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segunda-feira, 16 de maio de 2022

Rinite alérgica, asma e bronquite alérgica: entenda como minimizar os sintomas das alergias respiratórias

Com o outono presente e a proximidade do inverno, quem sofre com as alergias respiratórias já sabe: em breve, vêm aí a temporada de espirros, coceiras no nariz e até falta de ar. Se muita gente convive com os sintomas das alergias respiratórias, poucos sabem fazer a distinção entre rinite alérgica, asma e bronquite alérgica. A alergologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Yara Mello, soluciona essa dúvida de forma rápida e explica: todas são reflexo da mesma doença.

Segundo a médica, a rinite alérgica e a asma, também conhecida como bronquite alérgica, são a manifestações da mesma doença e na grande maioria das vezes, são causadas por um quadro de Alergia Respiratória, diante de substâncias que ficam suspensas no ar, como os ácaros, epitélio de animais e polens, classificadas como aeroalérgenos.

“Algumas pessoas nascem com uma predisposição genética para desenvolver as alergias respiratórias e após o contato com os aeroalérgenos, desenvolvem anticorpos específicos responsáveis pela reação alérgica. Portanto, após a sensibilização, toda vez que tiver contato com os aeroalérgenos, terá uma reação inflamatória na mucosa do trato respiratório- que vai desde o nariz até o pulmão”, explica Yara Mello.

É a inflamação o elemento que causa os sintomas. Os mais comuns no caso da rinite alérgica são os espirros em sequência, coceira, coriza e obstrução nasal. No caso da asma, há crises de tosse, chiadeira e falta de ar – o que, nos casos mais graves, pode até mesmo levar à morte.

Para evitar isso, é importante que haja um tratamento adequado, além de um diagnóstico preciso. “Outras doenças como resfriado, sinusite e até mesmo refluxo gastroesofágico podem desencadear sintomas semelhantes às alergias respiratórias. Por isso, o ideal é escutar o paciente, realizar o exame físico e os testes alérgicos - que são rápidos e precisos”, complementa.

Com o diagnóstico fechado, o tratamento deve enfrentar tanto a causa do quadro quanto seus sintomas. De acordo com a especialista, para lidar com o agente causador da alergia só há duas maneiras: a imunoterapia, conhecida como vacina, e o controle do ambiente, que consiste em evitar o contato com as substâncias que causam a inflamação. Já para os momentos de crise, os antialérgicos, broncodilatadores, podem ser indicados pelo médico para cessar os incômodos sintomas.

 “Geralmente esses medicamentos agem bloqueando a histamina, uma das principais substâncias liberadas na reação alérgica. De forma rápida e segura, eles interrompem os sinais da rinite alérgica principalmente. Mas é sempre importante reforçar que é preciso realizar acompanhamento médico e que o uso dos medicamentos deve ocorrer após indicação de um profissional”, conclui.

 

 

Hospital Edmundo Vasconcelos.

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Brasil tem cerca de 72 acidentes de carro por hora; ortopedista explica como acidentes de alta energia lesionam coluna

O Registro Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito (RENAEST), da Secretaria Nacional de Trânsito, divulgou que em 2021, o número de acidentes foi de 632.764 registros. O equivalente a 72 incidentes por hora no Brasil. Os acidentes de alta energia, como os que envolvem carros e motocicletas, são um dos principais motivos de lesão na medula.

O médico ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa, Luiz Felipe Carvalho, afirmou que “esse tipo de acidente acaba fazendo uma lesão muito grande no corpo, nem tanto pela fragilidade do corpo, que é frágil também, mas, principalmente, porque é uma energia muito grande que resulta em uma fratura, em uma quebra do osso”.

O médico explicou que em um acidente de alta energia “o osso é colocado num stress tão grande que ele quebra e muitas vezes chega a fazer uma lesão na medula.”

Dr. Luiz explicou que as lesões medulares são de altíssimo impacto para economia de um país, por exemplo.

“Uma lesão medular total ou a paraplegia, ou a tetraplegia, faz com que muitas vezes a produção e a vida do paciente vá praticamente a zero. Acaba fazendo um aumento muito grande de gasto do governo em previdência, em recuperar a saúde desse doente que a gente sabe que é obrigação do governo”, pontuou.

O especialista contou que “o lesado medular tem problemas sociais e problemas funcionais, que, infelizmente, hoje em dia não são adaptáveis da vida corriqueira”.

 

Dr. Luiz Felipe Carvalho - ortopedista especialista em coluna vertebral e medicina regenerativa. Já tratou grandes atletas como o tenista uruguaio Pablo Cuevas, o jogador de futebol Rodrigo Dourado e o Ferreirinha do Grêmio. Além do tenista Argentino naturalizado Uruguaio Pablo Cuevas que faz tratamento com célula tronco desde 2017 melhorando muito sua performance avançando no ranking desde então.
instagram: https://www.instagram.com/dr_felipecarvalho/


Dor de cabeça é sinal de pressão alta?

30% das pessoas que sofrem de hipertensão desconhecem o diagnóstico por falta de sintomas

 

Dor de cabeça pode estar relacionada a problemas de saúde como gripe, problemas de visão ou alterações hormonais
Créditos: Envato Imagens

 

Muita gente associa a dor de cabeça à hipertensão, mas essa relação não é verdadeira, embora pressão alta possa causar dores de cabeça. A dor aparece quando a pressão aumenta rapidamente em momentos de estresse, uso de medicamentos ou drogas.  

“A hipertensão é caracterizada pelo aumento gradual da pressão ao longo dos anos devido aos maus hábitos e, nesses casos, o corpo se adapta a essas condições, não dando sinais de alerta. Por ser uma doença silenciosa, ela é tão perigosa”, explica o cardiologista dos hospitais Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Gustavo Lenci. “A pressão tende a subir quando realizamos atividade física, comemos muito, tomamos café e ficamos ansiosos. Mas isso é momentâneo”, complementa o médico. 

A dor de cabeça pode ter diversas causas, como cansaço, estresse, preocupação e ansiedade, mas também pode estar relacionada a problemas de saúde como gripe, problemas de visão ou alterações hormonais. Quando ela demora mais de três dias para desaparecer, é importante procurar um médico para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.  

  

Bomba relógio 

A pressão arterial considerada normal é de 120 x 80 mmHg, mas quando uma pessoa é hipertensa, a pressão sanguínea aumenta, por tempo prolongado, alcançando índices iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg. Nos estágios mais avançados da doença é comum aparecer sintomas como enjoo, tontura, cansaço excessivo, visão embaçada, sonolência, dificuldade para respirar ou dor no peito.  

O risco é quando a hipertensão não é diagnosticada e tratada corretamente, já que pode acarretar doenças como AVC, infarto, arritmia e insuficiência cardíaca e renal. “Estilo de vida saudável, com atividade física e alimentação equilibrada e balanceada, é fundamental para evitar doenças crônicas como hipertensão. Além disso, o check up anual é essencial”, ressalta Lenci. 

 

Pediatras alertam para alto risco de inalação de pó, propagado em vídeos nas redes sociais

Riscos para o sistema respiratório das crianças e adolescentes
Freepik



 Recente veiculação por mídias sociais de um chamado "desafio euphoria", no qual adolescentes mimetizam a inalação de cocaína, fazendo uso do pó, obtido do raspado de ressecado de corretivo escolar, para inalação, preocupa os médicos

 

A inalação de partículas de diferente natureza, pode vir a causar danos capazes de comprometer o adequado funcionamento da respiração. O presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Sérgio Amantéa, alerta para os altos riscos da prática. 

“O trato respiratório é uma estrutura complexa que estabelece uma grande interface com o meio externo. Possui uma função condutora de gases que será a responsável pelo direcionamento do oxigênio até as unidades alveolares responsáveis pela oxigenação do sangue. Assim, necessita de mecanismos de proteção para garantir a remoção de partículas inaladas e agentes infecciosos, que constantemente atingem sua camada mucosa de revestimento (desde as fossas nasais até os bronquíolos). Inflamação pode ser o resultado da agressão a essa mucosa, seja por agentes físicos ou químicos, de causas infecciosas ou alérgicas”, explica. 

 

Quais são os males à saúde ao inalar essa sustância?

A magnitude do insulto dependerá das características do inalado e suas propriedades físico-químicas, da quantidade de substância inalada e a periodicidade do ato de inalar. Supõe-se que o dano ou a sua extensão possam ser maiores, quanto maior for a dose ou a frequência de uso.

 

Composição química: 

O corretivo é feito a base de água (função solvente), etanol (função secante) e contém substâncias tóxicas como o dióxido de titânio (cor branca a tintas), polímeros e dispersantes (manter consistência e homogeneização da mistura). 

Estudos em animais com dióxido de titânio demonstram efeitos tóxicos sobre várias linhagens de células (nervosas, pulmonares e sanguíneas). Em humanos seus efeitos ainda são desconhecidos. Seus cristais têm sido encontrados depositados com uma maior frequência em pâncreas de pacientes diabéticos.

Ação química direta da inalação do corretivo pode:

 

• Comprometer mecanismos de defesa e predispor infecções locais (rinosinusites, pneumonias), além de sangramento e ressecamento da cavidade nasal.


• Ativar respostas imunes: promover crises ou agravar processos inflamatórios relacionados a asma brônquica ou rinite alérgica


• Diminuir a eficiência do transporte e da troca gasosa: pneumonites químicas
Ação do hábito pode:


• Estimular o consumo de drogas e substâncias ilícitas análogas ao referido “desafio”.
Ação sobre a mucosa pode:


• Estimular a absorção sistêmica (sanguínea) pelo trato respiratório e secundariamente manifestar sintomas associados a intoxicação exógena,

 

Podem ter sequelas permanentes? 

Não existem dados de longo prazo para estabelecer esta resposta com segurança. Entretanto, a potencialidade do dano agudo existe e algumas destas manifestações agudas podem cursar com sequelas dependendo da intensidade do dano. A própria indução gerada pelo hábito, como já referido, pode influenciar comportamentos futuros indesejáveis com graves sequelas. 

 

Em uma situação crônica, qual tipo de tratamento realizado? 

Esta pergunta é interessante. Não estamos falando de uma droga de uso ilícito. Não estamos falando de dependência química ou drogadição. Dentro do presente contexto estamos falando de um desvio de comportamento. Um estímulo ao uso de drogas por parte dos atores do desafio. No meu ponto de vista a prevenção passa por informação. 

Sob o ponto de vista de saúde e tratamento, nossas presentes ações podem ser necessárias sobre o efeito de agressão as mucosas do trato respiratório e a potencialidade para manifestações de intoxicações. Neste cenário, dependendo da manifestação, manobras de lavagem nasal, uso de antimicrobianos ou antinflamatórios podem ser indicados dependendo da clínica apresentada.

 

  Marcelo Matusiak


Waze convida usuários a corrigirem a pronúncia de vias públicas

O app de navegação lança campanha comunitária para melhorar a pronúncia de nomes de ruas e rotas em português com a ajuda dos motoristas


Waze, a plataforma que conecta comunidades dentro e fora das estradas, lança uma nova campanha comunitária para melhorar e atualizar a pronúncia de ruas, avenidas e rotas em português. A ativação faz parte do trabalho de desenvolvimento da operação de conversão de texto em voz dos engenheiros da empresa, que visa tornar uma das suas vozes padrão - a Alessandra, que reproduz o nome das ruas e avenidas - mais fluente e compreensível para os usuários do aplicativo.

 

A partir do dia 15 de maio e até dia 31/05, os usuários do Waze poderão ajudar a aprimorar a experiência de navegação para si e para outras pessoas ao relatar a pronúncia incorreta de nomes de ruas e rotas em todo o país.  Por  meio desse formulário, o feedback será enviado aos engenheiros e desenvolvedores da empresa e ajudará a atualizar e melhorar a experiência de navegação para milhões de motoristas do Brasil. A iniciativa já foi realizada em Israel,  país onde o aplicativo nasceu e o resultado foi bastante satisfatório, em duas semanas de campanha foram feitos 200% mais ajustes do que em um ano. Os usuários agora têm uma pronúncia em hebraico muito mais clara e fluída. 

 

O Waze adiciona recursos úteis regularmente, atualizar o desenvolvimento de texto para fala é outra melhoria projetada para aperfeiçoar a experiência do uso em português do Brasil. 

 

Para mais informações ou para baixar o aplicativo Waze, acesse www.waze.com/pt-BR.


Registros de ameaça contra meninas e mulheres aumentam mais de 20% em dias de partidas de futebol

  Estudo encomendado pelo Instituto Avon analisou dias de jogos do Campeonato Brasileiro da série A e observou base de dados de violência contra a mulher

 

Os boletins de ocorrências de ameaça contra mulheres aumentam em 23,7% quando um dos times de futebol da cidade joga, é o que mostrou a pesquisa “Violência Contra Mulheres e o Futebol”, idealizada pelo Instituto Avon e encomendada ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Para entender a relação entre o esporte e enfrentamento às violências contra mulheres e meninas, o estudo analisou bases de dados de violência com informações de todos os dias de jogos do Campeonato Brasileiro da série A entre os anos de 2015 e 2018, em cinco capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.
 


"A pesquisa demonstra que há uma relação entre jogos de futebol e aumento de registros de violência doméstica. Naturalmente, não estamos sugerindo que a causa seja o jogo de futebol, que é uma paixão nacional, mas que este pode funcionar como uma espécie de catalisador das desigualdades de poder entre homens e mulheres, ao interagir com valores ligados a masculinidade, competitividade, rivalidade, hostilidade, pertencimento, virilidade e, por vezes, à frustração", explica a coordenadora das áreas de pesquisa e impacto e enfrentamento às violências contra as meninas e mulheres do Instituto Avon, Beatriz Accioly.  

Entre os registros de lesão corporal dolosa, o aumento em dias de jogos dos times das regiões observadas é de 20,8%. Já nos dias em que o clube é o mandante da partida e joga na própria cidade e estádio, o levantamento identificou o aumento de 25,9% de registros policiais. O estudo “Violência Contra Mulheres e o Futebol” também revela que, em sua maioria, os responsáveis pelas violências são os companheiros e ex-companheiros. 

“A violência relacionada ao futebol não é uma exclusividade brasileira e tampouco acontece apenas entre torcidas organizadas. No mundo, em países como a Inglaterra, por exemplo, quando a seleção perde, a violência doméstica aumenta até 38%, segundo análise entre os anos de 2012 e 2013. Nos Estados Unidos, o mesmo é observado na final do campeonato de futebol americano, que representa um dos piores dias de registros de violência contra meninas e mulheres, com aumento de 40% de casos, segundo um estudo realizado em 1993”, complementa Beatriz. 

A diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Samira Bueno, lamenta que poucos estudos do gênero tenham sido realizados no país até o momento, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Inglaterra. "Infelizmente a violência doméstica é uma realidade não só dos brasileiros, como demonstram os levantamentos realizados no exterior. Mas é uma pena que ainda existam poucos trabalhos no Brasil fazendo uma correlação com o futebol. Olhamos pouco para o que ocorre além das quatro linhas e espero que esse estudo possa induzir um debate sério sobre o tema, ainda mais em ano de Copa do Mundo", destaca Samira. 

O estudo revelou que os boletins de ocorrências por ameaça são maioria entre mulheres de 30 e 49 em São Paulo e Rio de Janeiro com percentuais de 49,7% e 49,6%, respectivamente, seguidas por Belo Horizonte com 48% de registros. Na análise de ocorrências por agressão física, a faixa etária mais afetada é de mulheres entre 18 a 29 anos, principalmente em Porto Alegre, cujo percentual corresponde a 37,4% dos casos. São Paulo vem na sequência, com 36,3%, seguida por Rio de Janeiro (35,9%) e Belo Horizonte (35,4%). 

O perfil racial das ocorrências é liderado por mulheres negras em Salvador e Belo Horizonte, que correspondem a mais da metade dos registros por ameaças e agressões. Na capital baiana, o índice ultrapassa 80%. Já no Rio de Janeiro, elas representam 5 em cada 10 mulheres. 

“O esporte e a paixão pelo time não podem abrir procedentes para violências contra meninas mulheres. Para evitar que isso aconteça é importante e necessário o debate sobre o assunto, principalmente com os homens, para isso precisamos contar com os próprios clubes e times. À exemplo, recentemente o São Paulo Futebol Clube e o Sport Club do Recife passaram a integrar a Coalizão Empresarial Pelo Fim das Violências Contra Mulheres e Meninas, assumindo o compromisso de intensificar ações internas com todas as categorias, com potencial de impacto na sociedade”, conclui Beatriz.

 

Coalizão Empresarial Pelo Das Violências Contra Mulheres e Meninas e o futebol brasileiro 

O São Paulo Futebol Clube e o Sport Club do Recife são os primeiros times de futebol a ingressarem na aliança empresarial que une esforços e recursos da iniciativa privada para gerar impacto social por meio da conscientização e mobilização para o fim da violência contra mulheres e meninas. Os clubes integrarão as agendas de treinamentos de lideranças, ações para funcionários e as categorias de base e time principal, implementação de canais e projetos de apoio às suas profissionais para ambientes de trabalho seguros e que priorizem a equidade de gênero. 

 

Sobre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública foi constituído em março de 2006 como uma organização não-governamental, apartidária e sem fins lucrativos, cujo objetivo é construir um ambiente de referência e cooperação técnica na área de atividade policial e na gestão de segurança pública em todo o País. Composto por profissionais de diversos segmentos (policiais, peritos, guardas municipais, operadores do sistema de justiça criminal, pesquisadores acadêmicos e representantes da sociedade civil), o FBSP tem por foco o aprimoramento técnico da atividade policial e da governança democrática da segurança pública. O FBSP faz uma aposta radical na transparência e na aproximação entre segmentos enquanto ferramentas de prestação de contas e de modernização da segurança pública, compreendida como direito fundamental e condição para o exercício da cidadania e para justiça social.

 

Instituto Avon


Mudanças nas regras de concessão do auxílio-doença tornam o médico do trabalho ainda mais essencial para o atendimento básico ao trabalhador

A gestão da saúde do trabalhador, com as novas regras, se torna a porta de entrada para obtenção do benefício, muito acionado para atender afastamentos por transtornos mentais e comportamentais 


O auxílio-doença, que passou a ser chamado de benefício por incapacidade temporária, é pago para o trabalhador incapacitado de exercer suas atividades laborais por mais de 15 dias de forma provisória e não permanente, ou seja, com prazo certo de recuperação.

O Governo Federal publicou no dia 20 de abril último a Medida Provisória nº 1.113 que traz diversas mudanças na análise e concessão dos benefícios disponibilizados pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Uma das alterações da MP inclui apenas análise documental, realizada com base na verificação de atestados e laudos médicos, para a concessão do auxílio-doença. Contudo, no caso do auxílio-acidente, o INSS passa a exigir a partir de agora uma revisão periódica mediante o exame médico pericial.

Com a Medida Provisória, passa a ser dispensada a emissão de parecer conclusivo da perícia médica federal nos casos de requerimento do auxílio-doença.

De acordo com Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde, CEO da Oncare Saúde e presidente da ABRESST (Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho), a concessão do benefício pode ser simplificada para o trabalhador e destacará o quanto o médico do trabalho e uma gestão de saúde nas empresas são importantes. “Para o trabalhador o processo será simplificado, uma vez que a análise documental passa a ser realizada com base em atestados e laudos médicos apresentados pelo segurado. Para as empresas que prestam serviços de saúde para outras empresas, com especialistas em medicina corporativa, o foco deverá estar na gestão administrativa, acompanhando sua saúde e equilíbrio emocional, visando o encaminhamento ou não ao INSS”.


Perícia médica do INSS deixa de ser exigida 

Com a nova regra passa a ser desobrigada a avaliação da perícia médica do INSS para garantia do benefício.

         Como dito, o auxílio poderá ser concedido por avaliação documental que comprove a enfermidade do segurado — sendo atestada por laudos ou atestados realizados pelo INSS. 

Para Ricardo Pacheco, a não exigência de perícia médica no INSS torna ainda mais essencial a união de duas vertentes da medicina. “A nova regra favorece a união da medicina assistencial e da medicina ocupacional, tornando o médico do trabalho ainda mais primordial para o atendimento básico ao trabalhador. O serviço de saúde passa a ser a porta de entrada para a obtenção do benefício por incapacidade temporária. Todavia, vale ressaltar que a perícia médica presencial não foi extinta, assim, ainda será feita em alguns casos”.

 

De acordo com o médico as alterações previstas na MP é um modelo similar àquele adotado durante a pandemia, momento em que a perícia presencial ficou inviável devido à covid-19.  “A ideia, na prática, visa otimizar as concessões, tendo em vista que no INSS existem filas gigantescas de segurados aguardando uma data com o médico da autarquia. No entanto, é sempre importante lembrar que o contato pessoal entre o médico e o trabalhador tem um papel muito importante na concessão, pois, muitas vezes, no decorrer da conversa, o segurado consegue explicar de forma bem clara como a doença o incapacita para a atividade que exerce. É exatamente esse contato que é priorizado pela gestão da saúde corporativa, com consultas regulares e acompanhamento individualizado”, enfatiza o presidente da ABRESST e CEO da Oncare Saúde.

 

 

Parte significante dos pedidos do benefício vem de trabalhadores com transtornos mentais e comportamentais

 

        Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, nos primeiros sete anos do ano passado já haviam sido concedidos 108.263 benefícios por incapacidade temporária (o auxílio-doença) para trabalhadores com transtornos mentais e comportamentais.

 

No grupo de 468 doenças estão incluídos os transtornos como depressão, ansiedade, pânico, esquizofrenia, estresse pós-traumático, transtorno bipolar e fobia social, e a depressão e ansiedade são os principais casos de pedidos de afastamentos.

 

Embora o MTP não tenha informado o número geral de concessões de auxílio-doença no mesmo período de 2021, os dados mostram que de 2019 para 2020 houve aumento de 29% na concessão de auxílio-doença para doenças relacionadas a transtornos mentais e comportamentais. Foram 289.677 liberações em 2020, frente aos efeitos da pandemia na saúde mental dos brasileiros – em 2019, com 224.527 concessões.

 

Entre as doenças com maior crescimento na concessão de auxílio-doença de 2019 para 2020 estão o transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave com sintomas psicóticos (97%); o transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos (88%); a esquizofrenia paranoide (83%); o transtorno afetivo bipolar, episódio atual depressivo grave sem sintomas psicóticos (82%); e o transtorno de pânico e episódio depressivo grave com sintomas psicóticos (73%).

Em 2020, dentro do número geral de concessões do ainda auxílio-doença, duas doenças do grupo de transtornos mentais e comportamentais ficaram entre as 10 com maior número de afastamentos do trabalho. Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos ficou em 8º lugar, com 26.327 concessões, e transtorno misto ansioso e depressivo ficou em 10º lugar, com 20.986.

De acordo com Dr. Ricardo Pacheco, o trabalho dos profissionais de saúde ocupacional é importantíssimo para detectar e tratar os transtornos mentais no trabalho, muitas vezes tornando o afastamento desnecessário. “É preciso alertar que nem sempre é possível perceber os sintomas de depressão e ansiedade. Muitas pessoas continuam nas suas atividades laborais sem sinais aparentes de que algo não vai bem. Por isso, uma gestão de saúde atenta possibilita que mudanças significativas na qualidade de vida do indivíduo sejam percebidas em tempo de serem estabelecidas, promovendo bem-estar e saúde com acolhimento e cuidado. Uma equipe de especialistas é capaz de perceber sensações prolongadas de tristeza ou de inutilidade e abuso de substâncias como álcool e drogas são pontos de alerta”, adverte.


MP torna o auxílio-acidente um benefício passível de revisão periódica

Medida Provisória 1.113 também trouxe alteração na concessão do benefício auxílio-acidente, que agora pertence ao grupo de outros benefícios passíveis de revisão periódica mediante exame médico pericial. Assim, os beneficiários do auxílio-acidente passam a estarem obrigados - sob pena de terem o benefício suspenso - a se submeter a exame médico sempre que o INSS os convocar, relativos ao processo de reabilitação profissional ou tratamento.

Estas avaliações médicas têm a finalidade de verificar se o segurado ainda mantém suas limitações que foram determinantes para a concessão do benefício. “O objetivo é verificar se as sequelas decorrentes do acidente continuam a causar redução da capacidade para o trabalho habitualmente exercido, ou se essas sequelas já não existem mais e o segurado estará 100% apto para o trabalho formal, tendo o auxílio-acidente cessado”, completa o presidente da ABRESST e CEO da Oncare Saúde, Ricardo Pacheco. 

 

Dr. Ricardo Pacheco, médico CEO da Oncare Saúde trata do papel da medicina ocupacional diante das recentes mudanças na concessão do auxílio-doença, com o médico do trabalho se tornando a porta de entrada para conquistar o benefício.

 

Reféns da covid e das cargas

Há algumas semanas, depois de dias de um isolamento severo, habitantes de Shanghai, moderna cidade chinesa, gritavam aflitos das janelas de seus apartamentos. Para o desespero havia inúmeras razões: falta de itens básicos de higiene pessoal, falta de medicamentos de uso contínuo e, até e principalmente, de alimentos. Incontáveis vídeos de geladeiras e armários vazios, crianças chorando e idosos enfraquecidos tomaram as redes. Como já era de se esperar, a escassez de alimentos gerou aumento nos preços, e a situação piorou muito rapidamente. Num momento em que a agonia atingiu seu auge, e os gritos angustiados geraram um coro de milhares de pessoas, drones tomam os céus poluídos da megalópole ordenando que seus habitantes controlassem seus desejos de liberdade, não cantassem e se afastassem de suas fenestras.

O uso de drones para emitir tais ordens, tal qual a decretação de lockdown sem aviso prévio – impedindo que as pessoas estocassem um mínimo de alimentos e remédios –, é uma mostra não apenas do totalitarismo hi-tech chinês, mas dos novos reféns da pandemia, mais de dois anos após sua eclosão. Alguns dias depois, após incontáveis críticas da comunidade internacional, os chineses distribuíram alguns kits básicos de alimentação para os moradores isolados.

A violação dos direitos mais básicos de seus habitantes, no entanto, não parava ali. A testagem em massa, um dos pilares da tolerância zero ao vírus, separava famílias, retirava bebês dos colos de suas mães; destruia também fisicamente lares diversos ao pulverizar compostos químicos por residências que, após duas semanas, vazias, apodreciam rapidamente. Essa política agressiva nos leva a questionar os números de infectados e mortos divulgados pelo governo chinês. De janeiro a março deste ano, Pequim anunciou um número de mortos por covid-19 maior do que em todo o ano de 2021.

Por mais eficaz que o isolamento social, o uso de máscaras, a vacinação maciça e a higiene das mãos sejam no combate à pandemia, o custo humano dos novos reféns do isolamento não é o único. Além da cidade de Shanghai – que abriga a maior siderúrgica e o maior polo de construção naval da China –, a cidade de Shenzhen, ao sul, também passou por políticas semelhantes. Shenzhen, considerada o Vale do Silício Chinês, é sede de empresas de tecnologia e hoje a terceira maior cidade da China.

O lockdown rigoroso em grandes cidades chinesas gerou efeitos que rapidamente se espalharam pelo mundo. Além de um importante centro financeiro, Shanghai concentra um dos mais importantes portos do mundo – que, só em 2021, foi responsável por 27% das exportações chinesas. Com a abrupta parada nas atividades gerais na cidade, o envio e o recebimento de mercadorias para e do mundo foram interrompidos. O acúmulo de contêineres, em falta por todo o planeta, e a fila de navios para desembarque e embarque de mercadorias, já geram efeitos por toda a cadeia produtiva global. Empresas como a Volkswagen, já paralisaram a produção de automóveis em várias de suas plantas.

O Brasil pode experimentar uma redução momentânea nas exportações de minérios e soja para a China, uma vez que cidades com a produção interrompida, certamente não utilizarão esses itens. Somados aos efeitos econômicos também globais da invasão russa à Ucrânia, os lockdowns na China já prejudicam a economia do mundo todo e escancaram a dependência das cadeias produtivas das cargas vindas da China. O Brasil, que se desindustrializou nos últimos anos, é altamente dependente de manufaturados chineses, assim como Estados Unidos e União Europeia. A redução dessa dependência não é algo que pode ocorrer rapidamente, e deve fazer parte de um planejamento.

Uma das explicações para o meteórico crescimento de Shanghai foi a implantação de Zona de Processamento Econômico de Exportação e Zona de Livre Comércio. Nesse ambiente, a tributação de atividades industriais é praticamente nula, e o governo facilita a geração e implantação de novos negócios. A esse cenário favorável, soma-se uma infraestrutura de qualidade e o incentivo à educação técnica e universitária. O que nós, brasileiros, estamos esperando para replicar aqui essas iniciativas?

 

João Alfredo Lopes Nyegray - doutorando em estratégia, mestre em internacionalização. Coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo.


Como conquistar o consumidor consciente

Validity lista cinco maneiras para as empresas mostrarem empatia nas suas campanhas de 'e-mail marketing'

 

O mundo tem enfrentado uma série de desafios desde o início da Covid-19. Agora, mais de dois anos depois, a pandemia persiste, as preocupações ambientais são grandes, o aumento da inflação afeta diariamente a nossa vida e há ainda a guerra na Ucrânia.

Essas crises causam grandes incertezas às marcas e aos profissionais de marketing. Elas revelam lições importantes sobre como alcançar o equilíbrio entre a promoção de produtos ou serviços e a empatia nas comunicações de marketing.

Não é surpreendente que acontecimentos locais ou globais resultem em mudanças significativas de como os consumidores veem as marcas, de que forma e onde eles gastam o dinheiro. Um número crescente de consumidores está adotando causas sociais e mudando os padrões de compra para empresas alinhadas aos seus valores pessoais.

Esse conceito não é novo. É conhecido como consumismo consciente. A Validity, fornecedora líder de soluções de inteligência de e-mail marketing e gestão de dados de CRM, lista abaixo as principais táticas que os profissionais de e-mail marketing podem usar para conquistar esse consumidor consciente.


O que é consumismo consciente?


O consumismo consciente refere-se às maneiras como os indivíduos usam o seu poder de compra para o bem social, ambiental ou econômico.

Grande número de consumidores de hoje (especialmente os Millennials e a Geração Z) espera que as marcas se posicionem sobre questões sociais. Por isso, é essencial que as empresas incorporem estratégias de comunicação de “propósito acima de compras” nos seus programas de e-mail.

“Simplesmente agradar a um público com palavras da moda e impulsionar as vendas não é mais suficiente. É vital que as marcas identifiquem seus valores fundamentais e se comuniquem de maneira autêntica, relevante e empática. Se as marcas falharem nesse esforço, elas não apenas correm o risco de prejudicar sua reputação e ROI, mas também sua entregabilidade”, enfatiza Cecília Belele, vice-presidente de Vendas LATAM da Validity.

Pesquisa realizada pela empresa – Relatório de E-mail 2022: Domine o Novo Cenário do E-mail – mostra que os remetentes que não adotaram o tom apropriado nas comunicações por e-mail tiveram taxas mais altas de reclamações de spam e cancelamentos de assinatura em 2021.

Essas métricas de engajamento negativo são medidas pelos provedores de e-mail e fazem que os remetentes não consigam chegar às caixas de entrada dos assinantes. Talvez mais importante, se os assinantes acharem que as mensagens de e-mail são desrespeitosas ou irrelevantes, os danos causados aos negócios podem ser irreparáveis a longo prazo.


Principais táticas de marketing empático


A Validity lista abaixo como os remetentes podem adaptar suas estratégias e adotar um marketing mais empático e orientado para soluções.


1. Seja transparente sobre os seus valores
Em nosso cenário de e-mail atual, a transparência é fundamental. Diante de uma quantidade imensurável de informações das mídias sociais e redes de notícias, é difícil para os consumidores distinguir um fato de uma ficção. Por isso, é fundamental que os remetentes comuniquem proativamente seu ponto de vista sobre questões-chave e permitam que o seu público forme opiniões com base na comunicação direta.


2. Priorize a autenticidade
Adotar uma abordagem autêntica as comunicações de e-mail marketing ajuda as empresas a criar confiança e fidelidade em sua base de assinantes. Em meio a uma infinidade de crises recentes, as marcas têm se esforçado para compartilhar conteúdo que seja A: fiel aos seus valores fundamentais e B: escrito no tom apropriado. Para conseguir encontrar esse equilíbrio, é importante lembrar que o objetivo principal de uma campanha de e-mail nem sempre é vender ou promover, mas conectar seus assinantes a bens ou serviços que sejam realmente valiosos.


3. Una-se aos parceiros e comunidade
A união tem sido um tema comum para as comunicações por e-mail nos últimos anos. Hoje, continuamos a ver mensagens baseadas nas comunidades focadas na guerra na Ucrânia. As marcas estão trabalhando para criar um senso de comunidade entre elas e seus consumidores, alavancando parcerias que reiteram seus valores. Assim, as marcas também podem levar esse conceito de união com outras empresas para suas campanhas, buscando sinergia em causas comuns que façam sentido.


4. Personalize suas comunicações
Atualmente, a personalização é muito mais do que inserir o nome de um assinante em um modelo. As marcas devem oferecer experiências orientadas por dados, relevantes e individualizadas. Programas efetivamente personalizados colhem os benefícios de maior satisfação do assinante e podem ter um aumento de até 5,2 vezes na retenção.


5. Fique à vontade com a mudança
Se aprendemos alguma coisa desde março de 2020, é que as empresas devem estar prontas para mudar. Para os remetentes, qualquer mudança nos negócios precisa ser claramente comunicada ao público de maneira oportuna e compassiva. Durante a pandemia, as marcas inteligentes aproveitaram para lembrar os assinantes de seu valor e prepará-los para cenários incomuns.

“Entendemos que os consumidores de hoje são informados, inteligentes e optam por se alinhar com marcas que valorizam a autenticidade ao invés de palavras de ordem: empatia ao invés de um discurso de vendas. Para conquistá-los, certifique-se de incorporar essas táticas-chave em sua estratégia de e-mail marketing”, reforça a executiva.

 

 

Validity

Validity.com/br

LinkedIn, Instagram e Twitter.

 

Comunicação nas empresas: o que mudou nos últimos 9 anos?

Vivian Rio Stella, especialista em comunicação corporativa e fundadora da consultoria VRS Academy, enumera as principais mudanças que transformaram o meio empresarial


Você já parou para pensar em como seu jeito de se comunicar no trabalho mudou nos últimos tempos? Tanto gestores quanto colaboradores transformaram a maneira de trocar informações, seja pessoalmente ou por ferramentas digitais.

A consultoria VRS Academy, que participou desse processo através de treinamentos e cursos de comunicação para mais de 100 empresas, completa 9 anos de existência em maio de 2022. Para fazer um balanço do que aconteceu nesse tempo, a fundadora Vivian Rio Stella relacionou as 9 principais mudanças da comunicação empresarial nos últimos 9 anos:


1 – Crescimento do trabalho remoto ou híbrido

O avanço das tecnologias de comunicação possibilitou o crescimento dos modelos remotos e híbridos de gestão. “Até poucos anos atrás, era necessário passar o tempo todo em um posto físico, com horários definidos. Nos últimos anos, houve a ampliação de uma cultura de gestão híbrida e remota”, avalia a especialista em comunicação.


2 – Maior uso de ferramentas online de comunicação

“A comunicação entre a equipe se limitava a telefone, e-mail e reuniões presenciais, enquanto hoje há uma proliferação imensa de ferramentas de gestão remota, que já existiam, mas não eram tão utilizadas, como Mondays, Teams, Slack, Evernote e WhatsApp”, enumera Vivian.

3 – Reuniões remotas

Como as equipes passaram a dominar o uso de ferramentas digitais de comunicação, é cada vez mais comum a realização de reuniões remotas, sem que gestores e colaboradores precisem se locomover para um único local. “Se antes era uma loucura encontrar uma sala física para a reunião, hoje a loucura está em encontrar um horário na agenda para as reuniões remotas”, brinca a empresária.


4 – Corresponsabilidade

“Esse modo diferente de gerir as empresas impactou nas competências demandadas, nos temas e nos formatos dos cursos que são solicitados para nós. Nesse cenário, as corporações saíram do modelo de gestão de controle de presença, horários e tarefas para um modelo de mais colaboração, corresponsabilidade e autonomia, em que o tema de cultura de aprendizagem tem mais espaço”.


5 – Cultura de aprendizagem

As organizações passaram a valorizar mais a cultura de aprendizagem e o conceito de lifelong learning, que ressalta a importância do aprendizado contínuo. Além da demanda por aperfeiçoar as técnicas de comunicação, há um interesse genuíno de absorver melhor as informações. “As empresas têm valorizado mais os temas de humanização, empatia, escuta, o que consequentemente possibilitou que incluíssemos mais repertórios sobre ‘aprender a aprender’, que já faziam parte da nossa cultura organizacional”, explica Vivian. “O público está mais participativo, há uma maior cultura de aprendizagem. Por isso, temos adesão quando enviamos material prévio para leitura antes dos cursos e treinamentos. Depois dos eventos, enviamos materiais completos, com informações e dicas práticas”.


6 – Dinamismo

Esse maior interesse no aprendizado mudou a percepção de muitos gestores e colaboradores, que estão mais receptivos a treinamentos dinâmicos. “Nós da VRS sempre apostamos em formatos mais criativos, que não se limitam à exposição dos conteúdos, mas nos últimos anos tivemos mais espaço para incluir as inovações em cursos e treinamentos. Fomentamos diálogo e colaboração com rodas de conversa, vivências e ferramentas como Team Building, jogos interativos e clubes de leitura. Podemos utilizar referências anedóticas mais lúdicas, como gifs e memes”.


7 – Vozes diversas nas redes sociais

Segundo a especialista, as redes sociais também ampliaram o alcance da comunicação de gestores e colaboradores. “Houve um sair de dentro dos muros da empresa para expor suas mensagens fora. Isto é, há mais vozes diversas atuando dentro e fora das corporações, entre porta-vozes de marcas, multiplicadores e influenciadores internos. Assim, também foi gerado um aumento nos podcasts de empresas e lives relacionadas”, explica.


8 – Diversidade e inclusão

Essa ampliação de vozes diversas e influenciadores internos transformou o próprio quadro de recursos humanos: “Mais vozes implicam em maior diversidade e inclusão nas organizações. Hoje, há uma preocupação maior nas empresas em incluir a presença de etnias diversas, pessoas portadoras de deficiência, LGBTQIA+, maior porcentagem de mulheres em cargos de liderança... É algo que já víamos acontecer, porém de modo menos massivo”.


9 – Sustentabilidade e responsabilidade social

Outro aspecto que transformou a comunicação é a maior responsabilidade social e ambiental por parte das empresas. “Hoje, as organizações não se limitam à reciclagem de resíduos, e podemos aliar nossos eventos à doação de mudas de plantas e ações sociais, por exemplo. É uma preocupação que sempre tivemos como pequena empresa, e agora percebemos um olhar mais atento presente também nas grandes corporações”, conclui Vivian.

 


Vivian Rio Stella - Doutora em linguística pela Unicamp, com pós-doutorado pela PUC-SP, especialista em comunicação. Idealizadora da VRS Academy. Professora da Casa do Saber, da Aberje e da Cásper Líbero. Começou a realizar textos, produzir materiais didáticos e a dar curso sobre redação de e-mails, e do mundo da academia queria migrar para o mundo corporativo. Passou anos como consultora, até que montou a VRS Academy. Ao longo dessa trajetória, Vivian já realizou palestras, workshops e consultorias a mais de 100 empresas, dos mais variados portes.

 

VRS Academy

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Tecnologia 5G promete otimizar experiência do paciente com a saúde

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Nova geração de redes móveis será capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e encurtar distâncias para uma comunicação mais eficiente, segundo especialista 

O 5G deve chegar no Brasil até julho de 2022 e promete estimular ainda mais novas tecnologias voltadas à saúde e os investimentos na área. Segundo o relatório Internacional Data Corporation, os investimentos tecnológicos na área da saúde na América Latina devem chegar perto dos R 10 bilhões neste ano. Os aportes em healthtechs também são reflexo da importância cada vez maior das inovações na área, especialmente após a pandemia. Em 2021, a soma dos aportes recebidos por healthtechs brasileiras foi de US 530 milhões, 400% a mais do que o recebido em 2020. Com o 5G, esse cenário fica ainda mais promissor. 

Com capacidade altíssima de velocidade, até cem vezes maior que a internet 4G, a quinta geração da internet móvel deve possibilitar maior transmissão de dados e encurtar tempo de resposta entre médicos e pacientes, aumentando a eficiência na comunicação, além de possibilitar novas tecnologias para consultas remotas, com ferramentas essenciais para liberar informações em tempo real para paciente e profissionais de saúde. 

“O Brasil já vive os primeiros movimentos para a chegada do 5G, que deve impactar positivamente o setor da saúde, garantindo, especialmente, o atendimento efetivo nos centros hospitalares por meio da conexão de alta estabilidade. Assistências remotas, por exemplo, poderão ser realizadas sem interferências de falta de conexão e com mais agilidade”, prevê Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia, plataforma de comunicação que promove engajamento, fidelização e aumenta a satisfação dos pacientes de clínicas. 

Segundo o especialista, a nova geração de redes móveis será capaz de otimizar a rotina de saúde do paciente e sua comunicação com o médico, com a rápida transferência de dados e a diminuição de período de latência, além da confiabilidade das conexões. “Não há dúvidas de que essa tecnologia trará um salto de conectividade no atendimento em redes de saúde. A interação entre médico e paciente será facilitada e a saúde obterá ganhos incalculáveis, como a própria vida em alguns casos”, finaliza o executivo.

 

Vitalicia - plataforma de comunicação que oferece soluções personalizadas para clínicas, médicos e pacientes.


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