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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Por que algumas pessoas rejeitam próteses de silicone?

Especialista explica quais os motivos por trás desse problema e o que é recomendado nesses casos; apesar da queda no número de procedimentos, a colocação de prótese segue sendo uma das cirurgias mais realizadas no mundo

 

Há alguns anos eram feitos mais de 200 mil procedimentos de inclusão de próteses de silicone, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Embora esse número tenha diminuído, essa operação ainda é uma das mais procuradas. “Historicamente, a cirurgia de inclusão de próteses mamárias é a mais realizada do mundo. Houve uma queda nos últimos anos, mas, atualmente, ela se encontra no segundo lugar entre as mais realizadas”, detalha o cirurgião plástico do Hospital CEMA, Odair Soares Júnior. No entanto, esse que é o sonho de muitas mulheres, muitas vezes pode encontrar obstáculos, e um dos principais é a “rejeição” da prótese. Mas por que será que isso acontece? 

Primeiramente, vale lembrar que a expressão ‘rejeição ao silicone’ não é a mais adequada, embora seja a mais popular. Isso porque, nesse caso, o corpo não rejeita o silicone, como em outras cirurgias. O que ocorre é o que os especialistas chamam de contratura capsular. “A prótese de silicone é um corpo estranho, então ela promove uma reação inflamatória que leva a formação de uma cápsula e essa cápsula pode evoluir para uma contratura”, explica o médico. A contratura capsular é uma espécie de cicatriz que passa a envolver o silicone, podendo levar a sintomas, como mamas doloridas e com distorções nos casos mais avançados (Baker III e IV).

Essa contratura pode ocorrer em qualquer momento, após a colocação do implante, mas, de acordo com o cirurgião, é menos frequente no primeiro ano e mais frequente por volta dos 10 anos de uso. Quando isso ocorre, existem várias alternativas, e elas passam por entender se a mulher vai querer manter ou não o silicone. “Em situações nas quais ocorre contratura e há intenção de continuar utilizando o silicone, a principal proposta é de troca da prótese mamária e do plano cirúrgico. Por exemplo: se a prótese está localizada na estrutura retroglandular (a mais comum) ela pode ser mudada para subfascial (acima do músculo e abaixo da camada fascial) ou submuscular (atrás do músculo peitoral)”, detalha. 

O médico explica que nos casos nos quais a mulher não quer mais a prótese, se faz necessária uma avaliação médica do volume residual da mama após o explante (retirada da prótese) e se há flacidez. Se não existe flacidez, a indicação é de fazer uma lipoenxertia da mama, que nada mais é do que um procedimento para remover gordura de uma área e injetar em outras áreas, como a mama, aumentando o seu volume. “Se existir flacidez, fazemos a montagem do tecido residual (pexia) associado ou não à lipoenxertia. Tudo vai depender de quanto tecido mamário existe após a retirada do silicone”, completa. 

Vale lembrar que a colocação de próteses mamárias não atrapalha a gestação e amamentação. “A fisiologia mamária é totalmente preservada. O único cuidado que a paciente deve ter, após a colocação, é fazer visitas anuais de retorno ao médico para acompanhamento”, orienta o cirurgião. “Apesar da redução no número de cirurgias de mama devido a uma onda negativa em relação a elas intensificada pelos meios de comunicação, as próteses são extremamente confiáveis. Aquelas pessoas que desejam a realização de um procedimento seguro de aumento das mamas podem confiar, basta procurar um cirurgião plástico especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica que, com certeza, vão ficar satisfeitas com o resultado”, complementa o médico.


DPOC: Entenda a doença que atinge 6 milhões de brasileiros

Casal jovem elegante com vape em uma cidade
 freepik
Tabagismo é uma das principais causas da enfermidade que debilita o paciente


A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, conhecida como DPOC, é uma doença que obstrui as vias aéreas e torna a respiração difícil. Os principais sintomas são: falta de ar ao fazer esforços -- que pode afetar atividades simples do cotidiano, como trocar de roupas ou tomar um banho --, pigarro, tosse crônica com secreção, que piora pela manhã.2,6 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a DPOC ocorre com frequência acima dos 50 anos4 e atinge cerca de 64 milhões de pessoas ao redor do mundo2. Em 2019 chegou a ser a terceira principal causa de morte globalmente dentre as doenças crônicas.8 No Brasil em 2018, a DPOC afetou 6 milhões de pessoas e causou cerca de 40.000 óbitos.1,9 Para chamar a atenção da população para o assunto, a Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (GOLD) instituiu o mês de novembro como oficial para compartilhar conhecimentos e discutir maneiras de reduzir a carga da doença em todo o mundo.4,5 

O tabagismo é o principal fator de risco para a DPOC e sua origem está fortemente ligada ao efeito da fumaça de cigarro nos pulmões2,7. Outros tipos de fumo, como o cachimbo, narguilé e a maconha, além da exposição passiva à fumaça, podem contribuir para a causa ou piora da doença. A DPOC tem início lento, mas pode evoluir de modo rápido para o estágio mais grave, levando à insuficiência respiratória e óbito.2  

O pneumologista e gerente médico da GSK, Dr. Franco Martins (CRM: SP 138476), alerta ainda para outros complicadores da doença. “O cigarro e todos os outros tipos de fumo ajudam a piorar a doença, mas não podemos deixar de citar também a poluição ambiental, a queima de biomassa com as queimadas da lavoura e o uso de lenha para cozinhar. Todos esses fatores interferem e agravam o quadro de DPOC do paciente.” 

Para realizar o diagnóstico, os médicos se baseiam nos resultados associados entre os exames físicos e o histórico do paciente3. “Como os sintomas podem não indicar o tamanho do dano respiratório, é fundamental que seja realizado um exame chamado espirometria, que serve para avaliar a capacidade ventilatória pulmonar”, explica Dr. Franco, especialista no assunto.

 

O tratamento medicamentoso 

Apesar de não ter cura, a DPOC pode ser controlada. Os tratamentos disponíveis atuam para retardar a progressão da doença, controlando os sintomas e reduzindo as complicações.6   

Um avanço importante no Brasil foi a incorporação no novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de 2021 de broncodilatadores de classes diferentes, com administração em um único dispositivo, ampliando as opções terapêuticas e conforto para os pacientes.4,10 

“O manejo correto desses medicamentos é muito importante. Realizar a técnica inalatória adequada para cada dispositivo é fundamental para garantir um melhor aproveitamento da medicação. A fisioterapia e os exercícios físicos com orientação profissional adequada também são aliados do paciente”, reforça o especialista.

 

 

GSK

 

Referências:

  1. FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Doença pulmonar obstrutiva crônica causa o envelhecimento precoce do sistema imune, sugere estudo. Disponível em: Link . Acesso em: 20/09/ 2022.
  2. Ministério da Saúde. 21/11 -- Dia Mundial da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica -- DPOC. Disponível em: Link. Acessado em: 04/11/2022
  3. DRAUZIO VARELLA. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Disponível em: Link . Acesso em: 20/09/ 2022.
  4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Disponível em: SBPT. Mês de atenção à DPOC: uma das doenças pulmonares mais prevalentes em adultos. Disponível em: Link . Acesso em: 20/09/ 2022.
  5. GLOBAL INITIATIVE FOR CHRONIC OBSTRUCTIVE LUNG DISEASE. World COPD Day 2021. Disponível em: Link . Acesso em: 20/09/ 2022.
  6. SOCIEDADE PARANAENSE DE TISIOLOGIA E DOENÇAS TORÁCICAS. Doença Pumonar Obstrutiva Crôncia. Disponível em: Link . Acesso em: 20/09/ 2022.
  7. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Mortalidade no Brasil. Disponível em: Link . Acesso em: 04/11/2022.
  8. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Top 10 causas de morte. Disponível em: Link. Acessado em: 04/11/2022.
  9. MINISTÉRIO DA SAÚDE. BRASIL. Informações de Sáude. Disponível em: Link. Acessado em: 04/11/2022.
  10. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Portaria Conjunta nº 19, de 16 de novembro de 2021. Disponível em: Link . Acesso em: 04/11/2022.
  11. GSK. Nossas áreas-foco. Disponível em: Link. Acessado em: 21/11/2022.
  12. GSK. Nossas áreas-foco. Disponível em: Link . Acessado em: 21/11/2022. 

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Estudo mostra perfil de mulheres mais atingidas pelo câncer de colo de útero

Entre os casos analisados, mais de 60% eram em mulheres negras e cerca da metade em mulheres com baixa escolaridade


 

Mulheres negras, mulheres com baixa escolaridade e mulheres da região norte do país são as mais acometidas pelo câncer de colo de útero no Brasil. As informações estão na info.oncollect, publicação inédita da Fundação do Câncer. 

Segundo o boletim, o câncer de colo de útero, em sua forma mais grave, acomete 49 a cada 100 mil mulheres no Brasil. Considerada apenas a região norte, a incidência é maior, 79 a cada 100 mil mulheres, a maior taxa do país. A região sudeste registra a menor incidência: 36 a cada 100 mil mulheres. 

Entre os casos analisados, mais de 60% eram em mulheres negras e cerca da metade em mulheres com baixa escolaridade. Considerada apenas a forma mais grave do câncer, 62% dos casos foram registrados em mulheres com baixa escolaridade. O boletim usa dados populacionais e registros de cerca de trezentos hospitais do país de 2005 a 2019. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), aproximadamente uma mulher morre a cada 60 minutos de câncer de colo de útero no Brasil: são 16.370 mil novos casos e 8.079 mortes a cada ano. Na região norte, o número é maior, 15 a cada 100 mil mulheres, enquanto na região sudeste cai para aproximadamente 6 mulheres a cada 100 mil. 

De acordo com os pesquisadores, os dados mostram o quanto é desigual o atendimento ao câncer no Brasil, revelando a vulnerabilidade dessas populações e gargalos nos serviços de saúde.

 

Como se proteger

A principal causa do câncer de colo de útero, segundo o Ministério da Saúde, é a infecção por alguns tipos do vírus HPV (Papiloma Vírus Humano): cerca de 80% da população mundial será acometida por pelo menos um dos tipos de HPV ao longo da vida, e mais de 630 milhões de homens e mulheres (1:10 pessoas) estão infectados. No Brasil, acredita-se que haja de 9 a 10 milhões de infectados por esse vírus e que, a cada ano, 700 mil novos casos ocorram. 

“Diante deste cenário alarmante, é fundamental conhecer e prevenir a doença”, afirma Carlos Moraes, ginecologista e obstetra pela Santa Casa/SP, Membro da FEBRASGO e Especialista em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein, e em Infertilidade e Ultrassom em Ginecologia e Obstetrícia pela FEBRASGO, e médico nos hospitais Albert Einstein, São Luiz e Pro Matre. 

Segundo ele, o câncer de colo de útero tem início com alterações na região cervical chamadas de neoplasia intraepitelial cervical (NIC). “Essa neoplasia no útero tem como característica um desenvolvimento lento, que sofre interferências da angiogênese do colo do útero (quando as células tumorais estimulam a formação dos novos vasos sanguíneos necessários para o fornecimento dos nutrientes essenciais para seu crescimento acelerado)”. 

O câncer de colo do útero pode ser dos seguintes tipos: carcinoma de células escamosas, que representa 70 a 80% dos casos; adenocarcinoma, de células pequenas e o sarcoma uterino, que é um tumor formado a partir de músculos, gorduras e tecidos fibrosos. 

“Esse tipo de câncer uterino geralmente é descoberto quando já está em um estágio avançado. A realização de exames preventivos, como o Papanicolau, aumenta as chances de um diagnóstico precoce e de cura. A colposcopia e a biópsia são exames que também podem ser realizados para o diagnóstico”, orienta Carlos Moraes. 

Para o tratamento do câncer de colo de útero podem ser realizados três tipos de procedimentos: cirurgia (como a criocirurgia, cirurgia a laser, conização, histerectomia, traquelectomia, extração pélvica ou dissecção dos linfonodos pélvicos), quimioterapia e radioterapia. “A vacinação preventiva está disponível para a população pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos. Vale lembrar que o câncer de colo de útero tem quase 100% de prevenção com vacinação, diagnóstico e tratamento”, finaliza Carlos Moraes.

 

Como diferenciar gripe e covid-19? Otorrino responde!

 A seleção brasileira enfrente sintomas gripais durante a Copa do Mundo. Otorrino explica se dá para diferenciar gripe de covid-19. Médica explica que o ar mais seco favorece doenças respiratórias

 

A pandemia de Covid-19 deixou todo o mundo em alerta em relação ao autocuidado e, principalmente, aos sinais que o corpo dá quando algo não vai bem. 

No entanto, alguns sintomas podem acabar gerando pânico nas pessoas que ficam em dúvida se foram contaminadas pelo novo coronavírus ou se apenas estão com alguma outra condição de saúde, como resfriado ou rinite. 

“Nem todo espirro é sinal de coronavírus”, alerta Dra. Maura Neves, médica otorrinolaringologista pela USP, que lembra que as crises de espirro tendem a ser mais frequentes quando o ar é mais seco como no Catar o que aumenta a concentração de poluentes no ar. 

Mas, afinal, qual a diferença entre uma infecção e uma alergia?

 “As infecções virais, a saber gripes e resfriados, apresentam como sintomas principais: dor de garganta, cansaço, dor de cabeça além dos sintomas nasais de obstrução, coriza e espirro”, ensina Dra. Maura. 

A diferença entre resfriado e gripe é que, neste último, os sintomas são mais intensos e podem ser acompanhados por febre. A duração é de 3 a 7 dias com duração média de 5 dias. 

Na rinite e crises alérgicas, os sintomas são só nasais: obstrução, coriza, espirros e coceira. Os sintomas podem durar algumas horas, alguns dias ou serem perenes. “Uma característica importante nas rinites é que os espirros são, muitas vezes, em salvas, ou seja, vêm em séries de muitos e na sequência. Pode ocorrer em qualquer hora do dia a depender do momento da crise de rinite. Muitas pessoas relatam espirros em salva ao acordar ou sair do banho, por exemplo, o que ocorre por conta da variação de temperatura corporal.” 

E a rinite é algo bastante comum: estudos populacionais indicam que cerca de 30% da população sofre deste tipo de alergia, sem contar as rinites não alérgicas (irritativa, hormonal, do idoso etc.). 

“E a Covid-19? Como diferenciar?” -- essa é a grande questão que mais fazem para a médica. Os sintomas da Covid-19 são parecidos com os da gripe e, nos casos mais graves, somam ainda febre alta, tosse e dificuldade para respirar. “Porém, pode ocorrer de serem sintomas mais leves, como nariz entupido ou escorrendo, dor de garganta e até sintomas gastrointestinais, como dor de barriga, diarreia e vômito. A perda de olfato e paladar ocorre muitas vezes sem a obstrução nasal e os espirros não são tão frequentes, embora possam aparecer”, ensina Dra. Maura. 

A dica deixada pela médica é se atentar aos demais sintomas que acompanham a crise de espirros. Rinites, por exemplo, não têm dor de garganta ou febre e são acompanhadas de coceira e salva. Já gripes e resfriados não têm coceira. Se o nariz ficar obstruído, a perda de olfato ocorrerá por este motivo e, no caso da Covid-19 isso ocorre sem que o nariz fique entupido. 

“De qualquer forma, se houver qualquer dúvida, o médico deve ser consultado para melhor orientação”, conclui Dra. Maura.

 

Dra. Maura Neves. Otorrinolaringologista. Formação: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.  Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Residência médica em Otorrinolaringologia no Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Fellowship em Cirurgia Endoscópica Nasal no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF. Doutorado pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clinicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP.

 

Dezembro Laranja e a prevenção do câncer de pele: o tumor de maior incidência no Brasil

Com a chegada do verão, se intensifica a exposição ao sol e os cuidados com a pele devem ser lembrados, a fim de se prevenir contra o câncer de pele


O verão está se aproximando e chega ao Brasil no dia 21 de dezembro de 2022, seguindo até 20 de março de 2023. Com a temporada mais quente do ano em ação, é preciso intensificar os cuidados gerais, e principalmente com a saúde da pele durante a exposição solar, a fim de prevenir doenças de peles severas.

A Campanha Dezembro Laranja, acontece desde 2014, e é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Segundo a médica especialista em Dermatologia Flávia Villela, essa conscientização é necessária, principalmente por ser o tumor de maior incidência no país.

“Manchas, feridas e pintas são queixas dermatológicas muito comuns no consultório e que podem ser o indício de câncer de pele. Qualquer sinal visível, sintoma ou histórico da doença na família deve ser comunicado imediatamente ao médico de confiança para um diagnóstico preciso” reforça ela.

Falando em números, no ano passado, em 2021, o câncer de pele do tipo não melanoma representou uma estimativa de 176.930 casos, sendo 93.770 homens e 93.160 mulheres. Foram 8.450 casos de melanoma, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A exposição solar excessiva e sem proteção nenhuma, pode provocar alterações nas células, favorecendo o desenvolvimento desse tipo de câncer, que é dividido em melanoma e não melanoma. Eles são bem frequentes e podem causar lesões funcionais e estéticas, além de riscos mais agressivos na região.


Prevenção

A médica especialista em Dermatologia Flávia Villela, ainda reforça sobre os cuidados diários durante o verão que, segundo ela, a hidratação tem que ser adequada, tanto pela ingestão de água, quanto pelo uso de dermocosméticos que agirão na pele de dentro para fora, assim como o uso regular do filtro solar e skincare constante. “Essas ações impactam positivamente a saúde e qualidade da pele, potencializando a proteção e prevenção contra os problemas de pele e neoplasias futuras’’, afirma.

A especialista ainda diz que os cuidados devem valer para a pele do rosto e corpo, se estendendo para a proteção dos lábios e cabelos também, durante o ano todo.

Como orientações de prevenção, as pessoas devem evitar a exposição exagerada à radiação solar, principalmente entre 10h e 16h. Flávia Villela também recomenda o uso de filtro solar e acessórios de proteção, como bonés ou chapéus. Lembrando que a adoção dessas medidas, o monitoramento dermatológico de pintas escuras e histórias prévias de câncer de pele na família, são outras recomendações da especialista.

 

SAÚDE DO HOMEM

Gota: homens costumam ser os mais afetados

A gota é resultado do acúmulo de ácido úrico dentro da articulação e é uma das artrites inflamatórias mais comuns em todo o mundo. Inchaço com fortes dores no dedo grande do pé podem indicar primeiros sintomas, esclarece reumatologista
  

 

A Gota é uma artropatia inflamatória ocasionada por depósito e formação de cristais de urato monossódico hidratado em tecidos articulares. Uma doença muito antiga. É muito dolorosa e incapacitante, podendo haver crises repetidas e após algum tempo, tornar-se crônica. A prevalência varia geograficamente, dependendo da coleta de dados. Oscila na faixa de 1 a 5%. A incidência é de 2,9/1.000 pessoas. 

Nas últimas décadas, observou-se um aumento da prevalência da gota devido ao Diabetes, por maior ingesta de proteínas, bebida alcoólica, bebidas adoçadas e frutose; aumento da expectativa de vida, ou seja, a população está vivendo por mais tempo; uso de medicamentos que elevam o ácido úrico no sangue (diuréticos e AAS); doença renal crônica e síndrome metabólica (aumento de colesterol e triglicerídeos no sangue). Entre os 60 e 69 anos a prevalência pode ser acima de 8%. A predominância é no sexo masculino, em proporções de 7:1 a 9:1. A maior incidência ocorre entre os 30 e os 60 anos.

 

Quadro clínico 

Diariamente, o ser humano ingere alimentos que contém proteína, que metabolizam a purina. O resultado da metabolização dessa substância é o ácido úrico. Esse procedimento é considerado normal e não apresenta riscos quando a quantidade de ácido úrico é mínima (dentro dos padrões) e ele é excretado, contando com o bom funcionamento de diversas partes do corpo, como os rins -- que realizam a eliminação por meio da urina. O problema acontece quando há excesso de ácido úrico e a cristalização dele. 

A gota é resultado do acúmulo de ácido úrico dentro da articulação (partes que funcionam como ‘juntas’ do corpo) e é uma das artrites inflamatórias mais comuns em todo o mundo. Ou o corpo produz a substância em quantidades demasiadamente altas, ou não consegue excretá-las o suficiente para manter o organismo saudável. Ocorre por conta do acúmulo e cristalização do ácido úrico nas articulações, o que se dá em paralelo com o aumento da substância no sangue -- processo chamado de hiperuricemia. Para entender, então, o que causa a gota é preciso conhecer as causas do aumento exacerbado e a retenção do ácido úrico no corpo. 

Muitos pacientes de hiperuricemia (aumento de ácido úrico no sangue) convivem sem apresentar complicações da formação de cristais de urato, como artrites ou cálculo renal. São as hiperuricemias assintomáticas. Porém, estes pacientes apresentem maiores riscos de hipertensão arterial, insuficiência renal e doenças cardiovasculares.  

A gota articular costuma acometer pacientes masculinos, começando na quarta ou quinta década de vida, na forma de artrites agudas intermitentes, acometendo as articulações dos pés. Em mais da metade dos casos, as primeiras artrites ocorrem na articulação do primeiro dedo dos pés, que leva o nome de podagra. 

As crises agudas evoluem rapidamente com dor intensa e eritema local, com grande hipersensibilidade ao toque. Essas primeiras crises respondem bem aos chamados anti-inflamatórios. Segue um período assintomático que pode durar meses. Caso a doença não seja tratada adequadamente, a partir desta fase, as crises tendem a ser mais frequentes e prolongadas, levando a um quadro crônico e progressivo, com sequelas e deformidades. Nesta fase, começam a aparecer os depósitos de urato denominados tofos, que podem ocorrer em qualquer lugar do corpo, mas são mais comuns em torno das articulações e notadamente em cotovelos.

 

Exames laboratoriais

Durante as crises agudas de gota, os exames medem a inflamação e se estão elevados: a hemossedimentação e a proteína C reativa. O ácido úrico, nas crises, pode ou não estar elevado, pois depende de sua diluição no sangue e nas articulações. O diagnóstico definitivo é dado pelo a fresco do líquido sinovial, com a presença de cristais em forma de agulha. Microscópios especiais equipados com filtros polarizados facilita a detecção dos cristais. Este exame pode ser realizado em materiais dos tofos e tecidos moles inflamados.

 

Exames de imagem

O ultrassom tem sido cada vez mais valorizado pela sua sensibilidade e especificidade, mesmo em fases iniciais. A tomografia computadorizada permite detectar depósitos incipientes de cristais.

 

Tratamentos

Durante a crise aguda de gota, o paciente deve ser orientado a identificar os primeiros sinais e sintomas e imediatamente, iniciar seu tratamento, preferencialmente nas primeiras 24 horas, sempre com orientação do reumatologista. Repouso relativo, evitando toda e qualquer sobrecarga que aumente a dor na região acometida e compressas com gelo local são medidas que auxiliam.  

Para ao tratamento farmacológico utilizam-se os anti-inflamatórios não hormonais, colchicina ou corticosteroides (intramuscular ou intra-articular). Os anti-inflamatórios não hormonais não podem ser utilizados em pacientes com comprometimento renal, e mesmo pacientes que não tenham este comprometimento devem ser acompanhados periodicamente para não desenvolverem insuficiência renal. 

O controle adequado da hiperuricemia (aumento de ácido úrico no sangue) é a melhor forma de prevenção de novas crise agudas. Dieta hipocalórica, com baixo teor de purinas (proteínas) e uma redução no consumo de álcool, refrigerantes e bebidas energéticas com alto teor de frutose. 

O tratamento sempre é individualizado, controlando as comorbidades que cada paciente pode apresentar como hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal, obesidade, distúrbios metabólicos e cardiovasculares. 

Medicamentos chamados uricoredutores estão indicados para pacientes que apresentem: tofos, dano articular radiográfico, duas ou mais crise de gota aguda em um ano. Estes casos são mais graves e a medicação tem que ser reajustada periodicamente pelo reumatologista. Em pacientes com hiperuricemia assintomática não é recomendado os uricoredutores.

 

Dr. Marco Antônio Araújo da Rocha Loures - reumatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).


Quais são as doenças das pálpebras e como o oftalmologista pode ajudar?

Todo cuidado é pouco quando se trata da visão. Embora poucas pessoas procurem o oftalmologista regularmente, essa é a maneira mais adequada para evitar complicações. Quando falamos em complicações, saiba que as pálpebras também merecem toda a atenção para evitar doenças graves. 

A oftalmologista Priscilla Druddi, sócia-fundador da rede de franquias Olhar Certo, lista 3 doenças da pálpebra e quais os cuidados com cada uma delas.

 

1. Blefarite 

A blefarite é até bem comum, pode ser persistente e crônica. Como causa principal pode-se destacar uma disfunção das glândulas sebáceas da região palpebral. Quem tem pele oleosa, por exemplo, deve redobrar a atenção! Mas também as condições podem ser diversas como doenças da pele ou infecções das margens palpebrais. 

Quais são os sintomas? Inchaço, vermelhidão, olhos secos, sensação de areia nos olhos e formação de crostas.

Como tratar? É fundamental redobrar os cuidados com a higiene e utilizar uma pomada antimicrobiana.

 

2. Terçol 

Popularmente conhecido, o terçol tem também outros nomes tanto na linguagem médica quanto na popular: hordéolo e bonitinha. Trata-se de uma infecção na glândula palpebral, que pode se encher de pus, causar inchaço, trazer vermelhidão e dor. 

Nesse caso, por ser uma infecção bacteriana, talvez seja necessário o uso de antibiótico que deve, sem dúvida, ser indicado pelo médico oftalmologista para que tenha tratamento adequado. Conforme o caso, em alguns dias tudo se resolve. Mas se complicar, serão indicadas compressas, pomada ou até mesmo uma drenagem pelo profissional médico. 

 

3. Ptose palpebral 

Na maioria das vezes é associada apenas a uma questão de estética, que afeta a auto estima, já que representa as pálpebras superiores caídas. Porém, essa condição muitas vezes prejudica o campo de visão que fica reduzido. Portanto, é muito importante uma avaliação do oftalmologista. 

O tratamento dependerá de cada caso. Pode ser feito com exercícios visuais, massagens e estímulos. Porém, pode haver por parte do especialista, a indicação de procedimento cirúrgico, chamado blefaroplastia. O objetivo é a retirada do excesso de tecido (pele e gordura) em pálpebras, superiores ou inferiores. 

“Toda prevenção é valiosa já que o diagnóstico precoce evita o agravamento de possíveis doenças”, afirma Dra. Priscilla.

 


Dra. Priscilla Drudi é oftalmologista graduada em medicina pela Universidade Gurupi (UNIRG - TO), especialista em córnea e doenças da superfície ocular pela Escola Paulista de Medicina, com MBA em gestão em oftalmologia pelo Instituto da Visão de São Paulo, diretora médica e sócia-fundadora da Olhar Certo e sócia-fundadora do Mira Hospital Oftalmológico.

 

 

Conheça 14 mitos e verdades sobre o câncer de pele


De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) cerca de 185 mil novos casos de câncer de pele são registrados no Brasil, a cada ano. Os carcinomas basocelulares e os espinocelulares são os mais frequentes e, geralmente, estão relacionados à exposição solar. Mais raro e letal que os mencionados acima, o melanoma é um dos tipos mais agressivos de câncer de pele, com 8,4 mil casos registrados por ano. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, quando descoberto no início, tanto os carcinomas como os melanomas têm mais de 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce e medidas protetivas, como fotoproteção (protetor solar, chapéu, boné, óculos de sol, camisas com proteção ultravioleta) e avaliação dermatológica periódica são fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce da doença. 

De acordo com o Prof. José Antonio Sanches, dermatologista e coordenador da Dermatologia Oncológica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Instituição conta com uma equipe multidisciplinar voltada para a abordagem do câncer de pele, atuante na prevenção, no diagnóstico e nos tratamentos clínicos, cirúrgicos e radioterápicos. 

Além da equipe de dermatologia oncológica, o Hospital dispõe de profissionais com vasta experiência no diagnóstico do câncer de pele, equipe de cirurgia dermatológica para o tratamento da doença e tecnologia de ponta, como o Fotofinder. “Com esse equipamento é possível fazer o mapeamento digital de toda pele com dermatoscopia das pintas (nevos melanocíticos) para pacientes de alto risco para melanoma”, esclarece o especialista. 

Para o dermatologista, apesar de ser o tipo de câncer mais frequente no mundo, o câncer de pele é altamente curável, principalmente quando diagnosticado precocemente. “Se for eventualmente diagnosticado mais tardiamente, a equipe está totalmente integrada ao grupo de oncologia clínica, cirúrgica e radioterapia, dando todo o suporte interdisciplinar necessário para o seguimento dos pacientes”, assegura Sanches.

 

Mitos e Verdades sobre o Câncer de pele 

Para tirar dúvidas e esclarecer algumas questões sobre o câncer de pele, o coordenador da Dermatologia Oncológica levanta algumas questões importantes e esclarece se são mitos ou verdades sobre a doença: 

1. É verdade que pessoas de pele clara têm mais chance de desenvolver o câncer de pele?

Verdade

Quanto mais clara a pele, maior probabilidade de desenvolver o câncer da pele. Pele que raramente bronzeia e sempre queima é mais suscetível aos danos causados ao DNA das células da pele, devido à exposição solar (raios ultravioletas).

 

2. Quem gosta de se expor ao sol tem mais chance de desenvolver o câncer de pele?

Verdade

Os raios ultravioletas provenientes do sol causam danos cumulativos ao DNA celular. Quanto mais danos, maior a chance de ocorrer mutações nas células com consequente cancerização.

 

3. Protetor solar previne contra o câncer de pele?

Verdade

O protetor solar interage com a radiação solar diminuindo a chance da ocorrência dos danos causados pela radiação ultravioleta ao DNA celular.

 

4. O guarda-sol protege contra os raios solares?

Verdade

O guarda-sol é uma barreira física que diminui a chegada dos raios ultravioletas do sol na pele. Importante ressaltar que todos devemos adotar o que chamamos de medidas de fotoproteção. Essas medidas constituem em abrigar-se do sol, procurando sombras de árvores, de construções, de guarda-sóis, usando roupas protetoras e, evitando expor-se ao sol nos períodos de altos índices de UV (entre 10 e 16 horas). Complementam essas medidas, o uso do filtro solar.

 

5. Não é necessário passar protetor solar na sombra?

Mito

Mesmo na sombra, há incidência de radiação ultravioleta refletida por pisos muito claros, pela água, pela areia e pela neve. No interior de residências sem reflexão de luz solar, não há essa necessidade.

 

6. O câncer de pele só se desenvolve no verão?

Mito

O câncer da pele ocorre pelo acúmulo de dano ao DNA. Pode ocorrer em qualquer período do ano. Por isso é aconselhável o uso do protetor solar, mesmo quando o dia está nublado.

 

7. Qualquer pinta pode se transformar em câncer de pele?

Mito

Existem muitos tipos de sinais na pele. Muitas delas não são predisponentes ao desenvolvimento de câncer da pele.

 

8. Pintas com pelo não se transformam em câncer?

Mito

Pintas com pelo podem se transformar em câncer da pele.

 

9. O câncer de pele é diferente nos homens e nas mulheres?

Mito

São idênticos.

 

10. Manchas vermelhas na pele podem ser câncer?

Verdade

Quaisquer sinais na pele podem ser câncer.

 

11. Manchas que coçam, ardem ou descamam podem ser câncer?

Verdade

Qualquer alteração que ocorra em um sinal na pele dever ser mostrado para o médico dermatologista.

 

12. Pintas novas podem ser câncer.

Verdade.

 

13. Pessoas negras não desenvolvem câncer de pele?

Mito

Pessoas negras também desenvolvem câncer de pele mesmo tendo maior proteção ao dano solar. Habitualmente, têm maior predisposição de desenvolvimento de melanoma nas plantas dos pés e regiões ungueais (são as regiões de encontro da pele com a unha).

 

14. Melasma pode se transformar em câncer de pele?

Mito

Melasma é uma pigmentação anômala que ocorre na pele exposta ao sol, mas não se trata de proliferação pré-cancerígena ou cancerígena da pele.

 

ABCDE das pintas

Para identificar uma pinta suspeita, o especialista recomenda o uso da regra denominada ABCDE, que consiste na observação de cinco aspectos diferentes: 

A -- Assimetria: pintas que não são simétricas;

B -- Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades em seu formato;

C -- Cor: variação da tonalidade das pintas e mudança de tonalidade de uma pinta já existente;

D -- Diâmetro: pintas com diâmetro maior que 5mm;

E -- Evolução: pintas que se modificam em qualquer aspecto como cor ou tamanho; 

Para conferir outras informações sobre o câncer de pele acesse o site: câncer de Pele - Centro de Oncologia.  



Hospital Alemão Oswaldo Cruz

https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

 

No 'Dia de Doar', passageiros de trem e internautas podem ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social a realizarem consultas e exames

 


Nesta terça-feira, dia 29 de novembro, é celebrado o "Dia de Doar", ou GivingTuesday, movimento que surgiu nos EUA em 2012 para promover a generosidade. Passageiros de trem de São Paulo podem celebrar a data até 31 de novembro ao conferirem na estação Socorro a exposição “Por que é tão importante controlar o Diabetes?”, promovida pelo Instituto Horas da Vida. As obras possuem QR Code que redirecionam para a campanha "365 dias de saúde para quem precisa”, que pretende levantar doações que serão convertidas em consultas e exames para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Posteriormente, as doações podem ser feitas na estação de trem Grajaú, da linha 9 - Esmeralda, de 1º de dezembro a 06 de janeiro de 2023. Ou pelo site https://www.horasdavida.org.br/quero-doar


Prefeitura de São Paulo aposta no humor com sátira em campanha de combate à dengue

Criação da Propeg, projeto quebra ilusão de que prevenção contra o mosquito exige muitos esforços

 

Próximos do verão e, com ele, o período mais chuvoso do ano na região paulistana, a Prefeitura de São Paulo anuncia sua campanha anual de combate à dengue. Com criação da Propeg, projeto utiliza do bom humor acompanhado de sátira para comunicar que existem maneiras mais simples de se proteger -- uma quebra da ilusão na qual boa parte da população ainda se apega. 

Sob o mote ‘Existem maneira mais fáceis de se prevenir contra a Dengue’, o filme de 30’’ traz o cenário de uma família em que os personagens estão todos trajados com vestimentas fora do convencional, como roupas de apicultor, medievais e até um escafandro (vestes de mergulho). Mãe, pai e filho agem com naturalidade, mesmo embaixo dos trajes desnecessários. Ao final, uma mensagem alerta para atitudes que podem auxiliar no combate ao mosquito da dengue, de maneira simples e eficaz -- entre elas, remoção dos pratos de plantas, manter garrafas vazias de cabeça para baixo, fechar adequadamente as caixas d’água, cobrir pneus expostos ao tempo e não manter entulhos em áreas descobertas.

Além do filme, que veiculará na TV e redes sociais, a campanha conta com spot, anúncio de jornal, DOOH e mídia digital.

                                  https://www.youtube.com/watch?v=OI0CxFNgKk8


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