variar da frequência em que ele é limpo durante o dia, à ventilação do espaço.

 

Pode haver disseminação de certos vírus e bactérias causadores de doenças nos banheiros públicos, mas se sentar num vaso sanitário contaminado e pegar alguns vírus ou bactérias na pele não necessariamente deixará a pessoa doente, pois não são doenças causadas somente por contato. Porém se a mulher estiver com alguma lesão na pele, pode ser contaminada por alguma bactéria específica. 

 

2. Não prenda o xixi. 

Quanto mais segurar a urina para ir em um banheiro adequado, maior a chance de gerar problemas, como a infecção urinária, por conta da presença de bactérias, explica a ginecologista. Os “condutores urinários” podem ser uma opção para evitar “malabarismo feminino” – técnica muito usada pelas mulheres – na hora de achar uma posição para urinar sem encostar no assento. Há os feitos por materiais como silicone, plástico e papelão fáceis de encontrar para comprar na internet. 

 

3. Evite fantasias apertadas e desconfortáveis. 

O calor pode prejudicar a saúde da vagina, pois a combinação de clima abafado, suor e atrito junto com roupas ‘justas’ ou de tecidos sintéticos, faz com que a região se torne favorável ao surgimento de fungos e bactérias, que podem desenvolver doenças como a candidíase, informa Yara. Roupas molhadas também devem ser evitadas. O ideal é sempre proteger a área íntima com peças 100% algodão.

 

4. Não compartilhe peças íntimas. 

Regra básica, as peças íntimas são de uso único e exclusivo. Lembrar que podem ser transmitidas doenças com o compartilhamento.

 

5. Proteja-se sempre! Use preservativo. 

Além de prevenir a gestação indesejada, o uso do preservativo é importantíssimo para evitar contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. 

 Lembrar que as doenças também são transmitidas através do sexo oral e anal, portanto, sempre usar preservativo em todas as práticas. 

Além disso, Yara compartilhou em seu Instagram e apontou alguns itens indispensáveis para levar na pochete: 

 

·         Camisinhas (masculina ou feminina);

·         Lenços umedecidos;

·         Álcool em gel e spray (para a limpeza das mãos e assentos sanitários).

 

FONTES:
Yara Caldato (@yaracaldato) - Ginecologista Regenerativa, Funcional e Estética - CRM-PA 11627 - RQE 5066.

Emanuela Luciani - (@emanuelaluciani. fisio), sócia da Clínica PróImpar (@proimpar), especialista em recuperação pós cirúrgica e estética.


Feriado prolongado no condomínio: você é da folia ou do sofá?

Morar em um condomínio é como viver em uma minicidade: para que tudo funcione em harmonia, é preciso que administrador, síndico, moradores e funcionários sigam regras pré-acordadas. Quanto mais claros e simples forem os processos, maior a chance das regras não serem quebradas. Esse é um fator importante principalmente durante os feriados prolongados, como o Carnaval, que se aproxima, quando as pessoas buscam descansar ou focar nas festividades.

Assim como nas cidades, dentro de um condomínio encontramos uma multiplicidade de personalidades e estilos de vida. Já na sexta-feira de Carnaval, enquanto alguns caem na folia das ruas, outros fazem festa dentro do condomínio, e outros, ainda, preferem relaxar, passando o feriado entre a cama e o sofá. É na hora dessa escolha que as regras do conjunto podem, ou não, se tornar um problema.

Para aqueles que querem festejar dentro do condomínio, o primeiro passo é reservar o espaço destinado a essa função. Nos feriados, a grande quantidade de pedidos de reserva pode causar desinformações, problemas de comunicação e tomar mais tempo do síndico do que ele gostaria. Além disso, quando vários moradores pedem a mesma coisa ao síndico e apenas um pode consegui-la, mesmo que seja usada a ordem de chegada, para os mais impacientes, a situação pode gerar um conflito.

Aqui na uCondo, nós usamos a tecnologia para facilitar a vida dentro dos condomínios e evitar dores de cabeça. Em nossa plataforma, o processo de agendamento de espaços comuns é prático e rápido. Dentro do menu há a opção de “reservas” e basta o usuário selecionar que deseja fazer uma nova reserva e escolher um dia e horário disponíveis no calendário. Ainda é possível deixar uma mensagem de observação caso seja necessário. Ao aceitar os termos de uso do espaço, pronto: reserva feita sem burocracia!

A reserva via app uCondo permite que o gestor defina regras de uso dos espaços antes de disponibilizá-los aos moradores (incluindo o bloqueio de inadimplentes). Os moradores conseguem reservar espaços sem acionar o síndico e o zelador e demais funcionários do condomínio ficam sabendo da reserva a tempo para deixar o espaço limpo e organizado.

Durante as festas, as reclamações mais comuns entre vizinhos são o som alto e o barulho excessivo dos convidados. É só “dar um Google” para encontrar uma enxurrada de notícias sobre brigas de vizinhos por esse motivo, já que algumas delas terminam na polícia. O clima permissivo das festas também não ajuda. O número de mortes relacionadas ao uso abusivo de bebidas alcoólicas aumentou 24% no Brasil, segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), em relatório publicado em 2022.

Novamente, a caixinha de aceite de termos de uso do espaço no app uCondo é uma ferramenta muito útil para lembrar e reforçar as regras de convivência do condomínio. O termo, disponível para leitura por meio de um link, também pode incluir a punição, pré-estabelecida, para o morador que desrespeitá-las. Ou seja, ninguém precisa dizer isso a quem está fazendo a reserva, está tudo posto, sem conversas desconfortáveis. Além disso, diante de qualquer problema sobre determinada festa, é possível minimizar a situação acionando responsáveis pelo app. Acreditem, o feriado em condomínio pode ser bom para todos.

 

Marcus Nobre - CEO da uCondo
site da uCondo.

 

Autismo: como vencer o preconceito e lidar com a condição?

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Aprender a lidar com o diagnóstico e reconhecer a falta de conhecimento é fundamental para vencer o preconceito.

 

Fomos educados para acreditar na “família Doriana”, harmoniosa, filhos perfeitos, estabilidade financeira, ou seja, condições de vida favoráveis em todos os aspectos. Porém, nem sempre a vida sai como planejado e é natural que tenhamos que lidar com alguns desafios.

Quando nos deparamos com situações que fogem à regra, é como se o mundo desabasse sobre nossa cabeça, né? No momento em que falamos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), muitas incertezas surgem.

Ainda que o conhecimento sobre a existência do TEA seja amplo, quase ninguém sabe a fundo como é a condição e as diferenças que existem nela. É comum generalizar o diagnóstico de autismo por não entender as diferenças que existem, alimentando o preconceito da sociedade e, principalmente entre os familiares. Mesmo com tanta informação, é comum escolas e locais públicos recusarem de forma velada a presença de autistas.

De acordo com a psicóloga Dra Lívia Aureliano, diretora do TatuTEA, o primeiro ato preconceituoso, mesmo que inconsciente é não legitimar o diagnóstico. “A aceitação é o primeiro passo para lidar com a situação com clareza e oferecer uma vida mais acessível para a criança e também para os familiares. De fato, existem algumas limitações, entretanto, o TEA não é igual em nenhum indivíduo” – afirma Dra Lívia.

A especialista conta que já presenciou ao longo de sua carreira muitas reações contrárias de familiares ao lidar com o diagnóstico, sentenciando a vida deles e da criança. Embora o autismo seja amplamente discutido, ainda há muito preconceito e falta de entendimento, exemplo disso, foi a recente declaração do atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, alegando que o laudo diagnóstico não poderia ser permanente, uma vez que o autismo “pode passar”. Mesmo que depois o governador tenha vindo a público e voltou atrás em sua decisão, agora com argumentos corretos, sua primeira declaração deixou claro o quanto ainda temos pessoas sem conhecimento sobre o TEA em todos os setores da sociedade, inclusive na gestão pública, o que torna tudo mais preocupante.  

Diante disso, a Dra. Lívia sugere que pais, familiares e qualquer pessoa que necessite ter conhecimento a respeito do autismo, busque informações, como:  

Amplie o conhecimento: As pessoas ainda têm preconceito porque não sabem com o que estão lidando. Buscar informações com especialistas, ler artigos, depoimentos, entre outros conteúdos que esclareçam o TEA, é primordial.


Ter uma rede de apoio: Trocar experiências com grupos, profissionais, famílias, entidades, colégios e principalmente com adultos com TEA, dará um novo prisma em relação a condição.


Compartilhar o que aprendeu: O conhecimento adquirido com os estudos sobre o TEA e a troca de experiências com outras pessoas deve ser repassado para os outros familiares e qualquer pessoa que se interesse ou conviva com alguém dentro do espectro. Ensinar as pessoas a lidar de forma mais saudável, também irá ampliar ainda mais o conhecimento em relação ao autismo. Quando ensinamos, aprendemos duas vezes.


Dê autonomia para a criança: Quando os pais e familiares não sabem lidar com o TEA, acabam tirando a autonomia da pessoa. Atitudes como essa, além de não ajudarem com o tratamento dará a impressão de que ela é totalmente dependente e isso pode alimentar o preconceito. Permitir que a criança assuma suas responsabilidades é a melhor forma de ajudar e compreender.  A psicóloga pede para não evitar lugares ou situações por conta da condição da criança, a não ser que seja algum ambiente que provoque crises na criança. “Lembre-se que muitas limitações estão no ponto de vista das pessoas e não do autista. Independentemente do nível de autismo, permita que ela vivencie novas experiências” explica.


Se importar com a opinião alheia: Esse com certeza é um dos combustíveis mais eficazes para alimentar o preconceito. Quando a pessoa se preocupa demais com os outros, anula a criança por medo de incomodar. Nem todo mundo vai saber lidar, mas não são todas as pessoas, como muitas pessoas imaginam. Muitas lidam com naturalidade e compreendem a condição da criança melhor que os familiares.

Por fim, Dra Lívia conclui que as pessoas não podem se culpar pelo preconceito, já que ainda há um caminho muito grande para se percorrer quando o assunto é autismo. “Busque informação, redes de apoio e dê liberdade para seu filho ser como ele é.” – finaliza. 



TatuTEA - Clínica de Atendimento à crianças e adolescentes com autismo
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Médico elenca avanços e desafios para pacientes com a Doença de Alzheimer

Novas formas de diagnóstico e desenvolvimento de medicamentos podem mudar a forma de controle desta doença neurodegenerativa?


A Doença de Alzheimer acomete mais de 1 milhão de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Neurodegenerativa, a enfermidade é o tipo mais comum de demência, um termo genérico usado pela medicina para identificar doenças cognitivas que acontecem principalmente na terceira idade. 

“O Alzheimer é cada vez mais incidente na população em razão da maior expectativa de vida, mas envolve estigmas e falta de conhecimento, por isso a importância de desmistificar conceitos”, alerta o Dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e médico chefe da área de Neurocirurgia Funcional da Disciplina de Neurocirurgia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Um dos desafios do Alzheimer é entender o que exatamente acontece no cérebro dos pacientes. Acredita-se que ocorra um acúmulo das proteínas Beta-amiloide e da Tau, responsáveis pela inflamação, desorganização e destruição das células do cérebro, principalmente em regiões como o hipocampo e demais áreas do córtex. O que a ciência tem certeza é de que enfermidade se manifesta principalmente a partir dos 65 anos de idade, e leva à perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), mudanças de comportamento e até alterações psiquiátricas, como a depressão e quadros de alucinações.

A Doença de Alzheimer progride de forma faseada. Inicialmente, o paciente apresenta sintomas leves que são confundidos contra outras condições, o que leva muitas vezes ao diagnóstico tardio. Num segundo momento, as falhas de memória ficam evidentes. Já, no avançar da enfermidade, há comprometimento importante de inúmeras funções fisiológicas, como a dificuldade de controlar a urina, de deglutir os alimentos além de outras restrições”, esclarece o especialista.

Para ajudar a sociedade a compreender a doença, o Dr. Marcelo Valadares elencou fatos sobre o Alzheimer que são essenciais para quem convive com algum conhecido com a enfermidade.


Nem toda demência é Alzheimer

Segundo o médico, essa é a maior dúvida entre as pessoas: associa-se a demência exclusivamente ao Alzheimer. “Não existe uma doença chamada ‘demência’: quando dizem que alguém tem uma demência, na verdade, ainda não existe um diagnóstico correto”, reitera. A demência é o nome dado ao conjunto de alterações e perdas de memória, inteligência, cognição, raciocínio, capacidade de se comunicar e se relacionar, personalidade e habilidades.”, explica.


Como diagnosticar o Alzheimer?

Além de análise clínica minuciosa de um neurologista que inclui entrevista com o paciente e cuidador, além de testes cognitivos, existem exames que identificam biomarcadores e os de imagem para o diagnóstico da doença, como a ressonância e a cintilografia de perfusão cerebral. “Um exame cognitivo pode mostrar perdas na habilidade, mas não é determinante para diagnóstico. Para a identificação desta doença, é preciso que exames de imagem sejam solicitados corretamente”, alerta o neurocirurgião.


Por que o diagnóstico precoce é importante?

Com a identificação precoce do Alzheimer, o médico pode iniciar o tratamento o mais breve possível e empregar recursos para ajudar a estimular a área do cérebro acometida. Embora ainda não seja possível impedir a progressão da enfermidade, o tratamento precoce significa melhorias na qualidade de vida e bem-estar do paciente. E, para tanto, também é essencial o papel do familiar ou das pessoas que convivem com o paciente. Afinal, é o outro que irá identificar as mudanças de comportamento nos idosos. A lista de manifestações desta doença inclui sintomas como perda de memória, mudanças comportamentos e disfunção da linguagem.


Algum medicamento cura o Alzheimer?

Hoje a doença ainda não tem cura, mas há uma corrida acelerada da indústria em busca de tratamento eficaz. Pesquisas clínicas na área trazem medicamentos que atuam principalmente nas proteínas vistas como causadoras do Alzheimer, mas ainda há um caminho de estudos árduo pela frente. Algumas pesquisas até indicaram redução de perda cognitiva em pacientes analisados, mas também trouxeram efeitos colaterais indesejados e às vezes graves. Mas hoje existem opções que auxiliam no melhor controle desta enfermidade e tratamento multidisciplinar com diferentes profissionais de saúde. O importante é procurar ajuda médica. 



Dr. Marcelo Valadares
Instagram: @drmarcelovaladares
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Autismo e Síndrome de Asperger são a mesma coisa?

O dia 18 de fevereiro é conhecido por representar o Dia Internacional da Síndrome de Asperger, que visa a integração da sociedade com as pessoas que têm a condição.

 

Desde maio de 2013, quando foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), a versão mais recente pelo qual a Associação Americana de Psiquiatria determina as características diagnósticas dos mais diversos transtornos da mente, o termo Síndrome de Asperger caiu em desuso. Esse termo passou a ser incorporado como Transtorno do Espectro Autista (TEA); equivalente ao Nível I, considerado um quadro mais leve e funcional do Espectro Autista.

O TEA inclui um grupo de alterações do neurodesenvolvimento com graus e manifestações amplamente variados, geralmente iniciados na primeira infância e caracterizados por problemas na comunicação e interação social, juntamente com questões comportamentais, como interesses restritos e comportamentos repetitivos. 

 

Quais são os sintomas de comportamento?

Higor Caldato (@drhigorcaldato), médico psiquiatra e sócio da Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares, explica que a principal característica é a dificuldade social, porém não apresenta atraso intelectual e nem alterações importantes da fala. Podem estar presentes outras características como dificuldade nas relações afetivas podendo parecer apresentar interesse reduzido por interações sociais; problemas sensoriais; dificuldade de adaptação às novas rotinas; problemas para organização e planejamento são obstáculos à independência da pessoa.

“Em suma são crianças, jovens ou adultos que normalmente levam de maneira literal tudo o que ouvem; podem ter alguns atrasos mas pode ter uma comunicação funcional sempre que ela precisa”, diz o psiquiatra.

 

Como identificar a Síndrome?

Segundo o médico geneticista Alexandre Lucidi (@alucidi), atuante em Neurogenética e Neuroimunologia, uma vez que a triagem e acompanhamento do desenvolvimento indica um risco para o diagnóstico, uma avaliação diagnóstica é indicada para a confirmação e análise da necessidade de intervenção precoce.

Uma avaliação psiquiátrica que envolve uma entrevista completa com pacientes e cuidadores é necessária para obter uma história completa, que inclui descrições de comportamento durante funções, relatos de comportamento em outros ambientes, atividades educacionais e comportamentais passadas e atuais, história familiar e questões psicossociais relevantes. A história e o exame devem ser conduzidos com cuidado.

É importante ter atenção a outros diagnósticos em potencial. Condições concomitantes podem afetar a sintomatologia do TEA de diferentes maneiras e em diferentes idades da vida. Portanto, a avaliação formal da linguagem, funções cognitivas, motoras, sensoriais e adaptativas é uma parte importante do processo diagnóstico.

“Avaliação com Médicos Geneticistas e o Aconselhamento Genético: deve ser oferecida uma avaliação para todas as famílias como parte da investigação etiológica. Os benefícios potenciais de se estabelecer um diagnóstico etiológico incluem o aconselhamento fornecido ao paciente e à família, quanto à morbidade e condições médicas associadas, refinando as opções de tratamento e evitando testes adicionais desnecessários”, completa Lucidi.

 

Tipos de exame:

Neuroimagem: a ressonância magnética não é recomendada para avaliação de rotina, embora possa ser indicada na presença de certas condições, como regressão, micro ou macrocefalia, convulsões ou exame neurológico anormal.

EEG: não é recomendado para avaliação de rotina, embora possa ser indicado em certos casos com convulsões, regressão atípica ou outros sintomas neurológicos.

Exame físico: completo e direcionado para o diagnóstico diferencial, é essencial para orientar a investigação adequada. Isso inclui avaliação de crescimento, organomegalia, características dismórficas, anormalidades neurológicas e manifestações cutâneas de distúrbios neurocutâneos.

 

Tratamento

Higor comenta que o tratamento geralmente exige um conjunto de intervenções multidisciplinares. É muito comum que necessite de intervenção de linguagem, farmacológica e de adaptação escolar.

Muitas pessoas ainda têm a ideia de que os indivíduos com TEA não tem interesse em interagir com outras pessoas, quando, na realidade, esses indivíduos muitas vezes não dispõem das habilidades necessárias para a competência social. Sendo assim, é importante que sejam aplicadas estratégias terapêuticas no campo das habilidades sociais, bem como orientação familiar conduzida por equipe especializada.

 

É uma condição genética?

Entre os fatores estudados associados ao TEA, a contribuição genética é descrita. Os dados de sequenciamento do genoma indicam que existem centenas de genes ligados ao TEA, embora nenhuma mutação específica seja reconhecida como exclusiva do TEA. E é estimado que 400 a 1.000 genes possam estar associados a uma predisposição ao autismo. Os genes que contribuem para o TEA estão envolvidos em uma variedade de funções biológicas relacionadas ao desenvolvimento e funcionamento do cérebro. 

É nosso entendimento que esses fatores genéticos prejudicam o desenvolvimento do cérebro por meio da interrupção de importantes vias biológicas, o que levará ao desenvolvimento de doenças. Estudos de neuroimagem mostraram alterações em diferentes regiões do cérebro, como córtex frontal, hipocampo, cerebelo e núcleo da amígdala. A maior incidência de autismo em irmãos em comparação com a população em geral, a forte participação da herança em gêmeos com 98% de concordância em monozigóticos e 53% a 67% de concordância em gêmeos dizigóticos, e as estimativas de herdabilidade variam de 64% a 91% e distribuição desigual do sexo (predominância masculina), são alguns dos suportes para a contribuição genética substancial para o desenvolvimento do TEA.



FONTE:
Alexandre Lucidi (@alucidi) - médico geneticista, atuante em Neurogenética e Neuroimunologia.

Higor Caldato (@drhigorcaldato) - médico psiquiatra e sócio da Nutrindo Ideais (@nutrindoideais), especialista em psicoterapias e transtornos alimentares.


Transpiração infantil: qual a idade para o uso de desodorante

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Especialista explica quais os sinais para o início da utilização do produto e quais os tipos mais indicados para os pequenos

 



Com a volta às aulas é comum que as crianças tenham mais atividades durante o dia, incluindo atividades extracurriculares, como esportes. Após esse período é comum ver os pequenos bastante suados, mas alguns deles possuem maior predisposição a transpirar excessivamente. Nestes casos, o suor pode ser um motivo de vergonha entre os colegas, além de trazer um possível constrangimento com a presença de mau cheiro.

A transpiração é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas. Já o excesso de transpiração é conhecido como hiperidrose e é causado pela hiperatividade das glândulas. Porém, a hiperidrose infantil não é tão comum quanto em adultos. Estima-se que esta condição afeta apenas cerca de 5% das crianças no Brasil. A transpiração é considerada excessiva quando se observa presença de regiões do corpo excessivamente úmidas como o rosto, cabeça, axila, pés e mãos.

“A transpiração excessiva pode levar a desconforto para as crianças pela possibilidade de causar odores desagradáveis, atrapalhar o manuseio de objetos, a escrita, além de causar um mal-estar social. Momentos de tensão, ansiedade e nervosismo acabam estimulando a produção de suor que, nos casos de hiperidrose, é ainda mais intensa”, explica Clodoaldo Abreu da Silveira Júnior, pediatra do Hospital São Francisco de Brasília.



Uso de desodorantes

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o uso de desodorantes em crianças a partir dos 12 anos, mas especialistas afirmam que essa idade pode ser alterada dependendo de cada caso. Para casos de necessidade com a idade inferior, a sugestão é que sejam usados aqueles na forma de creme ou roll on, com pouca ou nenhuma fragrância.

“Não há idade específica para o uso desodorante na infância, mas o consenso é que seja após o início da puberdade. No entanto, a puberdade se inicia aos 8 anos nas meninas e aos 9 anos nos meninos de uma forma geral. Como um dos primeiros sinais da puberdade é a adrenarca (presença de odor nas axilas) pode ser necessário o uso destes produtos a partir dessa idade”, explica Clodoaldo. O especialista afirma ainda que é importante que a criança mantenha acompanhamento clínico periódico com o pediatra de rotina ou hebiatra (pediatra especialista em adolescência) anualmente e, caso sejam identificados sinais de hiperidrose, é importante uma avaliação com um endocrino-pediatra. “Além dos responsáveis ficarem de olho no comportamento das crianças, o acompanhamento médico é indispensável para que o tratamento seja mais assertivo", conclui o pediatra.


Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo

Na data, o CROSP destaca a importância dos profissionais da Odontologia no processo de prevenção e tratamento


O consumo de drogas e de álcool em excesso é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), patologia que afeta também a saúde bucal dos indivíduos. No Brasil, o Ministério da Saúde instituiu o dia 20 de fevereiro como o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. Ainda de acordo com a OMS, as drogas ilícitas respondem por 0,8% dos problemas de saúde em todo o mundo, enquanto o cigarro e o álcool, juntos, são responsáveis por 8,1% desses problemas.

O consumo excessivo de drogas lícitas e ilícitas, além de afetar a vida familiar, provoca impactos de natureza social, econômica e reflete-se, sobretudo, nos diversos setores da saúde pública.

Com base nos atendimentos realizados pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD), ligado à Secretaria do Estado de Saúde, as doenças bucais mais recorrentes e diagnosticadas nos dependentes químicos são infecções como candidíase, causadas pela imunossupressão dos pacientes; lesões de cárie aguda, periodontite, abscessos periapicais e periodontais, queimaduras em mucosa e lábios, hiperqueratoses nicotínicas e cânceres.

No âmbito da Odontologia, o presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Dr. Braz Antunes, destaca que os casos de câncer de boca estão, muitas vezes, associados ao consumo de álcool e tabaco. Sendo assim, o Cirurgião-Dentista exerce importante papel na detecção, tratamento e também na prevenção. “O combate às drogas e ao alcoolismo é um assunto extremamente importante, que a classe odontológica, principalmente as que são ligadas aos órgãos públicos, precisam atuar na prevenção e no combate”.

Crack

Já a Cirurgiã-Dentista e presidente da Comissão Temática de Políticas Públicas CROSP, Dra. Sandra Marques, explica os perigos do uso de crack para a saúde bucal. “O uso do cachimbo de crack, além de promover lesões nos lábios pela alta temperatura, também propaga esse calor aos dentes e mucosa gengival o que, em associação com as substâncias tóxicas liberadas pela substância (ácido clorídrico, ácido sulfúrico, cal, talco, coca e solventes), e abrasão por atrito, contribuem para um desgaste acentuado das faces oclusais dos dentes anteriores inferiores”. 

A importância da anamnese

A anamnese (processo de coleta de informações sobre sintomas, dores, preocupações e histórico do paciente durante consulta) sempre é um ponto importante nos atendimentos odontológicos. Por meio dela, segundo a Dra. Sandra, é possível identificar sinais de que o paciente faz uso de substâncias lícitas ou ilícitas.

Entre os principais indicativos de uso de tais substâncias, a especialista cita a euforia, que pode evoluir para uma disforia (mudança transitória do estado de ânimo); aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais); diminuição do apetite; taquipnéia (ritmo respiratório acelerado) e taquicardia (ritmo cardíaco acelerado) entre outros.

Tratamentos Odontológicos

A recaída ao uso de drogas às vezes faz parte do processo de recuperação do paciente. Dra. Sandra explica que diante dessa situação, a abordagem a respeito do uso concomitante com outras drogas utilizadas na clínica deve ser bem esclarecida ao paciente, já que o organismo do usuário também tem alterações no processo de resposta imunológica (o que os torna mais suscetíveis às infecções) e cicatricial. Além disso, por serem usuários de drogas, eles possuem tolerância aos efeitos de anestésicos locais (derivados de opióides) por exemplo, o que dificulta alguns procedimentos que requerem analgesia. Existem ainda alterações vasculares e respiratórias.

Vale destacar que intervir de maneira séptica é importante. Contudo, é fundamental o olhar humanitário e uma abordagem acolhedora, receptiva e em nenhum momento incriminatória. “Cabe, sim, uma orientação adequada e séria a respeito das questões de saúde em geral”.

A especialista explica, ainda, que o Cirurgião-Dentista deve avaliar não só a parte clínica, mas também a psicossocial. Segundo ela, deve-se observar sinais e sintomas que os pacientes relatam, que podem estar associados ao transtorno, às fissuras e à síndrome de abstinência.

Dra. Sandra Marques deixa o alerta para novos hábitos prejudiciais que poderão entrar nas estatísticas. “Os Cirurgiões-Dentistas devem ficar atentos aos usuários das novas formas de entrega de nicotina como os cigarros eletrônicos, pois os estudos já demonstram alterações importantes da microbiota oral”.

Direito à assistência

Quanto à assistência, Dra. Sandra destaca que a estruturação dos serviços deve estar configurada em redes assistenciais, priorizando os dispositivos extras hospitalares de atenção psicossocial articulada à atenção primária, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nossa missão no CRATOD, por exemplo, é fazer o acolhimento e o atendimento dos dependentes químicos. O tratamento odontológico realiza a reabilitação estética e funcional dos usuários, possibilitando sua reinserção social, uma vez que além do tratamento clínico,

instalamos as próteses dentárias, resgatando a dignidade e autoestima dos pacientes, garantindo, inclusive sua reinserção no mercado de trabalho”.

Ações preventivas

Para o membro da Câmara Técnica de Saúde Coletiva do CROSP, o Cirurgião-Dentista Prof. O Dr. Paulo Frazão, a implementação de ações de informação, educação e promoção da saúde voltadas a evitar o uso excessivo de álcool, tabaco e, de uma grande variedade de drogas lícitas e ilícitas, inclusive medicamentos, é de suma importância, pois, segundo ele, a exposição contínua a essas substâncias pode gerar dependência química, a qual está associada várias doenças crônicas não transmissíveis que são causas de mortes evitáveis.

Dr. Paulo avalia que existem duas possibilidades para o enfrentamento de problemas relacionados ao consumo abusivo de álcool e ao uso de drogas lícitas e ilícitas. A primeira envolve o planejamento de intervenções em nível individual que, segundo ele, inclui a clínica médica e a clínica psiquiátrica, onde pode ser, inclusive, identificadas causas relacionadas a problemas no âmbito familiar, profissional e do relacionamento interpessoal, além dos fatores genéticos, dificuldades financeiras, problemas psicológicos, entre outros.

A segunda possibilidade, vista pelo Cirurgião-Dentista como mais efetiva, diz respeito às intervenções no plano coletivo. Ele cita como exemplo as políticas e medidas de controle do tabaco que começaram a ser implementadas no Brasil desde os anos 90, e que provocaram uma queda considerável do número de fumantes no país, nas últimas duas décadas.

 

Serviço

Se você conhece alguém que possa estar nestas situações, encaminhe-o a uma unidade de saúde mais próxima para tratamento.

O Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas (CRATOD), Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPS AD) A unidade do CRATOD está situada na Rua Prates, 165 – Bom Retiro, São Paulo

Informações: (11) 3329-4455.

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Pets podem participar do bloquinho de Carnaval?

Confira as recomendações da veterinária responsável pela plataforma TioChico sobre o assunto!

 

O Carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano no Brasil. Quem é pai ou mãe de pet geralmente quer incluir o seu peludo em todas as comemorações. Mas assim como em outras festas, os foliões exigem certos cuidados e ponderamentos. Afinal, os animais de estimação geralmente não se sentem muito confortáveis em lugares barulhentos e agitados. 

A médica veterinária responsável pela plataforma de teleorientação veterinária, TioChico, Fernanda Loss, explica que a decisão exige uma avaliação criteriosa. “Os animais de estimação chegam a ser quatro vezes mais sensíveis auditivamente que os humanos. Além disso, nem todos estão acostumados com a presença de multidões e nem com o calor excessivo. Portanto, assim como em outras festas, como o Ano Novo, por exemplo, o ideal é que eles fiquem em um lugar tranquilo e em que se sintam seguros”, explica. 

“Claro que, a decisão exige uma avaliação das características do pet, é necessário entender como ele reage na presença de muitas pessoas, se está acostumado a se relacionar com outros da mesma espécie, entre outras particularidades. Mesmo assim, caso o tutor julgue que o contato não causará risco ao animal, o recomendado é que o bloquinho seja específico para pets, ou seja, um bloquinho pet friendly, um evento que tenha sido criado pensando em todas as necessidades dos nossos amigos de quatro patas, caso contrário, o ideal é não levá-lo. Isso porque, as chances do pet se assustar ou acabar se perdendo em uma grande multidão, são elevadas”, reforça a médica veterinária. 

Então, se a decisão for deixar o pet confortável em casa, Fernanda orienta que o ambiente seja preparado para oferecer distração e cuidados básicos. “Deixe à disposição água, comida e os brinquedos preferidos. Assegure-se que o ambiente manterá uma temperatura agradável e que não ofereça nenhum risco ao animal. Deixar a televisão ligada também ajuda na distração, pois os pets se sentem mais seguros quando escutam vozes humanas”, destaca.

 

TioChico

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Pet imunizado: entenda a importância da vacinação e os cuidados que envolvem este processo

Divulgação
Veterinária da Fórmula Animal alerta que atenção com os filhotes e visitas ao médico veterinário são parte essencial do processo de imunização, que contribui não só com a manutenção da saúde do pet, como de toda a família


A pandemia de covid-19 alertou as pessoas sobre a importância da vacina e do processo de imunização como um todo. E não há motivos para acreditar que seja diferente com os pets: vacinar o animalzinho é, na verdade, tão importante quanto vacinar uma pessoa e pode ser determinante para o curso de sua vida. Isso porque a longevidade do animal está diretamente ligada com a sua qualidade de vida, que inclui uma alimentação balanceada, a prática de exercícios e uma rotina livre de doenças que são evitáveis e podem levar a sérias complicações de saúde.

“É primordial levar os pets, ainda enquanto filhotes, ao médico veterinário, para que o profissional possa estabelecer o calendário vacinal e definir o protocolo de vacinação mais adequado para o animal. A imunização do pet reflete, também, em seus tutores, já que algumas doenças comuns nos animais podem ser transmitidas aos humanos”, afirma Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada.

E para esclarecer as dúvidas dos tutores com relação ao processo de vacinação dos bichinhos, Gisele preparou um guia sobre o assunto. Confira!


1. Qual a importância em vacinar os pets?

A vacinação é uma importante forma de proteção para cães e gatos contra diversas doenças, incluindo as graves e potencialmente fatais, como cinomose, parvovirose e leptospirose, no caso dos cachorros; e panleucopenia, rinotraqueíte e clamidiose, no caso dos felinos. A vacinação previne a propagação de doenças entre pets de forma eficaz e prepara o sistema imunológico do animal para responder rapidamente se ele entrar em contato com a doença no futuro.  


2. Como funciona o calendário vacinal de um animal? Há diferenças entre as espécies e raças?

Sim, há diferenças entre cães e gatos, mas não entre raças. O calendário de vacinação pode variar de acordo com o fabricante da vacina ou de acordo com o protocolo escolhido pelo médico veterinário através da avaliação do animal. De forma geral, a recomendação da primeira dose em filhotes é a partir de 6 a 8 semanas de idade, com reforços em intervalos definidos pelo veterinário.  


3. Por que vacinar o animal ainda enquanto filhote?

Como os filhotes ainda estão em desenvolvimento, eles não possuem imunidade natural contra muitas doenças. Por isso, é importante que eles adquiram essa imunidade por meio da vacinação, antes que possam contrair as doenças. A vacinação ajuda a proteger os filhotes contra patologias importantes nessa idade, como a cinomose e a parvovirose, por exemplo.  


4. A quem o tutor deve confiar o calendário de vacinação do pet?

Sempre a um médico veterinário, já que somente ele é capaz de avaliar o animal e definir o melhor protocolo de vacinação para o pet.  


5. Qual a diferença entre vacinas essenciais e não essenciais?

As vacinas essenciais são aquelas consideradas necessárias para todos os cães e gatos, com administração em intervalos recomendados e que são capazes de fornecer proteção contra doenças infecciosas que podem ser contraídas em qualquer lugar. Já as vacinas não essenciais são aquelas que somente serão recomendadas por meio de uma avaliação prévia da necessidade de administrá-las, sendo aplicadas somente em casos específicos.  


6. Há cuidados além das vacinas que podem ajudar na manutenção da saúde dos pets?

Além das visitas periódicas ao médico veterinário, é importante que o tutor sempre esteja atento a administração de vermífugos e antipulgas/carrapaticidas, que também deve ser orientada pelo médico veterinário do animal.  


7. Como lidar com o medo que os pets têm de ir ao veterinário/se vacinar?

É importante acostumar o animal desde filhote à caixinha de transporte, com passeios no carro e com as visitas ao veterinário, sempre recompensando o pet com petiscos e brincadeiras. Porém, em muitos casos podemos recorrer aos florais formulados para medo e/ou ansiedade; aromaterapia, por meio do uso de óleos essenciais compropriedades calmantes e relaxantes; e, em casos mais graves, podem ser prescritos medicamentos calmantes. Lembrando que todas essas alternativas devem sempre ser orientadas pelo médico veterinário.  


8. É verdade que imunizar os pets significa proteger também a si próprio? Por quê?

Sim, a vacinação também é importante para a saúde pública, já que algumas doenças dos animais podem ser transmitidas aos humanos, como a raiva por exemplo.  


9. Quais são as principais vacinas para cães e gatos?

São aquelas com proteção múltipla, chamadas de polivalentes, como a V8 e V10 para cães e a tríplice ou quádrupla para gatos. Além disso, a vacina antirrábica, que protege contra a raiva, também é recomendada para cães e gatos. A decisão sobre quais vacinas são apropriadas para o animal deve ser feita pelo médico veterinário, que levará em consideração alguns fatores como o estilo de vida do animal e seu risco de exposição às doenças.  


10. As vacinas costumam ser em dose única ou necessitam de reforço periódico?

Sim, é recomendado reforço periódico. Em alguns casos o veterinário pode sugerir titulação sorológica para avaliação da imunidade do animal, decidindo, assim, a necessidade de reforço da vacina em questão.  


11. Existem efeitos colaterais à vacina?

Nenhuma vacina é totalmente livre dos riscos relacionados a efeitos adversos. Esses efeitos podem variar entre locais ou sistêmicos, dependendo da resposta de cada animal. Por isso, é necessário enfatizar a importância da avaliação pré-vacinal pelo médico veterinário. 


12. Existe alguma mudança no comportamento dos animais quando são vacinados?

Alterações no comportamento podem variar de animal para animal, mas, comumente, os animais podem ficar mais quietos ou com sensibilidade no local da aplicação. Em casos de febre, vômito, diarreia ou reações mais graves é importante procurar o veterinário para que ele avalie o animal e, caso seja necessário, entre com o tratamento adequado.  


13. Depois da vacina, é possível dar banho no pet? 

É importante evitar qualquer tipo de situação de estresse após a vacinação, já que o estresse é um fator que pode atrapalhar a imunidade do pet.  


14. Quais os cuidados necessários depois da vacinação do pet? Há alguma recomendação no âmbito da alimentação ou da higiene?

Deve-se seguir a rotina normal do pet, apenas observando-o caso haja alguma alteração em seu comportamento. Porém, é importante lembrar no caso dos filhotes, passeios na rua e o contato com outros animais, somente são recomendados após o pet receber todas as doses vacinais necessárias para adquirir imunidade. Assim, é possível evitar o contato com doenças infecciosas antes de o sistema imunológico estar preparado. 

 

Fórmula Animal

 

Cachorródromo® convida tutores para curtir a folia com seus pet

pixabay
A festa é garantida entre tutores e pets no espaço pet friendly


O carnaval é uma das épocas mais esperadas do ano. Curiosamente, em muitas cidades existem blocos dedicados à pets. Em atenção ao público do Cachorródromo®, maior parque indoor da América Latina, localizado no bairro da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, convida tutores e pets a entrarem no clima carnavalesco. O evento acontece dia 25/02, sábado, a partir das 10h, com direito a abadá para mães e pais de pet, mais o concurso de melhor marchinha. 

“ Neste dia o público poderá desfrutar de um bom clima de carnaval junto aos seus mascotes, com tranquilidade e carinho. Aqui, no Cachorródromo promovemos encontros que levam em consideração o conforto de quem busca uma experiência incrível e cuidadosa para seu pet”, comenta Karen Fujiwara, fundadora do Cachorródromo®. 

Desde que surgiu o carnaval como se conhece hoje com seus foliões e bloquinhos espalhados por diversas cidades brasileiras, sempre nos deparamos com marchinhas, fantasias e todo o colorido em torno dessa época, aliás é umas das principais festas de febre nacional. E para deixar o dia mais divertido, teremos a tradicional foto com todos os presentes às 14h. E o CÃOpeonato da Melhor Marchinha pet, às 15h.  

Em destaque, aos fins de semana o dog point segue cedendo espaço para adoção de pets que buscam um lar. O transporte é por conta dos tutores adotantes. Os cães estão vacinados, castrados e não há taxa de cobrança.  

As entregas dos abadás são limitados. Consulte o regulamento.

Cachorródromo - maior parque indoor para cães da América Latina. Com mais de 2.500 m², o espaço conta com piscina indoor, espaço para atividades agility, lounge para tutores e salas de eventos. O Cachorródromo aposta em três diferenciais: Diversão: opções de atividades e entretenimento para interação; Segurança: espaço cercado e monitorado e Conforto: tudo o que o tutor busca para o seu cão em um só local.

https://www.cachorrodromobrasil.com.br/ https://www.instagram.com/cachorrodromo/https://www.facebook.com/cachorrodromo.br

 

Carnaval Pet do Cachorródromo®

Dia 25/02, sábado, às 10h.

Endereço: Rua Francisco Duarte, 33. Vila Guilherme

Horário de Funcionamento:

Terça à Sábado das 10h às 19h e Domingo das 10h às 18h

Cachorródromo® Day Care (Creche)

De segunda à sexta-feira das 7h às 19h

*O último horário para uso da piscina é duas horas antes de fechar o Cachorródromo

Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/carnavauuu-do-cachorrodromo/1859519


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