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domingo, 3 de julho de 2022

Silicone e Exercícios. Quando Retomar?

Colocar silicone nos seios é o desejo de muitas mulheres de diferentes idades. De acordo com os últimos dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, esse tipo de procedimento é mais procurado pelas mulheres. Em 2018, cerca de 18,8% das intervenções cirúrgicas foram para colocar seios, na frente da lipoaspiração (16,1%) e abdominoplastia (15,9%). 

Porém ainda há muitas dúvidas em relação aos esforços no pós-operatório, principalmente quando se trata de exercícios físicos. Para um bom resultado, além de seguir as orientações pré-operatórias, após a cirurgia é preciso obedecer ao tempo de repouso, especialmente, em relação à prática de atividades físicas. 

Você sabia que fazer exercícios físicos pode auxiliar a manter o resultado do implante de silicone por mais tempo? 

O motivo é mais simples que se imagina: o “efeito sanfona”, aquele fenômeno decorrente de engordar e emagrecer que acaba acometendo muitas pessoas também influencia no resultado do implante.

“Uma das principais recomendações médicas, no período pós-operatório, é evitar fazer grandes esforços no dia a dia, logo, dependendo do tipo de atividade física, é importante evitá-la por um período mínimo entre duas semanas e dois meses.” esclarece o cirurgião plástico da Clínica Sabath, Dr. Hugo Sabath. 

Tratando-se da prótese de silicone, é imprescindível que o implante esteja cicatrizado no local em que foi colocado. A retomada dos treinos deve ser leve, como as caminhadas, por exemplo. Já a rotina normal deve ser retomada somente após os 60 dias. Importante destacar que a cicatrização dos tecidos acontece totalmente após 90 dias. 

De acordo com o cirurgião plástico o cuidado deve ser maior quando a cirurgia na qual os implantes são colocados é feita por baixo do músculo, pois além de ser mais dolorosa, precisa de repouso mais longo. Isso porque pode ocorrer o deslocamento das próteses devido à força do músculo. 

As restrições são temporárias e se mantêm apenas durante o processo de cicatrização. O repouso total dos braços pode variar de acordo com o local onde a prótese foi colocada, em cima ou por baixo da musculatura.

“Exercitar peitoral, costas e ombros é proibido por 60 dias, enquanto para implantes abaixo do músculo peitoral essa restrição chega a 90 dias. Isso porque atuam na região operada, elevando a chance de deslocamento da prótese e até sangramentos.” afirma o cirurgião Hugo Sabath. 

Após o retorno às atividades de impacto, é mais seguro utilizar sutiãs justos ou dois tops para garantir a sustentação das mamas durante os exercícios. São recursos utilizados para dar maior segurança a paciente ao se exercitar, pois diminui a movimentação das próteses e dá maior firmeza na região do tronco. 

Em geral, a paciente pode realizar atividades leves logo após a alta. Entre essas estão carregar pesos bem leves (como bolsas e sacolas com poucas coisas), comer, ir ao banheiro, tomar banho, e subir ou descer poucos lances de escada. Pode-se também sentar e deitar sozinha, desde que o façam com calma e sem grande esforço nos braços. 

Atividades que exigem um pouco mais de esforço, como cozinhar, arrumar a casa e carregar sacolas pesadas necessitam um tempo maior de pós-operatório para serem liberadas, em geral entre três semanas e um mês, se tudo correr bem com a cicatrização. Por mais que não pareça, a atividade de dirigir é considerada um esforço físico importante para os braços e, por isso, também deve ser evitada antes de três semanas. 

Caminhadas são uma ótima forma de exercício para retomar a atividade física, entenda: 

– Não requerem muito esforço, principalmente dos braços;

– Você pode ir com calma e fazer alguns minutos por dia;

– Ajudam a manter o corpo em movimento;

– Melhoram a circulação sanguínea;

– Melhoram o humor. 


Como manter o peso após a aplicação da prótese? 

Para manter o peso após o implante de silicone, também é necessário combinar outras ações com os exercícios físicos:

 

– Consumir alimentos que são fontes de proteínas magras, como carnes brancas;

– Carboidratos integrais, como arroz integral, pão, biscoitos e massas integrais;

– Aumentar a ingestão de água no dia a dia;

– Consumir doces, massas e bebidas alcoólicas com moderação. 

“É necessário sempre conversar com seu cirurgião antes de realizar qualquer atividade física no pós-operatório. Se tiver dúvidas é bom que não faça sem orientação. É melhor pecar por excesso de cuidado.” finaliza o Dr. Sabath.

 

Hugo Sabath - CRM – 131199. Graduação em Medicina - Universidade Católica Boliviana – UCB - Bolívia – Residência - Especialização em Cirurgia Geral - Hospital Universitário Japonês – Bolívia. Graduação em Medicina. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Brasil. Orientador: UFRN -UFPB. - Residência - Cirurgia Geral - Hospital Stella Maris – Brasil . Residência - Cirurgia Plástica - Faculdade Medicina do ABC Hospital Santa Catarina  Reconstrução mamária com experiência na área de medicina , ênfase em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica. – AC Camargo. Cirurgião Plástico - Clínica Sabath Hospital Assunção, Hospital Brasil, Hospital Santa Catarina – Hospital São Luiz – Hospital Ruben Berta – Hospital San Gennaro - São Paulo, Brasil. Equipe Cirúrgica Pós Bariátrica – Grupo Ana Rosa Hospital Assunção, Hospital Brasil, Hospital Santa Catarina – Hospital São Luiz – Hospital Ruben Berta - Hospital San Gennaro - São Paulo, Brasil. Cirurgião Plástico - Reconstrução Mamária Hospital Oncológico de Santa Cruz de La Sierra - Bolívia Mutirão de Cirurgias Plásticas Reconstrutivas Hospital SAIDA – Líbano.


Inverno: 6 dicas para manter a saúde dos cabelos na estação mais fria do ano

Divulgação 

Dermatologista, consultora de Philips, Dra. Judith Cavalcante, orienta sobre os cuidados essenciais para manter os fios saudáveis durante os dias frios


Com os termômetros marcando temperaturas cada vez mais baixas, o que anuncia a chegada do Inverno, os banhos mais longos e quentes tornam-se comuns no dia a dia. Com isso, os cabelos, assim como a pele, precisam de cuidados especiais para se manterem saudáveis também na estação mais fria do ano. 

A dermatologista e consultora de Philips, Dra. Judith Cavalcante, alerta que os principais agressores dos fios capilares durante o inverno são: água muito quente nos banhos e o uso excessivo de secador e pranchas. “Fatores esses que contribuem para o ressecamento dos fios, deixando-os porosos, opacos, quebradiços e com maior tendência ao frizz”, explica a especialista. 

Segundo a dermatologista, o recomendado é tomar banho com água morna ou fria, para minimizar o ressecamento dos fios, além de dar preferência para o uso de secadores e pranchas que ofereçam controle de temperatura. “A exemplo da pele, a água quente também é inimiga dos cabelos. Por isso, use a água apenas um pouco morna e tome banhos mais rápidos no inverno. Lavar o cabelo com água quente e deixar um jato de água fria somente para o final pode até dar uma falsa sensação de brilho, mas a verdade é que o prejuízo gerado pelo uso da água quente no cabelo não pode ser compensado pela água fria no fim da lavagem”, acrescenta Dra. Judith.
 

Confira abaixo 6 dicas essenciais para manter os fios saudáveis durante os dias frios:

  1. Após lavar o cabelo, seque-o pressionando (e não esfregando) com uma toalha de microfibra, para absorver a maior parte da umidade
  2. Aplique protetor térmico no cabelo, em mechas, antes do uso de secadores e pranchas;
  3. Use o secador com uma distância de 15 a 20cm da superfície do cabelo e movimente-o, evitando aquecer demais em um só lugar;
  4. Escolha aparelhos com controle de temperatura e verifique sempre sua manutenção. Lembrando que pranchas e modeladores de cachos só devem ser utilizados após os fios estarem completamente secos;
  5. Mantenha os cabelos hidratados. Para isso, evite agressões e faça hidratação ou umectação periódica;
  6. Evite excesso de química, como sobrepor alisamento a descoloração. Caso opte por isso, o cabelo necessita de cuidados ainda mais intensos, por estar em maior risco de quebra.

De acordo com a Dra. Judith Cavalcante é possível reparar parcialmente os efeitos do inverno nos cabelos, em especial quando não há dano intenso e acumulado por muitas agressões. ”Para intensificar os cuidados com os fios, aposte na umectação - que pode ser realizada em casa mesmo. Basta aplicar óleo vegetal (óleo de coco, rícino, argan, semente de uva, jojoba) no comprimento da haste, com o cabelo seco, em mechas e retirar na lavagem após 2 a 6 horas, uma vez por semana. Outra opção é misturar com a máscara capilar e aplicar nos cabelos lavados ainda molhados, aguardando 30 minutos antes de usar o condicionador e enxaguar”, completa a especialista.



Dra. Judith Cavalcante - consultora de Philips e médica dermatologista credenciada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Associação Médica Brasileira (AMB).


Ginecologista explica prós e contras da cesariana

O Brasil é o segundo país com a maior taxa do mundo nesse procedimento

 

O Brasil é o segundo país com a maior taxa de cesáreas do mundo, ultrapassando 55% dos partos e perdendo apenas para a República Dominicana, número que contraria a recomendação da Organização Mundial da Saúde e que preconiza uma taxa de 10-15% de cesarianas.

De acordo com a Dra. Flávia do Vale, obstetra e coordenadora da Maternidade do Hospital Icaraí, a maneira mais segura do bebê nascer é através do parto vaginal que, segundo a médica, representa internações hospitalares mais curtas e recuperações mais rápidas para as mães que dão à luz.

“Os bebês são menos propensos a precisar de cuidados especiais e, por isso, se não houver problemas sérios com sua gravidez ou trabalho de parto, o parto vaginal, geralmente, é a escolha mais segura”, explica.

A Dra. Flávia explica que a escolha pela cesariana tem estado em grande evidência nos últimos anos e é aplicada para preservar o bem-estar da mãe e do bebê, resolvendo situações de risco.

“As técnicas utilizadas foram se aprimorando e tornando a cesariana um procedimento bastante seguro. Todavia, temos observado em todo o mundo um aumento progressivo das taxas desse procedimento”, complementa lembrando que existem diferentes razões para uma mulher querer a cesariana.

“Há o medo da dor, do trauma do períneo, medo, mesmo que não justificado, de risco de morte para o bebê e paralisia cerebral do mesmo”, enumera.

Para a médica, não existe uma legislação do Brasil sobre o direito da mulher pedir uma cesariana e explica que os Conselhos Regionais de Medicina já se posicionaram no sentido de dizer que as mulheres têm o direito de pedir uma cesariana.

“As principais sociedades do mundo orientam que, na ausência de indicações maternas ou fetais para o parto cesáreo, o parto normal é mais seguro, apropriado e deve ser recomendado para as pacientes”.

A autonomia da mulher é importante, deve ser respeitada e sempre pensada em termos de beneficência.

A médica afirma que é importante discutir com as mulheres sobre esse desejo, informando pontos como: os riscos imediatos, os riscos a médio e longo prazo, qual o tamanho de família que ela deseja, já que cesarianas excessivas também são complexas e podem comprometer a saúde da mulher.

“Existe, sim, uma diferença entre o serviço público e o privado, inclusive nas taxas de cesariana, que, no serviço privado, são maiores que 85%, enquanto no serviço público estão em torno de 45%. Isso já mostra que no serviço privado existe muito mais complacência e aceitação dos profissionais na realização das cesarianas. No SUS, de uma maneira geral, são raros os serviços que vão agendar uma cesariana primária em uma mulher sem cesariana anterior, a não ser que, efetivamente, ela manifeste de forma muito intensa e se posicione na sua interlocução com o serviço”, finaliza.


15% das brasileiras não sabem sobre a importância das vitaminas durante a gravidez, diz estudo

Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 19% das participantes. 

 

Quando a mulher engravida, o cuidado com a alimentação é um dos principais pontos de atenção das futuras mamães. No entanto, mesmo com uma alimentação equilibrada não é possível garantir que o organismo absorva todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável do feto. E por isso, a ingestão de suplementação, na medida certa, se faz muito importante.

Dentre os nutrientes importantes na gestação destacam-se as vitaminas A, C, D, E, B6, B12, o ácido fólico, o cálcio, o zinco, o ferro, entre outras. Porém, conforme observou a Famivita em seu mais recente estudo, 15% das brasileiras não sabem que é preciso fazer a ingestão de vitaminas como a B12, o ácido fólico, o zinco e o ferro durante a gravidez. Sobretudo as mulheres dos 18 aos 24 anos, com 19% das entrevistadas. 

Os dados por estados, demonstram que Roraima é o estado em que mais mulheres desconhecem sobre a importância das vitaminas na gestação, com 27% das participantes. Já em Alagoas, pelo menos 19% desconhecem que é preciso ingerir vitaminas na gravidez. E no Rio de Janeiro e em São Paulo, 16% das entrevistadas não sabem que é preciso fazer a ingestão de vitaminas como a B12, o ácido fólico, o zinco e o ferro durante a gestação.

Existem mais de 15 nutrientes importantes que devem ser consumidos durante a gestação, porém, é muito difícil ingeri-los separadamente. Por isso, as mamães podem encontrar todas essas vitaminas importantes em uma única cápsula, chamada de FamiGesta. Este polivitamínico completo é indicado por ginecologistas e tem a quantidade exata das vitaminas que são importantes para a gestação. É uma ajuda acessível para as mamães que desejam suplementar sua gravidez, e proporcionar mais saúde para o seu bebê.


Urologista destaca importância de tratar hipertensão e diabetes para prevenir insuficiência renal crônica

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Veja algumas dicas de cuidados com as doenças renais

 

Insuficiência renal, segundo a definição do Ministério da Saúde, é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. Ela pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica, quando a perda é lenta, progressiva e irreversível.

Mais de 140 mil pacientes realizam diálise no Brasil, e, no mundo, uma em cada 10 pessoas apresenta o quadro de doença renal crônica, conforme levantamento da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Os números são alarmantes: para 2040, a perspectiva é de que a doença renal crônica possa ser a 5ª maior causa de morte no planeta.

“É uma doença silenciosa que vai aos poucos diminuindo as funções dos rins, levando ao que se chama de insuficiência renal crônica, cujo tratamento, em seu último estágio, necessita de hemodiálise e transplante”, explica o urologista do Hospital Sapiranga, Eduardo Mastalir.

O médico ressalta o papel da Campanha do Dia Mundial do Rim (10 de março), coordenada no país pela SBN, para sensibilizar a comunidade sobre a importância do cuidado com os rins, e faz um alerta.

“No Brasil, as duas causas mais comuns de insuficiência renal crônica são preveníveis, a hipertensão arterial sistêmica e a diabetes mellitus. Há causas mais raras, como cistos renais, doenças glomerulares e autoimunes, entre outras, mas essas afetam uma parcela menor da população. O fundamental é tratar a hipertensão e o diabetes”, diz.

Em termos de diagnóstico, a disfunção renal pode ser identificada por meio de dois exames, um de análise da urina e outro de sangue. De acordo com Mastalir, “alguns exames de imagem podem ser importantes para identificar outras causas, como as doenças da próstata, que em casos mais avançados podem levar à insuficiência renal nos homens.”


 Dicas de prevenção da insuficiência renal crônica*:

 O primeiro passo é prevenir o desenvolvimento da hipertensão arterial e controlar a diabetes, doenças que mais levam à insuficiência renal.

 – conhecer o histórico de doenças da sua família;

– controlar os níveis de pressão;

– realizar avaliação médica anual, principalmente após os quarenta anos;

– seguir uma dieta equilibrada, com baixa ingestão de sal e de açúcar;

– controlar seu peso;

– exercitar-se regularmente;

– não fumar;

– se fizer uso de bebidas alcoólicas, que seja de forma moderada;

– monitorar seus níveis de colesterol;

– evitar o uso de medicamentos sem orientação médica.


A importância do acompanhamento profissional:

O urologista não é um médico que cuida só dos órgãos reprodutivos masculinos, como muitos pensam, mas de todos os órgãos do trato urinário – rins, bexiga, ureteres, uretra, próstata e genitália masculina. Para evitar riscos à saúde, homens e mulheres devem consultar esse especialista sempre que precisarem.

No caso dos homens, é recomendada uma visita anual, no mínimo, especialmente depois dos 40 anos, para a prevenção do câncer de próstata. Já as mulheres devem procurar esse especialista para analisar problemas como incontinência e infecção urinária, pois esse acompanhamento pode ser essencial, inclusive, para avaliar riscos de câncer.

*Informações do Ministério da Saúde


Julian Schumacher


Déficit de atenção: quando uma distração pode ser considerada uma doença

Neurologista revela quais os distúrbios e os seus sintomas 

 

Você já deve ter conhecido alguém que parece viver com a cabeça em outro planeta, sempre distraído e com dificuldade de realizar alguma tarefa que exija muita concentração, não é mesmo? Quando se trata de uma criança, logo pensamos em hiperatividade e, quando a situação é com um adulto, imaginamos que seja apenas falta de paciência. Mas, quando ser distraído deixa de ser apenas uma peculiaridade do indivíduo para se tornar uma doença?

Segundo a médica neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, Dra. Inara Taís de Almeida, existem duas formas de manifestação de distúrbios relacionados à falta de atenção que podem atingir tanto adultos como crianças, causando graves consequências.

“Os quadros podem ser acompanhados de hiperatividade como acontece no caso do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ou sem, como é o caso do Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA). Em ambas as manifestações o que acontece é uma disfunção neurológica capaz de afetar o córtex pré-frontal, área responsável pela capacidade de manter a atenção e a organização, de controlar a impulsividade e de demonstrar os sentimentos. Por isso, o paciente tem dificuldades em permanecer atento em situações específicas enquanto outras pessoas não”, explica.

Esses quadros são acusados pela deficiência de Dopamina, um importante neurotransmissor. Por isso, quanto antes for diagnosticado, melhor será o prognóstico para o paciente. Nas crianças, por exemplo, a doença pode prejudicar significativamente o processo de aprendizagem e o desenvolvimento das relações interpessoais.

“As famílias precisam saber que as pessoas com esses tipos de distúrbios nascem assim, desse modo é essencial estarem atentas ao comportamento de suas crianças. É muito comum que nelas a hiperatividade acompanhe o déficit de atenção, por isso a importância do conhecimento. A escola ou os pais não devem concluir sozinhos que a criança é apenas bagunceira ou já pode ser considerada hiperativa. Um diagnóstico correto sempre requer consulta e/ou acompanhamento de um neurologista ou psiquiatra”, alertou.

Já nos adultos, o transtorno não é tão aparente porque a hiperatividade comum da fase infantil tende a diminuir ou até desaparecer ao longo dos anos. Mesmo assim, os sintomas da doença relacionados à dificuldade de concentração podem prejudicar em vários aspectos a vida adulta. Isso porque, afetam os relacionamentos profissionais e pessoais, apresentando comportamentos tais como: dificuldade em expressar sentimentos e em ouvir os outros, dificuldade de se manter parado ou sentado por longos períodos, impaciência para aguardar sua vez de falar ou ser chamado em uma fila, incapacidade de concluir tarefas e cumprir prazos, além da falta de objetivos e planos futuros.

Apesar de não existir cura, a Dra. Inara Taís de Almeida garante que é possível ter boa qualidade de vida convivendo com Distúrbio de Déficit de Atenção.

“O tratamento mais promissor é a união da terapia medicamentosa, com fórmulas que irão regular as funções do córtex pré-frontal, e da terapia psicológica, que irão trabalhar o equilíbrio das emoções. Assim, o paciente tem a ação do remédio no organismo e uma percepção melhor dos seus sentimentos. O resultado é uma mudança de comportamento e um melhor convívio interpessoal”, finalizou a especialista.

 

 Dra. Inara Taís de Almeida - Neurologista e Neuroimunologista de São Paulo, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia. Graduação em Medicina pela Faculdade de Tecnologia e Ciências e residência médica na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Fellowship clínico (especialização) em Neuroimunologia no Ambulatório de Doenças Desmielinizantes na Universidade Federal de São Paulo - Unifesp.

Instagram: @inara.neuro


Obesidade infantil: consumo de alimentos ultra processados compromete a saúde de crianças e adolescentes

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Não tratada na infância, a obesidade infantil pode desencadear problemas de saúde na fase adulta do indivíduo


Pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, em 2025, o número de crianças obesas no mundo chegará a 75 milhões. A correria do dia a dia favorece uma alimentação de baixa qualidade com o consumo de alimentos pré-prontos ou ultra processados, e se nada for feito, o Brasil ocupará a 5ª posição do ranking com mais crianças e adolescentes com obesidade, segundo o Atlas Mundial da Obesidade. 

A obesidade é uma condição que tem crescido, nos últimos anos, de maneira alarmante na população infantil. De acordo com a nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patricia de Moraes Pontilho, uma dieta a base de salgadinhos, molhos prontos, macarrão instantâneo, embutidos e refrigerantes, apresenta risco elevado à saúde, sendo, o principal passo para a obesidade. 

“A obesidade infantil é a porta de entrada para uma série de complicações que podem levar a criança a desenvolver, na idade adulta, doenças como AVC, hipertensão, câncer, doenças cardiovasculares e dificuldades respiratórias, além de impactar também a saúde mental, desencadeando problemas psicológicos como baixa autoestima e transtornos alimentares”, opina a especialista.
 

MUDANÇA DE HÁBITO

 

Trabalhar hábitos saudáveis dentro de casa não é tão simples, requer persistência e desistir no primeiro ‘não quero’ ou ‘não gosto’ está fora de cogitação. O primeiro passo é substituir os ultra processados, que contêm na formulação cinco ou mais ingredientes predominantemente artificiais. 

Em seguida, aumentar o consumo de alimentos in natura que sejam ricos em nutrientes e proteínas como carnes frescas, ovos, frutas, legumes, verduras, também é válido aqueles minimamente processados no qual sofreram pequenos processos de limpeza, secagem e embalagem, como nossa querida dupla arroz e feijão. 

“Pais, mães e responsáveis podem aproveitar este momento, em que muita gente está trabalhando em home office, para envolver as crianças na preparação das refeições. Isso com certeza desperta nelas a curiosidade e as motiva a participar do processo, fomentando hábitos mais saudáveis que serão levados para a vida adulta. Além disso, levar a criança à feira ou ao supermercado pode ser uma tarefa divertida que desenvolve também proximidade com alimentos que ela nem conhece”, acrescenta.

 

ATIVIDADE FÍSICA É ESSENCIAL

 

Segundo a OMS, é recomendado que adolescentes cumpram 60 minutos de atividade física diariamente, porém mais de 80% não cumprem esse objetivo. Nesse sentido, a especialista recomenda que a criança seja envolvida em uma rotina menos distrativa e que fuja do sedentarismo, estabelecendo limite para o tempo de tela de pelo menos duas horas por dia para televisão, celular, tablet e videogame, evitando assistir na hora das refeições. Além disso, exercícios e atividades variadas dentro e fora de casa como jogar bola, andar de bicicleta, pular corda, são alternativas para evitar o sedentarismo. 

É importante ainda que os responsáveis busquem por especialistas, pois o tratamento de obesidade demanda tempo e é individualizado e o sucesso do tratamento depende da atuação de uma equipe multidisciplinar envolvendo nutricionista, educador físico e médico. “O diagnóstico prematuro da obesidade colabora, combinado com a assistência de um nutricionista, para que a criança tenha uma proposta de dieta ou reeducação alimentar de qualidade, contribuindo para que ela chegue à adolescência e se torne um adulto com hábitos saudáveis”, finaliza Pontilho.

 

 Anhanguera

https://www.anhanguera.com/ e https://blog.anhanguera.com/category/noticias/

Entenda a diferença entre endometriose e câncer de endométrio, doenças que ocorrem no corpo do útero

Uma em cada dez brasileiras sofre com sintomas de endometriose e muitas ficam em dúvida se essa doença pode evoluir para um câncer de endométrio. Especialista explica as diferenças entre as duas doenças ligadas ao aparelho reprodutor feminino e localizadas no endométrio (corpo do útero) 

 

Uma a cada 10 mulheres sofre com os sintomas da endometriose no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, que registrou em 2021 mais de 26,4 mil atendimentos e 8 mil internações somente no Sistema Único de Saúde (SUS). O câncer de endométrio, por sua vez – terceiro tumor ginecológico mais comum no país (atrás apenas de colo do útero e ovário) – deverá ser diagnosticado em 2022 por 6.540 brasileiras, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em 2020, o número de mortes por câncer de endométrio no Brasil chegou a 1,9 mil, segundo Atlas da Mortalidade por Câncer.

Uma dúvida recorrente no atendimento a pacientes com endometriose é se a doença pode evoluir para câncer de endométrio. É importante esclarecer isso. As duas doenças estão relacionadas ao aparelho reprodutor feminino. Mais que isso, ambas estão localizadas no endométrio (tecido do corpo humano que está localizado no interior do útero, também chamado de corpo do útero). As duas doenças implicam na proliferação de lesões e precisam ser tratadas de maneira precoce. “No entanto, não existe evidência de que a endometriose evolua para câncer de endométrio”, informa a oncologista clínica Andréa Gadêlha Guimarães, do Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica (IUCR). Entenda melhor: 


Endometriose - A endometriose é uma doença que, embora benigna, pode acometer mulheres de diversas faixas etárias, da primeira menstruação (menarca) até a menopausa, e que impacta diretamente na qualidade de vida das pacientes. Ela ocorre quando o tecido que reveste o interior do útero (endométrio), cresce fora do útero. A causa exata da endometriose não é conhecida, mas a maioria das teorias se concentra em como suas células, hormônios e sistema imune funcionam. Geralmente  são diagnosticadas através do exame pélvico, ultrassom ou laparoscopia. Os sintomas mais comuns são dor pélvica, principalmente durante período menstrual, dor durante a atividade sexual, sangramento vaginal anormal e infertilidade. “Mais frequentemente, o tecido endometrial pode se implantar e crescer anormalmente nos ovários, resultando na formação dos chamados cistos de chocolate, mas também nas trompas de Falópio, ligamentos uterossacros, trato gastrointestinal e, menos frequentemente, na pleura, pericárdio ou sistema nervoso central”, afirma. Em linhas gerais, o tratamento da endometriose a depender da intensidade dos sintomas e extensão,  pode ser realizado por meio de medicamentos que suspendem a menstruação e  caso de lesões maiores ou mais extensas, é possível que o médico indique cirurgia.


Câncer de endométrio - O câncer de endométrio, por sua vez, é uma doença maligna caracterizada pela proliferação anormal das células do endométrio, com o potencial de se espalhar para outras partes do corpo (metástase). Acomete, principalmente, mulheres após a menopausa, em geral acima dos 60 anos. “Apenas cerca de 20% das mulheres com câncer de endométrio estão na fase de pré-menopausa, mas  principalmente com aumento da obesidade ”, diz Andréa Guimarães.

Entre os sinais de alerta e possíveis sintomas estão sangramentos anormais e fluxo menstrual mais intenso que o habitual, ou ainda qualquer sangramento vaginal em mulher que se encontra na menopausa. “Dentre os sintomas, cerca de 90% das mulheres com câncer de endométrio têm sangramento vaginal anormal após a menopausa ou entre períodos menstruais. Entre 5% e 20% delas na pós-menopausa, com esse sintoma, têm câncer de endométrio. Isso pode indicar também uma série de outras doenças, mas é preciso consultar um especialista para saber a causa”, recomenda a especialista.


Diagnóstico precoce é fundamental – A descoberta do câncer de endométrio em fase inicial é importante para o sucesso do tratamento. De acordo com o levantamento SEERs, da American Cancer Society, quando a doença está restrita ao corpo do útero (endométrio), 96% das pacientes estão vivas após cinco anos. Quando a doença se espalha
do útero para estruturas próximas ou linfonodos a taxa de cura é de 71%. No câncer de endométrio metastático, se espalhando para partes distantes do corpo uterino, como pulmões, fígado ou ossos, as chances de cura em cinco anos cai para 20%. 

Os principais sinais de alerta de câncer de endométrio são sangramento vaginal anormal principalmente na pós-menopausa, dor na pelve persistente, presença de massa na região pélvica e perda de peso inexplicável. A cirurgia é o tratamento padrão para o câncer de endométrio, consistindo em histerectomia (remoção do útero), geralmente acompanhada por retirada das trompas e dos ovários (salpingooforectomia bilateral) e dos gânglios linfáticos da pelve e retroperitônio.

O procedimento, explica Andréa Gadêlha, pode ser feito com técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia e cirurgia robótica. Dependendo do tipo de câncer e da extensão do tumor, quimioterapia e radioterapia também podem ser usadas no tratamento. A incidência desse tipo de câncer tem aumentado, potencialmente devido a uma variedade de fatores, principalmente a  aumento crescente da obesidade , diabetes e mudanças nos comportamentos reprodutivos, como alta taxa de nuliparidade (mulheres sem filhos). Por isso, fatores como a gravidez, a prática de atividade física frequente e a manutenção do peso corporal saudável, atuam como prevenção.

 

 

Instituto de Urologia, Oncologia e Cirurgia Robótica Dr. Gustavo Guimarães  - IUCR


Pílula do dia seguinte: entenda sobre sua eficácia e efeitos colaterais

A ginecologista Denise Gomes explica sobre o método anticoncepcional emergencial com efeito em até 72h 

 

Atualmente é possível encontrar no mercado diversos métodos anticoncepcionais e marcas, para todas as rotinas, além disso também podemos encontrar para situações que não estão programadas. A pílula do dia seguinte não é um método contraceptivo que pode fazer parte da rotina da mulher, pois ele é um método emergencial que deve ser usado somente quando houver relação sexual desprotegida e há chance de engravidar. 

Isso porque é justamente quando a mulher adota a pílula do dia seguinte como método anticoncepcional de forma rotineira que a chance de falha aumenta. Tem quem use esse método em sua rotina, é esse costume que expõe o organismo a uma grande carga hormonal e que faz com que a eficácia do medicamento diminua. 

A doutora Denise Gomes, Ginecologista Obstetra e youtuber do Canal Mamãe Plena, explicou sobre o funcionamento da pílula do dia seguinte. "O medicamento age para adiar a locomoção dos espermatozoides e impedir a fecundação do óvulo no sistema reprodutivo feminino, mas deve ser ingerido em até 72 horas após o ato sexual desprotegido", reforça a médica. 

É importante reforçar que diferente do que muitos acreditam, a pílula não é abortiva, isso é um grande mito. O medicamento atua para impedir a fecundação no sistema reprodutivo feminino. Assim, ainda que a ingestão do medicamento aconteça após o ato sexual, ele só funciona caso a fecundação ainda não tenha acontecido. Do ponto de vista médico, não há evidência científica que a ingestão possa causar infertilidade. 

Ela possui efeitos colaterais imediatos, sendo os mais comuns dor de cabeça, dor abdominal, cansaço, náuseas, vômitos, alteração de humor, menstruação irregular e sangramento -- que acontece de acordo com o ciclo menstrual. 

A doutora Denise Gomes comenta que tanto em seu consultório quanto em seu canal sempre fala que a pílula do dia seguinte deve ser utilizada apenas em casos de relação sexual sem prevenção à gravidez. Alguns exemplos como sexo sem preservativo, quando a camisinha rompe ou sai, uso errado do método contraceptivo, deslocamento ou expulsão do DIU, penetração sem consentimento e outros casos de violência sexual. 

"É importante lembrar que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz e com a pílula do dia seguinte não seria diferente: a probabilidade de evitar uma gestação é ainda menor, entre 88 a 90%", comenta a médica que reforça ainda que a eficácia do tratamento depende da periodicidade que se faz uso dele e do tempo de ingestão. 

Apesar de não recomendado para uso de forma periódica, este é um método que ajuda muito em todas essas situações e permite à mulher ter controle sobre o momento que deseja ou não engravidar. Principalmente em casos de sexo sem consentimento -- vale destacar que o uso da pílula do dia seguinte faz parte do protocolo de atendimento médico em casos de estupros. 

Não é obrigatório apresentar receita médica para comprar o medicamento em qualquer farmácia ou para pegar gratuitamente nos Postos de Saúde. O SUS disponibiliza os remédios e não precisa passar por consulta. 

 

Doutora Denise Gomes - formada pela PUC Campinas, com residência em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição, é especialista em Genitoscopia e Histeroscopia e Coordenadora de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Municipal do Campo Limpo (SP). Em paralelo à rotina médica, é mãe de dois filhos e mantém um canal no Youtube chamado Mamãe Plena, que foi criado para compartilhar sua experiência com a maternidade e saúde feminina, atualmente possui mais de 100 mil inscritos e produz conteúdo semanalmente. Em 2021 lançou o curso Gestação Plena para gestantes e tentantes a baixo custo em uma plataforma online com o objetivo de impactar ainda mais mulheres nesse processo.


08 de julho: Dia Mundial da Alergia


As doenças alérgicas têm estado presentes ao longo do desenvolvimento humano. Elas representam um importante problema de saúde na maioria dos países desenvolvidos, devido ao contínuo aumento da prevalência, com significativas consequências individuais e sociais. Tais doenças podem suscitar sérios problemas na prática clínica, com uma incidência bem grande na população e o aumento da incidência de casos graves. 

Todas as formas de alergias tiveram um aumento durante as últimas décadas, sendo consideradas uma verdadeira “epidemia” do século XXI. As alergias podem ser respiratórias, a alimentos, cutâneas, a medicamentos e outras.

 

As mais frequentes são: 

Alergias respiratórias são muito frequentes e a asma é talvez uma das mais conhecidas, definida como uma doença inflamatória alérgica crônica das vias aéreas que leva a vários graus de inflamação. Esta doença afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Sintomas como falta de ar, chiados no peito e tosse crônica levam a uma necessidade de investigação. Os principais cuidados em relação às alergias respiratórias envolvem estratégias de controle do ambiente para minimizar os impactos e muito cuidado com os ácaros que se alojam, muitas vezes, na cama, justamente onde passamos a maior parte do tempo. 

Alimentos também podem ser causa de reações alérgicas. Entre os principais causadores estão: leite de vaca, ovo, trigo, soja, amendoim, frutos do mar, além de nozes e castanhas, devido a algumas proteínas presentes nesses alimentos. As alergias alimentares podem se manifestar desde reações agudas na pele como sintomas respiratórios e até mesmo casos mais graves de anafilaxia. 

A pele também é o lugar de manifestação alérgica. Sintomas como vermelhidão, prurido, pele ressecada e manchas eritematosas podem ter causa alérgica. A dermatite atópica muitas vezes acomete crianças bem pequenas, levando a grandes dificuldades no seu manejo. Dificuldade para dormir devido o intenso prurido noturno leva a dificuldades no dia seguinte, tendo como consequência menor rendimento no trabalho ou na escola. 

O nariz também é foco de alergias e a rinite alérgica é um exemplo. Na rinite, os sintomas mais comuns são inchaço da mucosa com obstrução nasal, coriza, espirros seguidos e coceira no nariz, na garganta e nos olhos. O diagnóstico pode ser feito a partir da investigação do histórico do paciente, além de testes na pele e exames de sangue. 

A prevenção das crises é fundamental. Tenha uma dieta equilibrada com frutas, verduras e uma boa hidratação. Para quem tem alergia a ácaros, o ideal é manter a casa e o ambiente de trabalho sempre limpos. Utilize panos úmidos para evitar a dispersão de pó e o acúmulo dessas substâncias. No caso da dermatite atópica, evite banhos muito quentes, evite amaciante nas lavagens de roupas e sempre mantenha a pele bem hidratada. O controle da rinite pode ser feito pela prevenção do contato com os agentes causadores. 

Temos muito a comemorar no dia mundial da alergia. Inúmeros avanços na pesquisa de novos tratamentos trazem atualmente maiores controles nos sintomas das alergias. Procure o médico especialista e tenha um diagnóstico correto e um tratamento adequado para que sua alergia permaneça controlada e, assim, você poderá ter uma melhor qualidade de vida. 

 

Anber Ancel Tanaka - professor de Dermatologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e chefe do Serviço de Dermatologia Evangélico Mackenzie do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM).


Julho Amarelo: Comum em crianças, Câncer Ósseo pode ser confundido com uma simples queda ou batida

Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica reforça a importância de escutar as queixas das crianças e adolescentes e não ignorar os sinais do câncer

 

Neste mês de julho, acontece a campanha do 'Julho Amarelo', que visa conscientizar a população sobre o câncer nos ossos e a importância do diagnóstico precoce para um tratamento mais eficaz e assertivo. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o osteossarcoma é a neoplasia óssea mais prevalente na população infantojuvenil (0 a 19 anos de idade), correspondendo de 3% a 5% de todas as neoplasias nesta faixa etária, sendo mais frequente no sexo masculino e acometendo principalmente ossos longos como fêmures, tíbias e úmero. 

O tumor pode ter origem na produção de células anormais no tecido ósseo, classificado como câncer ósseo primário, ou se desenvolver em outro órgão e migrar para o osso por meio da corrente sanguínea, o que se costuma chamar de câncer secundário ou metastático. 

"Geralmente os sintomas iniciam-se com dor de leve intensidade, que melhora com analgésicos comuns. Com a evolução do quadro clínico, a dor torna-se mais intensa, associa-se a calor local e aumento de partes moles", explica a Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). 

Em crianças, esses sinais podem ser confundidos com alguma queda, batida ou algo similar. Assim, as mães devem estar atentas a qualquer tipo de queixa feita pelas crianças e adolescentes, como afirma a oncologista pediátrica e membro da diretoria da SOBOPE, Dra. Flávia Delgado Martins: “Os familiares devem estar atentos a qualquer alteração e devem abrir espaço diariamente para que as crianças e adolescentes exponham suas queixas. É necessário não ignorar os sinais iniciais do câncer, dar atenção às queixas, principalmente as recorrentes, ter acompanhamento médico regular e levá-los para consulta com o pediatra caso surja alguma anormalidade. Afinal, toda queixa importa”. 

Os exames da Medicina Nuclear são fundamentais para detecção tanto do câncer ósseo primário, como dos secundários. A avaliação de imagem inicial na suspeita de um câncer ósseo se faz com exames de radiografia simples -- o raio-X. “A partir do momento em que aumentamos ou confirmamos a suspeita da tumor ósseo partimos para avaliação de corpo inteiro, além daquelas de estudo especial dos locais que estão doendo ou inchados. O rastreamento de corpo inteiro permite verificar se houve metástase", esclarece a Dra. Adelina Sanches, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN). 

Exames como tomografia, ressonância magnética e cintilografia óssea para mapeamento e investigação complementar são necessários para uma análise mais aprofundada e conclusão do diagnóstico. 

O tratamento envolve equipe multidisciplinar, poliquimoterapia e controle local com cirurgia. Na maioria dos casos de doença primária (osteossarcoma e Sarcoma de Ewing), primeiro o paciente é submetido a quimioterapia, depois passa pela cirurgia para a retirada do tumor, e novamente por sessões de quimioterapia. O condrossarcoma, neoplasia que se desenvolve nas células que formam a cartilagem, é geralmente tratado somente com cirurgia. 

Quando diagnosticado precocemente, as chances de cura aumentam, e a possibilidade de amputação ou perda de função do membro diminuem. Dessa forma, é de extrema importância a avaliação médica precoce, o acompanhamento pediátrico, a realização de exames de imagem iniciais, como uma radiografia simples, e o encaminhamento ao centro de referência assim que faça uma suspeita.

 

O Cortisol e Tudo O Que Você Precisa Saber Sobre Este Hormônio!

Para Quem Deseja Emagrecer Com Saúde, Buscando Um Estilo De Vida Mais Saudável, É Importante Que Você Mantenha O Cortisol Controlado E Sobre Isso, A Dra. Gabriela Iervolino Vai Nos Explicar Sua Real Importância! 

 

Como já sabemos, o cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins, responsável por auxiliar o organismo a controlar o estresse, contribuindo também para o funcionamento do sistema imunológico, mantendo a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue constantes.

Também chamado de “hormônio do estresse”, o cortisol prepara o nosso corpo para situações de muita tensão, seja para enfrentar o perigo ou para fugir dele. Este esteroide está diretamente ligado as várias atividades regulatórias de diferentes sistemas. Com ele, vem junto efeitos importantes na regulação do nosso organismo, e por isso é necessário que ele esteja em equilíbrio - explica a Dra Gabriela Iervolino, Endocrinologista e titulada pela SBEM; - Caso ele esteja muito baixo, por exemplo, ele impactará negativamente no corpo, causando perda de peso, fadiga e anemia. Por outro lado, o nível alto de cortisol também é extremamente prejudicial, principalmente para quem está tentando emagrecer - completa a especialista.

Há situações em que o cortisol aumenta, seja em momentos de tensão, de preocupação, estresse, ou seja, em situações comuns do dia-a-dia. E quando o nível de cortisol aumenta, ele causa uma série de malefícios ao nosso organismo, como o aumento da fome, desregula a glicemia, aumenta a pressão arterial, entre outros efeitos.

No entanto esse aumento natural, devido ao estresse ou as preocupações diárias, não é caracterizado como uma doença, pois se trata de níveis aceitáveis, diferente de doenças que apresentam uma quantidade excessiva de cortisol como por exemplo a” Síndrome de Cushing” - esclarece a Dra Gabriela.


Para evitarmos essa desregulação do cortisol em nosso organismo, precisamos buscar alguma válvula de escape para a eliminação de estresse, como por exemplo, exercícios físicos, pois liberam outros hormônios bons que acabam diminuindo os níveis de cortisol causando um relaxamento do corpo- explica a médica.

Uma outra forma de regular o cortisol, quando estamos muito estressados, são as técnicas de relaxamento com exercícios de respiração, como por exemplo, usando a técnica de respirar em 4 tempos, segurar em 7 e expirar em 8 tempos; fazendo isso por volta de 7 vezes, certamente, você se sentirá mais relaxado e seu nível de cortisol, mais baixo consequentemente.

 Uma meditação diária, mesmo que por dez minutos, em que conseguimos elevar a nossa mente para um estado mais tranquilo, deixando o corpo mais relaxado, também conta muito para a manutenção dos bons níveis de cortisol.

Quando se dorme mal, você acaba ficando com o cortisol muito elevado no dia seguinte, e é por isso que ficamos com muito mais fome, e desejamos comer principalmente coisas mais doces e calóricas.

A aromaterapia também ajuda no relaxamento, na hora de dormir. Enfim, há várias maneiras de contornarmos as situações estressantes do dia-a-dia – Orienta a Dra. Gabriela Iervolino

O cortisol é responsável pela quebra das proteínas e deposito de gorduras. Quando ele está alto, com um nível acima do tolerado, acaba havendo uma perda da massa muscular e acumulo de gordura principalmente na barriga, que é um dos fatores relacionados ao aumento do peso, além de dificultar o emagrecimento.

A relação do cortisol com a saúde, é mantê-lo controlado, e com isso conseguimos também manter a glicemia controlada; porque quando o cortisol aumenta nós sentimos mais “vontade de comer”, o que pode contribuir para o aumento dos níveis de açúcar no sangue e uma piora para quem já é diabético também.

E ao controlar o cortisol podemos ter uma rotina com uma alimentação mais saudável, afinal, o cortisol alto vai nos levar a comer alimentos mais gordurosos, mais calóricos. Então, consequentemente, ao controlar estes níveis, também conseguimos emagrecer de maneira mais saudável, sem pressa, com foco na mudança do estilo de vida e sabendo que esta mudança não é passageira, mas sim, para toda a vida e justamente por isso, deve ser acompanhada por um profissional, que vai te guiar pelo caminho certo, vai te incentivar e não deixará você cair, que é o mais importante! Lembra, que já falamos das dietas milagrosas e suas consequências, certo?  – Finaliza a Dra. Gabriela Iervolino

  

Dra. Gabriela Iervolino - Médica, Endocrinologista formada pela UNIFESP e FMABC, titulada pela SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

https://dragabrielaiervolino.com.br/

@dra.gabrielaiervolino


Serasa lança dicionário grátis de educação financeira

"Falando Dinheirês", que traduz mais de 200 verbetes, está disponível pela internet

 

Para auxiliar os brasileiros a manter uma vida financeira saudável e facilitar o entendimento de palavras e expressões do universo financeiro, a Serasa lança o dicionário “Falando Dinheirês, disponível gratuitamente pela internet. 

O glossário, com linguagem acessível e simplificada, foi elaborado por especialistas da Serasa e traduz cerca de 200 termos usados com frequência no noticiário econômico e no relacionamento entre clientes e bancos. O dicionário explica, por exemplo, o significado de expressões como agente financeiro e pecúlio. 

De acordo com o gerente da área de experiência do cliente na Serasa, Diego Santos, a falta de conhecimento pode gerar, muitas vezes, um distanciamento de um tema que deveria estar presente no dia a dia dos brasileiros: “Ao atender milhares de usuários, todos os dias, percebemos a necessidade de gerar meios de facilitar a compreensão de inúmeros termos nem sempre familiares para a maioria da população”, comenta. 

Com um sistema de busca por ordem alfabética que facilita a localização do termo procurado, o “Falando Dinheirês” reúne de abono salarial, na letra “A”, à Zona Franca, na letra “Z”, o objetivo de facilitar a compreensão e descomplicar as rotinas.  

No caso de Liquidez, por exemplo, o usuário encontra, de forma didática o que é a capacidade de conversão de um bem em dinheiro: “Bens de maior liquidez são mais facilmente trocados por dinheiro (depósitos em poupança, por exemplo). Já os de menor liquidez têm mais dificuldade de ser trocados (como imóveis, fundos imobilizados etc.)”.  

A Serasa disponibiliza ainda outros conteúdos informativos e educacionais com o propósito de estimular a educação financeira dos brasileiros, nos seguintes canais oficiais:

 

Instagram

Youtube Serasa Ensina

Serasa Limpa Nome (renegociação de dívidas)

Central de Ajuda Serasa

 

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