De acordo com especialista em
reabilitação auditiva, problemas auditivos na infância são mais comuns do que
muitos imaginam e podem passar despercebidos
Nem sempre as crianças conseguem expressar verbalmente desconfortos ou dificuldades relacionadas à audição. Por isso, é essencial que pais, responsáveis e professores fiquem atentos a sinais que possam indicar problemas auditivos. A falta de um diagnóstico precoce pode comprometer não apenas o desenvolvimento da fala, como também o desempenho escolar e a socialização.
De acordo com a fonoaudióloga e especialista em reabilitação auditiva, Dra. Vanessa Gardini, da Pró-Ouvir Aparelhos Auditivos, de Sorocaba-SP, problemas auditivos na infância são mais comuns do que muitos imaginam e podem passar despercebidos. “É importante entender que a audição desempenha um papel fundamental no aprendizado e no desenvolvimento cognitivo das crianças. Uma dificuldade auditiva pode impactar diretamente na aquisição de linguagem, na compreensão em sala de aula e até mesmo nas relações sociais”, explica a especialista.
Ela
destaca que o impacto negativo no aprendizado escolar é notável. Crianças que
têm dificuldades para ouvir podem não acompanhar o ritmo das aulas, apresentar
dificuldades para compreender instruções ou, em casos mais graves, desenvolver
atrasos na linguagem e na alfabetização. “Um problema auditivo não tratado pode
levar a um círculo vicioso de baixo desempenho, perda de interesse pelos
estudos e queda na autoestima”, destaca Dra. Vanessa Gardini.
Tratamento
A especialista da Pró-Ouvir explica que o uso de aparelhos auditivos é fundamental, mas o tratamento não se resume a isso, pois envolve uma série de processos, como exame de audiometria clínica, avaliação detalhada das necessidades e desafios do paciente, adaptação e acompanhamento contínuo. “O cérebro do paciente precisa ser treinado a reaprender a ouvir, desenvolvendo habilidades, como memória auditiva, atenção e identificação de sons, especialmente após um longo período de privação sensorial”, destaca.
A reabilitação, acrescenta Dra. Vanessa Gardini, igualmente auxilia no estímulo das habilidades auditivas, como a discriminação e a memorização de diferentes frequências e sons. “Quando realizada por profissionais experientes, a reabilitação auditiva pode modificar as estruturas cerebrais, fortalecendo e ampliando as redes neurais responsáveis pela audição. Isso resulta, não apenas em uma melhor compreensão da fala e na percepção de uma ampla gama de sons, mas também em uma significativa melhoria no bem-estar e na qualidade de vida do paciente”, ressaltou a fonoaudióloga especialista.
Para
ter mais informações sobre prevenção e tratamento da perda auditiva e receber
instruções de profissionais da área, acesse o site da Pró-Ouvir Aparelhos
Auditivos (proouvir.com.br), siga as redes sociais (@proouvir) ou entre em
contato pelo WhatsApp: (15) 3231-6776.
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