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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

O sucesso alcança as pessoas especiais

COMO SÃO AS PESSOAS ESPECIAIS?

Vamos começar nossa conversa de milhões falando sobre essas pessoas especiais. Passamos uma vida admirando aquelas que, quando conhecemos, sentimos que é um presente divino. Elas são um sucesso, sentimos vontade de estar sempre com elas, de ouvi-las, de aprender. Espalham energias boas por onde passam.

São pessoas capazes de mudarem a nossa vida em apenas um encontro!


ONDE ENCONTRÁ-LAS? 

Nem todo dia somos privilegiados com um encontro desses que preenchem nosso coração e nossa alma e que ficamos pensando: por que isso não aconteceu antes? A conversa de milhões de hoje convida você a encontrar a pessoa mais especial do mundo: você. Não vou dizer que a tarefa é fácil, e isso é devido à maneira pela qual fomos ensinados a viver.

Nossos pais são só seres humanos e, como tal, nos ofereceram como lições aquilo que tinham em sua bagagem de vida.


NAS PRIMEIRAS LIÇÕES

Nascemos imaturos, não sabemos lidar com as emoções e precisamos de modelos. Nossos pais fazem esse papel e, além de conviver, nos ensinam regras e nos alertam sobre o perigo de não as seguir. Vamos crescendo e entendendo o comportamento que deixa os nossos pais felizes.

Satisfaze-los com o nosso “bom” comportamento traz muito conforto para nós, somos acolhidos e nos sentimos amados. Portanto, para sentir o nosso coração quentinho, vamos fazendo exatamente o que os deixa felizes.

E, quando não o fazemos, recebemos o título de ovelha negra. Um clique dessa conversa de milhões é se dar conta se você foi o querido ou se foi o rebelde.


NA ESFERA MAIOR

Aumentando um pouco a esfera de influência, chegamos à família maior: os tios, primos e avós. Ali predominam mais contornos de comportamentos aceitáveis ou não. Às vezes semelhantes ao seu pequeno círculo familiar, às vezes diferentes. Mas todos ali esperam de você atitudes dignas para pertencer a essa família. E, em determinado ponto da vida, você se pega fazendo uma porção de coisas que não gosta, participando de conversas, de festas e de reuniões que não tem nada a ver com quem você é. Essa conversa de milhões pode te levar e concluir que, por amor, você continua como sempre foi.


PRONTOS PARA A VIDA

Vamos para a escola e, lá, aprendemos como devemos agir para se dar bem naquele lugar. E, aos poucos, vamos entendendo que existem as regras sociais da instituição escola, sob a qual predominam também as questões regionais, sociais e financeiras, mas que também há grupos distintos entre os nossos colegas. Cada um desses grupos com seus critérios tácitos para admitir nossa entrada e permanência no grupinho. Isso quer dizer que, seres sociais como somos, precisamos nos portar de certo modo para sermos aceitos nas tribos.

E a conversa de milhões lhe faz perceber o quanto você precisou se esticar ou encolher para fazer parte.


ADULTECER

Adultos, precisamos trabalhar e colocar em prática o que aprendemos para que possamos deixar nossos marcos pela vida.  No mercado de trabalho nos deparamos, ao menos, com 3 situações distintas:

1) ambientes com as regras de comportamento idênticas às aprendidas até aqui de maneira tácita ou expressa;

2) ambientes com sistemas diferentes com do entendimento que temos como bacana, mas aceitáveis;

3) ambientes totalmente diferentes e com códigos difíceis de aceitar.

A conversa de milhões conscientiza você sobre o que fazemos diante dessas situações. Em nome do sustento, realizamos as adequações que forem necessárias para continuar ali, com o nosso emprego.


HORA DE ENCONTRAR ALGUÉM

Não é à toa que tantos relacionamentos não dão certo. Seguimos a vida nos privando de sermos nós mesmos, fazendo adaptações o tempo todo em nome do que aprendemos ser o certo. Aí, em um determinado momento, ficamos doidos para sermos amados. E a conversa de milhões aqui é que topamos fazer o papel esperado para poder viver o romance com o final “felizes para sempre.”

E cadê você? Cadê a pessoa especial de good vibes? Você nem lembra que existe. 


PESSOAS ESPECIAIS E O SUCESSO

Diante de tantos parâmetros estabelecidos para o que é ser feliz, nós perdemos de nós mesmos. De repente, nos damos conta de que fazemos apenas o que os outros querem, pois aprendemos desde muito cedo que pertencer tem um preço e que precisamos nos amoldar para não sermos excluídos.

A conversa de milhões de hoje é para te lembrar o quanto você é especial. Para dizer que você pode viver a vida que quer e merece. Escolher não permitir que ninguém mande em você, nem te desrespeite ou te faça sofrer: nem seus pais, filhos, namorado(a), marido/esposa, amigos, chefes, colegas. Pedir para você que aceite correr o risco de ser você mesmo. 


E POR ONDE COMEÇAR?

Pelo começo. Como seria essa pessoa especial que você gosta de encontrar? Negocie com você mesmo. Olhe para o que esta leitura trouxe de pensamentos para você. Se foi tipo “é isso mesmo” ou “ah, tá! Isso é impossível”. Em qualquer das hipóteses, pare e discuta com você esses pontos de vista. De onde eles partem? São baseados em quê? Aprenda a fazer acordos com você mesmo, pondere sobre as vantagens e desvantagem de ser como é sem se preocupar com os outros, sejam eles quem forem.

Amar-se como é, é o primeiro passo para o sucesso. 

 

Carmen Hornick Mestre em Estudos de Linguagem (UFMT). Licenciada em Letras Português/Inglês e suas respectivas Literaturas (UNEMAT). Bacharel em Direito (UNIC). Pós-graduada em Linguística Aplicada (UFMT). MBA em Direito do Trabalho (Faculdade Pitágoras). Pós-graduada em Direito: Administração Pública e Controle Externo (FGV). Personal and Executive Coach (ICI - Integrating Coaching Institute). Pós-graduada em Direito Sistêmico (Faculdade Innovare/Hellinger Schule). Certificada no MPP Training and Certification Program pelo (Human Being Institute) e no Curso de Introdução à Análise Transacional (União Nacional de Analistas Transacionais do Brasil). Foi professora de ensino fundamental, médio e superior. É membro da Comissão de Direito Sistêmico da OAB/MT e colaboradora no projeto Aprender Sistêmico. Autora do livro “Como viver sem coitadisse”, pela Literare Books International. Instagram: @carmen_hornick | e-mail: carmen_hornick@hotmail.com


Cartório pode negar registro de nomes diferentes em crianças?

Advogado, especialista em direito civil e digital, explica caso que aconteceu com Seu Jorge ao registrar seu filho com nome de Samba


O cantor, ator e multiinstrumentista Seu Jorge enfrentou uma batalha inusitada. Com o nascimento de seu filho com a terapeuta Karina Barbieri, em maternidade na zona sul de São Paulo, o pai dirigiu-se ao 28º Cartório Civil para registar o filho recém-nascido com o nome de Samba. Entretanto, na ocasião, o pedido de registro foi negado, pois, segundo a oficial do cartório, o nome “Samba” poderia ridicularizar a criança futuramente. Hoje, sexta-feira, dia 27, a Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo) informou que autorizou o registro do nome.

Ainda segundo a cartorária, a Lei 6.015 de 31 de dezembro de 1973 em seu artigo 55, parágrafo primeiro, determina que o oficial de registro civil não registrará prenomes suscetíveis de expor ao ridículo. 

Segundo o advogado Francisco Gomes Júnior, especialista em direito civil e digital, embora o nome Samba deva ser inédito, a princípio não é um nome que exponha alguém ao ridículo. “Basta lembrar que, ainda que se relacione ao ritmo musical, há diversas pessoas registradas como Roque. Entendo a posição do cartório que pelo ineditismo achou por bem que a decisão seja judicial. Nesses casos, cabe a um juiz da Vara de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de São Paulo definir a questão. Mas o inusitado, o incomum, desde que não seja evidente, deve ser autorizado em minha opinião”.

No Brasil temos nomes curiosos e muito incomuns que já foram permitidos, porém, há a possibilidade de alteração do nome, caso a criança futuramente não queira. 

 

Francisco Gomes Júnior - Advogado Especialista em Direito Digital. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor da obra “Justiça sem Limites” Instagram: @franciscogomesadv


Educação Executiva: saiba qual a diferença entre pós graduação, master e MBA

Para melhor assertividade é fundamental que o profissional entenda seu momento na carreira, avalia especialista da ESPM


A dúvida na hora de escolher uma especialização é recorrente entre os que desejam aprimorar seus estudos. No caso das opções de pós-graduação, Master ou MBA, a ESPM, escola de negócios, indica quais são as opções ideais para os que estão em busca de novas aprendizagens e de novas oportunidades de atuação no mercado.  

Para Iná Barreto, coordenadora geral da pós-graduação Lato Sensu da ESPM, para a melhor assertividade é fundamental que o profissional entenda qual é o momento em que está passando em sua carreira.  “O Lato Sensu compreende os cursos de pós-graduação, ideais para os profissionais que desejam absorver conhecimento e aplicá-lo à sua realidade ou necessidade”, diz. 

Embora o MEC não diferencie os cursos de Lato Sensu e os defina todos como pós-graduação, o mercado aplica especificações que são aceitas pelas empresas e pelas instituições de ensino superior. MBA, Master, especialização ou cursos livres, e pós-graduação Certificate são alguns que entram nessa lista.  


Entenda as diferenças 


Pós-graduação certificate

A pós-graduação Certificate é indicada aos jovens profissionais, principalmente aos recém-formados da graduação e que buscam aprimorar competências nas áreas de administração, finanças, marketing e gestão de negócios e de pessoas. “Nesta modalidade o indivíduo ainda está na ponta operacional e precisa aprimorar estratégias”, diz Barreto. 


Especialização (pós-graduação)

Especialização é focado no aperfeiçoamento profissional em uma determinada área de atuação e o profissional pode direcionar melhor a sua atividade, como nos caso de uma pessoa que esteja no cargo de analista ou de coordenação Também é indicado para os que desejam mudar de área e diversificar sua trilha de carreira. 


Master

O Master é ideal para o profissional que está se preparando para ser um tomador de decisão. A especialista da ESPM, indica fazer antes do MBA. “Os Masters são focados em profissionais com carreiras consolidadas e trabalham a visão estratégica dos mercados”.

MBA

A Master of Business Administration (MBA), é direcionada para o Mestre em Administração de Negócios. É indicado para o profissional que pretende aprimorar sua visão global para tomada de decisão, pois ocupa cargo de liderança e gestão, como diretores e gestores de empresas. 

A coordenadora geral da pós-graduação Lato Sensu da ESPM  indica que é importante para os interessados escolham o curso mais adequado para seu momento de carreira. “É relativamente comum que os MBAs sejam vistos sempre como a melhor opção, mas, na realidade, a melhor opção é o tipo de curso adequado para o desafio que o momento da jornada profissional apresenta”, afirma Iná Barreto. 

 

ESPM


Título de mestrado e doutorado concluídos no exterior precisam ser reconhecidos no Brasil?

Terminei meus mestrado e doutorado fora do Brasil, preciso que esses títulos sejam reconhecidos aqui? Essa é uma pergunta que deve ser feita por muitas pessoas.

Uma Portaria do MEC (nº 22/2016) determina, em seu art. 1º, § 2º, que “os diplomas de mestrado e de doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior”.

Todos os diplomas de graduação e de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), obtidos no exterior, devem ser reconhecidos por universidades brasileiras regularmente credenciadas que possuam cursos na mesma área de conhecimento.

Então respondendo à pergunta título desta matéria, a especialista em educação com mais de 25 anos de experiência e atuação na Universidade Nova Lisboa, em Portugal, Sandra Raphael disse que sim. Os brasileiros com formação no exterior precisam observar e cumprir as directivas acima mencionadas.

“Contudo, é importante mencionar que há casos e casos. Ou seja, para aqueles diplomados no exterior e que pretendam seguir carreira acadêmica, é indispensável a observância e tratativas de reconhecimento da formação. Já para aqueles que seguem suas carreiras no mundo corporativo, muito raramente é solicitado tal reconhecimento”, explicou.

Segundo Sandra, esta situação acontece porque no meio corporativo o “saber fazer” é mais importante que o “certificado” que diz que temos determinada competência.

“Aliás, essa vertente do saber fazer é muito mais importante do que possa parecer. Muitos graduados, pós-graduados, mestres, ficam à espera de um emprego perfeito, com cargos e salários sobejamente expressivos justamente por possuírem os referidos diplomas. Naturalmente que a certificação acadêmica é de extrema importância, mas sua relevância será mais reconhecida pelo mercado quando associamos tais reconhecimentos acadêmicos com o saber fazer”, alertou.

Para a especialista, na experiência e vivência prática, os diplomas acabam não sendo suficientes para que nos mantenhamos e que possamos evoluir em nossas carreiras.

“Se não aplicarmos nossos conhecimentos e investirmos constantemente em nosso aperfeiçoamento contínuo – lifelong learning – acabamos por esperar o que dificilmente chegará para os que se acomodaram a uma graduação ou formação obtida há mais de 5 anos”, pontuou.

Por isso, também segundo ela, que é absolutamente fundamental que continuemos a investir em nossa formação, que procuremos por instituições de ensino que tenham percebido a importância em acompanhar o ritmo e estilo de vida do profissional da atualidade e que forneçam programas e metodologias de ensino compatíveis com as características de um mundo em constante mutação: menos tempo, menos recursos e maior necessidade de resultado e excelência.

“Eu, por exemplo, passando por mais de 29 países durante os 25 anos que morei fora do Brasil, nunca me foi exigido sequer apresentar um diploma. Contudo, a todo instante tinha que demonstrar o meu saber, independentemente da formação e/ou titulação que dizia possuir”, revelou.

Para ela, como aborda de forma magnífica a teoria das inteligências múltiplas, do psicólogo e professor de Harvard, Howard Gardner, a inteligência consiste na habilidade de resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.

Sandra relembrou que os primeiros estudos de Gardner definiram as inteligências múltiplas em sete tipos: Lógico-Matemática, Linguística, Interpessoal, Intrapessoal, Físico-Cinestésica, Espacial e Musical.

“Portanto, a capacidade avaliada pelo mercado de trabalho, vai muito além da que podemos comprovar através de um certificado. Valemos pelo que fazemos. Se não sabemos fazer, não teremos valor e relevância para o mercado, podemos até conseguir uma colocação, afinal, o papel aceita tudo, mas não conseguiremos permanecer e fazer com que nossa contribuição seja perene”, disse.

“O conselho é: invista em você. Invista no autoconhecimento, em formação contínua, procure a parceria de instituições e profissionais atualizados e comprometidos com o desenvolvimento de competências e excelência. E foque: resultado. O mercado procura por resultado e não por certificação”, finalizou.
 



Sandra Raphael - Administradora de Empresas e pós-graduada em Gestão, pela Nova School of Business & Economics – Lisbon, Portugal. Master Coach certificada pela The International Association of Coaching e SLAC Sociedade Latino Americana e tem Certificação Internacional de Chief Happiness Officer. Fundadora da escola de negócios em Luanda, Angola. Palestrante, treinadora e consultora, especialista em multiculturalidade e interculturalidade. Vasta experiência nos mercados brasileiros, europeu e africano. Autora e co-autora de artigos e case studies sobre a Gestão em Ambiente Multicultural.


Fisioterapia online dá resultado?

Essa é uma das perguntas que mais temos ouvido nos últimos tempos, principalmente porque temos investido muito tempo nesta prática e ao contrário do que as pessoas possam acreditar, a influência sobre os pacientes não diminui com isso, aumenta! Um dado importante para entender esse fenômeno é que nos últimos anos o entendimento sobre os sintomas das doenças tem mudado completamente.

As dores, formigamentos ou qualquer sensação estranha, que você eventualmente possa ter dificuldade de explicar para as pessoas, como pressão ou alteração de sensibilidade, não são mais entendidas apenas como sinais de que existe uma lesão ou algum tipo de inflamação, infecção ou tumor local. Muitas vezes estes sinais e sintomas podem ser resquícios de problemas que já existiram ou ainda uma somatória de informações que provocaram interferências na comunicação de partes do corpo com o cérebro, provocando assim somação de estímulos mal interpretados e transformados em memórias, as quais continuamos identificando como sintoma, mesmo não havendo mais a doença ou lesão tecidual.

Estudos como, Um ensaio controlado de cirurgia artroscópica para osteoartrite do joelho (Moseley et al, 2002), mostram que independentemente de existir um desgaste articular e que parte dos pacientes estudados acreditavam que realmente somente com a cirurgia fosse possível chegar a cura de suas dores, mesmo os pacientes do grupo que recebeu o procedimento cirúrgico “placebo”, no qual apenas a pele foi cortada para simular o procedimento cirúrgico, referiram melhora dos sintomas, mostrando assim a importância de avaliar mais a fundo o caso de cada paciente, pois muitos casos que eram operados no passado poderiam ter bons resultados a partir da mudança da percepção do problema, que neste caso foi provocada por uma cirurgia placebo, mas que possamos provocar esta mudança de percepção através de conscientização do problema real, que muitas vezes está mais ligada ao entendimento do problema do que a algum tratamento seja este comprovado cientificamente ou não. 

Todo o conteúdo que temos desenvolvido nos últimos anos tem sido direcionado para chegar a mais pessoas e impactar de maneira mais profunda, diferente do que seria possível em uma sessão presencial de fisioterapia por possuir tempo limitado. As pessoas estão sedentas por informação, pesquisam nas redes sociais e nas ferramentas de busca o tempo todo por tratamentos mais eficientes e dicas que resolvam suas dores e sintomas de doenças.

Pensando nisso começamos a produzir já antes da pandemia um conteúdo em formato de livros (Cura pelo hábito e Cura pelo hábito – Guia prático), Ebooks e cursos online (Cura pelo hábito na plataforma Eduzz), mas quando é necessário ir fundo em uma questão e avaliar o caso individualmente a sessão online é de extrema importância. O mais curioso é que as pessoas contam com textos escritos por desconhecidos na internet, acessam dicas em vídeos de pessoas, as quais nem mesmo possuem referência ou autoridade para falar de assuntos que exigem normalmente especialidade e experiência, mas quando pensam em passar em consulta com um profissional bem indicado, por ser online eventualmente desconfiam do resultado.

Claro que a sessão presencial continua tendo seu valor e sempre terá, pois nada substitui as técnicas de manipulação, equipamentos e o contato físico, as pessoas precisam ser tocadas, pois esta é uma questão fisiológica, quando somos tocados liberamos substâncias reguladoras pelo nosso organismo, como a ocitocina, o que potencializa o resultado da sessão de fisioterapia, mas a verdade é que percebemos que uma boa parte do resultado que a fisioterapia proporciona para os pacientes ocorre através das orientações que provocam mudança de comportamento de forma definitiva.

Quando o paciente entende “o porquê” da importância na mudança de comportamentos que estão reforçando seus sintomas e começa a adquirir hábitos mais saudáveis de forma definitiva, conseguimos então entrar verdadeiramente em um ciclo virtuoso de cura, quebrando padrões de comportamento que reforçavam o ciclo vicioso da doença.

  

Claudio Cotter - ex-fisioterapeuta da CBF, pós graduado em Medicina Psicossomática e desde a pandemia realiza tratamentos de pacientes e treinamentos de fisioterapeutas online com alto índice de performance.

 

Exclusão do Simples Nacional: qual o melhor regime tributário para a sua empresa?

O Simples Nacional é um dos regimes tributários mais benéficos para micro e pequenos empreendedores. No entanto, com o crescimento do negócio e sua maior produtividade, muitos acabam sendo excluídos e obrigados a migrar para o Lucro Real ou Presumido. Cada um deles apresenta suas vantagens e desvantagens, as quais precisam ser cuidadosamente analisadas para garantir uma transição assertiva e evitar erros que possam prejudicar sua gestão contábil.

Dentre os critérios analisados pela Receita Federal para determinar essa inclusão no Simples Nacional, estão o limite de faturamento de R$ 360 mil para microempresas e de R$ 4,8 milhões para pequenas companhias; exercer atividade dentro da lista estabelecida pelo órgão; não ter débitos junto ao INSS ou fazendas públicas e apenas poderem terem pessoas físicas como sócios. Qualquer ato que fuja de apenas uma dessas regras, fará com que a empresa seja excluída do regime.

Quando encontrada nessa situação, os negócios precisam contar com o apoio de uma consultoria especializada para compreender seu estado financeiro e, acima tudo, perspectivas de crescimento a fim de identificar a melhor opção com base em suas metas. Considerar essas projeções de crescimento é essencial na escolha do regime tributário, uma vez que qualquer surpresa financeira pode levar a empresa a cair em armadilhas perigosas para sua gestão. Entenda as principais diferenças entre elas:


Lucro Presumido:

Opção indicada para empresas lucrativas e com faturamento anual limitado a R$ 78 milhões. Ou seja, os tributos IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) são apurados com base em uma margem de lucro pré-fixada. Essa margem do lucro varia de 8% a 32%, de acordo com a atividade do negócio – assim, não importa se o lucro auferido pela empresa foi superior ou inferior à margem pré-determinada.

Nesse regime, as alíquotas das contribuições PIS/PASEP (Programa de Integração Social) e da COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. Assim, as empresas que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido estão sujeitas à incidência cumulativa, onde não há compensação de créditos.


Lucro Real: 

Já a opção pelo Lucro Real é mais indicada quando o lucro efetivo é inferior a margem de lucro pré-fixada, como ocorre no caso do Lucro Presumido. Nesse regime, a apuração do IRPJ e da CSLL tem como base o lucro efetivamente incorrido pela empresa – ou seja, receitas menos as despesas, com os ajustes de adições e exclusões da base de cálculo determinados pela legislação. Assim, a empresa que apresentar prejuízo fica dispensada do recolhimento de IRPJ e a CSLL.

Nesse regime, as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. No entanto, as empresas que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não-cumulativa, onde há o aproveitamento dos créditos.

Diante dessas diferenças, a escolha do profissional de contabilidade especializado em empresas de pequeno e médio porte poderá auxiliar na escolha do regime tributário mais adequado para o seu negócio, garantindo a redução da carga tributária com amparo legal.

Com o crescimento do negócio, também surge a necessidade de melhoria de processos, e dentre as estratégias que podem auxiliar os empreendimentos nessa adequação, está o uso de um software de gestão. Um sistema de gestão robusto e completo é capaz de ajudar as companhias a suportarem esse crescimento, o qual permitirá a automatização e gerenciamento das mais diversas etapas de um negócio, além de armazenar com segurança seus dados e viabilizar um gerenciamento em tempo real destas informações.

Para utilização do software de gestão de forma integrada, acompanhamento da legislação e avaliação correta do melhor regime tributário, somente uma consultoria com a expertise em soluções contábeis poderá prestar o apoio necessário às empresas nessa transição e de maneira corriqueira, visando assegurar uma boa saúde econômica e financeira ao seu negócio. A escolha correta fará toda a diferença para evitar surpresas e imprevistos que possam comprometer suas operações, e deverá ser tomada com muito cuidado para garantir o melhor regime tributário para a prosperidade do negócio.

 

Júlio Baruchi e Taís Baruchi são sócios na ECOVIS® BSP.


BSP
https://ecovisbsp.com.br/

Novo Ensino Médio: como professores podem se manter atualizados?

Analisando as diversas mudanças estruturais nas instituições de ensino, Natália Alonso, gestora de projetos educacionais da BEĨ Educação, dá dicas de capacitação para aliviar os impactos sobre os educadores

 

A partir deste ano, todas as instituições públicas e privadas do país devem entrar em conformidade com as regras e estruturas do Novo Ensino Médio, aprovadas pela Lei 13.415/2017. Os pilares fundamentais desta nova resolução estão na preparação para o tempo integral e na definição de uma nova organização disciplinar, sendo mais flexível. Porém, as mudanças ocorridas não atingem exclusivamente os alunos.

 

Neste novo modelo, os professores são motivados a exercer suas práticas educacionais de forma alinhada a todas as propostas exigidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelos Itinerários Formativos. Necessariamente, os educadores precisarão recalcular a rota das aulas, ou seja, replanejá-las, a fim de atender o novo currículo integrado e as alterações que incluem as diferentes áreas do conhecimento.

 

Segundo Natália Alonso, gestora de projetos e produtos educacionais da BEĨ Educação, “os professores devem buscar ter uma visão ampla e disruptiva do ensino, mirando um trabalho integrado entre os componentes curriculares e aproximando os projetos cada vez mais da realidade do estudante para que se torne mais real, significativo e, acima de tudo, aplicável. Assim, as competências de cada um passarão a ser desenvolvidas para além dos muros da escola”.

 

Assim, sabendo da necessidade dos professores em estarem constantemente atualizados, devendo a escola fornecer formação e capacitação dos materiais e itinerários aplicados, Natália levanta cinco dicas de capacitação para os educadores alinharem-se às mudanças do Novo Ensino Médio de forma enriquecedora. Confira:

 

Maior autonomia aos alunos

O professor deixou de ser o detentor único do saber e passou a ser o mediador de sua turma, um facilitador do processo de aprendizagem ativa. Com os itinerários e projetos, o aluno solidifica seu papel protagonista, sendo autônomo do seu aprendizado. Assim, o professor precisará trabalhar com seus alunos constantemente essa competência, que também faz parte das competências gerais da BNCC, buscando equilíbrio e entendendo que autonomia envolve também uma maior responsabilidade. O professor deverá, portanto, introduzir esta prática mais independente de maneira gradativa, de forma a exercitar sua escuta ativa e respeitar a diversidade.

 

Conhecimento em prática

A atualização do professor não deve ser apenas teórica, os conceitos devem ser postos em prática. Nesse sentido, metodologias ativas podem e devem ser cada vez mais utilizadas, pois proporcionam, além do protagonismo, uma integração entre áreas de conhecimento e maneiras diversas de aprender.

 

Leitura constante

A leitura de autores consagrados e de novos autores que discorrem acerca de pilares da inovação, a introdução do ensino híbrido e o trabalho por projetos são fatores essenciais para as novas práticas. Assim, é imprescindível que os educadores se atualizem sem que percam o viés do que já foi aprendido, afinal, é frutífero alinhar diversas ferramentas para desenvolver o trabalho em sala de aula.

 

Trocas e mais trocas

As formações de professores realizadas de maneira síncrona são muito importantes para trocas, insights e discussões, sejam elas online ou presenciais. Desse modo, quando colocam a “mão na massa” e exercitam os conceitos já aprendidos, por meio de metodologias ativas, tecnologias e aulas invertidas, com a introdução de um estudo prévio, podem vivenciar práticas a serem aplicadas também com os estudantes, dando maior sentido à imersão.

 

Inovação digitalO uso de tecnologias, as chamadas TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação), na medida do possível e do que há disponível como recurso, é um grande diferencial nesse processo. Essas integram diversas esferas da realidade dos estudantes, além de enriquecerem conteúdos e componentes, permitindo projetos que consolidem diversos conhecimentos.  Nesse sentido, as TDICs podem funcionar como formas diferentes de introduzir um mesmo conteúdo, abarcando as diferentes formas de aprender e proporcionando um aprendizado personalizado.

 

BEĨ Educação


Caso Americanas: qual a saída legal para os pequenos investidores?


Logo após a divulgação da fraude contábil envolvendo as Lojas Americanas, que revelou um rombo de cerca de R$ 20 bilhões, grandes bancos e fundos de investimentos já se preparam para acionarem a Justiça na tentativa de reaverem seus investimentos. Contudo, não só de grandes investidores é formada a companhia. Milhares de pequenos investidores foram igualmente vítimas dessa bilionária fraude. A dúvida que surge, então, é se essas pessoas físicas que empenharam recursos em ações da empresa também podem fazer o mesmo caminho e ingressarem na Justiça com o mesmo objetivo que as instituições financeiras e grandes sócios da empresa? 

A resposta a essa dúvida é sim. 

Em que pese o ordenamento jurídico brasileiro, especialmente a Lei nº. 6.385, de 7 de dezembro de 1976 (Lei do Mercado de Capitais), a Lei das Sociedades Anônimas (LSA) e regulamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que dispõem de complexo sistema de responsabilização por atos ilícitos e não preveem a responsabilização direta da companhia em relação aos pequenos investidores, não se pode afastar a responsabilidade criminal dos agentes envolvidos e os efeitos gerados por uma eventual condenação, dentre elas o dever de indenizar o dano causado, conforme artigo 91 do Código Penal. 

Neste caso de fraude contábil das Lojas Americanas, ante tudo que está vindo à tona, podemos elencar a suposta prática dos crimes de manipulação do mercado (art.27-C) e uso indevido de informação privilegiada (art. 27-D), denominado como crime de insider trading, por parte dos controladores da companhia, previstos na Lei nº 6.385/1976 (incluído pela Lei nº 10.303/2001), que teve alteração substancial pela Lei nº 13.506/2017, no âmbito penal. 

Importante ressaltar que esses dispositivos legais amparam o pequeno investidor. Assim, os danos ou prejuízos causados a eles no valor de suas ações em razão da manipulação/distorção devem ser buscados no juízo competente e a pretensão ao buscar indenização pela lesão causada ao seu patrimônio contemplada nos efeitos da condenação criminal dos eventualmente responsabilizados criminalmente pelo prejuízo. 

Atualmente, a companhia entrou com pedido de Recuperação Judicial, mas esse pedido não deve desencorajar quem, por menor que seja a quantidade de ações adquiridas, decide seguir o exemplo dos grandes investidores ao buscar reparação por meio da Justiça.

 

Jorge Calazans - advogado especialista em crimes contra o sistema financeiro, conselheiro estadual da Anacrim e sócio do escritório Calazans & Vieira Dias Advogados

 

Volta às aulas: será que o propósito das férias escolares foi cumprido?

Curtir o período com viagens, passeios e muita diversão fortalece vínculos familiares, mas ensinar as crianças e adolescentes a lidar com o tédio também é importante

 

Fim de férias escolares e os seus filhos estão ansiosos pela volta às aulas? Que tal você, pai ou mãe de crianças e adolescentes, aproveitar este momento para fazer uma breve retrospectiva das últimas semanas e ver se os seus filhos cumpriram o verdadeiro propósito das férias? 

Esse período de descanso, em pleno verão, é mais do que somente uma trégua das aulas e atividades curriculares. É uma fase de curtição, um momento para fazer com que as crianças descansem a mente, recarreguem as energias, fortaleçam os laços familiares e também aprendam a lidar com o tédio, o tempo ocioso.  

A rotina escolar com certeza é benéfica para estimular a responsabilidade, as relações sociais e autonomia nas crianças, mas também é fundamental dar uma pausa nos horários rígidos, nos estudos e nas atividades escolares e extracurriculares. As crianças também sofrem com o estresse e a pressão durante o ano letivo, assim como os adultos. Essa pausa faz bem para a saúde mental dos pequenos, contribui para o descanso e permite que crianças e adolescentes tenham o privilégio de dar um respiro maior. 

As férias contribuem também para proporcionar momentos memoráveis em família e reforçar os vínculos afetivos, especialmente para aquelas crianças que frequentam a escola em período integral ou que têm uma agenda lotada com atividades extracurriculares durante o ano. É por meio das brincadeiras que elas elaboram sentimentos, desenvolvem estratégias para enfrentar situações desafiadoras, constroem sua autonomia e aprimoram seu relacionamento com o outro. 

As viagens, passeios, conversas e atividades em espaços como parques servem para aproximar e fortalecer o vínculo familiar. É importante que os pais e filhos aproveitem juntos o período de férias, porém, nem sempre as férias de trabalho dos pais coincidem com o período de férias escolares e gera uma angústia de deixar os filhos em casa com pouca diversão, enquanto os pais trabalham em home office ou no modelo híbrido. 

Mas, não necessariamente os pais devem se sentir culpados por isso. Deixar os filhos um pouco quietos enquanto trabalham pode ser até benéfico para a saúde mental deles.  É isso mesmo que você leu. Algumas crianças e adolescentes são muito ativos e nem sempre sabem lidar com o tédio, porém, esses dias de calmaria também são importantes. 

O tédio é importante na vida da criança, mas, por muitas vezes, os pais e responsáveis se preocupam demais em manter os filhos repletos de atividades, sejam elas escolares ou até extracurriculares, como esportes, aulas de reforço, idiomas, natação e afins. Eles esquecem ou não sabem que o momento do ócio também é necessário para o desenvolvimento dos filhos.

Quando os filhos estão entediados ou não possuem uma companhia para brincar, são naturalmente estimulados a usar a imaginação para encontrar meios de se divertirem ou mesmo soltar a imaginação e os pensamentos. Isso permite que a curiosidade os faça inventar brincadeiras e conhecer coisas novas, tomando a iniciativa de se distrair e curtir a própria companhia. 

O tempo ocioso auxilia na formação de habilidades como a criatividade e a inovação, características essenciais para toda a vida. A infância e a adolescência são fases intensas de desenvolvimento e possuem necessidades cognitivas de descobrir, investigar, tocar com as próprias mãos e explorar novos territórios. Só que, em meio a tantas atividades durante o ano letivo, as crianças e os adolescentes desaprendem a lidar com o "não fazer nada". Ficam inquietas, sofrem de ansiedade e limitam o próprio potencial de viver situações diferentes. Querem estar ocupadas com atividades ou optam por se distrair por horas no celular.

Por que estou enfatizando isso? Para te lembrar que o tempo das crianças não precisa sempre ser preenchido integralmente com atividades, nem nas férias, nem durante o período escolar. Deixá-las aprender a lidar com o ócio às vezes é bom e necessário. Às vezes é importante deixá-las quietas para que aprendam a desacelerar um pouco. Deixe-os com algumas tardes livres, se estudam pela manhã. Ou vice-versa. Faz bem para o desenvolvimento e para a saúde mental deles. Acredite. 


Helen Mavichian - psicoterapeuta especializada em crianças e adolescentes e Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É graduada em Psicologia, com especialização em Psicopedagogia. Pesquisadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em neuropsicologia e avaliação de leitura e escrita. https://helenpsicologa.com.br/

 

Prazo para solicitar negociação de débitos inscritos na dívida ativa da União termina amanhã (31)

A medida prevê entrada facilitada, descontos, prazo ampliado de prestações (com valor mínimo de R$ 50) e utilização de precatórios federais para empresas do Simples Nacional


Amanhã (31) termina o prazo para que donos de pequenos negócios, incluindo os microempreendedores individuais (MEI), façam adesão à negociação de débitos na dívida ativa da União com valores inscritos até R$ 50 milhões. A medida é válida para as empresas do Simples Nacional com créditos inscritos há mais de um ano, na transação do contencioso de pequeno valor ou até 31 de dezembro de 2022, nos demais casos. A transação prevê entrada facilitada, descontos, prazo ampliado de prestações (com valor mínimo de R$ 50) e utilização de precatórios federais.

A adesão segue as determinações da Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN), de acordo com o edital  PGDAU nº1, de 17 de janeiro de 2023, publicado no Diário Oficial da União. De acordo com a PGFN, o objetivo é facilitar a permanência, o ingresso e reingresso de contribuintes no regime diferenciado do Simples Nacional. Os contribuintes interessados têm até o próximo dia 31 de janeiro para regularizar pendências perante os entes federados: União, estados, Distrito Federal e municípios.


Opções de negociações

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, lembra que para participar o empresário deve acessar o Portal Regularize, canal exclusivo para adesão às propostas previstas no edital.  “O processo é bastante simplificado e o empreendedor pode fazer tudo diretamente pelo Portal”, acrescenta. Os microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte são oferecidas duas alternativas de negociações:


  • Transação de pequeno valor do Simples Nacional

Inclui débitos em até 60 salários-mínimos inscritos há mais de um ano. Possibilita o pagamento de entrada de 5% dividida em até 5 prestações mensais. Pagamento do saldo restante poderá ser feito da seguinte forma: até 7 meses, com desconto de 50% sobre o valor total; até 12 meses, com desconto de 45% sobre o valor total; até 30 meses, com desconto de 40% sobre o valor total e até 55 meses, com desconto 30% sobre o valor total.


  • Transação por adesão do Simples Nacional.

Permite que débitos do Simples, inscritos em dívida ativa até 31 de dezembro de 2022, sejam pagos com entrada, referente a 6% do valor total da dívida, dividida em até 12 meses. O pagamento do saldo restante poderá ser dividido em até 133 prestações mensais, com desconto até 100% dos juros, multas e encargos legais. O percentual de desconto concedido leva em consideração a capacidade de pagamento do contribuinte e a quantidade de prestações escolhidas. Mas é importante que o empreendedor preencha a Declaração de Receita/Rendimento diretamente no sistema.

Nos casos em que não houver concessão de desconto, devido à capacidade de pagamento do contribuinte, o saldo poderá ser pago em até 48 meses após o pagamento da entrada.


Entenda

A dívida ativa é um cadastro dos governos municipais, estaduais e federais em que constam informações de todos os débitos pendentes da empresa, em nível do poder público. Em regra, a cobrança dos débitos do Simples Nacional em dívida ativa é feita pela PGFN. No entanto, os estados, os municípios e o Distrito Federal podem passar a cobrar os próprios tributos por meio de convênio firmado. Assim, a responsabilidade da cobrança dos débitos deixa de ser da responsabilidade da União (PGFN).

Nesse caso, basta acessar o portal do Simples Nacional e verificar a responsabilidade da cobrança. Feita a consulta, se a situação for “Enviado à PGFN”, significa que a PGFN é responsável pelo débito; se for “Transferido ao ente federado”, a regularização deverá ser perante o respectivo ente.

Para consultar a existência de dívida na União, basta acessar o Portal Regularize de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h. Em seguida, após login, o empresário deve clicar na opção “consultar dívida ativa”.

 

Brasileiro precisa aprender a planejar a aposentadoria

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Oito em cada dez trabalhadores admitem que não estão se preparando para a aposentadoria, mostra pesquisa




Os brasileiros estão envelhecendo cada vez mais e segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 25% da população terão 60 anos ou mais em 2060. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgada em julho de 2022 mostra que pessoas com 30 anos ou mais representavam 56,1% da população total em 2021, contra 50,1% em 2012.

A Previdência já mudou as regras da aposentadoria para garantir o equilíbrio do sistema, mas boa parte dos trabalhadores ainda não aprendeu a se preparar financeiramente para o futuro. De acordo com o estudo "O Preparo para a Aposentadoria no Brasil", divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), oito em cada dez brasileiros (78%) admitem que não estão se preparando para a hora de parar de trabalhar.

Para a advogada especialista em direito previdenciário, Amanda Marcos, o hábito de não se preocupar com a saúde financeira na velhice precisa ser repensado com urgência, pois o planejamento é essencial para obter um benefício melhor. “Quem deseja se aposentar deve ficar atento a três palavras: organização, plano e meta. É assim que o trabalhador conseguirá uma aposentadoria mais vantajosa”.

Entre outros fatores, é necessário observar se o trabalhador se enquadra nas regras de transição ou em outras regras trabalhistas vigentes, no cálculo de expectativa de vida e nos valores que precisa recolher nos últimos anos de contribuição para não ficar refém de um salário-mínimo.

Outra dica valiosa é calcular quanto o beneficiário precisa ganhar para custear as despesas e manter o padrão de vida depois da aposentadoria. Na lista não podem faltar lazer, moradia, alimentação e medicamentos, por exemplo. “Essa noção é importante porque vai determinar o valor adequado de contribuição ao INSS para obter, no futuro, o benefício desejado. É essa estimativa que define, também, se o trabalhador precisar complementar a renda com outros investimentos”, ensina Amanda, que é sócia do escritório Borssuk & Marcos Advocacia.

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Planejamento

A Previdência impõe uma série de regras e requisitos para quem deseja dar adeus ao trabalho e curtir a vida, mas o trabalhador também tem direitos e conhecê-los é importante para saber o que esperar da aposentadoria.

“Há casos em que o contribuinte pode pedir a restituição de valores pagos a mais. Contudo, a maioria desconhece essa possibilidade. O INSS cobra em alguma circunstância, mas na hora do cálculo da aposentadoria esse valor não é agregado ao benefício”, comenta Amanda. Nesta situação, cabe ao contribuinte pedir a restituição dos valores e o prazo é de, no máximo, cinco anos retroativos ao período em que fez o recolhimento acima do teto.

Quem já está recebendo a aposentadoria também pode revisar o valor. “O importante é entender quais as melhores opções para o seu perfil e avaliar o histórico de contribuição”, orienta a advogada. O ponto de alerta vale para autônomos e facultativos, que precisam de mais planejamento para entender qual o melhor momento de se aposentar e com quanto devem contribuir.

Entre as vantagens de planejar a aposentadoria com antecedência estão:


Obtenção do benefício no momento correto,

Garantia de que receberá o melhor valor possível,

Agilidade no processo de aposentadoria,

Economia e eliminação das contribuições desnecessárias para o INSS.



Quando se preocupar com a aposentadoria

Se a preparação para o futuro é o que garante o rendimento planejado, quando é a hora de se preocupar com a aposentadoria? “Quanto antes, melhor. E quem precisa de orientação pode recorrer a um especialista em direito previdenciário para conseguir o melhor resultado”, sugere Amanda Marcos.

Em vigor desde 13 de novembro de 2019, a Reforma da Previdência mudou regras e cálculos dos benefícios do INSS. A nova lei também criou Regras de Transição com requisitos que podem variar a cada ano. A ajuda de um advogado especializado facilita o estudo de toda a atividade do trabalhador, das contribuições feitas ao INSS e estabelece o melhor momento de se aposentar, por quanto tempo o trabalhador ainda deverá contribuir e com quais valores.

"As pessoas devem ter em mente que nem sempre a renda da aposentadoria será suficiente para manter o padrão de vida desejado. Quando esse for o caso, deve-se calcular quanto falta para atingir a meta e estipular quais investimentos complementares são os mais indicados”, ensina a advogada.



Onde solicitar a aposentadoria

Atualmente, boa parte dos serviços da Previdência Social podem ser solicitados por meio do aplicativo “Meu INSS” ou pelo site. Nesses locais é possível, inclusive, realizar por conta própria os requerimentos de benefícios.

Ocorre que há desvantagens. “A calculadora do INSS pode estimar erroneamente a aposentadoria caso alguma informação esteja incorreta em seu extrato. Se você tiver algum direito a reconhecimento de atividade especial, por exemplo, o sistema pode ignorar, pois não leva em conta todas a variáveis”, alerta Amanda.



Cinco dicas para você entrar no mercado de trabalho em 2023

Apostar em uma graduação, fazer cursos complementares e desenvolver habilidades comportamentais


A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,1% no trimestre encerrado em novembro. Os dados foram divulgados recentemente pelo IBGE e representam o menor patamar em sete anos. Isso significa que há um movimento de melhoria do mercado de trabalho e uma diminuição da informalidade no país. Ficou animado e quer entrar no mercado de trabalho em 2023? Então, veja só essas cinco dicas do especialista em mercado de trabalho, Tiago Mavichian, CEO da Companhia de Estágios, para você se preparar melhor, aumentar as suas chances e começar o ano com um trabalho bem bacana:

1 - Aprimore sua empregabilidade

Se você ainda não ingressou no ensino superior porque tem dúvidas sobre qual curso fazer, faça testes vocacionais e pesquise sobre as áreas de graduação. É importante também pesquisar se é um curso que o mercado costuma demandar profissionais, ou seja, se facilitará sua entrada no mercado de trabalho. 

As formações mais solicitadas nos processos seletivos para estágio e trainee conduzidos pela Companhia de Estágios neste ano, por exemplo, foram administração, engenharia de produção, economia, engenharia mecânica, TI, ciências contábeis, marketing, comunicação social, engenharia elétrica, engenharia civil e direito. 

Ter uma formação superior completa, além de abrir portas, tornará o seu currículo mais competitivo na busca por emprego.  Porém, se você ainda não tiver uma graduação por falta de grana para bancar as mensalidades, a dica é considerar alternativas como o FIES (financiamento estudantil), programas de bolsa oferecidos pelas instituições de ensino ou cursos na modalidade a distância (que são mais acessíveis). 

2 –  Aposte em competências complementares
Além da graduação, vale a pena investir em conhecimentos adicionais que tendem a ser valorizados pelas empresas. Os mais valorizados e que abrem portas em muitas áreas são  inglês e Excel, porém, cada área profissional pede aprendizados específicos para dar um upgrade no currículo. 

Se você der uma olhada nas descrições de vagas de emprego com inscrições abertas, você conseguirá descobrir quais são. Em alguns casos, ferramentas como o Power BI e a metodologia ágil são bem requisitadas.  

Para fazer cursos complementares, um bom ponto de partida são os cursos online de plataformas como Coursera, Allura, Udemy e Veduca, que possuem valores mais populares. Outro caminho é procurar instituições que oferecem vídeo-aulas gratuitas. 

3 - Invista nas suas soft skills 

Dizem que nove em cada dez profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo comportamental (soft skills). Isso quer dizer que as empresas vão analisar a sua formação e conhecimentos acadêmicos, mas também vão querer entender se você tem características como organização, gerenciamento do tempo, comunicação, liderança, escuta, pensamento crítico ou construção eficaz de relacionamentos. Para melhorar essas habilidades comportamentais, vale participar de atividades acadêmicas em grupo, esportes, trabalhos voluntários e outras iniciativas que facilitem que você desenvolva  autoconhecimento e inteligência emocional.

4 – Busque oportunidades em redes sociais 

Como você usa suas redes sociais? Sabia que elas não servem apenas para descontrair e interagir com amigos? As empresas também se relacionam, postam ofertas de empregos e até recrutam candidatos  por meio delas. São muito usadas para divulgar processos seletivos para vagas de início de carreira, como aprendiz, estágio e trainee. Isso é chamado de social hiring, por isso é importante estar atento a como você se comunica nas suas redes., sendo o LinkedIn a rede mais voltada ao âmbito profissional. Então, se você não tem um perfil por lá, crie logo um e comece a seguir empresas, mostre seus conhecimentos e compartilhe suas conquistas.

5 – Tenha uma postura de busca ativa 

Por fim, vale lembrar que você precisa estar no lugar certo e na hora certa para conquistar um emprego para chamar de seu. Com isso, cadastre seu currículo nos sites das empresas que sonha trabalhar. É importante também se cadastrar nas principais plataformas de empregos, pois costumam divulgar um grande volume de vagas de empresas de médio e grande porte para que possam ser acessadas a milhares de profissionais. 

Baseadas em inteligência artificial, são sites que filtram os candidatos a partir dos requisitos exigidos para o posto. Ao se cadastrar nelas, você tem mais chances de encontrar um trabalho, além de ser notificado por e-mail sempre que aparece uma nova vaga com o seu perfil. Fique de olho também em portais que atuam como “agregadores de vagas”, isto é, consolidam as vagas divulgadas na internet, sendo os mais conhecidos Google Jobs, Indeed, Adzuna e Jooble. Têm alguns até com campos de busca por palavra-chave e a possibilidade de registro gratuito para receber as novidades.

Boa sorte!

 

Previsões econômicas para 2023: quais serão os setores mais influentes no próximo ano?

Previsões econômicas para 2023: quais serão os setores mais influentes no próximo ano?

 

O ano de 2022 está se encerrando, e, em partes, ele superou as expectativas criadas em torno da economia, tendo contado com uma boa aceleração no primeiro e no segundo trimestres do ano. Inclusive, a expectativa era que o PIB, inicialmente, chegasse a 0,6% de crescimento anual, e, logo depois, essa expectativa foi reajustada para próximo dos 3% pela própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Já no terceiro trimestre, houve uma pequena desaceleração, mas ainda com crescimento, e espera-se que no quarto trimestre de 2022 se contabilize um pouco mais de desaceleração, estabilizando um crescimento próximo a 3%, 3,5% do PIB nacional.

Falando de 2023, posso citar algumas dicas para empreendedores para o próximo ano.

O primeiro ponto é em relação às taxas de juros básicos. Há uma grande probabilidade de que elas se mantenham altas até meados de 2023. Essa elevação pode se estender até o final do ano, muito em virtude das incertezas em torno da política orçamentária, que pode perturbar os mercados financeiros e acabar obrigando o Banco Central a mantê-las por mais tempo.

Isso pesa no crescimento econômico, porque altas taxas de juros dificultam bastante a solicitação de empréstimo dos empresários para financiar seus projetos. Então, a primeira dica é ter um caixa próprio para financiar os planos de crescimento e inovação.

O segundo ponto diz respeito à inflação. Ela deu uma ligeira reduzida no final de 2022, muito por causa do preço dos combustíveis, que têm uma forte influência no IPCA, mas isso não teve tanto impacto nos bens industriais e nos demais setores de serviços. De toda forma, também é sempre importante ficar atento a essa questão, tendo em vista que alguns setores são mais atingidos que outros, em razão desse alto valor do IPCA.

O terceiro ponto é sempre investir em inovação. Isso envolve investimentos de risco mais elevado, claro, mas com taxas de retorno muito maiores que a média também. A recomendação é investir com processos e métodos, para realmente mitigar o risco que a própria inovação por si só já tem por visar setores e áreas que ainda não foram muito bem trabalhados na economia.

Com a previsibilidade de uma taxa alta de juros, o setor bancário é um dos fortes candidatos a se manter em alto crescimento, porque são bastante favorecidos com a elevação da taxa. Falando economicamente da nova política, os setores de artistas vão ser beneficiados pelas políticas públicas, e é possível que o setor público também seja mais encorajado a ter os reajustes que, por alguns anos, não foram atendidos.

Então, o setor público, a classe artística e, do ponto de vista econômico, o setor bancário, que empresta dinheiro a juros altos, provavelmente vão ser mais beneficiados em 2023. 



Diogo Catão - CEO da Dome Ventures, uma Corporate Venture Builder GovTech que nasceu com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil — domeventures@nbpress.com.br


Dome Ventures
https://dome.ventures
@dome.ventures

 

Participação em manifestações consideradas antidemocráticas pode resultar em justa causa?

No início do mês vimos, por meio dos noticiários de TV e mídias digitais, a manifestação realizada em Brasília, que culminou com a invasão e depredação dos prédios públicos dos Três Poderes. Muitas dúvidas surgiram quanto ao enquadramento penal dos atos praticados, possibilidade de prisão, ressarcimento na esfera cível e até mesmo questionamentos na seara trabalhista.

Afinal, o empregado que participar de manifestações consideradas antidemocráticas e identificado através da vestimenta ou algum acessório da empresa em que trabalha, pode ser dispensado por justa causa? 

A princípio, os atos praticados pelo empregado fora do local de trabalho e que não estejam relacionados à atividade profissional, não podem servir como fundamento para dispensa por justa causa. O empregado também não pode ser dispensado por expressar sua opinião política fora ou dentro do ambiente de trabalho, e qualquer interferência nesse sentido pode ser caracterizada como assédio eleitoral.

Contudo, se o empregado for identificado através da vestimenta ou algum acessório da empresa em que trabalha, participando de manifestações consideradas antidemocráticas, praticando atos de depredação e vandalismos, o mesmo pode acabar configurando motivos para a dispensa por justa causa, em razão da exposição indevida e negativa da imagem da empresa.

Assim como a pessoa física, a pessoa jurídica também detém uma série de direitos personalíssimos próprios, dentre os quais, o direito à imagem. A conduta, portanto, poderia ser enquadrada na disposição contida na alínea “k” do art. 482 da CLT – ato lesivo da honra ou da boa fama do empregador - pois estaria associando a imagem da empresa àquele ato.

Entende-se incluída a proteção ao direito de imagem do empregador na expressão “boa fama” e, nesse caso específico, da imagem-atributo da pessoa jurídica.

No ambiente corporativo, a reputação de uma empresa possui grande relevância e qualquer fato que possa manchar a sua imagem pode acarretar em inúmeros prejuízos, pois a marca é a forma como o público a reconhece no mercado.

Para evitar situações como essa, o ideal é o que empregador crie regras de comportamento esperadas de seus empregados e que as mesmas estejam previstas no contrato de trabalho, regulamento interno ou código de ética e conduta, visando dar efetiva publicidade e, inclusive, viabilizar de forma segura a aplicação de penalidade pelo seu descumprimento.


Servidor público 

Se tratando de servidor público, o ato pode, ainda, caracterizar descumprimento dos deveres de moralidade e urbanidade, bem como de proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública, previstos respectivamente no art. 37 da Constituição Federal e no art. 241, VI e XIV do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, podendo gerar punição disciplinar administrativa com a abertura de processos de sindicância e inquéritos administrativos.

Vale alertar, contudo, que a dispensa por justa causa é a penalidade mais grave aplicada ao empregado, pois nessa modalidade de extinção do contrato de trabalho, a maior parte das verbas rescisórias a serem recebidas é suprimida (aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais + 1/3, saque e multa de 40% do FGTS e seguro-desemprego).

Em razão disso, a penalidade deve ser aplicada apenas quando a conduta adotada pelo empregado esteja devidamente individualizada e torne impossível a manutenção do vínculo empregatício, sendo necessário ainda que haja a possibilidade de comprovação cabal do fato, uma vez que o empregado pode questionar a validade da penalidade perante a justiça do trabalho e a mesma ser revertida, se não forem observados todos os requisitos necessários.

 

Dra. Sylvia Maria de Filgueiras Cabete - Bacharel em Direito pela Universidade Estácio de Sá (UNISA) desde 2006, Sylvia Maria de Filgueiras Cabete é pós-graduanda em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) e em Direito de Família e Sucessões pela instituição Damásio Educacional (IBEMEC). Atualmente, a doutora atua no escritório de advocacia Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados, localizado na capital de São Paulo.


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