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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

1 em cada 3 crianças está com sobrepeso ou obesidade no Brasil

Além dos prejuízos esqueléticos, aumenta risco de hipertensão

Criança precisa de rotina, inclusive na hora de comer

 

Além dos fatores genéticos, responsáveis por 70% das causas da obesidade, o estilo de vida da criança influencia - consideravelmente - para o desenvolvimento da obesidade. As telas dos smartphones e o vídeo game, aliados à baixa qualidade nutricional dos alimentos consumidos pelas crianças e a falta de exercícios físicos, contribuem para que a obesidade infantil atinja patamares assustadores.

 

O Brasil está em 5º lugar entre os países com maior número de crianças e adolescentes com obesidade até 2030, segundo o Atlas Global e Obesidade Infantil de 2019. Dados do Ministério da Saúde apontam que uma em cada 3 crianças está com sobrepeso ou obesidade no País.

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde cerca de 340 milhões de crianças e adolescentes - de 5 a 19 anos - apresentam sobrepeso e obesidade. A obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial. (leia aqui).

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica que a obesidade pode trazer muitas complicações para o desenvolvimento dos ossos, articulações e músculos ainda mais porque a criança está em constante crescimento.

 

“Além dos prejuízos esqueléticos, a criança com obesidade tem um risco maior para ter hipertensão e distúrbios metabólicos. Estendendo a obesidade até a fase adulta, aumentam-se as chances de doenças cardiovasculares”, explica Dra. Lorena.

 

Incentivar atividades com gasto de energia como andar de skate, brincar de pega-pega e andar de bicicleta são brincadeiras que ajudam no combater ao sedentarismo.

“Quanto à alimentação, evitar salgadinhos e excesso de doces É preciso oferecer frutas, folhas verdes, legumes. É uma troca, nem sempre muito bem-vista pela criança, mas que aos poucos faz toda a diferença na qualidade de vida”, exemplifica a endocrinologista.


 

Dicas da Dra. Lorena Amato:

 

·        A introdução alimentar deve ter início no 6º mês de vida, oferecendo os cinco grupos alimentares (proteína, carboidrato, verduras, legumes e fibras) com variedade de alimentos.

 

·        Criança precisa de rotina, inclusive na hora de comer. Horários estabelecidos para as refeições ajudam a diminuir a chance de escapar e comer aquele salgadinho. Evite que a criança consuma excessivamente frituras, doces, fast-food e outros alimentos industrializados.

 

·        Respeite a quantidade consumida pela criança. Nada de encher o prato e exigir que ela coma tudo.

 

·        Até para beber água é importante ter uma rotina, fique atento a isso. A água pode inibir a vontade de comer. Não beber água, pelo menos, 30 minutos antes das refeições.

 

·        Outra estratégia é não comer doces e salgadinhos direto do pacote, coloque em um pote uma quantidade determinada para que não haja exagero. 

·        Deixar frutas à disposição e ao alcance da criança é uma ótima dica para incentivar a alimentação saudável. 



Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
https://endocrino.com/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


Volta às aulas: os cuidados necessários com a visão da criança

Especialista explica que sinais como dor de cabeça, apertar os olhos para enxergar e perda de interesse nas atividades escolares podem indicar que há algo de errado com a visão da criança

 

Fevereiro chegou trazendo o retorno das aulas dos pequenos. Nesse período, é normal que pais e cuidadores tenham mais cuidado com a rotina e redobrem alguns cuidados em relação às crianças. A visão saudável na infância por exemplo, é primordial para o desenvolvimento e aprendizagem. 

De acordo com o oftalmologista Dr. Halim Féres Neto, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e diretor da Prisma Visão, as doenças oculares infantis mais comuns são miopia, astigmatismo e hipermetropia. 

“Além disso, há algumas alterações silenciosas que podem atrapalhar o desempenho escolar, como a ambliopia. Conhecida popularmente como “olho preguiçoso”, a criança com essa condição tem apenas um olho bom, já o outro não se desenvolve”, detalha o especialista. 

Há também os casos de estrabismos que, às vezes, não são aparentes, mas atrapalham a concentração para ler. Além disso, o Dr. Halim ainda cita os quadros de deficiências da visão das cores, conhecidas como “daltonismo”. “Elas são muito mais comuns do que imaginamos, podendo estar presente em uma a cada 12 crianças”, completa o oftalmologista.

 

Sinais de que há algo de errado com a visão da criança 

Para saber se a criança tem alguma alteração na visão, é preciso prestar atenção a possíveis sinais de que há algo de errado: 

  • Dor de cabeça ao fazer um esforço visual;
  • Apertar os olhos para tentar enxergar de longe;
  • Torcicolo;
  • Perda de interesse em atividades normais da infância;
  • Trocar cores ao pintar;
  • Esfregar e/ou coçar os olhos com frequência. 

“Os professores podem também prestar atenção se o desempenho e interesse da criança muda quando está mais próxima ou mais afastada do quadro”, completa o Dr. Halim. 

Assim, o ideal é aproveitar o começo do ano para levar o pequeno ao oftalmologista. Segundo o especialista, essa visita deve acontecer no mínimo uma vez por ano até os dez anos.

 

Cuidados essenciais na hora de estudar 

O especialista explica que a criança deve estudar com uma boa iluminação, de preferência natural, e com uma distância adequada para ler. 

“Além disso, é preciso ter a certeza de que a criança está conseguindo desempenhar as tarefas sem esforço visual excessivo. Para isso, é necessário saber se os olhos estão saudáveis ou se é necessária alguma correção com óculos, por exemplo”, cita o Dr. Halim. Para isso, o especialista reforça que é importante levar o pequeno ao oftalmologista com periodicidade.  

 

Dr. Hallim Féres Neto - Oftalmologista Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Instagram: drhallim

 

Volta às aulas: Pediatra dá dicas de como prevenir e tratar piolhos

Pais buscam alternativas eficazes para suas crianças

 

O período de volta as aulas é aquela animação para os pequenos, poder reencontrar os amigos, professores, e ficar por dentro das novidades é o que todos esperam ansiosamente. Mas a volta do ano letivo também traz outra preocupação para os pais: os temidos piolhos.

Apesar de serem comuns na idade escolar, é possível preveni-los com cuidados simples. É o que revela o pediatra Dr. Antonio Turner, consultor da farmacêutica Lupin/MedQuímica.

“Com a volta as aulas aumentam os casos de pediculose – nome científico para piolho - nos consultórios pediátricos. Ele está presente em todas as creches e escolas, e não existe um tratamento preventivo para o caso”.

O médico explica que o tratamento é cada vez mais difícil, porque os piolhos se tornaram resistentes a medicamentos, shampoos e loções capilares. Sendo que essas substâncias provocam alergia nas crianças, são tóxicas e inseticidas, em alguns casos.

O pediatra traz algumas dicas de prevenção:

1. Examine com frequência a cabeça das crianças

2. Não compartilhe itens que tocam a cabeça

3. Utilize pente com frequência

4. Use cabelos presos na escola



Tratamento

Segundo o Dr. Antonio Turner o mais moderno e eficaz tratamento é a Dimeticona Tópica. “Um silicone de alta densidade que envolve os piolhos, eliminando-os por asfixia e desidratação. É muito seguro, até para os alérgicos, indicado para crianças a partir de seis meses de vida. A solução pode ser encontrada nas maiores redes de farmácia do Brasil”, explica.

O médico orienta aos pais aplicarem esta solução nos cabelos das crianças secos à noite, e retirar pela manhã, após oito horas, lavando a cabeça. Deve se repetir esse procedimento uma semana após.

“Com esse tratamento podemos eliminar os piolhos com segurança, evitando coceiras, insônias, irritabilidade, ferimentos no couro cabeludo e o constrangimento nas crianças que uma infeção de piolhos ocasiona.


Ação do Cidadania em Movimento na zona leste


O Centro de Integração da Cidadania (CIC) Leste, da Secretaria da Justiça e Cidadania, promove uma ação do Cidadania em Movimento no sábado (11), das 10h às 15h, na Praça de Eventos de Guaianases, zona leste da capital.

No evento serão oferecidos serviços de 2ª via de certidões (nascimento, casamento e óbito), emissão de RG para crianças, atendimento jurídico, cadastro para programas sociais, informações sobre aposentadoria e direito do consumidor, cadastro de moradia gratuita, atendimento do limpa nome, atendimento da Enel para orientações e troca de lâmpadas antigas por lâmpadas de LED, e exames oftalmológicos, de diabetes e de pressão.



Data: Sábado, 11 de fevereiro de 2023

Horário: 10h às 15h

Local: Av. Ribeirão Itaquera, 67 - Vila Princesa Isabel, São Paulo

Localização: https://goo.gl/maps/WYcWopBa53PPMP2Z6

Com a nota do ENEM, candidatos podem conquistar bolsas de até 100% na Cruzeiro do Sul Virtual

Com apenas 300 pontos os candidatos passam a ter desconto garantido até o final do curso e acima de 800 pontos, os vestibulandos ganham bolsa integral

 

O resultado do Enem será divulgado na próxima segunda-feira (13) e a Cruzeiro do Sul Virtual, está com as inscrições abertas para a Bolsa Mérito Enem.

Os descontos, que vão de 20% a 100% até o final da graduação, são proporcionais ao desempenho do aluno no exame e são destinados para cursos de graduação. As pontuações entre 300 e 5999, 99 garantem bolsa de 20%; entre 600 a 699,99, o desconto é de 30%; de 700 a 799,99 pontos, os interessados têm 50% de desconto; e, por fim, descontos de 100% para notas acima de 800.

As inscrições para o processo seletivo via Enem 2023 da Cruzeiro do Sul Virtual estão abertas e são gratuitas. Para saber mais, os interessados devem acessar o regulamento completo sobre o Ingresso Via Enem no site da Cruzeiro do Sul Virtual, antes de realizar a inscrição. Acesse: Processo Seletivo Enem – Cruzeiro do Sul Virtual.

 

SERVIÇO:

Bolsa Mérito Enem Cruzeiro do Sul Virtual 1º semestre 2023                                                                      

  • Via Enem, a inscrição é gratuita - Ingresso Via Enem                                                                                

A Cruzeiro do Sul Virtual

www.cruzeirodosulvirtual.com.br 

 

Com a nota do ENEM, candidatos podem conquistar bolsas de até 100% na Unicid

Com apenas 300 pontos os candidatos passam a ter desconto garantido até o final do curso e acima de 800 pontos, os vestibulandos ganham bolsa integral

 

O resultado do Enem será divulgado na próxima segunda-feira (13) e a Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, instituição pertencente ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, está com as inscrições abertas para a Bolsa Mérito Enem.

Os descontos, que vão de 20% a 100% até o final da graduação, são proporcionais ao desempenho do aluno no exame e são destinados para cursos de graduação. As pontuações entre 300 e 5999, 99 garantem bolsa de 20%; entre 600 a 699,99, o desconto é de 30%; de 700 a 799,99 pontos, os interessados têm 50% de desconto; e, por fim, descontos de 100% para notas acima de 800.

As inscrições para o processo seletivo via Enem 2023 da UNICID estão abertas e são gratuitas. Para saber mais, os interessados devem acessar o regulamento completo sobre o Ingresso Via Enem no site da UNICID, antes de realizar a inscrição. Acesse: Processo Seletivo Enem – UNICID.

 

SERVIÇO:

Bolsa Mérito Enem UNICID 1º semestre 2023                                                                      

                                                                                

UNICID

Rua Cesário Galeno, 448/475 - Tatuapé 

Rua Butantã, 285 - Pinheiros 

Telefone: 3003-1189 para capitais e regiões metropolitanas e 0800 721 5844 para demais localidades.

 

Universidade Cidade de São Paulo – UNICID 

www.UNICID.edu.br

 

Copom diz que piora das expectativas para inflação justifica juros em 13,75%

Freepik

Em ata, o comitê informou ainda que as políticas fiscais anunciadas pelo governo, “se de fato adotadas”, podem reduzir os gastos públicos e diminuir a inflação

 

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) indicou preocupação com a deterioração das expectativas de inflação de prazos mais longos e não descartou a possibilidade de novas elevações da taxa Selic, juros básicos da economia, caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira, 7/02, na ata da última reunião do Copom, que aconteceu semana passada. Na ocasião, o colegiado manteve a Selic em 13,75%. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava nesse patamar.

“Não obstante a desaceleração na margem [nos últimos meses], a inflação ao consumidor continua elevada. Os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, que apresentam maior inércia inflacionária, mantêm-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação, ainda que tenham apresentado alguma moderação na margem”, diz o documento.

As projeções de inflação do Copom são de 5,6% para 2023 e 3,4% para 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de 10,6% para 2023 e 5% para 2024. No horizonte de seis trimestres à frente, referente ao terceiro trimestre de 2024, a projeção de inflação acumulada em 12 meses situa-se em 3,6%. “O comitê julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual”.

Por isso, o Copom adotou uma hipótese de bandeira tarifária “amarela” em dezembro de 2023 e 2024, além de taxa de câmbio partindo de R$ 5,15 e preço do petróleo seguindo a curva de alta pelos próximos seis meses e aumentando 2% ao ano posteriormente.

A previsão para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,75% e o superior de 4,75%.

Já a projeção do BC para a inflação de 2024 está acima do centro da meta prevista (3%), mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

“O Copom optou pela manutenção da taxa de juros, reforçando a necessidade de avaliação, ao longo do tempo, dos impactos acumulados a serem observados do intenso e tempestivo ciclo de política monetária já empreendido. Assim, o comitê avaliou que, diante dos dados divulgados, projeções e expectativas de inflação, balanço de riscos e defasagens dos efeitos da política monetária já em território significativamente contracionista, era apropriado manter a taxa de juros no patamar de 13,75% ao ano”, diz a ata.

Em 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. A meta estava em 3,5%, com a mesma margem de tolerância, e podia variar entre 2% e 5%.


POLÍTICA FISCAL

Na ata, o Copom mostrou, novamente, preocupação com o aumento de gastos públicos e seus efeitos para a inflação. Por outro lado, acrescentou que o pacote anunciado pelo Ministério da Fazenda para melhorar as contas, com aumento de arrecadação, pode atenuar os riscos.

“A conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal e com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária. O comitê avalia que tal conjuntura eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional”, diz a ata.

“Alguns membros notaram que a execução do pacote apresentado pelo Ministério da Fazenda deveria atenuar o risco fiscal e que será importante acompanhar os desafios na sua implementação”, completou o BC.

Para o órgão, o cenário básico para a inflação envolve fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta, além da elevada incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e estímulos fiscais, está uma maior persistência das pressões inflacionárias globais e um hiato do produto (diferença entre o atual e o potencial) mais estreito que o utilizado atualmente pelo comitê em seu cenário de referência, em particular no mercado de trabalho.

Entre os riscos de baixa, o Copom destaca uma queda adicional dos preços das commodities (produtos primários) internacionais em moeda local, uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada e a manutenção dos cortes de impostos projetados para serem revertidos em 2023.

Para o Banco Central, no âmbito doméstico, o conjunto de indicadores econômicos continua corroborando o cenário de desaceleração do crescimento esperado pelo comitê, com queda nos indicadores de confiança e arrefecimento nos indicadores de produção industrial, de comércio e de serviços.

“O mercado de trabalho, que surpreendeu positivamente ao longo de 2022, continua mostrando sinais de desaceleração, com queda nas admissões líquidas do Novo Caged e relativa estabilidade na taxa de desemprego, proveniente de recuos na população ocupada e na força de trabalho”, diz a ata.

O Copom acrescentou ainda que a estratégia de convergência da inflação para a meta, “sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços”, também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.


PIORA DAS EXPECTATIVAS

O BC destacou três razões que podem ter contribuído para a piora das expectativas de inflação. A primeira delas é uma possível percepção de leniência do próprio Banco Central com as metas estipuladas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Nesse sentido, o BC avaliou que “é necessário se manter ainda mais atento na condução da política monetária para reancorar as expectativas e assim reduzir o custo futuro da desinflação”.

Além disso, uma política fiscal expansionista pode pressionar a demanda agregada ao longo do horizonte de projeções. “O comitê pondera que estímulos de demanda devem ser avaliados considerando o estágio do ciclo econômico e o grau de ociosidade na economia, sendo a política monetária a variável de ajuste macroeconômico utilizada para mitigar os efeitos porventura inflacionários da política fiscal”, avaliou.

Por fim, o BC avaliou a possibilidade de alteração das metas de inflação já definidas, que estaria sendo considerada pela equipe econômica. Entretanto, avaliou que conduz sua política com base no que está estipulado.

“Mais importante do que a análise das motivações para a elevação das expectativas, o comitê enfatiza que irá atuar para garantir que a inflação convirja para as metas”, completou.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

 

Agência Brasil


Professor de Etec explica por que terremotos são comuns na Turquia

Thiago Hernandes, professor de Geografia da Etec Pedro D’Arcadia Neto, de Assis, explica os acontecimentos que mataram mais de 5,4 mil pessoas no Oriente

 

A localização da Turquia e da Síria em relação às placas tectônicas, que formam a camada externa e sólida da Terra é o principal motivo para a ocorrência de terremotos na região. A explicação é de Thiago Hernandes, que leciona Geografia na Escola Técnica Estadual (Etec) Pedro D’Arcadia Neto, em Assis, e Gestão Ambiental nas Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatec) Assis e Presidente Prudente.

Dois tremores de terra aconteceram na última segunda-feira (6), com proporções gigantescas. Um dos abalos atingiu 7.8 graus na escala Richter e o outro, 7.5 nessa mesma escala de referência. Até a data da publicação desta matéria, mais de 5,4 mil pessoas já haviam morrido. A maioria das vítimas está na Turquia, segundo jornais brasileiros.


Por que na Turquia e nos países vizinhos os terremotos são eventos comuns? 

"Isso se explica pelo fato de o território turco estar em uma zona de encontro de várias placas tectônicas, como, por exemplo, as placas de Anatólia, Euroasiática e da Arábia. Essa convergência de forças acaba promovendo o movimento das placas e, consequentemente, tremores como este que, infelizmente, ocorreram nos países no início da semana", detalha o professor.

Além do território da Síria e Turquia, onde os terremotos foram mais letais, foram registrados sismos em Israel, Líbano, Chipre e Jordânia.


Podemos ter no Brasil terremotos como o da Turquia?

A probabilidade de um evento dessa magnitude em um território brasileiro é muito pequena. "Nunca podemos descartar totalmente, mas as chances são bem remotas. A principal justificativa é a posição geográfica onde está nosso país, no meio da placa da América do Sul, ou seja, distante das bordas. Além disso, a nossa estrutura geológica, bastante antiga e estável, confere ao Brasil, uma área de baixa probabilidade de eventos dessa magnitude", comenta Hernandes.

O docente fala também sobre uma triste curiosidade, que reforça seus argumentos. "Apenas em 2022 foram registrados mais de 20 mil pequenos tremores de terra na Turquia, indicando que este é um evento não atípico no território turco."


Centro Paula Souza


Autista tem direito a benefício no valor de um salário-mínimo

Advogada Tatiana Sampaio explica que benefício é pago pelo INSS desde que atendidas algumas exigências


O BPC/LOAS, benefício assistencial pago pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a pessoas com deficiência ou idosos de baixa renda também pode ser requerido para pessoas com o transtorno do espectro autista. O benefício dá direito a um salário-mínimo (R$ 1.212 no valor atual) por mês e não há restrição de uso, ainda que a intenção seja melhorar a qualidade de vida do portador do espectro.

De acordo com a advogada Tatiana Sampaio, especialista em Direito Previdenciário, o transtorno do espectro autista é considerado uma deficiência para efeitos legais desde que foi instituída a Lei 12.764/2012. “A partir daí, os benefícios previdenciários direcionados para as pessoas com deficiência se tornaram também um direito para as pessoas com autismo”, explica.

 Segundo a especialista, há mais de 2 milhões de autistas no Brasil que podem ter direito ao benefício, desde que atendidas algumas exigências.  “É preciso comprovar por meio de laudo médico — que pode ser do SUS ou particular — que a pessoa possui espectro autista, seja leve, moderado ou grave. Além disso, precisa ser comprovada a situação de impossibilidade de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido por sua família”, revela a advogada.

 Sobre o valor da renda ser considerado suficiente ou não para o sustento do autista, sabe-se que ele pode variar. “Isso porque os tratamentos necessários para as pessoas com o espectro autista são extremamente caros. Por isso, o valor de renda mensal determinado em legislação pode ser variável”, aponta.

Tatiana explica que não existe uma data final para pagamento do benefício, já que como o autismo não é considerado doença, não existe cura. “Dessa forma, o benefício somente será cessado caso a situação da renda dos familiares se modifique”. A solicitação deve ser feita pela central de atendimento do INSS (135) ou via Portal Meu INSS.

Mas e se o benefício for negado? A advogada explica que isso pode acontecer muitas vezes por erro no julgamento do pedido ou, ainda, pela falta de documentos necessários para a análise, entre outras coisas.

Nesses casos, há duas opções. A primeira é via recurso administrativo. “Nesse caso há poucas chances de mudar a decisão do INSS”, diz. E a segunda é via ação judicial, pela qual, segundo Tatiana, as chances são maiores em razão da liberdade que o juiz tem de analisar as situações caso a caso.

 

Tatiana Sampaio - Além de advogada há mais de 17 anos, Tatiana Sampaio é especialista em Direito Previdenciário, além de criadora do Método Advogada Referência. Ela é reconhecida nacionalmente pelo Marketing Jurídico Digital e Gestão de Escritório, o que abriu portas também para atuar como professora e palestrante. Para mais informações, acesse https://tatianasampaio.com.br/ ou pelo instagram @dratatianasampaio 


Primeiro dia na escola nova: e agora?

A adaptação escolar é um momento delicado que requer atenção, principalmente para pais com filhos na primeira infância. Lucas Seco, diretor pedagógico do Colégio Anglo Chácara, dá dicas de como passar por esse processo de forma leve

 

 

Seja para os pais com filhos que vão entrar na escola pela primeira vez, seja para aqueles que optaram por mudanças de uma instituição para outra, o início do ano letivo pode ser um momento desafiador e requer um cuidado especial para pais e filhos.

 

Na hora de escolher a escola, além da qualidade do ensino e dos valores da instituição, também entram na conta, em grandes cidades, principalmente, aspectos que afetam o cotidiano da família, como localização e horários de atividades curriculares e extras. Considerando esses pontos, Lucas Seco, diretor do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio, reflete sobre o que vem sendo prioridade das famílias na hora da escolha de uma nova escola e sobre os pontos que tem sido fundamentais para a tomada de decisão.

 

Com base no seu contato com familiares e responsáveis dos alunos, Seco destaca o preço, a distância entre casa e escola, e a proposta pedagógica como principais critérios que influenciam na decisão. Ele também ressalta a importância de se analisar os horários que cada instituição oferece.

 

“As famílias estão cada vez mais atentas em vantagem extras oferecidas pela escola, como sistemas bilíngues, aparatos tecnológicos e metodologias ativas, e consideram esses fatores determinantes no processo decisório”, comenta.

 


Escolhi a escola, e agora?


A fase da escolha já passou: você já pesquisou bastante, visitou diversas instituições e está seguro de qual será a próxima escola da família. No entanto, agora é hora da adaptação. Como lidar com seus desafios e oportunidades da melhor maneira possível?

 

Mais do que um local para ensinar e aprender, a escola faz parte da rotina das crianças e adolescentes. É um ambiente no qual eles passam inúmeras horas e um dos principais espaços de convivência e de desenvolvimento de habilidades sociais. A escola é feita de e por pessoas.

Sendo assim, a questão das emoções não pode ficar de fora. E desde o marco da pandemia de Covid-19, muitas coisas mudaram. Instituições tiveram de fazer mudanças em prol de uma educação mais humanizada e constante comunicação.

 

“É necessário ter paciência para que cada aluno se desenvolva no próprio tempo. Não podemos tomar as dificuldades como imaturidade da criança, mas como uma falta de oportunidade para o desenvolvimento dessa socialização”, afirma o gestor.

 

Lucas Seco complementa que os pais e professores são agentes importantes neste processo de readaptação social ao fornecerem modelos comportamentais para relações sociais e mediarem relações estabelecidas entre as crianças, sinalizando aquilo que é adequado ou não, além de incentivarem uma maior autonomia social dos pequenos, favorecendo, assim, novas relações.

 


Educadores como rede de apoio


Entendemos que a aprendizagem passa pelo desejo de aprender. Por isso, é necessário mobilizar o aluno através de interações para que ele possa se motivar. Em um contexto geral voltado aos educadores, é preciso garantir a compreensão sobre a diferença entre trabalhar com um currículo voltado para objetos de conhecimento e para habilidades, ou seja, que ele tenha o domínio do que é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como faz o Colégio Anglo Chácara Santo Antônio que possui uma grade curricular do Ensino Médio atualizada de acordo com as exigências da BNCC.

 

“Para o educador, é importante ter um olhar mais atento pois isso pode ajudar a dar um acolhimento melhor. Ou seja, além de ações pensadas a longo prazo e que demandam maior envolvimento e estrutura, acolher o corpo docente – e os estudantes – pode ter início em atitudes pontuais, feitas com intenção”, explica Lucas.


 

Reforçar os aspectos positivos da nova fase


Depois de iniciar no novo colégio, a próxima etapa decisiva para a adaptação escolar é a demonstração de interesse na rotina da criança.

 

“Mesmo conhecendo muito bem o filho, muitas vezes não conseguimos dimensionar o quanto seus amigos, professores e o ambiente escolar anterior, por exemplo, eram importantes na sua vida. É muito difícil ser tirado de um grupo e colocado em outro em que você não conhece nada ou ninguém. Por isso, enfatize como é precioso e gratificante fazer novas amizades, conhecer lugares novos e aprender coisas inéditas”, finaliza o diretor.

 

A união entre família, escola e professores é a base para um ano letivo de sucesso.

 

 

Anglo Chácara Santo Antônio


Customer Experience ainda é tabu na sua empresa?

Pixabay
Entenda como ele contribuir para o relacionamento com o seu cliente

 

A maioria das empresas já entendeu que investir no relacionamento com o cliente contribui para o crescimento do seu negócio. Falar sobre Customer Experience (CX) está intrinsicamente ligado a isso, já que ele contribui para criar estratégias que visam fidelizar o cliente por meio de excelentes experiências.

Apostar em CX contribui para o aumento de receita, autoridade da marca, satisfação dos consumidores e ainda cria relacionamentos duradouros e de confiança”, explica Lucio Tezotto, COO da binds.co, maior plataforma de monitoramento da experiência de clientes do Brasil.

Para entender os principais motivos de sua implantação, a binds.co aponta 5 benefícios do Customer Experience para melhorar o relacionamento com clientes. Confira!


  1. Permite criar estratégias mais eficazes

A área de Customer Experience é responsável por analisar dados importantes para um negócio, já que visa compreender a experiência do cliente em todas as etapas da jornada de compra, as melhores formas de interação, o que afeta as conexões, o comportamento do consumidor e muito mais.

Quando a gente realiza testes e confere o que dá certo ou não com uma marca, é possível criar estratégias muito melhores. A tomada de decisão passa a acontecer baseada em dados”, diz Tezotto.


  1. Ajuda a identificar e a solucionar os problemas no relacionamento com o cliente

Por mais que uma empresa tenha processos muito bem estruturados, problemas acontecem. Mas ao compreender suas raízes, é possível encontrar soluções para melhorar os relacionamentos, reter clientes com mais facilidade e torná-los fiéis à sua marca.


  1. Transforma a maneira como a sua empresa se relaciona com o cliente

Este, para a binds.co, é um dos pontos mais importantes do Customer Experience. “A transformação na forma de se relacionar só acontece porque a área de CX é responsável por um estudo de campo muito rigoroso. Ao interpretar corretamente os dados, você constrói uma narrativa focada na melhoria constante”, conta o COO.


  1. Melhora o Net Promoter Score – NPS®

Um dos maiores erros dos gestores é avaliar métricas, como o NPS, de forma isolada, interpretando que, se está alto, é bom, mas, se está baixo, é necessário melhorar”, argumenta Tezotto, ao explicar que por meio dessa métrica, é possível compreender o comportamento, a economia, a psicologia, a sociologia e outros fatores por trás de cada interação que o cliente tem com a sua marca.

Ir além do NPS possibilita prever as atitudes e comportamentos futuros do seu consumidor, avaliando o impacto de uma empresa para um cliente e como ele se sente com relação à sua marca. “Aplicar o NPS é importante mas, isolado, ele não cria análises aprofundadas”, afirma.

O CX é responsável por acompanhar outras métricas de satisfação importantes que, se mensuradas paralelamente, podem tornar as ações ainda mais impactantes.


  1. Permite testes valiosos

E testes são essenciais para promover boas estratégias de Customer Experience. Avaliar os resultados de cada ação para conferir o que deu certo com o seu público e o que precisa ser descartado/aperfeiçoado é o grande aprendizado.

Ao conferir quais foram as estratégias que tiveram um impacto positivo no relacionamento com o seu cliente, você investe nas ações que impulsionam os laços de confiança, e assim sua empresa cria uma abordagem que atribui valor à marca”, finaliza Tezotto.

 

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