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sábado, 4 de junho de 2022

Entenda o novo serviço de assinatura do Instagram

IMAGEM: William Chausse/DC
Prometida para esse ano, a nova atualização da plataforma - o recurso de assinaturas de perfil - começa a ser disponibilizada para cada vez mais usuários 


Há cerca de um mês, o Instagram começou a liberar sua nova ferramenta de assinaturas pagas para criadores de conteúdo. O recurso, que já estava previsto para ser lançado ao longo deste ano, permite que os usuários disponibilizem conteúdo exclusivo para seus seguidores em um formato de assinatura, ou seja, um serviço pago.

A nova função começou a ser testada no início de 2022, e em maio passou a ser integrada às contas de alguns usuários. Dessa forma, os criadores de conteúdo podem estipular um valor mensal à sua assinatura para aqueles seguidores que desejam ter acesso a um conteúdo exclusivo, como transmissões ao vivo e stories específicos.

Alguns perfis relatam que o valor inicial sugerido para a ferramenta é de R$ 27,90 por mês. No momento, a opção só está disponível para um pequeno grupo de criadores, que pode escolher o valor de sua taxa mensal de inscrição e adicionar um botão de inscrição em seu perfil.

Ao fazer a assinatura, os usuários pagantes receberão um “selo de assinante” que será exibido em seus comentários nas publicações ou mensagens enviadas ao criador de conteúdo. Os assinantes conseguirão acessar três ferramentas novas da plataforma.


INSPIRAÇÃO

Não se trata exatamente de uma novidade, uma vez que outras redes já reproduzem esse modelo. A mais famosa nesse sentido é a OnlyFans, que permite aos perfis que criem uma assinatura com pagamento mensal, realizado em dólar, ou cobrem gorjetas e valores adicionais para liberar o acesso a um material específico.

O site surgiu em 2016, em Londres, com foco nos influenciadores que desejavam monetizar conteúdos exclusivos. Entretanto, sem limitações de conteúdo, a plataforma ganhou popularidade no segmento do entretenimento adulto, como uma forma de vender fotos, vídeos e outros conteúdos.

Em 2021, a rede tentou tirar essa imagem relacionada ao entretenimento adulto e proibiu publicações com conteúdo sexualmente explícito, mas voltou atrás e desistiu dessas restrições para os perfis. Ainda assim, a plataforma também é muito utilizada por músicos, artistas visuais e outros criadores de conteúdo.

 

Redação DC

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/entenda-o-novo-servico-de-assinatura-do-instagram

 

sexta-feira, 3 de junho de 2022

Até 2030 obesidade deve atingir quase 30% da população adulta do Brasil; especialistas revelam riscos da doença


De acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation), uma organização voltada para redução, prevenção e tratamento da obesidade, a doença
deve atingir quase 30% da população adulta do Brasil em 2030.

De acordo com a nutricionista Monik Cabral, a obesidade não é algo tão simples para muitas pessoas e nem sempre é uma questão de exageros ou sedentarismo como muitos acham. “As vezes é uma questão genética, metabólica e que não é tão simples regredir. Nestes casos, o acompanhamento multidisciplinar é ainda mais severo.”

Monik relembrou que o Brasil está entre os países com maiores índices de obesidade no mundo. Segundo a federação, estamos entre os 11 países onde vivem a metade das mulheres com obesidade e entre os nove que abrigam metade dos homens com obesidade.

“São dados alarmantes, que nos chamam atenção para essa ‘pandemia’, onde os números não param de crescer. Muitas pessoas se submetem a dietas restritivas buscando o emagrecimento de forma definitiva, mas infelizmente esquecem de dar atenção a outros fatores importantes, como a manutenção do estilo de vida que deve considerar, como por exemplo a prática de atividade física, sono de qualidade e a saúde emocional”, completou a nutricionista.

Ainda conforme ela, é sim necessário um processo de emagrecimento saudável e sustentável. "Isso dificultaria o famoso efeito sanfona, onde a pessoa emagrece mas logo reganha todo o peso perdido”.

Obesidade não deve ser romantizada

Segundo a profissional de saúde, o fato de cada pessoa ter que se sentir bem e se aceitar da forma que é só funciona na teoria. “Nada como se sentir bem e se aceitar, entender suas limitações e usufruir do melhor que se pode ser. Mas, na prática, o que os olhos veem o coração sente. A obesidade não é, somente, o fato de estar acima do peso. É uma análise científica de dados, exames, doenças crônicas (diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares) que cercam o indivíduo obeso”, alertou.

A nutricionista também deu dicas valiosas para evitar a obesidade:

“Fazer o planejamento das refeições para a semana toda;
Evitar alimentos industrializados e frituras, excesso de açúcar;
Não pular as refeições;
Controlar o consumo de alimentos de origem animal;
Beber bastante água;
Dormir o suficiente (7-8h de sono).

Para a Coach de Emagrecimento, também formada em fisioterapia com alunas em mais de 34 países, Fernanda D’avila, durante o processo de emagrecimento muita gente se sabota por ter o seguinte pensamento equivocado: Ah! Já comi uma colher de doce que não deveria, vou comer o pote inteiro. Ah! Já não fui à academia ontem, também não vou hoje.

“Percebem como esse pensamento tudo ou nada é ruim? Essa não deve e não pode ser a mentalidade de quem deseja emagrecer definitivamente”, alertou.

Aliás, segundo a profissional, é exatamente por isso que é importante contar com a ajuda de uma equipe multidisciplinar. “Não adianta viver de dieta ou passar horas na academia. Se só isso fosse suficiente, os índices de obesidade não estariam historicamente aumentando cada vez mais”, corroborou.

Ainda conforme Fernanda, o correto é investirmos em reprogramações dos hábitos. “Assim, seu emagrecimento não será um sofrimento, mas salvação”, disse.

Fernanda comentou que é importante saber e ter consciência que quem acha que precisa seguir à risca seu plano alimentar e uma ter uma rotina perfeita é quem, geralmente, não obtém resultados rápidos e duradouros.

“A maior dificuldade é começar, dar o start e principalmente manter o novo estilo de vida.” Por isso, até mesmo os médicos, nutricionistas e educadores físicos possuem uma grande dificuldade para fazerem seus clientes e pacientes se manterem magros”,

Para ela, pode ser o melhor profissional mas, se o paciente não aplicar as recomendações, os resultados não serão satisfatórios, emendou.

É preciso uma maior abordagem e discussão sobre a mudança de mentalidade no emagrecimento e por isso meu propósito é salvar vidas através do emagrecimento do corpo e da mente”, finalizou.


Pandemia impulsiona o uso da telessaúde para cuidados de saúde mental

 

A pandemia de covid-19 aumentou a prestação de aconselhamento em saúde mental por meio de telessaúde, de acordo com uma nova pesquisa da Oregon Health & Science University. A análise retrospectiva foi publicada na edição de abril da revista Health Affairs. 

"Nosso estudo sugere que os serviços de telessaúde para aconselhamento de saúde mental expandiram significativamente e provavelmente permanecerão", comentou a principal autora, Jane Zhu, professora assistente de Medicina (Medicina Interna Geral e Geriatria) na OHSU School of Medicine. "As futuras aplicações da telessaúde mental devem realmente se concentrar na compreensão da população, do contexto e das condições de doença mais propícias a esse método". 

Zhu e coautores usaram uma câmara de compensação não governamental para analisar dados de 2016-18 e compará-los com o período do início da pandemia, de março a dezembro de 2020, vasculhando um total de 101,7 milhões de consultas ambulatoriais de saúde mental. 

Eles descobriram que, no período inicial da pandemia, as visitas presenciais de saúde mental caíram inicialmente 21,9%, apesar do início de uma pandemia indutora de estresse. No entanto, as visitas de saúde mental se recuperaram prontamente, com quase metade delas, 47,9%, fazendo a transição para a telessaúde até o final do período do estudo, em dezembro de 2020. 

Os pesquisadores detectaram diferenças no uso da telessaúde entre as condições clínicas. Por exemplo, as pessoas atendidas por esquizofrenia eram menos propensas a usar visitas pessoais, enquanto aquelas com transtornos relacionados à ansiedade e ao medo usavam a telessaúde em maior medida. 

Os autores também citaram pesquisas adicionais que revelam que idosos, negros e hispânicos, pessoas que vivem sozinhas e pessoas com renda mais baixa parecem ter menos probabilidade de acessar aconselhamento de saúde mental on-line. 

"A telemedicina é frequentemente mencionada como a próxima fronteira da prestação de cuidados de saúde", destaca Zhu. “Contudo, as evidências em nosso artigo sugerem uma falta de aceitação entre alguns grupos que estão enfrentando barreiras à telessaúde”. 

Os pacientes continuarão a fazer uso substancial da telessaúde nos próximos anos, esperam os pesquisadores. Segundo eles, o sistema é especialmente adequado aos serviços de saúde mental. Mesmo antes do coronavírus, estudos anteriores levantaram o potencial de melhorar o acesso aos cuidados para os 119 milhões de americanos que vivem em áreas definidas como carentes de profissionais de saúde. Além disso, estudos mostraram uma alta satisfação entre os pacientes que não precisam necessariamente de um exame físico detalhado pessoalmente ou exames laboratoriais, muitas vezes necessários para atendimento médico ou cirúrgico. 

Os autores concluem com uma advertência: “Embora a redução das barreiras regulatórias e de pagamento possa melhorar o acesso aos cuidados, o aumento da dependência da telessaúde pode exacerbar as disparidades existentes nos cuidados de saúde ou piorar os resultados dos cuidados para outras populações, principalmente se o acesso à internet de banda larga for limitado em algumas regiões ou indisponível para pessoas de baixa renda ou clinicamente populações vulneráveis", escrevem. “Pesquisas futuras são necessárias para entender como as modalidades de telessaúde podem melhorar o acesso equitativo aos cuidados de saúde mental diante do aumento da demanda geral”.

 


Rubens de Fraga Júnior - professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e é médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).


Fonte: Trends in outpatient mental health services use before and during the COVID-19 pandemic, Health Affairs (2022). DOI: 10.1377/hlthaff.2021.01297


Dia Nacional do Teste do Pezinho

No próximo dia 6 de junho é comemorado no Brasil o Dia Nacional do Teste do Pezinho. Em celebração a data, a Philips Avent -- uma das marcas mais tradicionais de puericultura do mundo -- desenvolveu um infográfico com diversas informações relevantes sobre o exame, além de trazer números que reforçam a importância da realização do teste que é obrigatório em todo o país.



Esclerose Múltipla: conscientização é o primeiro passo

No Brasil, a taxa de prevalência é próxima a 15 casos por 100.000 habitante[i]

 

Uma doença que atinge entre 2 milhões e 2,5 milhões de pessoas no mundo[ii], causando dor, fadiga, perda cognitiva e limitações físicas[iii] e cujos primeiros sintomas podem passar despercebidos[iv] deve ser amplamente falada e conhecida pela sociedade. Por isso, é importante se falar de Esclerose Múltipla e trazer esse debate para as todas as esferas da sociedade. A comunidade global de pessoas afetadas pela doença promove ações de conscientização o ano todo com intuito de trazer uma mensagem positiva para pacientes, amigos e familiares, estimulando-os a partilhar histórias, sensibilizar o público e conscientizar os demais sobre este impactante problema neurológico. 

A EM é uma doença autoimune crônica do sistema nervoso central (SNC) que danifica as células do cérebro e da medula espinhal3. Os sintomas incluem fadiga extrema, depressão, fraqueza muscular, dor nas articulações e disfunção intestinal e da bexiga[v]. A condição, na maioria dos casos, provoca surtos que ao longo dos anos levam a piora da incapacidade, com impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes desde o aparecimento dos primeiros sintomas[vi]. 

Diante dessa situação, é preciso aumentar a conscientização, a informação e a vigilância para garantir o diagnóstico precoce e o tratamento multidisciplinar. “A conscientização global sobre Esclerose Múltipla é de suma importância para mobilizarmos a sociedade, a classe médica e sobretudo os gestores de saúde, públicos ou privados, sobre a importância de diagnosticar em tempo oportuno, dispor de tratamentos inovadores e modificadores da doença e reabilitar as pessoas com EM que, na maioria das vezes são jovens, na fase produtiva da vida. E o envolvimento de pacientes, familiares, cuidadores e das associações de pacientes em Consultas Públicas, valida a atuação da sociedade na construção do cenário mais adequado, nos faz participarmos ativamente da construção de melhores políticas públicas em saúde para garantia de acesso integral aos serviços.”, afirma Sumaya Caldas Afif, Gerente de Relações Governamentais e Advocacy da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM).  

A Esclerose Múltipla é uma doença que vai incapacitando o indivíduo. “Estudos de história natural mostram que cerca de 80% das pessoas com EM enfrentam dificuldade para deambular, e estima-se que 15 anos após o diagnóstico, 40% necessitem de auxílio para caminhar e 25% necessitem de cadeira de rodas. Além das limitações físicas, os efeitos da EM têm impacto significativo na saúde mental dos pacientes, com maior prevalência de comorbidades como depressão, ansiedade, disfunção cognitiva e sexual”, afirma Dr. Gutemberg Augusto Cruz dos Santos, Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Instituto IDOMED. “Tratamento precoce e impactante são fundamentais. Cada paciente precisa de um tratamento individual, então com mais opções disponíveis, poderemos proporcionar terapias direcionadas que possam reduzir os surtos, assim minimizando o acúmulo da incapacidade, possibilitando uma melhor qualidade de vida a eles”, completa Dr. Gutemberg.  

 

Consulta Pública

Com intuito de subsidiar o processo de tomada de decisão sobre a incorporação de mais tratamentos para Esclerose Múltipla, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), agência reguladora do mercado de planos privados de saúde, abriu, em 1° de junho, a consulta pública n° 97 para ouvir a opinião da sociedade civil sobre a inclusão de terapia para o tratamento de pacientes com Esclerose Múltipla. A participação de especialistas, pacientes e da população em geral até o dia 20/06/2022 contribuirá para a decisão do órgão. Se quiser participar e acompanhar, confira mais informações no site da ANS.

 


[i] Callegaro, D., et al. "The prevalence of multiple sclerosis in the city of São Paulo, Brazil, 1997." Acta Neurologica Scandinavica 104.4 (2001): 208-213.

[ii] Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Esclerose Múltipla. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-pcdt/arquivos/2022/portal_portaria-conjunta-no-1-pcdt_esclerose-multipla.pdf. Acesso em maio de 2022

[iii] Zwibel HL. Contribution of Impaired Mobility and General Symptoms to the Burden of Multiple Sclerosis. 2010;26(2009):1043–57.

[iv] Thompson AJ, Banwell BL, Barkhof F, Carroll WM, Coetzee T, Comi G, et al. Diagnosis of multiple sclerosis: 2017 revisions of the McDonald criteria. Lancet Neurol [Internet]. 2018 Feb;17(2):162–73. Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1474442217304702

[v] Ben-zacharia AB. Therapeutics for Multiple Sclerosis Symptoms. 2018;(March 2011).

[vi] Press D. Health-related quality of life assessment in people with multiple sclerosis and their family caregivers . A multicenter study in Catalonia ( Southern Europe ). 2009;311–21.

 

20% das brasileiras nunca realizaram exame Papanicolau, medida preventiva essencial contra câncer de colo do útero

Medidas simples de atenção primária como essa podem reduzir em até 90% casos da doença no país 

  • O exame citopatológico do colo do útero (conhecido como Papanicolau) pode reduzir de 60% a 90% dos casos e custa apenas 7 reais para o SUS.
  • Apesar disso, 20% das mulheres das capitais brasileiras nunca o realizaram na vida.
  • A taxa é ainda maior entre as mulheres mais novas: na faixa etária entre 18 e 24 anos, 64,3% nunca realizaram o exame na vida. Entre as mulheres de 25 a 34 anos, esse índice é de 26,4%
  • Os dados são do Observatório de Atenção Primária à Saúde da Umane com base nas informações da nova pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que acaba de ser divulgada, e se referem ao ano de 2021
  • Os índices de realização do exame variam bastante de acordo com as capitais. Em Maceió (AL), 40% das brasileiras nunca fizeram o Papanicolau na vida. Já em Florianópolis (SC) esse índice é de 14,9%, o que escancara as diferenças regionais.
  • A realização do preventivo pode ter sido impactada pelas medidas sanitárias impostas pela pandemia de Covid-19 no Brasil desde 2020.
  • O câncer de colo do útero matou 9500 mulheres no Brasil em 2019, segundo o Ministério da Saúde.
  • É o terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
  • A incidência é de 16.4 por 100 000 mulheres, acima da média global de 13.1.
  • A experiência de alguns países desenvolvidos mostra que a incidência do câncer do colo do útero foi reduzida em torno de 80% onde o rastreamento citológico (or meio do Papanicolau) foi implantado com qualidade, cobertura, tratamento e seguimento das mulheres (WHO, 2007).
  • Uma pesquisa, que revisou e avaliou 69 estudos sobre maneiras de aumentar a realização de medidas preventivas contra este tipo de câncer, concluiu que avisos por cartas são a maneira mais efetiva de recrutar mais mulheres para o exame.

 

Fonte: Observatório da Atenção Primária à Saúde da Umane com base nos dados do Ministério da Saúde de 2021


DIA MUNDIAL DA BICICLETA: QUAIS OS BENEFÍCIOS DE PRATICAR ESSA ATIVIDADE?

 

 Hoje dia 3, é comemorado o Dia Mundial da Bike e nada melhor que saber quais benefícios a prática desse esporte traz para a nossa saúde

 

A prática de pedalar traz vários benefícios para a saúde física e mental, seja a bike utilizada para lazer, locomoção ou como instrumento de esporte. O ciclismo praticado de forma regular ou diária previne o ganho de peso, combate e ajuda a evitar uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, câncer e diabetes. 

“Além desses benefícios, mais óbvios, posso citar vários outros. Nas crianças e adolescentes, por exemplo, a prática ajuda na melhoria da saúde óssea, composição corporal, aptidão muscular, resistência cardiorrespiratória; nos adultos, melhora da circulação sanguínea, prevenção de peso, menor risco de morte precoce por AVC, diabetes, pressão arterial. ”, comenta o fisioterapeuta Bernardo Sampaio. 

Andar de bicicleta é um ótimo exercício cardiovascular que “fortalece o nosso coração”, segundo o fisioterapeuta, além disso, a participação dos músculos e das articulações é máxima em número e intensidade. Está cientificamente demonstrado que a intensidade do exercício realizado ao andar de bicicleta nos traz excelentes benefícios à saúde. Pedalando pelo menos meia hora, treinamos ao máximo os quadrícipetes e os glúteos.  

Abaixo Sampaio traz os maiores benefícios de andar de bike: 

  • - Exercitamos a parte superior (peito, costas, ombros);
  • - E a parte inferior do corpo (coxas, nádegas, pernas).
  • - Em pedalar regularmente;
  • - Qualquer pessoa pode realizar o exercício, adaptando a intensidade e frequência ás suas características pessoais.

A duração e frequência dos trajetos podem ser ajustadas pelo Personal Trainer e  pelo fisioterapeuta  de acordo com a condição física, a idade e os resultados que se queira atingir. Apenas 10 minutos de pedalada já repercutem na musculatura, na irrigação sanguínea e nas articulações. A partir de 30 minutos, aparecem influências positivas nas funções do coração, e a partir de 50 minutos é estimulado o metabolismo lipídico. 

“Uma das grandes vantagens de andar de bike ao ar livre é a boa quantidade de calorias gasta, o ciclismo é uma ótima ferramenta para o emagrecimento. Além de ser um exercício gratuito, promove uma sensação de liberdade, pedalar ao ar livre durante um dia ensolarado, por exemplo, ajuda na produção de vitamina D no nosso organismo.”, conclui o fisioterapeuta Bernardo Sampaio.

 


BERNARDO SAMPAIO  - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da Santa Casa de São Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br  e www.itcvertebral.com.br 

 

Sem energia? Nutricionista revela alimentos que podem auxiliar na melhora da disposição


Algumas pessoas não sabem, mas alguns alimentos podem auxiliar na melhora da energia, disposição e até do humor, é o que explica a nutricionista Dani Borges.

De acordo com a nutricionista, o chá verde é uma ótima opção. “Fonte de cafeína, substância que possui ação termogênica e que proporciona mais energia e disposição. Também auxilia na melhora do humor e bem estar, pois possui um aminoácido que quando liberado em nosso corpo aumenta a produção de dopamina e serotonina, o triptofano.”

Para ajudar na energia, Dani também citou o guaraná em pó. “O pó de guaraná é fonte de cafeína, que é um estimulante do sistema nervoso e que proporciona muita energia e disposição. Usado com moderação ajuda a melhorar o ânimo e a disposição.”

A profissional de saúde também lembrou do bom e velho café preto, que além de mais energia, pode ajudar na melhora do humor.

“A cafeína, presente no café é a substancia psicoativa que age no sistema nervoso central proporcionando aumento do estado de alerta, redução do sono, maior disposição e energia, sem contar que também pode melhorar o humor.”

Para além das bebidas com cafeína, Dani afirmou que a água de coco é uma das bebidas consideradas energéticas e naturais. “Além de melhorar a disposição, a agua de coco é uma ótima fonte de hidratação para quem não gosta muito de consumir só água normal.”

O açaí também não poderia ficar de fora da lista, já que é um alimento rico em carboidratos e gorduras insaturadas, que auxiliam no controle da pressão arterial e do colesterol e de quebra proporcionam mais energia para o organismo. “É rico em vitaminas C, B1, e B2 e antioxidantes”, pontuou.

Para os amantes de chocolate, a sua versão amarga é uma ótima opção.
“O chocolate amargo é fonte de antioxidantes e também possui cafeína, o que ajuda a manter o corpo alerta, aumenta a disposição e energia”, finalizou Dani.



Dani Borges tem - atleta Fitness WBFF PRO, nutricionista, modelo, health coach e educadora física. Como influenciadora digital, tem mais de 418 mil seguidores e posta dicas de motivação, alimentação saudável, receitas e treinos. Como nutricionista, atende em seu consultório no Brasil e online através das plataformas digitais.

 

Dentista esclarece mitos e traz verdades sobre a lente de contato dental

Imagem: Signature Clínica Boutique

Não é para todos”: dentista esclarece mitos e traz verdades sobre a lente de contato dental

Você já ficou com a impressão que a maioria dos famosos no Brasil e no mundo têm um sorriso muito padronizado? Pois saiba que essa é uma realidade recorrente no mundo das celebridades, principalmente, devido a busca constante pelo refinamento da aparência estética. E o sorriso é parte fundamental nesse processo.  

A tendência, que já não está mais restrita apenas aos jogadores de futebol e influenciadores, já é um dos processos mais solicitados nos consultórios brasileiros. Porém é preciso ter cuidado, conforme alerta o cirurgião-dentista, sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique, Dr. Andreas Koren. Embora muito desejadas, os laminados cerâmicos, conhecidos como "lentes de contato dentais", não são para qualquer pessoa.

 

Tudo começa pelo tipo de "lente de contato dental". Há diferenças. “O termo é adotado em referência às lentes oculares, sendo também muito delicadas e bem finas. A "lente de contato dental" é uma lâmina de cerâmica com a qual fazemos complementos no dente. Ao contrário das lentes de resina, as de cerâmica são mais resistentes ao desgaste e não envelhecem, ao passo que as de resina mudam de cor e se desgastam com mais velocidade”, esclarece.

 

Sorriso bonito x sorriso saudável

 

Por conta do alto custo, pois são fabricadas artesanalmente, as "lentes de contato dental" de cerâmica têm, de fato, um resultado mais duradouro, mas o Dr. Andreas Koren esclarece que a utilidade inicial deve ser voltada aos que possuem algum tipo de problema de saúde, como uma má formação congênita dos dentes, por exemplo, antes de chegar ao aspecto estético.

 

“Às vezes, o dente não tem uma cor bonita, mesmo com clareamento. Por isso, utilizamos a "lente de contato dental" de cerâmica, que consegue uma cor mais clara e harmônica. Mas, nem todas as pessoas têm essa indicação”, alerta o cirurgião, pois já diz aquele ditado popular: “cada escolha, uma renúncia”.

 

“Se você tem dentes lindos e sem desgaste, normalmente não é indicado esse tipo de tratamento, pois não há espaço para esse complemento, mesmo com a lâmina bem fininha”, pontua o dentista, antes de mencionar uma série de problemas que a pessoa pode ter, caso priorize o aspecto visual ante o de saúde:

 

·  Perda da estrutura saudável do dente no curto, médio e longo prazo;


·  Desgaste não recomendado pode ocasionar danos à gengiva;


·  Sem o devido tratamento, pode levar à perda do dente;

Desta forma, mais do que nunca é preciso procurar um profissional experiente, capacitado e que possa, junto com o paciente, avaliar cada caso em particular.  

Com o devido critério, que preze pela saúde e pela estética em mesmo grau, um sorriso saudável e belo estará mais do que garantido.

 

 

Andreas Koren - Cirurgião-dentista, sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique, e embaixador da linha Elmex, da Colgate, na região sudeste do Brasil. É graduado pela FOP-Unicamp, pós-graduado em odontologia estética, especialista em prótese dentária, e mestre em biomateriais na área de cerâmicas pela FO-USP. Também é consultor técnico da norte-americana Ultradent Products e da australiana Southern Dental Industries. @dr.andreaskoren @signatureclinicaboutique

 

Manutenção periódica no ar-condicionado de veículos evitam doenças respiratórias

     

A manutenção correta e periódica de equipamentos de ar-condicionado pode evitar diversas doenças respiratórias. O acúmulo de sujeira nesses aparelhos pode gerar desde mau cheiro até a aglomeração de fungos e bactérias nocivas ao sistema respiratório humano desencadeando infecções pulmonares e problemas alérgicos, como rinite, asma e sinusite.

Empresas como a concessionária Banzai Honda, de Belo Horizonte, oferecem o serviço de limpeza do sistema de ar-condicionado através do processo de Oxi-Sanitização. A técnica tem como principal finalidade reduzir ou até mesmo eliminar micro-organismos como vírus, fungos e bactérias, além de moléculas portadoras de odores e outros agentes causadores de doenças, explica o Gerente de pós-venda da concessionária, Rogério Pedrosa. 

Segundo Pedrosa, a tecnologia consiste em um aparelho   com tecnologia de última geração cuja função é a formação de ozônio (O3) no interior do veículo e do sistema de ar-condicionado. Esse processo gera reações pontuais e é capaz de sanitizar o sistema de ar-condicionado, sem nenhum produto químico, e sem a geração de resíduos e odores.

"A Oxi-Sanitização é o processo de limpeza com a melhor relação entre custo e benefício, com eficiência comprovada. Além disso, é um serviço rápido, o veículo que passa pelo processo pode ser liberado para o cliente 10 minutos após o término do processo ", explica.

O alerta é para ficar sempre atento com o sistema de ar do veículo. Se for notado mau cheiro ao ligar o ar condicionado, é sinal de que a limpeza precisa ser feita. Atenção especial para veículos que circulam em locais mais poluídos, como os grandes centros urbanos e áreas industriais, esses, segundo Pedrosa, precisam fazer uma manutenção mais recorrente.

Outra dica importante do especialista é a de prestar atenção no uso do equipamento. Se o veículo ficar muito tempo sem usar o ar-condicionado, recomenda-se ligá-lo por alguns minutos semanalmente para garantir uma melhor lubrificação e funcionamento adequado do sistema e também para reduzir a aglomeração de micro-organismos nocivos à saúde humana no equipamento. Não esquecer de verificar o estado do filtro de cabine se o seu veículo o possuir.

A falta da limpeza pode causar desde reações alérgicas e irritações até quadros mais graves como pneumonia, sendo essa última causada pela bactéria Legionella pneumophila. A bactéria é agressiva, capaz de desencadear uma pneumonia grave e de rápida evolução até mesmo em pessoas jovens e sadias. O microrganismo pode sobreviver na água dos dutos do ar-condicionado e disseminar-se pelo ar, que é inalado no ambiente. A infecção é mortal se não for tratada precocemente. 

 

Existe ética nos ataques hackers?


Quando pensamos nos “hackers” a primeira ideia que vem a nossa mente são pessoas ou grupos que usam de seus conhecimentos em tecnologia com o objetivo de obter lucro ou prejudicar empresas ou pessoas. Agem de forma ilegal, usando as vulnerabilidades dos sistemas tecnológicos para obter algo de valor. Também podem agir para passar uma mensagem, principalmente, de cunho “político”.
Entretanto, não podemos ignorar que não existem somente hackers ou grupos de hackers que agem de forma ilegal e antiética. Existem hackers que se profissionalizaram e hoje trabalham ajudando empresas a descobrir vulnerabilidades em seus sistemas.


Este tema quando abordado normalmente leva para caminhos extremos – ou o hacker atua voltado para o “Dark side of the force” ou, então, para o “Bright side of the Force” (expressões definidas nos filmes do “Star Wars”). Mas, nem tudo são extremos, existem zonas cinzentas na vida pessoal e corporativa. Até nos Programas de Compliance, os Compliance Officers enfrentam situações de zonas cinzentas e decisões devem ser tomadas.


Estamos passando por anos difíceis e estranhos. Primeiro uma grande pandemia global e, agora, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Como profissional de Compliance defendo veementemente a privacidade de dados. Temos o exemplo da Diretiva Europeia e suas ações de fiscalização e multas e, desde 2018, o Brasil possui uma lei especifica sobre este tema. Ademais, foi definido que privacidade de dados e um direito fundamental do cidadão.


Entretanto, sem justificar os atos realizados pelos “hackers” considerados do bem, voltados para os ideais de liberdade de informações, tenho acompanhado a guerra cibernética que vários grupos têm realizado na Rússia. Estamos falando de um país não democrático, onde um indivíduo está no poder há 20 anos, comandando com mãos de ferro qualquer tipo de divergências de opiniões, as mídias, jornais, juízes e o congresso local. Ou seja, um regime político ditatorial, que está totalmente oposto ao democrático.

Quando os hackers invadem as televisões e sites locais na Rússia para compartilhar informações sobre o que de fato está acontecendo na Ucrânia em contraponto com a mensagem oficial do sistema ditatorial, eu penso no direito da população de ter liberdade de acesso a informações verdadeiras. Se o formato para fazer com que as informações verdadeiras sobre o que de fato tem ocorrido nesta guerra não ser o mais ético ou até legal se trata de uma zona cinzenta que temos que enfrentar.

Afinal, o direito a democracia, a liberdade de expressão e informações, o respeito aos cidadãos (que estão sendo presos por demostrarem que não concordam com a guerra) se sobrepõe ou não ao que estão fazendo os hackers na Rússia? Novamente, uma zona cinzenta que pode levar a várias discussões para distintos lados e de forma extremamente passional.

O mundo também enfrenta um problema denominado “fake news”. Muitos países e políticos tem usado deste instrumento para disseminar notícias falsas e criar mais polarização entre as pessoas. Aconteceu no Brasil em relação as vacinas, nos Estados Unidos em relação a origem do vírus e agora na Rússia em relação a invasão da Ucrânia. Até quando este problema irá continuar? Temos plataformas de todos os tipos, com alcance que abrange quase todo o mundo e que influencia nosso modo de vida. Mas, não temos regras globais em relação elas. A autorregulamentação tem se demonstrado fraca e frágil, ainda voltada para os interesses econômicos e não éticos.

Sendo assim, como ser humano não consigo condenar neste momento a atitude dos hackers que tem ajudado os cidadãos da Rússia a terem acesso as informações verdadeiras. Muitos são pais que tem seus filhos na guerra e não sabiam o que estava acontecendo e quantos estão morrendo. Estamos em um momento que temos que parar de julgar os outros ou fatos de forma dualizada, estamos diante de uma zona cinzenta e, talvez, mesmo não sendo o formato certo e legal, os hackers estão ajudando a trazer um pouco de luz e conhecimento real os cidadãos comuns da Rússia, pois existe uma elite forte que aparentemente tem como fonte de renda a corrupção, lavagem de dinheiro, trafico de armas, drogas, dentre outros crimes.


Patricia Punder - advogada, CEO da Punder Adovgados, compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020.


Poupatempo lança novo portal

Mais moderno e intuitivo, site facilita a busca e destaca os principais serviços oferecidos à população

 

A página oficial do Poupatempo está de cara nova. Mais moderno e intuitivo, o novo portal foi desenvolvido para facilitar ainda mais o acesso aos usuários. 

Importante destacar que o endereço eletrônico continua o mesmo – www.poupatempo.sp.gov.br. Somente por meio do site, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento é possível realizar serviços e agendar atendimento de forma gratuita e com segurança para todas as unidades do Estado. 

“A mudança vem sendo feita em etapas. Hoje, o novo portal já está mais moderno e intuitivo, inclusive facilitando a vida de quem acessa as opções eletrônicas e ainda para aqueles que precisam agendar atendimento presencial”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela administração do Poupatempo. “Até o fim deste ano, novas funcionalidades serão implementadas, para que o cidadão possa cada vez mais resolver serviços públicos de forma remota, de onde estiver e sempre que precisar”, destaca. 

A partir de agora, o site apresenta primeiro os tipos de serviços públicos disponíveis na página do Poupatempo, separados por cor. São eles: Documentos e Registros Pessoais, Transporte e Veículos, Emprego e Previdência, Impostos e Registros Empresariais, Justiça e Cidadania, Moradia e Serviços Sociais, Água e Energia, e Educação. Ao escolher o item desejado, o interessado será direcionado para a realização da solicitação. 

Na sequência, a página inicial destaca a área de busca, onde o cidadão pode digitar o atendimento que deseja e ser levado para a tela específica. Logo abaixo, estão as principais opções requeridas no Poupatempo, como RG, renovação de CNH, acesso à carteira digital de vacinação contra a Covid-19, entre outras. 

No mesmo espaço, também há botões exclusivos para acesso a cartilhas e vídeos tutoriais, que ensinam como realizar os principais serviços oferecidos pelo programa, e um específico para agendamento, que irá direcionar o usuário a todos os atendimentos presenciais, que necessitam de data e horário marcados para serem realizados nos postos. 

“Em 2020 a Prodesp acelerou o processo de digitalização dos serviços oferecidos no Poupatempo. Atualmente, mais de 85% dos acessos são feitos pelos canais digitais, que juntos oferecem mais de 200 opções aos cidadãos. Até o final do ano ampliaremos ainda mais, chegando a 240”, afirma Murilo Macedo. 

Só no primeiro quadrimestre de 2022, o Poupatempo realizou 31,5 milhões de atendimentos, dos quais 4,4 milhões foram presenciais e 27,1 milhões via canais digitais.

 

A importância dos conectores elétricos e sua evolução

Por ser um setor estratégico para o desenvolvimento econômico do País, o setor de distribuição de energia necessita de atualização e inovação constantes. Também pelo fato de ter relevância no próprio bem-estar da população e nas questões de segurança pública, pois é consenso que locais mais iluminados tendem a ser mais seguros.

Neste universo, os conectores elétricos exercem papel fundamental para uma boa instalação. Não é à toa que as conexões elétricas receberam especial atenção das normas brasileiras de instalações elétricas em baixa tensão: a ABNT NBR 5410:20041 dedicou o subitem 6.2.8 para elas. O tópico salienta que “as conexões de condutores entre si e com outros componentes da instalação devem garantir continuidade elétrica durável, adequada suportabilidade mecânica e adequada proteção mecânica”.

As conexões são imprescindíveis para que não existam pontos com mau contato na instalação, gerando insegurança e desperdício de energia através do calor. O mau contato também provoca queda de tensão, avariando o funcionamento dos equipamentos eletroeletrônicos alimentados pela instalação.

Conectores elétricos também podem influenciar na manutenção de uma instalação elétrica, possibilitando unir ou separar fios e cabos com rapidez e precisão. Conectores de baixa qualidade possuem baixa resistência mecânica e não têm performance elétrica para garantir a continuidade da rede, mesmo que visualmente indiquem o contrário.

Em sua vida útil, uma conexão elétrica enfrenta contrações e dilatações por conta da exposição a variações de temperatura. E, mesmo não aparentes, podem sofrer esforços mecânicos em razão da tração ou do peso de outros cabos, ou pela utilização incorreta de ferramentas.

Por esses motivos, utilizar conectores inadequados pode ocasionar acidentes, incêndios e comprometer o funcionamento dos equipamentos, gerando grandes prejuízos.

Infelizmente, itens de infraestrutura são subvalorizados no Brasil. É com o uso de peças, como canaletas, abraçadeiras, prensa-cabos e conectores, que se garante a segurança da instalação, dos processos e dos trabalhadores. Estes itens são cruciais para a instalação, manutenção ou inspeção de circuitos elétricos. A atenção dedicada aos equipamentos eletroeletrônicos também

deve ser direcionada à infraestrutura, porque os primeiros dependem da segunda.

Conectores modernos são feitos de materiais de qualidade e desenho eficiente. Eles permitem que a intervenção na instalação seja promovida de maneira rápida e com poucos riscos.

Uma importante característica do mercado de conectores é que independentemente do modelo ou aplicação, praticamente todas as linhas de conectores têm apresentado evolução tecnológica ao longo dos últimos anos, atendendo às demandas de clientes de todas as áreas.

No momento atual, tem aumentado o consumo de conectores voltados à iluminação a LED. Para esse mercado, o maior desafio está na miniaturização dos conectores, a fim de que eles atendam às aplicações a LED, passando também a ser utilizados em outras instalações. No setor de redes de distribuição de energia aérea, a tendência são os conectores de perfuração do isolante. Isso porque as novas redes são isoladas na baixa tensão e protegidas na média tensão.

Do ponto de vista tecnológico, é cada vez mais fácil encontrar no Brasil o que há de mais moderno globalmente. Mas ainda há bastante espaço para se avançar no País. Não deixar de investir no desenvolvimento de sistemas e produtos é o caminho a ser trilhado, pois empresas não se cansam de buscar mais processos e produtos que proporcionem redução no consumo de energia e o aperfeiçoamento da mão obra.

 

Marcelo Mendes - economista e gerente geral da KRJ, especializada em conexões elétricas. www.krj.com.br

 

O "não-lugar" da sustentabilidade empresarial

 

Nos últimos dias, tenho recebido várias notícias sobre a implantação de diferentes empreendimentos e as polêmicas sobre o local onde estão sendo instalados. Muitos deles, com a proposta de implantação em áreas de preservação ambiental, sítios arqueológicos, próximo a comunidades tradicionais, em locais que tecnicamente aprovaram a sua viabilidade ambiental, mas que não consideraram os aspectos socioambientais, deixando o fator humano de lado. Faltaria sociologia aos técnicos ambientais?! Ou o “licenciamento ambiental” é um tema obsoleto, ultrapassado, que precisa de revisão e partir para o “licenciamento socioambiental”?

No momento em que a sustentabilidade empresarial avança para diferentes siglas, ESG, ODS, e tantas outras, por que as empresas não consideram as alternativas locacionais na hora de propor seus empreendimentos? Deveria fazer parte da estratégia de sustentabilidade empresarial avaliar os impactos ao meio ambiente físico e às populações vizinhas, na busca de um ambiente tranquilo e seguro para todos, como determina os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Governança corporativa implica também em respeitar as legislações ambientais. Sustentabilidade empresarial não pode ser somente frases de efeito, não pode servir somente para um ganho de imagem e reputação, ou um diferencial de mercado. Sustentabilidade é uma estratégia para igualar o “pé” econômico do tripé capenga, e equalizar aos outros “pés”: o social e ambiental.

O “lugar” a ser instalado um empreendimento deve passar por uma importante avaliação dos conselhos empresariais e considerar, primeiramente, os aspectos socioambientais. Isso significa que o “lugar” ou o “site” do empreendimento não é só a melhor alternativa econômica, logística, que ofereça o menor custo de viabilização. O melhor lugar é aquele em que se poderá promover um desenvolvimento sustentável, uma melhoria da qualidade de vida, uma recuperação do patrimônio ambiental.

No início dos anos 1990, o antropólogo Marc Augé publicou sua obra: “Não-lugares: introdução a uma antropologia da sobremodernidade”, apresentando o conceito de ‘não-lugar”. Antes, ele define o “lugar” como o espaço da vida das comunidades, onde ocorrem as relações constitutivas, os laços entre os seus membros, onde as relações formam uma identidade e os espaços representam essa identidade.

Segundo Augé, esses locais concentram três características: lugar de partilha, residência e iteração. Segundo o autor, o que forma a complexidade do “lugar” é ser, simultaneamente identitário, relacional e histórico. Ou seja, um lugar não é a penas um espaço físico, é o local onde acontece a troca de significados entre os indivíduos, onde ocorre a construção simbólica do espaço, lugar que, por mais humilde e modesto que seja, está investido de sentidos.

Qual seria então o melhor local para a implantação de grandes empreendimentos potenciais causadores de impactos ambientais e sociais? Pois, o que temos visto são grandes projetos sendo rechaçados pela opinião pública, sociedade civil, órgãos fiscalizadores, pelo Poder Judiciário, imprensa, simplesmente por não atentarem e desconhecerem os verdadeiros valores e significados de determinados lugares.

Podemos nos apropriar do conceito de Augè para refletir sobre o melhor “não-lugar” para esses empreendimentos, espaços que não se definem nem como identitário, nem como relacional, nem como histórico. Entretanto, na minha opinião, a maior reflexão que as empresas precisam fazer é como transformar um “não-lugar” em um local para seus projetos, transformando esses lugares de passagem, impuros e não identitários, em lugares que possam trazer desenvolvimento e empatia a todos ao seu redor. 

 

Backer Ribeiro - Dr. Ciências da Comunicação, membro do SustemCom da ECA/USP, grupo de pesquisa com foco na Comunicação, Sustentabilidade e Meio Ambiente e  Sócio-Diretor da Communità Comunicação Socioambiental.

 

Communità

www.communita.com.br  

 

A educação que inspira: o papel da solidariedade dentro e fora da sala de aula


Em busca de estabelecer mais equidade entre os alunos e suas relações de trabalho, professores muitas vezes pensam em projetos nos quais os estudantes possam se alinhar em relação a questões específicas como interesses, temas e atividades. No entanto, a solidariedade que envolve o trabalho em grupo na sala de aula é apenas o primeiro passo para a formação de um cidadão mais consciente, principalmente em meio à crise que os impactos da pandemia de covid-19 causaram no ensino-aprendizagem.

Promover o protagonismo dos alunos por meio de atividades que oportunizem a experimentação, a criatividade e a liderança, propicia a formação de uma mentalidade global e de um entendimento de mundo mais aguçado, além do desenvolvimento do pensamento crítico. Para isso, apenas a sala de aula como cenário não é suficiente. É preciso incluir na vida acadêmica oportunidades de vivenciar o que os alunos veem na teoria.

Dentro da sala de aula, a solidariedade pode ser estimulada pelo trabalho em grupo, que promove a aprendizagem colaborativa e proporciona diferentes formas de aprender. Além da comunicação ser diferente e colocar o aluno como protagonista, a aprendizagem colaborativa oportuniza aprender e ensinar ao mesmo tempo. É como ter um sistema de hiperlinks dentro da sala de aula, no qual cada integrante do grupo, incluindo o professor, pode acrescentar algo ou mostrar uma nova perspectiva sobre o assunto.

Esse tipo de trabalho oportuniza também a expansão do círculo de preocupação e cuidado dos alunos,  ao conhecer melhor as pessoas com quem dividem a sala de aula ou mesmo a escola. Eles passam a olhar com mais atenção para alguém com quem não interagiam com tanta frequência e que podem ter muito em comum, ou seja, desenvolvem um olhar diferenciado que cultiva a empatia.

Embora seja um ambiente que promove essas interações, a sala de aula não é o único lugar onde a solidariedade deve fazer parte na vida de um aluno. Conhecer e compreender sua realidade local é também uma forma de conhecer o mundo. É muito comum que escolas internacionais apresentem em seus currículos oportunidades de trabalho voluntário ou projetos com a comunidade local. Vale ressaltar que o chamado learning service deve ir além do assistencialismo, um erro muito comum entre os estudantes. Ser solidário não é apenas fazer campanhas de doação, arrecadar brinquedos no Natal ou chocolates na Páscoa, mas também compreender a importância do processo de construção de uma identidade ética sólida, ou seja, o desenvolvimento de uma consciência moral que oriente nossas ações. Para isso, conhecer a realidade da comunidade local e refletir sobre ela é de extrema importância para qualquer projeto.

Ter empatia e desenvolver a solidariedade nesse engajamento da comunidade escolar em projetos assim, mostra que não se pode ajudar os outros a fazer o bem para a comunidade, mas sim fazer o bem com ela. É quando isso acontece que os alunos compreendem que eles podem, sim, ter ações que impactam no mundo, mas agem nos seus limites geográficos possíveis.

Encorajar e impulsionar o desenvolvimento da solidariedade é também uma forma de promover o cuidado com si mesmo. Acima de tudo, o estudante deve sempre refletir sobre o que faz, e considerar os impactos que suas ações podem ter para si e para os outros. E este olhar voltado a si mesmo, tem sido muito importante na recuperação dos impactos da pandemia em sala de aula. Reconhecer a aprendizagem em situações reais é alavancar a aprendizagem para outros níveis de conhecimento e de construção de pensamento crítico, além de perceber que não se está sozinho nesse caminho, e que cada pequena ação pode ter um grande impacto.

 

Juliana Lazari - coordenadora do IB Diploma Programme, professora de Artes Visuais  do Positivo International School.

 

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