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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Em 75% dos casos de asma a rinite está associada

Quase 90% dos pacientes com asma grave têm rinite 

Semana Mundial da Alergia – de 05 a 11 de junho - "A conexão asma e alergia - Respirando melhor"

 

De 05 a 11 de junho acontece a Semana Mundial da Alergia e este ano o tema escolhido pela Organização Mundial da Alergia (WAO) é "A conexão asma e alergia - Respirando melhor".

 

 A asma atinge cerca de 10% da população brasileira e os principais sintomas em decorrência da inflamação dos brônquios são falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço e opressão no peito - manifestação clínica normalmente acentuada após esforço físico e até mesmo ao falar e rir.

 

Algumas pessoas com asma podem ter maior susceptibilidade para infecções respiratórias virais e bacterianas. Recentemente, observou-se que, em pacientes com asma, que apresentam um processo inflamatório e um quadro não controlado da doença, a COVID-19 e a gripe podem evoluir para quadros mais graves. Porém, vários estudos mostram que paciente com asma não tem maior chance de contrair a COVID-19.

 

A relação asma x rinite – Estima-se que a rinite alérgica ocorra em cerca de 75% dos pacientes com asma, já que ambas constituem uma via aérea única. Quando respiramos, naturalmente o ar entra pelo nariz e os alérgenos também, causando sensibilização alérgica e fazendo com que haja uma hiper-reatividade no brônquio. Por isso, normalmente, indivíduos que com rinite têm um risco maior de desenvolver asma sintomática do que aqueles que não têm rinite.

 

Um levantamento realizado pela Fundação PROAR identificou que quase 90% dos pacientes com asma grave tinham rinite. “Por isso, é muito importante o controle da rinite para se obter também o controle da asma”, comenta o Dr. Adelmir de Souza Machado, membro do Departamento Científico de Asma da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

 

“Da mesma forma, pessoas com rinite mais grave podem desenvolver a forma mais grave de asma, de acordo com um estudo que desenvolvemos na Fundação PROAR. Pacientes com rinite também podem ter polipose nasal e alergia a medicamentos como a aspirina. Tudo isso pode desencadear ou exacerbar a asma”, explica Dr. Adelmir. 

 

Sabia que a rinite pode desencadear as crises de asma? Mesmo aqueles com asma controlada, podem exacerbar. O resfriado comum, a influenza (gripe), as rinites alérgicas as rinossinusites, sejam elas inflamatórias ou infecciosas. Pacientes com polipose nasal desenvolvem asma mais grave e com risco maior de exacerbação.

 

O tratamento das duas doenças deve ser feito conjuntamente. Controle ambiental, atividade física orientada por um profissional e alimentação saudável fazem parte das recomendações médicas. “Anti-histamínicos e descongestionantes podem trazer benefícios para o paciente com rinite, bem como corticosteroide em forma de spray para o controle da inflamação e dos sintomas da rinite. Identificado o alérgeno que desencadeia a rinite, é possível também fazer o tratamento com imunoterapia”, explica o especialista da ASBAI.

 

Ele conta ainda que pessoas com rinite e polipose nasal podem ter indicação também de imunobiológicos, como o omalizumabe. “Já na asma de moderada à grave, os corticosteroides inalados são indicados. Na asma leve, o tratamento é com corticoides inalados. Para quem tem asma e rinite leves podem também se beneficiar com a vacina para alergia”, conta o alergista e imunologista.


Outras doenças alérgicas respiratórias, como a faringite alérgica e otite também podem ter relação com a asma. A aspergilose broncopulmonar alérgica, que é uma sensibilização ao fungo da família dos aspergilos, também pode ter relação com a asma.

 

“Doenças alérgicas não respiratórias, como a dermatite atópica e a conjuntivite podem estar associadas à asma alérgica em algum momento da vida. Há pessoas que desenvolvem o que chamamos de Marcha Alérgica, que é uma sequência de doenças alérgicas, respiratórias ou não, desde a primeira infância até – mais ou menos – os 10 anos”, explica o membro do Deptº. Científico de Asma da ASBAI.

 

A diferença de asma e asma alérgica - A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela presença de alguns sintomas como falta de ar, tosse, chiado no peito, opressão torácica. Ela pode ter origem alérgica, ou seja, dependente de um anticorpo chamado IgE, ou de origem não alérgica. O que diferencia uma e outra é a sensibilização do paciente a determinados antígenos ou substâncias que podem ser poeiras, polens, alimentos, medicamentos. A detecção da asma alérgica é feita por meio de testes cutâneos de leitura imediata ou de IgE específica dosada no sangue periférico para um desses alérgenos.

 

ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

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Xô insônia: saiba como a auriculoterapia pode ser uma aliada do son

Dra. Lirane Suliano explica como é possível ter boas noites de sono sem medicamentos


Os brasileiros não dormem bem e a pandemia agravou ainda mais esse quadro. É o que revela um estudo da plataforma Global Sanofi Consumer Healthcare (CHC) e do Instituto IPSOS, divulgado em fevereiro de 2022. Segundo o levantamento, 8 em cada 10 entrevistados classificaram as noites de sono como regular ou ruim e apenas 34% dos brasileiros que participaram da pesquisa buscaram tratamento para o problema. Para a Dra. Lirane Suliano, uma das especialistas mais renomadas em auriculoterapia neurofisiológica do Brasil, a técnica é um recurso terapêutico eficiente no combate à insônia.

“Podemos usar diversas técnicas de auriculoterapia para fazer as pessoas dormirem melhor. E para isso, recorremos a tratamentos no pavilhão auricular, com laser, sementes, agulhas e eletroestimulação. Para a insônia relacionada a maus hábitos, o resultado costuma ser rápido e muitos pacientes já percebem os resultados na primeira sessão. Contudo, é necessária uma mudança dos hábitos que atrapalham o sono, criar uma rotina de horários e até se alimentar em horários mais adequados. Já para a insônia crônica é necessário um acompanhamento individualizado, mas em geral o paciente após 5 sessões já apresenta respostas muito positivas no seu sono”, finaliza Lirane Suliano.

De acordo com a especialista, o sono é importante porque à noite o organismo libera hormônios essenciais para a reconstrução dos danos causados durante o dia pelo estresse, má alimentação e esforço físico. A liberação da melatonina no começo da noite nos permite relaxar e nos preparar para o sono mais profundo e, na sequência, haver liberação de outras substâncias, como o hormônio do crescimento, essencial para o ganho de massa muscular e redução da gordura subcutânea. 

“Muitas pessoas não sabem, mas o sono de qualidade é um dos principais fatores de equilíbrio do organismo, porque está diretamente relacionado com muitas das respostas que o corpo terá no dia seguinte. Por exemplo, o sono reparador está relacionado com a liberação de cortisol, que vai nos dar motivação na manhã seguinte; ou pode afetar a liberação de leptina e grelina, hormônios responsáveis pela sensação de saciedade e fome, fazendo com que passemos a ingerir mais carboidratos; ou pode afetar a tireoide e interferir no metabolismo, ou seja, noites ruins de sono afetam a nossa rotina e a nossa saúde”, acrescenta a especialista. 

Segundo a Dra. Lirane Suliano, a auriculoterapia consiste na estimulação mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular que desencadeia a produção e liberação de hormônicos que geram o equilíbrio do organismo, gerando relaxamento e proporcionar um sono de qualidade com a grande vantagem de não utilizar medicamentos.

Ela alerta que “apenas em 2018 os brasileiros consumiram mais de 56 milhões de caixas de benzodiazepínicos, medicamentos usualmente prescritos para quadros de ansiedade e insônia, mas que causam efeitos colaterais como dependência e aumentam o risco de morte, sendo essencial que o paciente possa ter acesso a tratamentos naturais para casos como a insônia, por exemplo.”

Ela ressalta que a terapia auricular é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, por meio das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e existem milhares de artigos científicos sobre o assunto.


Lirane Suliano - cirurgiã-dentista, mestre e doutoura pela UFPR. Especialista em Acupuntura e docente da pós-graduação nas áreas de Auriculoterapia, Eletroacupuntura e Laserpuntura, já ministrou aulas para mais de 5 mil alunos, desde 2010, quando iniciou como docente de acupuntura e auriculoterapia em universidades. Autora do livro “Atlas de Auriculoterapia de A a Z”, obra em sua 5ª Edição, é hoje referência no Brasil no ensino dessa técnica, sendo responsável pela criação da pós-graduação em Auriculoterapia Neurofisiológica em parceria com a Universidade Focus, com sede em Cascavel, no Paraná, e por cursos on-line, formando profissionais em todo o país.


Carros elétricos devem ser maioria no Brasil em 15 anos

 

Nova modalidade de veículos deverá representar maioria da frota no país, trazendo benefícios ao meio ambiente

 

Uma recente pesquisa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revelou que o Brasil deverá seguir por um caminho mais ecológico quanto aos veículos. O levantamento, que foi realizado em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), mostra que o país poderá chegar a ter a maioria de sua frota com carros elétricos ou híbridos. 

Entre os diferentes cenários que essa pesquisa apontou, os carros elétricos ou híbridos deverão representar 62% dos veículos 0 km no Brasil em 2035. 

Um dos grandes motivos para isso é a corrida pela eletrificação no mercado brasileiro, com cada vez mais empresas buscando integrar essa tecnologia aos seus modelos, enquanto as lojas começam a ampliar a oferta desses produtos em seus catálogos.

 É sabido que na Europa a probabilidade é que os veículos à combustão sejam descontinuados até 2035, demonstrando que a frota europeia deve passar por uma renovação já nos próximos anos. 

Um dos principais motivos para a melhor aceitação de veículos elétricos está na possibilidade de diminuir as emissões de carbono. Essa é uma das principais preocupações da indústria automobilística em todo o mundo, principalmente em países signatários de acordos de cuidado ao meio ambiente. 

Entretanto, o Brasil ainda não possui uma estratégia clara de como irá realizar a descarbonização em suas indústrias. Ainda que o enfrentamento às mudanças climáticas seja uma tendência global, o maior país da América Latina ainda traz incertezas sobre os próximos passos que deverão ser adotados.

 

Consumidores já buscam alternativas 

Apesar da falta de clareza quanto às questões governamentais, o comportamento dos consumidores mostra que já há uma mudança nos hábitos. Ainda que a principal motivação seja a alta nos preços dos combustíveis, cada vez mais brasileiros buscam opções que considerem a economia de combustíveis fósseis ou até mesmo evitar os motores à combustão. 

É crescente o interesse por veículos mais econômicos, o que explica o aumento de vendas e o leilão de moto. Além disso, outras opções de transporte, incluindo a bicicleta elétrica, também estão sendo mais adotadas, principalmente por pessoas que devem se deslocar a curtas distâncias. 

Com o objetivo de ter economia na manutenção desses veículos, optar por modelos que não precisem de gasolina, diesel ou álcool tem sido a alternativa que muitos brasileiros encontram para encaixar o transporte em seu orçamento.

 

Especialista explica como aumentar as chances da contratação em uma entrevista de emprego

 De acordo com o especialista Alexandre Slivnik, algumas dicas podem ser valiosas para alcançar uma vaga desejada 

 

Com a crise que atinge o mercado de trabalho se expandindo cada vez mais no Brasil, é importante que as pessoas saibam técnicas que podem ser de grande ajuda durante uma entrevista de emprego.

De acordo com Alexandre Slivnik, vice-presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), que realiza cursos e palestras há vinte anos, alguns movimentos podem ser aplicados até mesmo em entrevistas remotas. “Durante a pandemia, as entrevistas pela internet se tornaram algo comum. Todos os dias as pessoas têm reuniões digitais ou virtuais, e para contratar um colaborador não é diferente. No entanto, existem algumas atitudes que podem aumentar as chances de contratação, até mesmo em uma entrevista a distância”, relata.

O palestrante compara as formas de avaliação por parte das empresas em entrevistas presenciais e remotas. “Em situações presenciais, a avaliação já começa ao entrar na empresa, através de sua postura perante a outros colaboradores e enquanto aguarda efetivamente a entrevista. Por outro lado, nas videochamadas a avaliação começa nas redes sociais. O interesse é saber o que o candidato posta e comenta, se ele falou mal da empresa anterior, do chefe anterior e se essa pessoa é agressiva em suas interações. Portanto, não deixe sua identidade de lado, mas cuidado com os erros de português e com a forma de se portar na internet”, pontua.

Para Slivnik, os candidatos devem buscar por vagas que realmente despertem seu interesse e desejo de trabalhar. “Enviar um currículo para diversas empresas diferentes e ficar esperando sentado no sofá não vai adiantar . Para aumentar as chances de contratação, é necessário buscar empresas que tenham características e culturas semelhantes às suas, mantendo o foco naquela companhia que você realmente deseja trabalhar ao invés de atirar para todos os lados”, alerta.

Muitos acreditam que esse pode ser um ato de prepotência, mas almejar um cargo maior e deixar isso claro para os gestores é algo que pode ser visto com bons olhos. “Exponha seu objetivo na organização, seja ele chegar na liderança, trabalhar no atendimento ao cliente ou no setor de vendas. De qualquer maneira, se apresente na empresa demonstrando sede de crescimento”, revela.

De acordo com o vice-presidente da ABTD, é válido adicionar ao currículo itens específicos relacionados à vaga desejada. “Mencione como sua colaboração pode melhorar os resultados da empresa. Afinal, eles querem saber como você vai ajudar a companhia a crescer. Quanto maior a audácia, maior a chance de contratação. Portanto, não tenha medo de colocar percepções de como você acha que a empresa deve crescer e como os problemas devem ser resolvidos. Nos dias de hoje, esse tipo de comportamento tem sido muito valorizado pelos gestores”, finaliza.

 

 

Alexandre Slivnik -reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias na área de palestras e treinamentos (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É professor convidado do MBA de Gestão Empresarial da FIA / USP. Palestrante e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, EUROPA, ÁFRICA e ÁSIA, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston / EUA). www.alexandreslivnik.com.br.

 

Tecnologia e profissionais treinados são fundamentais para a segurança dos condomínios


Para a proteção de condomínios, é preciso incorporar recursos tecnológicos com mão de obra qualificada, sem se esquecer de considerar o conjunto de processos que compõe a rotina diária do local. Um projeto de segurança bem elaborado protege e promove economia de recursos.

Dentre os sistemas de segurança atuais disponíveis, pode-se assinalar:

- Alarmes e segurança perimetral: usados para descobrir e dificultar invasores nas áreas adjacentes do condomínio;

- Projeto e instalação de sistemas de alarme, por meio de sensores de presença contra roubo, invasão e/ou incêndio;

- Botões de pânico;

- Central de monitoramento de alarme 24 horas;

- Cercas elétricas, concertinas e sensores ativos;

- Projeto, instalação e integração de câmeras de monitoramento;

- Serviço de monitoramento de vídeos personalizados por 24 horas: guaritas, portarias, salas de segurança, abertura/fechamento de empresas, etc.;

- Gravação remota das imagens.

 

Tecnologia em portarias

As portarias virtuais também se consolidam, cada vez mais, no mercado como uma grande tendência para melhorar a segurança dos condomínios e otimizar custos. Elas podem ser instaladas em grandes, médios e até pequenos condomínios. 

A redução dos custos com mão de obra é um dos principais benefícios do uso desse recurso. A economia pode chegar até 90%. 

Com uma portaria virtual, é possível certificar-se que situações irregulares, como fornecedores realizando serviços fora do horário estipulado pelo regimento interno do edifício, deixem de acontecer. 

O aprimoramento na segurança também é um ganho relevante. Isto porque a guarita física é trocada por uma central de operações, onde um controlador treinado realiza o monitoramento do acesso ao condomínio, autorizando ou não a entrada e saída de moradores, visitantes e veículos. Tudo sendo feito em tempo real e registrado, de acordo com o modelo de serviço contratado.

 

Mais recursos tecnológicos

As estratégias de segurança em condomínios se tornaram muito mais eficientes e descomplicadas com a tecnologia. 

Os métodos mais recentes incluem dispositivos, como:

- Sistema analítico de imagens: usando inteligência artificial, ele torna mais dinâmico o controle diário e preventivo do condomínio e arredores.

- Sistema integrado de câmeras: quanto mais pontos de imagem, mais condições de sanar problemas e realizar o controle, principalmente de acesso. Além disso, possibilita o correto encaminhamento da equipe no caso de alguma ocorrência.

- Reconhecimento facial: é um quesito que tem evoluído bastante, e que se mostra uma solução asséptica nesses tempos de pandemia, em que se exige pouco contato, pois evita que as pessoas toquem em aparelhos.

- Duplo grau de verificação: ainda não é uma prática comum na maioria dos condomínios. Consiste no uso de antenas para o reconhecimento de tags que ficam nos vidros dos veículos e não podem ser movidos. Após essa primeira fase com a antena, os portões veiculares devem ter uma segunda etapa com biometria ou reconhecimento facial.

- Aplicativo: esse é outro advento que ainda está se consolidando. Ele otimiza a relação com a portaria no que se refere à atualização cadastral, autorização de acesso, consulta a imagens, ocorrências e notificações, e facilita o acompanhamento do status dessas ocorrências. Além disso, é funcional, customizado e confere rapidez à solução dos problemas.

 

Boas práticas de segurança 

As boas práticas de segurança nos condomínios envolvem as ações que moradores e funcionários necessitam seguir cotidianamente para assegurar a seguridade no ambiente. 

É importante ter consciência de que, quando se aborda a segurança em condomínios, não se trata apenas de evitar o acesso de intrusos mal-intencionados, mas reprimir confusões e instituir uma rotina operacional prática e de bem-estar nos edifícios. 

Tais atitudes devem ser discutidas entre a administração e os condôminos, e se possível, divulgadas para incentivar que todos as sigam. Algumas delas são:

- Evitar o empréstimo de chaves para pessoas de fora do condomínio;

- Nunca deixar pessoas que estão esperando do lado de fora entrar no condomínio;

- Os moradores devem buscar encomendas e pedidos na portaria;

- Caso o condomínio precise de manutenção, o síndico ou o zelador deve acompanhar os funcionários;

- Divulgar procedimentos para se seguir em caso de emergência;

- Monitorar entrada de pessoas e veículos;

- Os profissionais da portaria sempre devem pedir identificação de visitantes, entregadores, fornecedores ou funcionários;

- Os carros devem entrar no condomínio com vidros abaixados para que o porteiro possa fazer contato visual com o motorista antes de abrir o portão;

- Muros altos, concertinas e cercas elétricas desestimulam possíveis intrusos;

- Embora deixe o condomínio mais charmoso, melhor evitar o paisagismo, uma vez que os invasores podem se aproveitar dos jardins e ornamentos para se esconder.

Vale destacar que para se obter a eficiência dos sistemas e ações escolhidos, é essencial que os moradores participem e façam sua parte, sempre respeitando os procedimentos e colaborando com a proteção dos espaços. 



José Roberto Iampolsky - CEO da Paris Condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br

 

Cartilha e jogo “Curupira na Amazônia” são lançados em homenagem ao Dia do Meio Ambient


A cartilha e o jogo virtual “Curupira na Amazônia”, que ensina crianças e adolescentes de forma lúdica e educativa sobre as características da fauna e flora amazônicas, além de mostrar ações para a conservação da floresta, serão lançados nesta semana pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS). A publicação e o game foram feitos em parceria com a Petrobras. 

 

O lançamento ocorrerá como parte da exposição sobre o Projeto Amazonas Sustentável (PAS), que acontece de 1º a 5 de junho no Studio 5, localizado no bairro Aleixo. Com entrada gratuita, o evento faz parte da programação especial que a FAS está realizando para celebrar a Semana do Meio Ambiente. 

 

Tanto a cartilha quanto o jogo são formados por “estórias”, canções e desafios relacionados à temática da conservação socioambiental. Os assuntos são apresentados pelo Curupira, personagem do folclore brasileiro, considerado como guardião das matas, que traz a mensagem da vida em equilíbrio e respeito com a natureza. 

 

O lançamento da cartilha e do jogo é uma das ações do Projeto Amazonas Sustentável (PAS), executado pela FAS com a Petrobras. A cartilha será distribuída gratuitamente na rede pública de ensino, principalmente em escolas de comunidades ribeirinhas e indígenas e o jogo já está disponível no site: www.fas-amazonia.org/curupira-na-amazonia/.   

 

“A temática é bem amazônica e muito interessante, pois o Curupira é considerado um ser encantado que protege as florestas de invasores ou exploradores, de quem tira mais do que a natureza pode oferecer ou repor. Essa ‘estória’, de origem indígena, continua atual e necessária em tempos de recordes de desmatamento na Amazônia, queimadas e outras atividades predatórias contra a fauna, a flora e os povos”, comenta o coordenador do PAS e um dos responsáveis pelo projeto, Gil Lima.

 

O jogo é um quebra-cabeça virtual e a dinâmica segue o Curupira,  menino de pés virados e cabelos de fogo, mostrando lendas e “estórias” para os jogadores aprenderem mais sobre os hábitos e características de animais típicos da fauna amazônica, como a onça-pintada, pirarucu, tracajá, peixe-boi, preguiça, entre outros. Além de mostrar a história da Casa Punã, casarão histórico localizado na comunidade Punã, no município de Tefé (distante 521 quilômetros de Manaus).  

 

Fundação Amazônia Sustentável (FAS) - organização da sociedade civil e sem fins lucrativos que dissemina e implementa conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável, contribuindo para a conservação da Amazônia.


Como ser resiliente no ambiente corporativo

 

No mundo corporativo atual, em que as empresas tiveram que aprender a lidar com o desafio constante da disseminação de informações, é critério essencial ao colaborador resiliente apurar os fatos, avaliar diferentes cenários e buscar novas alternativas para fazer um trabalho melhor ou alcançar resultados mais significativos. A resiliência também pode ser encarada como proatividade para assumir desafios, alterar a rota, dar opiniões e agir na busca contínua de melhorias.

Se adaptar a diferentes situações é o princípio básico do conceito de resiliência, que foi usado à exaustão durante a pandemia. Afinal, praticamente todas as pessoas tiveram que migrar da noite para o dia para o home office, conciliando trabalho e vida pessoal em um mesmo ambiente. O medo do vírus, os desafios no trabalho, a insegurança pessoal e profissional exigiu mais resiliência para atravessar esse momento. No ambiente corporativo, essa ação consiste em entender o momento, demonstrar mais flexibilidade para atuar em circunstâncias de crise ou ser mais desafiadores, buscar conhecimento e resultados que sejam adequados para a equipe e, consequentemente, para a empresa e seus clientes.

Muitas empresas ou seus líderes só percebem suas fragilidades quando são colocadas diante de adversidades. As empresas precisam se preparar para os constantes desafios. A resiliência é algo que faz parte do autoconhecimento para encontrar maneiras de lidar com situações difíceis e assim manter o equilíbrio emocional. Como performar em momentos adversos, por exemplo, e atingir as metas determinadas?

É sabido que planejamento e capacidade de adaptação estão entre as características de uma empresa resiliente. O planejamento deve ocorrer, independentemente de uma situação adversa. A organização que consegue se antecipar aos fatos e adotar medidas preventivas tem muito mais chances de aceitar as mudanças e de transformá-las em oportunidades.

As pessoas resilientes têm mais facilidade de transpor obstáculos por mais complicados que eles sejam e, ainda, de antecipar crises, prevendo-as e se preparando para elas. Considerada uma das principais competências do século XXI, a resiliência não é baseada apenas em ações objetivas, mas em mudanças de comportamento e quebras de paradigmas que poderão contribuir para que a empresa se torne resiliente.

O ambiente colaborativo incentiva esse conceito na medida em que permite as pessoas se sentirem seguras. Várias organizações estão em busca de profissionais capazes de administrar situações de conflito e estresse, ao mesmo tempo que buscam formas de ampliar a produtividade.

Colaboradores com perfil flexível têm um espaço considerável no mundo corporativo e, por isso, estão sendo demandados por empresas de todos os setores. Pessoas resilientes enfrentam situações difíceis com equilíbrio e serenidade. Tendem a agir de forma mais flexível com elas mesmas e com as equipes. A resiliência é uma das características que permitem que um time atinja alto desempenho.

A empresa pode até orientar, mas adquirir a resiliência é um processo mais pessoal. É a capacidade que o indivíduo desenvolve para superar dificuldades, angústias ou estresse com uma visão diferente sobre cada situação. Não existe um manual para ensinar essa virtude, mas há caminhos para que os profissionais reflitam sobre o momento e como transformar dificuldades e sentimentos em comportamentos mais flexíveis e resilientes.

Para desenvolver a resiliência é importante ter consciência de qual é sua principal busca, focar e valorizar as ações e sensações que promovam confiança, dar novos significados às suas crenças (deixar que sejam tão rígidas) e mudar o comportamento diante de situações que fogem do controle.

A resiliência aumenta a capacidade de inovar, e consequentemente, de se destacar no mercado, afinal, é o que permite se adaptar a situações imprevistas. Inovar tem pela própria natureza da reinvenção o componente da resiliência.  Para inovar devemos aprender a desaprender. Devemos nos jogar a circunstâncias que não conhecemos, sempre atento aos olhares diversos, que nos possibilita buscar novas lógicas.

E hoje, num mundo em que buscamos utilizar boas práticas de Customer Experience (CX), que atua como chave desse movimento, adaptar processos, produtos, canais na visão da experiência é um elemento crítico para a sobrevivência.


Marcelo Ciasca - CEO da Stefanini Brasil, referência em soluções digitais e inovação.


Quer ser um líder? Especialista dá dicas de como chegar até lá

Como você influencia o futuro? O que dele você já espelha? Para quem deseja ser um líder estas são apenas duas das principais questões que devem ser feitas. A liderança é, de fato, um ato de influência, e é necessário autoconhecimento e criar uma jornada de autoconsciência para ser essa liderança consciente. 

De acordo com Stephanie Crispino, CEO da Tribo, na bagagem para se tornar um líder, carregamos nossos conhecimentos do passado, presente e futuro. No passado é necessário ter uma base histórica de dados, lembrar do que já nos aconteceu e como registramos isso para agir futuramente. Do presente precisamos levar a capacidade de autoconsciência e a abertura para aprender novos ensinamentos e sobre futuro precisamos saber quais são os nossos desejos, nossas vontades e nossas ambições como líderes para saber onde queremos chegar.

Confira abaixo três dicas da CEO para trilhar uma jornada de liderança:

 

Diversidade (Equidade, lugar de fala e protagonismo):
O futuro é plural, diverso e tem espaço para todas as pessoas. Ecossistemas diversos têm maior riqueza social, cultural e até econômica. Conectar diferentes realidades, dar espaço de fala para todas as pessoas e tomar decisões de forma co-construída se tornou requisito fundamental, não trata-se mais de uma escolha e sim de um movimento necessário rumo à uma realidade mais plural e potente. Uma vez que o pilar de diversidade é um valor fundamental do evento e do cooperativismo, cada ação pode ser pensada para cuidar da equidade dos grupos.

 

Sustentabilidade (Olhar Regenerativo, Visão sistêmica, Engajamento de rede):

Independente dos caminhos que traçaremos ao longo da viagem no tempo, empreender ações sustentáveis deve ser uma premissa fundamental. Entendendo que a sustentabilidade abraça o ecológico mas também o social. Cada tomada de decisão, de hoje em diante, deve levar em conta perguntas como "essa decisão é sustentável a médio e longo prazo?" Ela cuida de todos os stakeholders numa perspectiva de futuro? Aprender com a natureza para aplicar na vida e no trabalho é, sem dúvida, uma habilidade necessária na construção do presente e do futuro.

 

Autoconhecimento (Comunicação Potente, Negociação, Escuta Ativa e Empatia):

O que levaremos na mala é, essencialmente, o que carregamos dentro de nós. Então, é importante saber quais são as características da minha versão mais autêntica: meus pontos fortes, minhas vulnerabilidades, a forma como me comunico e quais valores governam e direcionam minhas ações.

Programa de benefícios ao setor de eventos gera insegurança jurídica e receio de utilização pelos contribuintes


Há pouco mais de um ano, no começo de maio de 2021, foi promulgada a Lei nº 14.148/2021, que instituiu o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), com o intuito de compensar as pessoas jurídicas que atuam nesse ramo de negócios pelos prejuízos sofridos em decorrência das medidas de enfrentamento da pandemia de Covid-19. 

Dentre os benefícios oferecidos o legislador incluiu a redução a zero das alíquotas do PIS, COFINS, CSLL e IRPJ pelo prazo de 60 (sessenta meses) contado do início da produção de efeitos da mencionada Lei. De acordo com o art. 4º, essa redução se aplica às pessoas jurídicas pertencentes ao setor de eventos, assim consideradas aquelas que exercem as seguintes atividades econômicas, direta ou indiretamente:

I - realização ou comercialização de congressos, feiras, eventos esportivos, sociais, promocionais ou culturais, feiras de negócios, shows, festas, festivais, simpósios ou espetáculos em geral, casas de eventos, buffets sociais e infantis, casas noturnas e casas de espetáculos;

II - hotelaria em geral;

III - administração de salas de exibição cinematográfica; e

IV - prestação de serviços turísticos, conforme o art. 21 da Lei nº 11.771/2008.

Embora defina os integrantes do setor de eventos para fins de aplicação do Perse, a Lei nº 14.148/2021 conferiu ao Ministério da Economia a função de publicar os códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) que se enquadram na definição de setor de eventos, ou seja, aqueles autorizados a aproveitar da desoneração tributária.

Diante disso, em 23/06/2021, foi publicada a Portaria nº 7.613/2021, editada pelo Ministério da Economia, definindo os códigos da CNAE considerados integrantes do setor de eventos para fins de aplicação das medidas compensatórias previstas na Lei nº 14.148/2021. De acordo com essa Portaria, especificamente com relação a determinados códigos, tais como fabricação de vinho, restaurantes e similares, locação de automóveis e ensino de esportes (Anexo II), somente serão elegíveis à fruição do benefício se, na data de publicação da Lei nº 14.148/2021 (04/05/2021), estivessem regularmente inscritos no Cadastur, junto ao Ministério do Turismo.

Preocupado com o impacto orçamentário e financeiro da desoneração, o Presidente vetou o mencionado art. 4º da Lei, antes mesmo da publicação da referida Portaria, sob o argumento de que a medida representaria violação à lei de responsabilidade fiscal e ao princípio constitucional da isonomia tributária.

Contudo, em 18/03/2022 o dispositivo vetado foi promulgado pelo Congresso Nacional, gerando inúmeras dúvidas acerca da aplicação do benefício tributário, em especial, sobre o termo inicial de sua vigência e extensão da desoneração.

Quanto ao prazo, a lei reduz as alíquotas dos referidos tributos federais a partir da data de início de produção dos efeitos da lei, ou seja, 04/05/2021. Ainda que o dispositivo legal tenha sido vetado naquela ocasião, os contribuintes teriam direito ao benefício retroativamente? Ou os 60 meses passam a ser computados com a derrubada do veto?

Quanto aos contribuintes sujeitos ao benefício, todas as pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica que tenham em seu registro ao menos um dos CNAEs relacionados na Portaria têm direito à alíquota zero dos quatro tributos? Apenas os contribuintes que sofreram perda durante a pandemia de Covid-19 fazem jus ao benefício? Tais perdas precisam ser comprovadas? Para o caso de empresas com atividades mistas, sendo uma delas correspondente ao CNAE relacionado na Portaria, deve ser considerado o valor total ou apenas o da atividade correspondente como base de cálculo para aplicação da alíquota zero?

Essas são algumas das questões levantadas acerca do Perse, que demonstram a insegurança jurídica enfrentada pelos contribuintes.

Especificamente com relação à necessidade de comprovação da perda financeira, a lei concede indenização aos beneficiários do Perse “que tiveram redução superior a 50% do faturamento entre 2019 e 2020”. Porém, esse critério diretamente relacionado ao prejuízo sofrido pelo contribuinte não está previsto para fins de aplicação da alíquota zero dos tributos federais mencionados.

Além disso, cabe ao Ministério da Economia exclusivamente definir os códigos CNAE sujeitos ao benefício, de forma que a obrigatoriedade de inscrição no Cadastur configura limitação ilegal do direito do contribuinte por um ato administrativo. Vale destacar que a inscrição nesse cadastro sequer era obrigatória para muitos setores, o que, por si só, tornaria questionável o critério utilizado pelo Poder Executivo. Caso um contribuinte soubesse que o benefício seria concedido apenas com a condição de estar cadastrado, certamente teria adotado essa providência.

Outro ponto a ser considerado, inclusive mencionado na mensagem de veto, é o prejuízo à livre concorrência e ao princípio da isonomia entre os contribuintes, principalmente pelo fato de o benefício em questão ser aplicável por 60 meses. Afinal, as empresas que iniciaram suas atividades em 2022 poderão ser prejudicadas por não contarem com o mesmo benefício fiscal concedido àquelas que atuavam desde o período da pandemia.

Em síntese, o Perse constitui importante medida para a recuperação do setor eventos, tão prejudicado durante a pandemia. Mas para que produza efeitos positivos, não pode gerar tamanha insegurança jurídica, além de prejuízo à concorrência entre os contribuintes e violação à lei de responsabilidade fiscal. É fundamental que os Poderes Executivo, Legislativo e mesmo o Judiciário, que em breve será provocado, se manifestem com clareza e objetividade sobre os parâmetros necessários para a concessão dos benefícios. 

  

Carolina Romanini Miguel - sócia da área tributária do Cescon Barrieu Advogados

www.cesconbarrieu.com.br


MP para o auxílio alimentação: O que mudou?

No final de março, o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória que traz novas regras para o auxílio alimentação, um dos benefícios mais conhecidos e requeridos por funcionários, principalmente os CLTs. Mas você sabe o que poderá mudar efetivamente?

A nova MP 1.108 traz novas regras relacionadas ao auxílio alimentação e refeição, que poderá ser utilizado “exclusivamente para o pagamento de refeições em restaurantes e estabelecimentos similares ou para a aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais”. Além disso, a MP proibirá em futuros contratos de empresas com fornecedores do auxílio a “taxa negativa”, um recurso em que a marca fornecedora oferece um desconto à empresa contratante como forma de atrair mais clientes.  

De acordo com o governo, as brechas na legislação atual permitem que o auxílio seja usado no pagamento de outros serviços, como assinatura de TV a cabo, programas de streaming, entre compra de outros produtos não ligados à alimentação.  

A estratégia do Governo Federal é que essas medidas possam fazer com que os valores de refeições e alimentos diminuam, o que é uma das maiores demandas da população, e que fazem os números de aprovação de Bolsonaro caírem muito perto de uma nova eleição.

Segundo os estrategistas do presidente, os valores tendem a diminuir visto que esses descontos dados em empresas hoje são revertidos em maiores taxas para mercados e restaurantes. 

As consequências para empregadores e empresas fornecedoras que desviarem os benefícios de vale alimentação e refeição podem variar em multas que vão de R$ 5 mil a R$ 50 mil. 

Mas atenção empresas, fornecedores de crédito de auxílio e trabalhadores: as medidas provisórias passam a virar lei somente após passado o prazo máximo de 120 dias de sua Edição, devendo ser então, aprovadas pelo Congresso Nacional. Por enquanto, elas estão valendo provisoriamente.

Enquanto isso, vale pensar em novas estratégias para que sua empresa realmente esteja dentro da lei, sem deixar de oferecer os benefícios merecidos aos trabalhadores. Caso a nova medida provisória seja realmente oficializada e você encontre dificuldade de adaptar seu empreendimento às novas regras, é interessante a contratação de especialistas e advogados para consultorias. 

  

Flavia Eadi de Castro - head de Direito do Trabalho do escritório RGL Advogados, advogada trabalhista empresarial, especialista em compliance trabalhista e idealizadora do perfil do Instagram @falatrabalhista.


5 dicas para manter o foco e melhorar o desempenho nos estudos

Especialista em educação lista cuidados que ajudam a ter um melhor preparo para ir bem nas provas

 

Dados do último Censo da Educação Superior mostram que 3,7 milhões de estudantes ingressaram em um curso de graduação em 2020 - o que permite concluir que outros milhões prestaram vestibular e não foram aprovados. 

A tarefa é difícil não somente pela dedicação e foco que exige para se alcançar um bom desempenho nas provas, mas também porque envolve pressão emocional -- da família e do próprio estudante - e dúvidas sobre a carreira a ser seguida. 

“O momento do vestibular é um dos mais importantes para os estudantes, mas também um dos mais desafiadores. Faça inscrição para todos os cursos que você queira prestar, mas se dedique principalmente ao seu maior desejo. É preciso direcionar o foco e a energia, assim fica mais fácil saber o que estudar e como estudar. Na hora da prova comece com questões que você tenha mais facilidade, isso dará potência para realizar as mais complexas”, recomenda Bruno Piva, fundador e CEO da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a criarem autonomia para estudar. 

Para melhorar o desempenho dos estudantes, Bruno Piva separou cinco dicas que ajudam a manter o foco e a ter maior produtividade na hora de se preparar para as provas.

 

1- Monte seu próprio cronograma de estudos 

Crie um cronograma que atenda suas próprias demandas. Dessa forma, fica mais fácil organizar os conteúdos que precisam ser estudados e o tempo gasto com cada tópico cobrado nas provas. Observe sua rotina e verifique quantas horas do dia podem ser dedicadas. Depois, relacione as matérias que precisam ser estudadas e defina o tempo que vai dedicar a cada uma, considerando as prioridades. “Todos os tópicos de conteúdo cobrados devem ser estudados, mas o estudante deve focar mais naquelas matérias em que tem mais dificuldade e aquelas que têm um peso maior no vestibular”, explica o especialista.

 

2- Experimente diferentes métodos 

Teste quais formas de estudo trazem mais resultado para você, escolha um e siga com ele até o final. Não fique apenas lendo livros ou artigos. Intercale entre matérias de humanas e exatas. Procure assistir vídeos, escrever resumos e anotações, fazer exercícios e provas anteriores e até assistir algum filme que tenha relação com o assunto estudado. “É importante não persistir no erro. Se você viu que determinado método não foi eficaz, mude. Não insista só por ser cômodo. Não existe um método perfeito, a jornada de aprendizado é feita de erros também”, ressalta Piva.

 

3- Mantenha organizado o local de estudo 

O rendimento no estudo envolve dedicação, concentração e foco, mas fatores externos também influenciam esse processo e a organização do ambiente é um deles. “Estabeleça um lugar fixo para estudar, que seja confortável, iluminado e privado. Deixe em ordem todo o material que irá usar e utilize o espaço como um todo! Aproveite outras ferramentas além do caderno, utilize cores e formas diferentes. Informe aos seus familiares que durante um período do dia aquele espaço estará ocupado e que você não quer ser interrompido, inclusive evitando distração com os pets”, sugere o CEO da Piva Educacional.

 

4- Elimine distrações 

Manter a concentração e o foco melhora a produtividade e otimiza o tempo gasto. Para isso, é preciso evitar distrações. Coloque o celular no modo avião ou desligue, assim você não verá as notificações recebidas. No computador, não deixe abertas abas que não sejam relacionadas aos estudos e saiba dizer não para compromissos e convites dentro do seu horário de preparação.

 

5- Intercale os estudos com momentos de descanso 

A rotina de estudos é estressante e depois de algumas horas a atenção e a capacidade de entendimento ficam prejudicados. Por isso, o descanso e momentos de lazer possuem importante papel na preparação do vestibulando. Faça intervalos entre uma matéria e outra, pois isso ajudará a fixar o conteúdo melhor, e busque ter qualidade no sono. “É importante entender seu corpo e qual a sua necessidade de descanso. Poucas horas de sono podem ser prejudiciais para a saúde. A pessoa fica estressada, não tem prazer nas atividades e não consegue guardar o que estudou”, finaliza o especialista.

 

Piva Educacional


EUA mantêm ofertas de trabalho em alta com 11,4 milhões de vagas abertas em abril

Cenário positivo indica momento propício para aumentar a participação de imigrantes na força de trabalho americana

 

Os EUA encerraram o mês de abril com 11,4 milhões de vagas abertas, um dos maiores patamares históricos. O saldo de contratações foi positivo em 600 mil. É o que revelam os dados divulgados nesta quarta-feira (1/6) pelo Departamento de Trabalho do país.

 

A pequena queda do número em relação ao balanço anterior (11,5 milhões) é neutralizada pela forte base de comparação, já que a quantia de março foi a maior da história. Contudo, mesmo com o alto número de vagas disponíveis, a taxa de desemprego segue como uma das menores dos últimos 50 anos: 3,6%.

 

Para Rodrigo Costa, CEO do escritório de advocacia AG Immigration, o termômetro positivo não deixa dúvidas de que o cenário do mercado de trabalho norte-americano segue oportuno para estrangeiros que procuram uma vida sólida por lá. Mais do que isso, indica a necessidade de os EUA incentivarem o preenchimento destas posições o quanto antes.

 

 “O País precisa de mão de obra, e a disponibilidade de profissionais é escassa. Uma força-tarefa de inclusão de imigrantes economicamente ativos e regularizados poderia ser fundamental e estratégica para suprir esta lacuna e colaborar com um crescimento ainda maior da economia norte-americana, que segue em franca expansão”, afirma.


 

Contratações e demissões

O levantamento mostrou, ainda, que foram registradas 6,6 milhões de contratações em abril e 6 milhões de demissões, um saldo positivo de 600 mil novas posições abertas. Já os pedidos de demissão totalizaram 4,4 milhões, o que não significa um parâmetro negativo, conforme esclarece Rodrigo Costa.


“Quando as empresas passam a disputar bons profissionais e a mão de obra fica escassa, eles começam a escolher as melhores oportunidades em ritmo mais frequente, o que gera este movimento natural”.


 

Setores com mais vagas abertas

Os setores que mais registraram novas vagas abertas foram os de Transporte e Armazenagem, com 53 mil posições e o de Bens Não-duráveis, com 67 mil. Já os segmentos que mais perderam vagas foram os de Saúde e Assistência Social (-266 mil) e o de Varejo (-162 mil).


Acomodação e Serviços de Alimentação tiveram uma queda de 113 mil colocações. Mesmo assim, todos os setores que registraram queda seguem como aqueles que ainda mais precisam de mão de obra nos EUA.

 

AG Immigration 

 www.agimmigration.law 


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